Resumen de la Ponencia:

O presente texto nasce de uma serie de oficinas realizadas em dois estados do nordeste brasileiro, Bahia e Sergipe, nos municípios de Ruy Barbosa, Feira de Santana, Paulo Afonso e Caetité, na Bahia e Brejo Grande em Sergipe. Mediante ao convite da Cáritas Brasileira Regional Nordeste 3, instituição com forte atuação no semiárido baiano e sergipano. Entre os meses de outubro e dezembro de 2021, realizamos mais de dezessete  oficinas presenciais e virtuais com grupos de mulheres negras em sua grande maioria , de zona rural e  também da zona urbana, sendo destes grupos três de comunidades quilombolas , a saber  Bete 2, Lagoa do Mato e  Brejão dos Negros . Os grupos com os quais realizamos as oficinas eram formados em sua maioria por mulheres que lideram suas comunidades, participantes de associações comunitárias, de grupos organizados de geração de renda e sustento, que vivenciam os princípios da Economia Popular Solidária. Sobre estas é relevante trazer a baila ainda que suas lutas de reafirmação de identidades, sobrevivência e anseio por uma sociedade mais equânime perpassam a busca por melhores condições de vida em comunidade, coletivamente e isso de forma muito atrelada à comercialização de seus produtos, dos quais destaco as artesanias e as gastronomias locais, este processo de comercializar, ocorre na própria comunidade, em pequenas feiras na região onde possuem residência. As oficinas deste modo tiveram como objetivo o fortalecimento dos grupos de mulheres através da promoção ao empoderamento, afirmação identitária, de gênero, memórias e vida comunitária. Nosso intuito neste trabalho é apresentar as percepções, sentires e memórias destas mulheres de dois estados donordeste brasileiro, no que tange as suas vivências e memórias enquanto lideranças femininas, negras e também quilombolas, em meio a uma pandemia em escala mundial, tendo muito de seus sonhos interrompidos e outros vindos a ganhar formas e contornos mediante as ações promovidas pelo projeto e por seus movimentos internos. Trabalhamos nestas oficinas, rodas de conversas e encontros virtuais temas como as Lutas das mulheres na história e empoderamento feminino, o fortalecimento dos laços de comunhão e confiança entre as mulheres, relações e equidade de gênero, ancestralidade, identidades étnico racial e a participação, resistência e incidência política. Reiteramos que todas as normas de segurança sanitária e de distanciamento foram seguidas a época. Trazemos aqui deste modo os recortes do que vivenciamos , coletamos  e  nos foi  narrado pelas protagonistas de todo texto.

Resumen de la Ponencia:

La ponencia discute el potencial formativo de la pedagogía de la memoria y lo sensible como anclajes para la comprensión de pasados traumáticos, difíciles y controversiales en escenarios educativos. Para cumplir este objetivo, en primer lugar, se examina la pedagogía de la memoria en tres vértices: el reconocimiento de los sujetos como históricos; la configuración de las sociedades desde la óptica de los Derechos Humanos; y la construcción de memorias como tramas subjetivas. En segundo lugar, se analiza la emergencia de la pedagogía de la memoria y lo sensible a partir del “restablecimiento” de la enseñanza de la historia en Colombia (2017-2021) con el objetivo de comprender el lugar que ocupa, la enseñanza de la historia del tiempo reciente y, especialmente averiguar por los dispositivos–discursos pedagógicos que subyacen al silenciamiento-ocultamiento-tergiversación o la visibilización-reconocimiento-análisis crítico de procesos dolorosos y traumáticos del pasado reciente en Colombia. Finalmente, se examina el entrecruzamiento de la pedagogía de la memoria y lo sensible como ejes de articulación de procesos de enseñanza y aprendizaje del complejo entramado de las historias difíciles y controversiales sobre el pasado reciente de nuestra sociedad que se define en emociones, estéticas y juicios morales.

Resumen de la Ponencia:

El Caribe es una noción contemporánea de gran complejidad histórico social, sin embargo, fuera de este lugar, se ha instaurado en el sentido común extendido un imaginario espacio paradisiaco, un oasis para el hedonismo planetario. Este lugar fantástico no puede ser más lejano a la revuelta historia que le ha constituido, a las problemáticas que sufren sus pueblos, al desarrollo de la vida cotidiana, y por supuesto, no puede ser más apartada de la enorme diversidad social, cultural, política constitutiva del ser y del espacio Caribe, todas perviviendo en ese punto cardinal. El Caribe o su mar no tuvieron siempre este nombre, es una construcción histórica que nació con el siglo XX, su designación carece de una delimitación clara del espacio, ha estado en permanente reconstrucción debido a los intereses geoestratégicos que marcan su devenir histórico, su composición espacial, hoy un espacio marginalizado, heterotópico foucoltiano; que nos lleva a la pregunta teleológica de si  ¿existe el Caribe?, si es así quién lo inventó y cuándo, qué imaginarios carga esta definición y en qué espacio-tiempo podemos enmarcarle. 

Resumen de la Ponencia:

O presente estudo tem por objetivo discutir diferentes nomenclaturas e os contextos de seus usos e desusos do território localizado na capital do Espírito Santo (ES/Brasil) na cidade de Vitória em uma grande região periférica, segundo os moradores, compreende oito bairros, a saber: Engenharia, Bonfim, Da Penha, São Benedito, Consolação, Jaburu e Itararé, região ao qual, os mesmo, nomeiam como Território do Bem. Tal nomenclatura é fruto de mapeamento participativo e amadurecimento político que tem início por volta do ano 2000, quando um grupo de costureiras, conseguem ter sucesso em uma venda de roupas produzidas por elas e do dinheiro arrecadado começam a fazer investimentos em outros empreendimentos locais. A partir daí começa o diálogo entre diferentes sujeitos do território consolidando os bairros enquanto Território do Bem. A mesma região, mas especificamente parte dela, como os bairros Bonfim, Da Penha, São Benedito, Itararé, Gurigica e Consolação costumam receber outro nome, Complexo da Penha, tal nomenclatura não tem um rastro histórico tão delimitado quanto Território do Bem, mas é ouvido tanto nos noticiários locais, quanto em discursos de figuras do Estado em termos de segurança pública. Ao rastrear tais nomes na internet costumamos achar conteúdos com recortes específicos, Complexo da Penha, nos leva a violência, (in)segurança pública, roubos e assassinatos, enquanto Território do bem, nos apresenta conteúdo de projetos emancipatórios comunitários, como realizações de oficinas, empreendedorismo e afins. Fazer uma busca no banco de trabalho da Universidade Federal do Espírito Santo, parece caminhar nessa mesma direção, a pesquisa de Guimarães (2015) sobre Mapeamento comunitário, que usa e reconhece Território do Bem, enquanto a pesquisa de Gouvêa (2019), ao tratar da conversão de traficantes no bairro Da Penha ao longo do seu trabalho utiliza a nomenclatura Complexo da Penha. Cartografar e renomear não é apenas contornar geograficamente o espaço, é tornar aparentes os conflitos locais. Dizer sobre a comunidade, denominá-la e contar sua história, é disputar a própria autoridade de falar, é tentar fazer a magia social descrita por Bourdieu (1989) que consiste na usurpação do poder da palavra, é fazer existir sobre novos critérios a região, segundo características e limites próprios de outra definição, que não estão no discurso hegemônico regente. Tornar possível e disputar o território enquanto Território do Bem é escrever na memória da cidade que a polícia não está legitimada a agir e matar da forma que faz, é requerer políticas públicas que não atuem a partir da insígnia da violência, é dizer que os jovens locais não são criminosos se não obtiverem políticas de cultura, lazer e afins, mas que demandam isso por serem cidadãos como quaisquer outros.   

Resumen de la Ponencia:

La propuesta se centra en los habitantes de la comunidad de San Martín de los Manantiales, una comunidad otomí, en el municipio de Atlacomulco, México. Es un estudio de campo que tiene como finalidad el reconstruir las realidades de las personas a partir de sus propias experiencias y recuperar aquello que comparten como comunidad y les construye su identidad.Es una comunidad de nueva creación, al menos en reconocimiento administrativo y político, fue en el año 2005 cuando, a través de un procedimiento Administrativo, se integró al municipio de Atlacomulco, lo cual cambió el rumbo de la vida de los habitantes; y la investigación, presenta una reconstrucción de la memoria histórica de los pobladores que fueron protagonistas de ese cambio.La investigación es partidaria de que no existe una separación entre lo global y lo local, sin embargo, es en lo local donde lo económico, político, simbólico y cultural se materializa por medio de prácticas comunitarias. Se describe cómo la comunidad coexiste con la globalización que avanza y, en gran medida, aplasta las identidades locales. De ahí la relevancia de disentir sobre el encuentro de lo global con lo local, que el primero suele tener más visibilidad en las políticas públicas y lo segundo en las prácticas comunitarias.Se está frente a una investigación mixta que, dentro de la parte cuantitativa, se utilizan algunos datos de bases que ya existen de mediciones o censos realizados por organismos públicos. Esto con el objetivo de contrastar lo que reflejan los datos con las percepciones de los sujetos. Las percepciones se recaban a partir de la investigación cualitativa, la cual tiene entre sus principales características el recoger las subjetividades a través de la experiencia de las personas.La investigación encuentra correlación entre lo objetivo y subjetivo, micro y macro, político y cultural, entre otras dimensiones que permiten analizar desde un enfoque más amplío sobre la realidad que se pretende describir. Son elementos que aislados sólo dan una visión limitada de los hechos y en conjunto se pueden encontrar las interrelaciones e interacciones, las cuales forman parte de la vida social. Por una parte, se tiene el discurso institucionalizado y por otro la cosmovisión local.El trabajo trata sobre la deconstrucción y reconstrucción de la identidad de una comunidad otomí, que lucha, desde sus propios espacios y con sus propios saberes, contra el proceso de modernidad que lo deforma y altera todo. Es un viaje al centro de la memoria de la comunidad de San Martín de los Manantiales.

Resumen de la Ponencia:

 Desde 1994 los distintos actos conmemorativos del atentado a la Asociación Mutual Israelita Argentina (A.M.I.A.) fueron de convocatoria pública y en distintos espacios de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires: al frente de la mutual, sobre la calle Pasteur al 600; en Plaza Lavalle, frente a Tribunales; en la esquina del Congreso Nacional, Callao y Rivadavia o en Plaza de Mayo, por nombrar algunos. Al igual que otras manifestaciones colectivas, estos actos brindan la posibilidad del estar ahí, con-otres, el protagonismo del testimonio por parte de sobrevivientes, familiares y amigos/as de las víctimas y también la puesta en prácticade la escucha y el encuentro de quienes acompañan. Cada acto tiene sus particularidades, sus imágenes y representantes. En 2020, el Aislamiento Social Preventivo y Obligatorio (A.S.P.O) significó un cambio en todo sentido y más aún en estas experiencias: produjo un impedimento para el encuentro a la vez que le brindó protagonismo a las redes sociales, al uso previo, durante y luego de cada conmemoración. El primer objetivo de este escrito será realizar una pequeña descripción de los modos en que los actos se llevaban a cabo y luego focalizarnos en el acto central, coordinado por Familiares de víctimas y sobrevivientes del atentado a la AMIA y el Espacio de Arte de la mutual, y el acto de Memoria Activa, una de las organizaciones que se forma poco tiempo después del atentado. Como segundo punto, ceñiremos el análisis de los actos realizados este año en la dimensión estético-política: atendiendo centralmente a las imágenes y su valor cultural/exhibitivo.Las fotografías de periodistas gráficos y las imágenes tomadas con videocámaras, tanto de canales de televisión como amateurs, inundaron los diarios y las pantallas televisivas. Aún hoy, cada año, los especiales televisivos recuperan esos archivos y lo que sintetiza visualmente la conmemoración es la imagen de la ruina. ¿Qué implicancias tiene la imagen en el germen simbólico del atentado a la AMIA? O, en otras palabras, ¿hay acontecimiento sin la imagen que circula en los medios de comunicación –casi exclusivamente– el día de su conmemoración? (Baudrillard, 2004).

Resumen de la Ponencia:

Mais do que produzir interpretações ou teorias sobre os povos subalternizados, o movimento decolonial confere protagonismo a esses sujeitos e almeja não só evidenciar, mas resgatar os seus saberes. Através da experiência, idealização e realização de uma atividade proposta como oficina pelo Coletivo de Alunos Negros de Geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o Coletivo Mandume, propomos a partir da memória de seus participantes desenvolver reflexões em torno das noções de desigualdade social, segregação sócio-espacial, diversidade e inclusão social. Buscamos valorizar não apenas os saberes produzidos no cotidiano em sociedade, mas desnaturalizar determinados esteriótipos e imaginário social acerca da população negra periférica carioca e apresentar alternativas para o exercicio da prática pedagógica antirracista no sistema escolar e de ensino superior. Apesar da oficina ter como referência a cidade do Rio de Janeiro e algumas dinâmicas historicamente culturais entre os jovens negros periféricos da cidade, como a vivência em bailes funks, por exemplo, este exercício se propõe a ser flexível e adaptável a qualquer localidade que seja do interesse de seu propositor. Entendemos a educação como um espaço de formação cidadã, política e de conscientização social acerca de questões sociais e direitos humanos. Por isso,  almejamos a partir deste escrito compartilhar não só a experiência e os desdobramentos desta atividade em sala de aula, mas promover como referência e motivação de ensino a prática da educação antirracista em disciplinas diversas.