Resumen de la Ponencia:
Partindo de pressupostos quânticos para a existência de entendimentos múltiplos e interdisciplinares sobre os significados e aplicações da sustentabilidade, desenvolvem-se as dimensões econômica, social e ambiental, bem como os aspectos culturais, legais, éticos, valorativos e territoriais. Este estudo pretende desenvolver uma série de análises sobre as realidades, concepções sociais e representações do imaginário coletivo, não compreendendo as ações tidas como sustentadas, não cotidianamente, por pessoas comuns. Para isso, utiliza-se como contribuição à Teoria das Representações Sociais, onde dentro das abordagens moscovicianas, afirma-se que uma representação social é uma modalidade de conhecimento particular que tem como função a elaboração de comportamentos e a comunicação entre os indivíduos. Nesse sentido, procuramos relacionar tal questão de pesquisa, com outros dois estudos já realizados por esses autores. No primeiro caso, faz parte de um estudo piloto realizado com alunos do ensino médio de uma escola pública do estado do Paraná (Brasil), que visa identificar a percepção e as ações da vida cotidiana, de um grupo de alunos do ensino fundamental e classes inferiores, cujos resultados mostrarão que ainda é necessário um grande esforço dos governos municipal, estadual e federal, na promoção de campanhas de conscientização ligadas ao bem do ser humano e da natureza. O segundo caso, parte da história de uma organização empresarial localizada em um município vizinho, que precisou vencer uma série de barreiras legislativas, burocráticas e até pré-concebidas, para obter licenças ambientais e de operação, visando desenvolver um processo de reaproveitamento de resíduos industriais de terceiros, que na altura existem inúmeras caixas sanitárias. Em segundo lugar, seus empresários, seus próprios órgãos reguladores ambientais não poderão associar a ideia da simbiose industrial que poderia se desenvolver. Em ambos os casos, sabe-se que as teorias, estudos ligados à sustentabilidade e os mesmos ao desenvolvimento sustentável, aqui entendidos como um caminho a ser percorrido até atingir um estágio de (auto)sustentabilidade. Ainda está muito distante da maioria dos dois usuários e beneficiários. Muito embora, os discursos presentes na mídia nas políticas públicas, em geral, tendem a ser cada vez mais incisivos e punitivos. Por um lado, o mundo da vida cotidiana é estruturado, espacial e temporal, onde se constroem imensas representações do imaginário e práticas sociais, O que parece ser um mundo centrado apenas no não ser humano e nas suas necessidades, nesta visão de estratégias de sobrevivência que tendemos a repetir. um conjunto de objetivos socialmente definidos com visão de futuro, não que o desenvolvimento sustentável surja como projeto civilizatório. Mas para isso, medir os sentidos e as aplicações da sustentabilidade torna-se uma etapa essencial.
Introducción:
Inicialmente o termo sustentabilidade era abordado apenas a partir dos aspectos ambientais, mas tornou-se predominante a adoção da postura mais inclusiva do Relatório Brundtland, que conecta as dimensões ambientais, sociais e econômicas, expressando-se no amplamente conhecido conceito de desenvolvimento sustentável, em que a satisfação das necessidades das gerações presentes não deve comprometer a capacidade das gerações futuras (UN, 1987). Esse conceito evidencia um dos princípios básicos de sustentabilidade, a visão de longo prazo (Claro, Claro & Amâncio, 2008). Além disso, remete aos fundamentos éticos de justiça intergeracional e direitos das futuras populações (Consani & Xavier, 2016).
Se por um lado, nos estudos sobre sustentabilidade, um princípio bastante difundido é que o homem tem o direito fundamental à liberdade, à igualdade e ao desfrute de condições de vida adequadas em um meio ambiente de qualidade, tal que lhe permita levar uma vida digna e gozar de bem-estar, tendo a solene obrigação de proteger e melhorar o meio ambiente para as gerações presentes e futuras (UN-CNUMAH, 1972).
Por outro, é de conhecimento geral, que nas últimas décadas imensas áreas de florestas foram devastas para dar lugar às plantações, pastagens, estradas e áreas urbanas. Onde cada vez mais é compreendido que as ações humanas têm fortes relações com as mudanças climáticas, proporcionando aumento de temperaturas, inundações, falta d’água e poluição do ar. Por isso, faz-se necessário a adoção de medidas sustentáveis e a preservação do meio ambiente, no que se refere também à exploração da natureza brasileira e mundial.
Embora exista uma aceitação generalizada sobre a importância de ações para resolver os problemas ambientais, não há consenso sobre como realizar a educação e as práticas tidas como ambientalmente corretas. Apesar das orientações legais, predominam as abordagens reducionistas e despolitizadas, que enfatizam o conservacionismo ecológico e limitam o potencial analítico do tema (Zaions & Lorenzetti, 2017).
Assim sendo, este artigo objetiva de modo empírico, desenvolver uma análise das realidades, conceitos sociais e do imaginário coletivo, a luz da Teoria das Representações Sociais, a partir de dois casos práticos sobre o entendimento e aplicações da sustentabilidade no cotidiano de pessoas comuns. Em ambos os casos, percebe-se que as teorias e estudos ligadas à sustentabilidade e mesmo ao desenvolvimento sustentável, ainda estão muito distante da maioria dos usuários e beneficiários. Muito embora, os discursos presentes nas mídias e nas políticas públicas, tendem a ser cada vez mais incisivos e punitivos.
Desarrollo:
Breve descrição da Teoria das Representações Sociais
A compreensão do termo Representações Sociais, caracteriza-se como um conjunto de fenômenos e conceitos que estão envolvidos, bem como uma teoria construída para explicá-los concomitantemente. Seu surgimento a partir da consolidação do campo de reflexões teóricas do psicólogo francês Serge Moscovici (1925-2014), no momento em que se solidificava a nova Psicologia Social, que passou a conferir importância não apenas aos processos cognitivos, mas também aos comportamentos coletivos e processos sociais (Pelinson & Oliveira Jr., 2018).
Moscovici, buscou no conceito de representações coletivas do filósofo e sociólogo também francês Émile Durkheim (1858-1917), um aporte conceitual para sua oposição à perspectiva individualista. Tal conceito parecia ser suficiente para o entendimento das representações na sociedade ocidental da época, no entanto, na contemporaneidade, novos fenômenos representacionais passaram a exigir outro tipo de conceito para compreendê-los, sob uma perspectiva psicossociológica.
Dentro deste contexto, e de acordo com os estudos do psicólogo brasileiro Celso Pereira de Sá (2004), desde o surgimento e reconhecimento do termo Representações Sociais, os mesmos implicaram em um decisivo afastamento da perspectiva “sociologista” extrema de sua noção original, permitindo assim uma construção teórico-conceitual de um espaço psicossociológico próprio dentre as áreas do conhecimento.
Para Pelinson & Oliveira Jr (2018), embora a conceituação para as representações sociais tenha sido propositalmente apresentada de forma inacabada, uma vez que se encontra em constante evolução, Moscovici compreende-as como conjuntos de conceitos, afirmações e explicações, que devem ser considerados como “teorias” do senso comum, pelas quais se procede à interpretação e à construção das realidades sociais.
No entanto, a definição mais consensual entre os pesquisadores é a de Jodelet (1989, p. 36 apud Sá, 2004), em que as representações sociais se constituem como “uma forma de conhecimento, socialmente elaborada e partilhada, tendo uma visão prática e concorrendo para a construção de uma realidade comum a um conjunto social”.
Nessa perspectiva, os indivíduos não são meros portadores de ideologias e crenças, mas pensadores ativos que produzem e comunicam suas representações. Onde de acordo com Moscovici (2003), coexistem duas classes de universos de pensamentos: os Universos Consensuais – que correspondem às atividades intelectuais de interação social cotidiana pelas quais são produzidas as representações sociais; e os Universos Reificados – onde são produzidos e circulam as ciências e o pensamento erudito.
Baseado no referido autor, Sá (2004) explica que nos universos reificados:
[...] é que se produzem e circulam as ciências e o pensamento erudito em geral, com sua objetividade, seu rigor lógico e metodológico, sua teorização abstrata, sua compartimentalização em especialidades e sua estratificação hierárquica. Aos universo consensuais correspondem as atividades intelectuais da interação social cotidiana pelas quais são produzidas as Representações Sociais. As “teorias” do senso comum que são aí elaboradas não conhecem limites especializados, obedecem a uma outra lógica, já chamada de “lógica natural”, utilizam mecanismos diferentes de “verificação” e se mostram menos sensíveis aos requisitos de objetividade do que a sentimentos compartilhados de verossimilhança ou plausibilidade. (2004, p. 28).
Moscovici (2003), ainda ilustra que frequentemente, a matéria-prima para a construção das realidades consensuais provém dos universos reificados, e que ambos os universos atuam conjuntamente para moldar a realidade. Discutindo a obra de Moscovici, Sá (2004, p. 37) afirma que tal realidade social é construída somente quando “o novo ou não familiar vem a ser incorporado aos universos consensuais. Aí operam os processos pelos quais ele passa a ser familiar, perde a novidade, torna-se socialmente conhecido e real”.
Quanto à formação das representações sociais, Moscovici propõe sua própria estrutura teórica. Segundo ele, a estrutura de cada representação tem duas faces indissociáveis: a Face Figurativa e a Face Simbólica. A função de duplicar um sentido por uma figura é chamada de “objetivar”, enquanto a função de duplicar uma figura por um sentido é chamada de “ancorar”.
A ancoragem, segundo Sá (2004), consiste na integração cognitiva do objeto apresentado como ideias, acontecimentos e relações a um sistema de pensamento social preexistente e nas transformações implicadas. Nesse processo, ancora-se socialmente a representação e seu objeto.
Para Trindade, Santos & Almeida (2011) explicam que a ancoragem permite:
[...] ao indivíduo integrar o objeto da representação em um sistema de valores que lhe é próprio, denominando e classificando-o em função dos laços que este objeto mantém com a sua inserção social. Assim, um novo objeto é ancorado quando ele passa a fazer parte de um sistema de categorias já existentes, mediante alguns ajustes (2011, p. 110).
Já o outro processo de formação das representações sociais, a objetivação, consiste em uma operação imaginante e estruturante, em que se dá uma forma ou figura específica ao conhecimento acerca do objeto, “tornando concreto, quase tangível, o conceito abstrato, materializando a palavra” (Sá, 2004, p. 39). Isto é, a objetivação resulta na simplificação do objeto, trata-se de “privilegiar certas informações em detrimento de outras, simplificando-as, dissociando-as de seu contexto original de produção e associando-as ao contexto imagético do sujeito ou do grupo” (Trindade et al., 2011, p. 109-110).
Neste sentido, há que se destacar que é basilar para a compreensão da Teoria das Representações Sociais o entendimento de que sujeito e objeto estão interligados, de modo que o objeto existe mediante a relação estabelecida com o sujeito quando este atribui ideias, valores e/ou opiniões ao objeto (Pelinson & Oliveira Jr., 2018).
Análise e discussão dos resultados
Uma das principais medidas apontadas por estudiosos está relacionada à mudança nos padrões de consumo e produção, os quais vêm afetando drasticamente a renovação dos recursos naturais, ou mesmo causando contaminações neles. Contudo, não há como negar a necessidade e a existência de um grande ciclo de extração dos recursos naturais desde longos períodos históricos. Onde na atualidade apresentam um significativo impacto socioeconômico.
O modelo de análise da sustentabilidade conhecido como Triple Bottom Line, é fundamentado na discussão de base do conceito de Desenvolvimento Sustentável expresso no Relatório Brundtland (UN, 1987). Sua elaboração adotou uma visão multidimensional das relações entre as sociedades humanas e a natureza, em que a sustentabilidade é conceituada como a indissocibilidade das dimensões econômica, ambiental e social (Elkington, 2001).
Primeiro caso: Um estudo sobre a educação ambiental
No âmbito escolar brasileiro, o conceito de sustentabilidade compõe o conteúdo de educação ambiental, que se tornou obrigatória em todos os níveis de ensino, conforme instituído pela Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA - Lei Federal 9.795/1999), regulamentada pelo Decreto Federal 4.281/2002 (Brasil, 1999 e 2002).
Assim, com fundamento na PNEA, as Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Ambiental (DCNEA - Resolução CNE/CP 2/2012), instruem pela adoção de uma abordagem interdisciplinar e de transversalidade curricular que possibilite a conexão do aprendizado sobre a realidade (Brasil, 1998 e 2012). Onde de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), é importante que os estudantes consigam relacionar o significado daquilo que aprendem sobre as questões ambientais com as situações de sua realidade cotidiana (Brasil, 1998).
Nesse contexto, e com a finalidade de obter subsídios para avaliar a efetividade das práticas correntes, e nortear propostas futuras de ensino de temas transversais num colégio da rede pública de ensino do Estado do Paraná, realizou-se uma pesquisa de opinião com estudantes do Ensino Medio, para conhecer como os ensinamentos sobre meio ambiente e sustentabilidade se expressam na percepção de mundo e nos comportamentos cotidianos (Gonzaga, Cieslak, Cieslak & Rodrigues, 2022).
Os dados foram coletados por meio de uma survey (estudo com um grupo único, envolvendo 53 estudantes), cujo questionário foi elaborado com a utilização da escalas de Likert (1969). A abordagem foi quantitativa e qualitativa. Já o instrumento de coleta de dados visou, por um lado, identificar o grau de percepção dos estudantes em relação às ações sustentáveis no ambiente socioeducacional. E por outro lado, buscou identificar se transferem para seus hábitos diários os conteúdos de educação ambiental que supostamente recebem no colégio, onde houve uma diversidade de respostas para cada evento mencionado.
Como os eventos estão relacionados ao espaço comum de atividades e vivência dos estudantes, o conjunto de resposta evidencia que as percepções individuais se dão em diferentes níveis para cada estudante. Pode ser porque cada um tem diferentes focos de interesse em relação aos acontecimentos da comunidade, ou porque a linguagem de comunicação dos conteúdos não atinge os receptores. O survey não permiteu saber as causas, mas permite a constatação de que o objetivo de promover a formação cidadã que contribuem para a transformação da sua realidade, não funciona igual para todos (Gonzaga, et al., 2022).
Observo que a diferença de percepção quanto à quantidade de informações sobre cuidados com o meio ambiente, divide mais os alunos da amostra, sugerindo para o fato de que, para efeito de dois alunos, as informações passadas pela escola são invisíveis, e consistem em a comunicação não chegou ao seu destino. Ainda em relação à percepção das atividades extraclasse relacionadas ao meio ambiente, ficou evidenciado, por 81% das respostas, que os alunos consideram insuficientes as iniciativas promovidas pela escola, ou se ocorrem, são essas as expectativas ( Gonzaga , et al . , 2022).
Segundo Gonzaga et al. (2022), a menção de questões ambientais, pelo conjunto dos professores em sala de aula, há o reconhecimento de que o assunto é mencionado, mas apenas eventualmente, conforme 79% das respostas. Isto pode estar relacionado à dificuldade de tratar temas transversais por parte de professores formados em sistemas disciplinares. Tal dificuldade se reproduz em alunos que tem dificuldade de fazer a conexão entre os conteúdos específicos das disciplinas com os cenários abrangentes dos problemas socioambientais que vivenciam.
Quanto as questões de separação de lixo, para reciclagem ou reutilização, mostram que as iniciativas neste sentido, tanto do colégio quanto da administração municipal, são percebidas por 77% dos entrevistados. Isto pode estar associado ao fato de que a separação de lixo tornou-se obrigatória na coleta pelo serviço público, desde a instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Brasil, 2010).
Isso tem levado à insistente reforço de comunicação junto à opinião pública para cooperação no cumprimento da normativa. A constatação também é condizente com resultado de outras pesquisas, que constataram que por ser o lixo um dos maiores problemas da sociedade industrial, e a reciclagem como uma solução, estes dois temas tem sido os mais trabalhados em abordagens pragmáticas e atividades práticas de educação ambiental (Rodrigues, et al., 2019).
Segundo Gonzaga e cols. (2022), observou-se também que a maioria dos dois alunos da amostra não assimilou a prática de comportamentos sustentáveis para suas atividades diárias individuais, constrangendo a percepção do comportamento doméstico da família. Sendo possível dizer que por exemplo dois familiares levam os alunos a adotarem práticas mais sustentáveis.
Pois de acordo com a maioria das respostas, 58% das famílias dos estudantes mantém a prática sistemática de separação do lixo, mas individualmente essa prática é consistente apenas para 33% da amostra. Por outro lado, parece haver maior adesão ao comportamento sustentável quando em espaço público, onde 53% afirma utilizar as lixeiras públicas, porque nunca existe certeza de estar só (Gonzaga, et al., 2022).
Quanto a diferença de como são tratados dois recursos ambientais fundamentais, água e energia. Enquanto para a água apenas 33% mostra preocupação sistemática de conservação, para a energia essa preocupação mostra-se importante para 51% dos estudantes. Embora o questionário não permita saber o porquê desta diferença, ela pode estar relacionada ao custo monetário maior para o fornecimento de energia. Esta é a lógica da concepção da sustentabilidade definida pelos mecanismos de mercado, ou seja, o preço determina o nível de consumo.
Finalizando este caso, pode-se afirmar que os resultados evidenciaram que, quanto à percepção do seu ambiente social e escolar, os estudantes tendem a observar mais frequentemente as ações de sustentabilidade que estão mais evidentes e repetitivas em seu dia a dia, como a coleta seletiva do lixo pelo serviço público. Mas para a maioria não são evidentes as iniciativas relacionadas à sustentabilidade promovidas pela instituição de ensino em que estudam.
Quanto aos comportamentos, os resultados apontam que os estudantes estão mais propensos a adotar atitudes sustentáveis em relação aos aspectos mais relevados pelas mídia de massa ou que apresentam maior potencial de exposição pública de seus atos, como por exemplo, jogar lixo na lixeira pública, mas não separar o lixo em casa (Gonzaga, et al., 2022). Tal atitude pode estar ligada as duas classes de pensamentos universais (consensuais e reificados), da Teoria das Representações Sociais, uma vez que o espaço institucionalizado da escola, ambos pensamentos coexistem (Moscovici, 2003).
Segundo caso: Os desafios sustentáveis de uma organização empresarial
Em outra avaliação de campo, foi possível apontar um caso, já de prévio conhecimento do autor deste artigo, o qual apresentou um relato de experiências a partir de uma entrevista estruturada aos idealizadores da organização empresarial SPS Tecnologia Ambiental Ltda., sendo especializada no gerenciamento de resíduos sólidos provenientes do setor madeireiro, mais especificamente de fábricas de portas e chapas compensadas, abundantes na Região Sul do Paraná e Norte Catarinense, objetivando eliminar as agressões ambientais causadas pelos resíduos destes produtos, tendo como premissa o desenvolvimento sustentável (Cieslak, Mikuska, Dal Santos & Gonzaga, 2020).
Sua fundação deu-se no ano de 2005, e segundo seus idealizadores, até então era a única empresa na América Latina considerada como de destinação final ambientalmente adequada, pois além do recolhimento, executa ações de reciclagem, produzia-se a partir dos resíduos coletados, novos produtos adesivos, evitando destinar dejetos a aterros industriais. Para se chegar a tal tecnologia, a empresa desenvolveu pesquisas e processamento de materiais, apresentando um novo conceito: o processamento e recuperação de resíduos considerados altamente poluentes e prejudiciais à saúde humana, em subprodutos (extensores e resinas) que serão reutilizados nos processos produtivos dos próprios parceiros, fornecedores dos rejeitos (Cieslak, et al., 2020).
Entre as vantagens, caracterizam-se por meio dos serviços ambientais a reciclagem, diminuindo os riscos de danos ambientais, como a poluição de corpos hídricos, do solo ou da atmosfera, entre outros prejuízos à sociedade. Assim a empresa defende os conceitos estipulados pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituídos pela Lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010, que proíbe as destinações de resíduos sólidos através de lançamento em corpos hídricos, em céu aberto, por meio da queima ou outras formas vedadas por órgãos ambientais.
No caso da SPS Tecnologia Ambiental Ltda. a empresa possui o licenciamento ambiental registrado sob nº IND47039CPN no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA, o qual representa o conjunto da legislação brasileira de proteção ao meio ambiente, um dos instrumentos mais importantes para conduzir a sociedade à prática ambientalmente correta. Este licenciamento ambiental ocorre no âmbito estadual, mas pode ser efetivado também no âmbito federal.
Seu objetivo era reutilizar rejeitos resinas e outros químicos, basicamente, surgiu a partir de um pedido de uma indústria que solicitou pesquisas e o desenvolvimento de produtos a partir de sobra/resíduos industriais, os quais possuíam ainda propriedades adesivas, porém não estava mais no estado líquido ou mesmo particulado (pó), assim foram surgindo experiências que reativassem o material quimicamente, chegando a um resultado satisfatório, pois até então o destino final era aterros industriais em quantidades limitadas, causando custos para sua retirada, ou mesmo outros fins clandestinos e inadequados.
Dentre as dificuldades iniciais, pode-se afirmar que o fato de não existir algo igual, ou similar, fez com que os órgãos ambientais e o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), não entendessem o que de fato se pretendia fazer, arrastando na alta burocracia, maior ainda que a própria fonte que produz o lixo. Além disso, a questão cultural ainda é vista como uma das principais barreiras, tendo em vista que há resistência/diminuição por parte de dois stakeholders (empresários, colaboradores e consumidores) situados na necessidade de buscar soluções para passivos ambientais, bem como lidar com você gasta financeiramente. O que faz a direção da SPS Tecnologia Ambiental Ltda. perceber que essas medidas só são incorporadas no longo prazo (Cieslak,et al., 2020).
Ao tentar associar este segundo caso a Teoria das Representações Sociais, percebe-se que quem produz e faz circular conhecimentos científicos, está mais ligado ao pensamento erudito em geral, tendo em vista sua objetividade, rigor lógico e metodológico, sua compartimentalização em especialidades e sua estratificação hierárquica (Sá, 2004). Em outras palavras, pode-se afirmar que tal conhecimento e tecnologia desenvolvida pela empresa em questão, é o resultado de uma série de estudos, apoiados em teorias e mesmo em tentativas e erros.
Relações entre a Sustentabilidade e a Teoria das Representações Sociais
O tema sustentabilidade é relativamente novo, sendo central em conteúdos de educação ambiental, e principalmente em políticas públicas e campanhas sociais com várias finalidades. O foco nas questões originou-se com a ecologia matemática, nas décadas de 1970 e 1980, a partir de estudos sobre a forma como os ecossistemas respondem a choques e estresses, que identificaram as propriedades de estabilidade e resiliência dos sistemas biológicos. Com esse conhecimento a sustentabilidade foi definida como a capacidade de um sistema natural recuperar-se de choques e tensões para retornar ao seu estado de equilíbrio (Scoones, 2016).
No entanto, essa definição passou a ser questionada no âmbito das ciências ecológicas e sociais, devido à observação dos sistemas de não-equilíbrio, baseados em processos adaptativos imprevisíveis. Concomitantemente, surgiu o afloramento da concepção de desenvolvimento sustentável, que direcionou o foco para uma visão pragmática de formulação de metas políticas e normativas, relacionando meio ambiente, economia e sociedade (Sachs, 1992; Elkington, 1999).
Assim, observadas as condições de incerteza dos sistemas complexos, em que não se estabiliza um estado ideal de equilíbrio, as noções de transformação, transição e trajetória se tornaram centrais nas abordagens sobre desenvolvimento. Resulta daí a elaboração de enfoques baseados em mudanças incrementais, gerenciamento adaptativo e aprendizado para a sustentabilidade, que passaram a compor os discursos dominantes (Scoones, 2016).
Para Moscovici (2003), a representação social constitui uma preparação para a ação, pois, além de guiar o comportamento, ela remodela e reconstitui os elementos do meio ambiente em que o comportamento deve se ligar. Ela consegue incutir um sentido ao comportamento, integrá-lo numa rede de relações em que está vinculada ao seu objeto, fornecendo ao mesmo tempo as noções, as teorias e os fundos de observação que tornam essas relações estáveis e eficazes.
Vale destacar que ninguém possui uma compreensão total de todas as coisas, nem mesmo a compreensão total de uma única coisa. Portanto “vamos arranhando as coisas passo a passo, momento a momento, descobrindo novos sentidos, ampliando compreensões, penetrando mais a fundo no seus mistérios” (Ghareschi, 2003, p. 245).
Para Araújo (2013), embora o termo sustentabilidade seja muito mencionado, na prática é pouco compreendido. Cita como exemplo o fato de que todos os setores produtivos dependem de um fluxo constante de materiais, no qual é necessário verificar a sustentabilidade de todo o ciclo de vida ambiental dos produtos. O ciclo de vida se inicia na extração de um recurso da natureza e segue em sucessivas etapas de transformações, transporte, montagem, manutenção, desmontagem, até o descarte final.
Todas estas etapas implicam em desafios para a sustentabilidade, mas a maioria das pessoas não tem consciência disso quando adquire um produto no mercado. Quando um consumidor faz a opção pela compra de um bem, deveria levar em conta vários aspectos ambientais embutidos, como impacto na extração da matéria-prima, utilização, eficiência energética, quantidade de água necessária, durabilidade, manutenção, reciclabilidade, etc. (Araújo, 2013).
No entanto, as preferências dos consumidores são resultado de um processo de aprendizagem proveniente da circulação de informações em seu meio social. Isto significa que o consumo sustentável precisa ser elucidado num processo de ensino-aprendizagem, guiado pelo objetivo de influenciar a evolução das percepções dos consumidores em relação ao impacto de suas escolhas sobre sua própria saúde, da natureza e da resiliência do meio socioeconômico onde se vive (Gonzaga, 2005).
Para Moscovici (2003), o importante não é mais conhecer as representações de um passado remoto ou de sociedades primitivas, mas sim as presentes, isto é, do tempo atual da sociedade. Bem como considera-se que o conhecimento produzido é relativo a quem o transmite e de onde transmite, a qual grupo pertence, e não ao objeto em si, também salientando a importância do grupo de pertencimento.
Se de um lado, a representação social é concebida como processos sociais que envolvem diversas formas de comunicação e discursos, ao longo do qual significados e objetos são construídos e elaborados. De outro modo, as representações sociais são operacionalizadas como atributos individuais, baseada nas estruturas individuais de conhecimento, das quais desenvolve-se os símbolos e afetos, de onde ai sim, são distribuídos entre as pessoas e grupo (Wagner, 2009).
Nessa lógica, pode-se afirmar que uma representação social fala tanto quanto mostra, comunica tanto quanto expressa, e “é uma modalidade de conhecimento particular que tem como função a elaboração de comportamentos e a comunicação entre os indivíduos” (Moscovici , 1978, p. 26).
Conclusiones:
O presente artigo buscou de modo empírico, desenvolver uma análise das realidades, conceitos sociais e representações do imaginário coletivo, a luz da Teoria das Representações Sociais, procurando relacionar a dois casos práticos sobre o entendimento e aplicações da sustentabilidade no cotidiano de pessoas comuns. Mas que podem muito bem representar a realidade presente, destacando como os conhecimentos existentes, e em especial sua propagação, podem interferir na sociedade, na economia e principalmente no meio ambiente.
O primeiro caso prático apresentado, partiu de uma entrevista feita com estudantes de uma escola periférica da Rede Pública de Educação do Estado do Paraná, que demostraram uma série de falhas nos processos educacionais, embora estes sejam embasados pela legislação vigente. Se por um lado há dificuldades para se colocar em prática os conceitos de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável, em face da sua grande diversidade teórica e amplitude de abrangência, por outro lado é sensato indagar sobre o entendimento que os indivíduos atribuem ao termo e sobre os fatores que influenciam esse entendimento (Claro et al., 2008).
Já no segundo caso, que partiu do relato de uma organização empresarial, a qual necessitou superar inúmeras barreiras legislativas, burocráticas, e mesmo preconceituosas, para conseguir licenças ambientais e de operação, visando desenvolver um processo de reutilização de resíduos industriais de terceiros, que até então eram destinados aos já lotados aterros sanitários. Ainda enfrentam enormes desafios de colocar seus produtos, capacidade produtiva e tecnológica, em prol das atividades industrias, sobretudo as ligada a colagem de madeira, por reações químicas.
Salienta-se que indiferente do tamanho, cedo ou tarde haverá a necessidade de as empresas locais começarem a tomar iniciativas por ações mais sustentáveis, seja pelo fato de serem cobradas pela legislação, ou mesmo pelo fato de sentirem as exigências de seus clientes, influenciados pelas mídias, ONGs, entre outros movimentos, ou por uma necessidade de procurarem diferenciais visando atingir públicos mais específicos (Reinhardt, 1999).
Em ambos os casos, percebe-se que as teorias e estudos ligadas a sustentabilidade e mesmo ao desenvolvimento sustentável, aqui entendido como um caminho a ser percorrido até se chegar a um estágio de (auto) sustentabilidade, ainda estão muito distante da maioria dos usuários e beneficiários. Muito embora, os discursos presentes nas mídias e nas políticas públicas, de maneira geral, tendem a ser cada vez mais incisivos e punitivos.
Para Hume & Barry (2015), a crise ecológica e seus problemas estão parcialmente associados à ignorância. Por isso, precisamos de um tipo de educação de base ecológica, holística e interdisciplinar, que inclua aspectos cognitivos, análise ética e política, orientada para a ação e solução de problemas. Deste modo, a educação ambiental seria a mediadora da interface entre os sistemas educacionais e a crise ambiental real, onde os indivíduos e suas redes sociais estão diante de novas incertezas e perplexidades. Também tornando-se necessária a produção de novos conhecimentos e valores para tomar decisões em situações complexas (Carvalho, 2017).
As evidências desta crise ambiental são percebidas, em nível local e global, pelo ritmo acelerado da produção industrial em processos de alta entropia, nos hábitos de consumo e na quantidade de lixo produzido pelas sociedades humanas (Hosokawa & Hosokawa, 2001; Marques, 2013; Costa, 2016; Song, et al., 2018; Büscher & Fletcher, 2019). Os excessos desses processos teriam causado um acúmulo crescente de CO2 na atmosfera e levado a uma ruptura irreversível na degradação dos ecossistemas naturais (Crutzen, 2002 e 2016; Steffen, et al., 2011; Biermann, 2014).
Para Cervo & Bervian (1983), a necessidade de o ser humano não assumir uma posição meramente passiva, de espectador dos fenômenos, sem ação e controle sobre eles, faz surgir o conhecimento científico, que vai além do empírico e busca conhecer não só o fenômeno como também suas causas e leis. Assim, a Teoria das Representações Sociais pressupõe uma tentativa de ruptura com as vertentes clássicas das teorias psicológicas, propondo mudanças no posicionamento quanto ao estatuto da objetividade e da busca da verdade, apresentando-se, como alternativa para pesquisadores e teóricos (Rocha, 2014).
Como contribuições a literatura, este estudo aproxima as abordagens e dilemas da sustentabilidade com a construção e interpretação das realidades, dos conceitos sociais e imaginários coletivos. Indicando para futuras pesquisas, a busca sistematizada e em profundidade das relações entre a produção e mediação com conhecimento, com ações práticas mais efetivas de proteção aos recursos naturais.
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Palabras clave:
Realidades da Sustentabilidade. Casos práticos. Mídia e Políticas Públicas.