Resumen de la Ponencia:

Uno de los principales temas en la agenda bilateral entre México y Estados Unidos en las últimas dos décadas ha sido la cuestión migratoria. De igual manera, el escenario regional con respecto a la migración irregular se ha transformado, y México ha pasado de ser un país expulsor de migrantes a ser un país de tránsito para los flujos migratorios provenientes en su gran mayoría de Centroamérica, y cuyo destino es Estados Unidos. En este sentido, la administración de Trump (2017-2021) estructuró su política migratoria para que México llevara a cabo las labores de contención de la migración irregular desde su frontera sur, e incluso buscó designarlo como tercer país seguro a partir del programa “Remain in Mexico”. Éste estableció que los migrantes centroamericanos que llegaran a la frontera entre México y Estados Unidos permanecieran en territorio mexicano mientras los tribunales de inmigración estadounidenses procesaban sus casos. Biden eliminó este programa al inicio de su gobierno, lo cual parecía indicar una transformación en la política migratoria estadounidense. No obstante, este programa fue restablecido el pasado 6 de diciembre de 2021. En función de lo anterior, este trabajo tiene como objetivo examinar los flujos migratorios irregulares que ingresan a México, a través de un análisis cuantitativo de las estadísticas migratorias del Instituto Nacional de Migración correspondientes al 2021, con la finalidad de formular las posibles implicaciones para México del restablecimiento del programa “Remain in Mexico”.  

Resumen de la Ponencia:

O objetivo deste trabalho é estudar a democracia na Bolívia desde o início dos anos 2000, período no qual o país passou por profundas mudanças políticas. Os governos de Evo Morales (2006-2019) foram marcados pelo lançamento de programas sociais com foco na redução da pobreza e da desigualdade, pelo estabelecimento de uma Assembleia Constituinte em 2006 e pela promulgação de uma nova constituição em 2009, que representou a  refundação do Estado boliviano, passando a ser “Plurinacional”. Além disso, houve uma ampla inclusão de atores advindos dos movimentos sociais indígenas e cocaleiros na estrutura estatal, principalmente ao longo dos trabalhos da Assembleia Constituinte. Não obstante, o acirramento e as tensões sempre se fizeram presentes. Em um primeiro momento, se deram com a elite política e os governadores da região da Meia Lua (departamentos Santa Cruz, Pando, Beni e Tarija), reconhecida por sua maioria populacional não indígena. Em um segundo momento, as tensões se deram com alguns setores da população indígena, isto é, parte da base eleitoral que deu respaldo aos anos iniciais do governo. A escalada de tensões chegou ao limite em outubro de 2019, quando foram divulgados os resultados parciais das eleições presidenciais que elegeram Morales à presidência pela quarta vez consecutiva. A oposição passou a alegar fraude no processo eleitoral e partes significativas da sociedade civil e instituições do governo, como as Forças Armadas e a polícia, passaram a fazer pressão pela renúncia do líder eleito. Morales, após críticas diretas advindas das F.A., viu-se obrigado a renunciar ao cargo. Diante disso, pergunta-se: o processo democrático boliviano vivenciado ao longo dos governos Morales foi além das concepções hegemônicas de democracia? A hipótese é a de que embora a Bolívia tenha avançado no processo de inclusão política, a democracia não avançou para além das concepções hegemônicas, dado que o processo de aprofundamento democrático ficou contido no primeiro governo de Evo Morales (2006-2010). A Bolívia, assim como os demais países latino-americanos, é um país constantemente ameaçado pelo neoliberalismo. A insurgência vivenciada em 2019 demonstra de que maneira essa ameaça pode se materializar e colocar em xeque transformações políticas e democráticas. Diante disso, discutir a democracia na Bolívia é uma tarefa mais atual do que nunca. A pesquisa aqui proposta, ao buscar compreender a permanência das tensões relativas à democracia boliviana e examinar de modo aprofundado suas particularidades, faz-se relevante por ser um dos procedimentos necessários para o esclarecimento dos dilemas e para a superação dos empecilhos que limitam e restringem o aprofundamento democrático na Bolívia e, consequentemente, na América Latina. 

Resumen de la Ponencia:

Históricamente, América Latina ha sido el destino importante de los préstamos y programas del Fondo Monetario Internacional (FMI), y a cambio ha sido receptora de sus múltiples condicionalidades, recomendaciones y asistencia técnica que han moldeado su escenario macroeconómico, político y social en muy diversos sentidos. A partir de la década de los ochenta, el FMI se ha consolidado como un agente del neoliberalismo que ha reproducido sus lógicas y sembrado sus principios a lo largo de la región. En este sentido, la crisis del Covid-19 representa un punto de inflexión importante en la relación entre el FMI y América Latina. Por un lado, las crecientes y urgentes necesidades de financiamiento que diversos países afrontan a raíz de la pandemia hacen que el FMI regrese a la región después de casi una década y media sin mayor presencia. Por otro lado, se revela también un aparente cambio en la retórica y en las prácticas del organismo, reflejado en cierto alejamiento de sus recetas convencionales (basadas en la austeridad y el ajuste estructural), dejando espacio para una mayor flexibilidad y permitiendo un creciente papel del Estado en la resolución de la crisis, mediante el uso del estímulo fiscal y un rol activo desempeñado por la banca central. Sin embargo – y tal como fue en el caso de la crisis financiera global de 2008 – diversos indicios sugieren que se trata de un cambio meramente transitorio y que, una vez superada la crisis sanitaria, el organismo volverá a sus “viejas” recetas, llevando nuevamente a un repliegue del Estado. Si se examinan los documentos oficiales del FMI como las revisiones de sus programas, las condiciones y las recomendaciones de política implícitas en sus préstamos, resulta evidente la exigencia de retomar la austeridad en el corto y mediano plazo, así como la expectativa de volver a las condiciones estructurales convencionales, tales como los recortes en el empleo y salario público, la reforma del sistema de pensiones, la racionalización de los subsidios y la revisión de las empresas paraestatales en sectores clave. El regreso a estas soluciones – sobre todo si la recuperación económica todavía no está asegurada – podría tener consecuencias graves en cuanto a las perspectivas de crecimiento y desarrollo en la región, trayendo consigo el riesgo de otra década perdida.      

Resumen de la Ponencia:

A colonização europeia não se restringe a um período de tempo que, remontando ao século XVI, teria terminado no século XX. Excluindo formas neocoloniais de colonização, persistem, com efeito, na atualidade, formas de colonização em diferentes territórios, através do domínio direto do poder político e do poder económico, exercidos por potências europeias como os Países Baixos, a Grã-Bretanha ou a França.  Neste sentido, pretendemos, com a presente comunicação, debruçar-nos sobre o colonialismo político e económico de territórios que continuam, nos dias de hoje, sob a dependência direta da metrópole, no seguimento de uma lógica de submissão em que o capital financeiro impõe uma subordinação que traz consigo a perda do poder político dos povos submetidos. Não pretendemos, deste modo, debruçar-nos sobre o neocolonialismo moderno, ou seja, sobre uma política imperialista que pretende salvar o colonialismo da sua liquidação – e que nasceu após a independência das colónias que antes haviam estado sob o domínio político europeu, e que hoje se encontram sob o domínio económico das antigas metrópoles ou de outras potências mundiais. Procuraremos atentar, sobretudo, nos territórios em continente americano, sob domínio francês, que ora fazem parte da União Europeia (Regiões Ultraperiféricas europeias - RUP), ora têm um estatuto especial no seu seio (Países e Territórios Ultramarinos - PTU). Relativamente aos PTU, excluiremos, desta forma, os PTOM dinamarqueses (Gronelândia) e dos Países Baixos (Aruba, Bonaire, Curazao, Saba, Saint-Eustache e Saint Martin), para nos centrarmos nos PTU franceses (Nova Caledónia e dependências, Polinésia Francesa, Saint-Pierre-et-Miquelon, Terras australes e antárticas francesas, Wallis-et-Futuna e Saint-Barthélemy). Quanto aos RUP, centrar-nos-emos no último território colonial europeu, no continente americano - a Guiana Francesa -, nas ilhas caribenhas Martinica e Guadalupe, e nas ilhas do Oceano Índico Mayotte e Reunião. Pretendemos, em suma, levantar o véu sobre o tema pouco debatido e que a ideologia dominante apresenta como estando ultrapassado, mormente no seio das velhas metrópoles europeias: o da perduração da colonização imperialista por parte de países europeus, em diferentes regiões do globo, em pleno século XXI.

Resumen de la Ponencia:

La siguiente propuesta gira al rededor de los procesos de cambio político en la región, explorando el contenido de los conflictos que se pueden asociar al modelo de sociedad de mercado bajo señales de crisis, en un contexto hemisférico e internacional de reacomodo profundo de las fuerzas globales. El punto de vista que se sostiene es la observación de la historia política reciente plantea interrogantes importantes que buscan reinterpretar el carácter de las transformaciones democráticas en curso cuyo alcance parece cuestionar, no siempre con suficiente organicidad, el sistema de dominación en sus fundamentos internos y externos. El proceso de cambio se asume desde un campo de fuerzas, de cambiantes correlaciones que se balancean alrededor de objetivos políticos y estratégicos en pugna, los cuales pueden ser explorados como parte de un complejo movimiento más amplio de lucha histórica por la igualdad y la autodeterminación. Esta línea de elaboración no evade la dimensión geopolítica, toda vez que su centralidad emerge cuando se trata de observar cómo las decisiones políticas, en registro gubernamental y societal, no pueden entenderse sin el entramado de las relaciones hemisféricas, cuyas expresiones fundamentales aparece comprometido el accionar estadounidense, caracterizado actualmente por sus rasgos de reacomodo agresivo frente al sistema global con consecuencias no siempre muy evidentes para América Latina y el Caribe.El sentido general de los procesos políticos actuales, no se comprende sin el contexto de neoliberalización que envuelve como camisa de fuerza el desenvolvimiento de las sociedades latinoamericanas, especialmente desde el Consenso de Washington. Nuestra región fue la porción del planeta que se ha convertido en un laboratorio privilegiado de experimentos neoliberales, acompañado de agudas políticas desregulatorias y de apertura comercial, coincidente en el tiempo histórico con una crisis social generalizada la que junto con el colapso del bloque socialista y el reordenamiento global configuraba un panorama muy complejo. Nuestra región puede verse en la actualidad como el espacio social donde ese modelo adquirió las formas más radicales desde el punto de vista de la reorganización del Estado, la política, la sociedad y sus marcados impactos en la remodelación de las clases sociales y sus invocaciones ideológicas.Todo sugiere que en este escenario hemisférico sigue pesando la radicalidad de las decisiones norteamericanas, bajo formatos diversos que tienen su objetivo estratégico en lograr una mayor incidencia en los procesos endógenos de la región y el cambio de régimen. En esta perspectiva, la dinámica objetiva vinculada a sus propósitos no puede deslindarse de su debilitamiento relativo en el escenario global, frente un complejo movimiento policéntrico de fuerzas, todo lo cual puede hacer que su empeño hegemónico sea cada vez más injerencista, propendiendo a aferrase con mayor fuerza a su «patio trasero» y su sensible entorno inmediato de seguridad.  

Resumen de la Ponencia:

Hoy  está en juego la sobrevivencia de la especie humana.Ante lo que Roberto Dirzo califica de “defaunación” ya estamos en los linderos de la la sexta extinción masiva de especies ,  a una escala sin precedentes  . Mientras EU enfrenta  una declinación hegemónica precipitada neutraliza  dentro de su país pero especialmente en la periferia latinoamericana  toda medida tendiente al freno drástico de gases de efecto invernadero. De ahí la necesidad de un análisis de las fuerzas políticas  y socioeconómicas involucradas como operan esos intereses que mercado, mбs bien, a decir de Seymour Melman en su magistral libro Profits Without Production (1983),la de EU no es una economía de libre mercado sino que dirige desde el Estado  la coordinación de  más de  37 mil de sus principales empresas y mas de 100 mil subcontratistas con un vasto aparato burocrático que ya trasciende los espacios de oficina disponibles en el gran edificio pentagonal que aloja al Departamento de Defensa (DOD).Es un Estado que se ha ampliado enormemente.No se rige por la mano invisible del mercado sino por el puño visible del Pentágono proceso que se intensifica ahora con la presión para la permanencia de la guerra en los actuales niveles que ofrecen a las corporaciones coordinadas por el Pentágono enormes ganancias y al planeta enormes emisiones de gases de efecto invernadero (GEI)Recuerdese que Estados Unidos está en guerra permanente y con la mayor movilización   bélico-industrial del planeta, principal  exportador de armamento de todo tipo al planeta que además  tiende a concebir a nuestras naciones latinoamericanas como “su” reserva estratégica   de materiales y de fuerza de trabajo por lo que somos “territorios vigilados” (Telma Luzzani, 2012). En el más reciente informe global de Oxfam sobre el Estado de la inequidad y su contexto se plantea  que   la riqueza mil millonaria ( Billionaire wealth) se ha expandido de manera desorbitada gracias a  la pandemia y que muchas corporaciones de la industria de la alimentación (agronegocios), la gran industria farmacéutica,e los sectores de la energía y la de alta tecnologнa son las que han ganado sobre “el dolor que aflige”, como señala  OXFAM-

Resumen de la Ponencia:

que hemos atravezado como humanidad toma a nuestra región en un momento caracterizado por  el  surgimiento de gobiernos conservadores y ultraconservadores  que  subordinaron  su política interna a las llamadas fuerzas del mercado  en una  etapa caracterizada por Jorge Benstein de "radicalización reaccionaria de las elites locales y  del sistema de poder  en el contexto de un  capitalismo -de -desintegración basado en el saqueo de recursos naturales y la dinámica parasitaria de la especulación financiera”,y ataron su  política exterior a Estados Unidos, una potencia en decadencia, desfondando los mecanismos de concertación regional como ALBA o UNASUR  creados por los gobiernos progresistas ,lo que impidió acuerdos colectivos  para enfrentar la crisis.La  aparición en varios países de Estados de excepción -una de las direcciones posibles en la transformación del Estado capitalista- ,  con su cierre de fronteras, inmovilización  forzosa de la ciudadanía, parálisis de toda actividad social, cultural, escolar, comercial, con policías y militares  en las calles   como forma de contener la propagación de la pandemia .junto con  otras medidas  quebrantaron aún más  instituciones históricas como la Unión Europea, erosionando el Estado de bienestar, precarizan el empleo ,derechizan la política, Ya desde hace algunos años el inquietante ascenso de las nuevas derechas y extremas derechas en Europa , tanto movimientos como partidos políticos que han logrado  colarse a los parlamentos han revivido el calificativo de fascistas  , Es la Europa ultraliberal  ahora enfrentando una guerra de dimensiones aun no claras que alimenta el crecimiento de los nacionalismos y los populismos dando origen a un fenómeno heterogéneo , muy mezclado  pero entendiendo que el fascismo forma parte de la conciencia histórica europea.. Por lo que respecta a nuestra región en dicha  coyuntura donde se cruzan la llegada de Donald Trump a la presidencia de los Estados Unidos y la de Jair Bolsonaro en Brasil  con la pandemia y lo que se ha dado en llamar la crisis civilizatoria , como crisis épocal del capitalismo, puso el el énfasis en el Estado de excepción ,¿permanente?. Sin embargo estas nuevas derechas al estilo de Mauricio Macri en Argentina o Lacalle Poe en Uruguay ,hijas del neoliberalismo ,están muy fragmentadas y divididas y el manejo de la pandemia por parte de estos gobiernos fue desastroso lo que ha dado paso a una nueva ola de gobiernos progresistas que se buscan abrir camino en medio de esta complejidad.;una nueva generación  antineoliberalismo, que está imponiendo una agenda hacia adelante  inundando  el escenario político electoral en Colombia, Chile , y Ecuador desde las calles y si bien esas movilizaciones  han debilitado al Estado autoritario, se sienten defraudadas por un liderato ambíguo ideológicamente 

Resumen de la Ponencia:

La ponencia presenta una revisión de las iniciativas de norma levantadas en el contexto del debate constitucional llevado a cabo en Chile entre los años 2021 y 2022. Se explica el proceso de participación popular en el proceso constituyente y se analizan iniciativas relacionadas con las temáticas de seguridad y soberanía alimentaria, acceso al agua, descentralización y bienestar rural. La revisión evidencia una gran atomización en el levantamiento de iniciativas, las que en su gran mayoría fueron presentadas por personas individuales. Solo tres iniciativas alcanzaron las más de 15.000 firmas necesarias para ser discutidas en las comisiones de la convención. Entre los principales hallazgos se encuentra que: Se levantaron más de 100 iniciativas de norma relacionadas a temas de ruralidad, la mayoría de ellas en los ámbitos de acceso al agua y descentralización.En relación con acceso al agua, se evidencian demandas relacionadas con la concepción del agua como un derecho humano y un bien público y su cuidado como un elemento fundamental del medio ambiente.En el ámbito de seguridad y soberanía alimentaria, se pone énfasis en el segundo concepto, relevando la importancia de la producción y comercialización a pequeña a escala, de nivel local y con respeto por el medio ambiente.En el ámbito de bienestar rural en general, se destacan iniciativas referidas al acceso a internet como un derecho y la economía circular. Este documento sintetiza las principales necesidades y demandas del mundo rural para incluir en la Constitución. Se da cuenta de los temas más relevantes para estos sectores, entre ellos el acceso al agua y la soberanía alimentaria, los que fueron incorporados en el borrador constitucional. Se muestra también los déficit de articulación entre actores que se dio durante este proceso y los principales desafíos para promover la participación y colaboración en comunidades rurales. Si bien el análisis se enfoca en el proceso participativo enmarcado en la redacción de la nueva constitución, la información levantada da luces sobre los principales desafíos futuros para el mundo rural y se constituye en una hoja de ruta para las políticas públicas de desarrollo de las zonas rurales.