Resumen de la Ponencia:
Resumo:No Brasil, os contextos educacionais diversificados, que vão desde escolas com métodos tradicionais, até escolas com acesso aos recursos mais modernos da informação e comunicação, discute-se as mudanças que devem ocorrer na escolar, a fim de atender às necessidades contemporâneas do mundo do trabalho, com foco na educação que prioriza a adaptação dos indivíduos à ordem estabelecida.Palavras-chave:Escola;Mundo do Trabalho;Educação Profissional e Tecnológica.Introdução:A escola é uma realidade empírica de primeira ordem, passível de compreensão desprovida de mediações teóricas e conceitos implícitos ou explícitos(LUDKE; ANDRÉ, 1986). Por isso, não se apresenta de modo imediato como um lugar específico de reprodução política e normativa, tão pouco, como reflexo ou resultado fiel das estruturas sociais que a constrangem e definem(LIMA, 2008).Metodologia:Análise qualitativa de caráter descritivo-exploratório(MINAYO, 2004), que busca contextualizar e elucidar a complexidade dos fenômenos envolvidos nas relações sociais, culturais, econômicas e políticas atinentes à escola e ao mundo do trabalho.Discussão:Faz-se necessário discutir primeiramente os reais objetivos da escola contemporânea para colocar em evidência e trazer consciência sobre eles(GIOVINAZZO JÚNIOR, 2015).Resultados:A Educação Profissional e Tecnológica(EPT), segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(BRASIL, 1996), preconiza, em seu artigo 3º, seus princípios, prevalecendo o preparo para o exercício das profissões operacionais, técnicas e tecnológicas, na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico e dos arranjos produtivos locais, desprezando os interesses dos estudantes.Reflexões finais:A autonomia das escolas na produção do Projeto Pedagógico(PP) deveria contemplar os processos formativos concernentes às habilidades que o mundo do trabalho carece do futuro profissional, no uso dessas tecnologias em seus processos produtivos(FERNANDES BARBOSA; DE MOURA, 2013), mas prioritariamente os interesses dos estudantes, que, antes do ingresso no trabalho, almejam por formação cultural(ADORNO, 1986).Referências:ADORNO, Theodor W. Teoría de la seudocultura. In: HORKHEIMER, Max; ADORNO Theodor W. Sociologica. Madrid: Akal, 1986, p. 175-199.BRASIL. Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.GIOVINAZZO JÚNIOR, Carlos Alberto. Formação no Ensino Médio, escola e juventude: preparar para quê?. In: 37a. Reunião Nacional da ANPED: Plano Nacional de Educação: tensões e perspectivas para a educação pública brasileira, 2015, Florianópolis - SC. Anais da 37a. Reunião Anual da ANPED. Rio de Janeiro - RJ: ANPED, 2015. v. 1. p. 1-16.FERNANDES BARBOSA, Eduardo; DE MOURA, Dácio Guimarães. Metodologias ativas de aprendizagem na Educação Profissional e Tecnológica. Boletim Técnico Do Senac, 39(2), 48-67, 2013.LIMA, Licinio. A “escola” como categoria na pesquisa em educação. In.: BONIN, Clarice et. al. Trajetórias e processos de ensinar e aprender: políticas e tecnologias. Porto Alegre: Editora da PUCRS, p. 331-328, 2008.LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1986.MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec, 2014.