En Uruguay, la mayor producción académica sobre los terratenientes agrarios abarca las décadas de 1950 y 1960 cuando el debate sobre el latifundio estaba en el centro de la discusión sobre el desarrollo. A esta etapa le siguió un período de paulatina desaparición de los terratenientes en el agenda de investigación donde los terratenientes quedaron subsumidos dentro de los empresarios, perdiéndose la especificidad referida a la posesión de la tierra. Esta investigación se propone indagar las características de los dueños de tierra de uso agropecuario que optan por arrendarlas en vez de ponerlas en producción a partir de la utilización de técnicas cuantitativas y cualitativas. Se procesó la base de datos de registros de transacciones de tierras para analizar las características del mercado y sus operadores, y la encuesta continua de hogares para analizar sus características socio-demográficas. Asimismo, se realizaron entrevistas en profundidad a diversos actores agrarios situados en diferentes zonas del país con foco en los arrendadores para agricultura de secano y ganadería. Los principales resultados muestran una expansión cuantitativa de los terratenientes arrendadores desde la década del 90: ocupan cerca del 33% del suelo productivo, incrementaron sus ingresos desde el 2000 por la expansión del valor de las rentas, y abarcan a unas 15.000 personas físicas y 900 personas jurídicas. Se identifica una fuerte presencia del mini-rentismo, donde el 75% de las operaciones tuvieron menos de 500 hectáreas. También que las personas físicas son la figura legal dominante con el 66% del área arrendada, a pesar del crecimiento de las personas jurídicas desde el 2000. En términos socio-demográficos, los hogares con terratenientes arrendadores tienen una edad promedio de 60 años, con leve predominio de mujeres, sus ingresos casi duplican a los hogares promedio y el 70% de los mismos los obtienen por el arrendamiento de sus campos. El análisis sugiere que los terratenientes agrarios arrendadores (a) no son un actor uniforme, (b) existen patrones comunes en función de su distribución territorial y las aptitudes de uso de la tierra, y (c) pueden vincularse desde formas mixtas, como terratenientes arrendadores y arrendatarios. Las características de los terratenientes muestran una diversidad de sujetos que van desde familiares herederos de campos hasta propietarios institucionales de la tierra como los fondos de pensión.
#01052 |
Proceso de trabajo y cambio agrario en la producción primaria de alimentos en la Quebrada de Humahuaca contemporánea (Jujuy, Argentina)
La problemática abordada se inscribe en el debate en torno al cambio agrario y la pequeña producción agropecuaria. Los procesos registrados en el sector agropecuario argentino desde la década del 1970 a la actualidad presentan ciertos rasgos entre lo que nos interesa destacar el aumento en la composición orgánica del capital y la consecuente expulsión de estratos de pequeños y medianos productores de los procesos de producción agropecuaria.El objetivo de nuestro trabajo es abordar el estudio del cambio agrario en la Quebrada de Humahuaca, territorio emplazado en la región andina de la provincia de Jujuy (Argentina) con una extensa tradición histórica vinculada a la producción agropecuaria de pequeña escala. Por esta razón describiremos los procesos de producción primaria de alimentos y su intercambio, desde categorías teóricas que se encuentran en la obra de Marx, con el fin de contribuir al conocimiento de la pequeña producción agropecuaria en la Quebrada de Humahuaca y comprender el modo en que estos procesos se manifiestan actualmente en la región. El trabajo contribuye al estudio del cambio agrario en su manifestación particular a escala regional en la actualidad, a partir de caracterizar los procesos de trabajo vinculados a la pequeña producción agropecuaria de la Quebrada de Humahuaca. Los resultados permiten delinear tres esquemas productivos, resultados que enriquecen la tesis de diferenciación espacial la cual reconoce hacia principios de siglo XXI, procesos de intensificación agrícola en el fondo de valle y descomposición y desestructuración campesina en quebradas laterales y zonas altas de la Quebrada de Humahuaca. La metodología utilizada es de discusión teórica de materiales bibliográficos e indagación empírica sobre fuentes primarias de información generadas en las últimas dos décadas.
#02124 |
A expansão do agronegócio florestal na pré-amazônia maranhense e seus efeitos no plano organizativo de povos e comunidades tradicionais
As reflexões apresentadas neste trabalho, partem de análises sobre a expansão de grandes projetos de monocultura de eucalipto em uma região compreendida como pré-amazônia maranhense, especificamente no município de Imperatriz, Maranhão, Brasil. Para tal exercício, a discussão reuniu elementos reflexivos que problematizam as denominadas “estratégias empresariais”, elaboradas pelo megaempreendimento da multinacional Suzano Papel e Celulose, que no ano de 2014, implantou uma fábrica para fins de produção de papel e celulose e extensos plantios de eucalipto, com base na compra de grandes e pequenas propriedades rurais no entorno de unidades sociais nas quais povos e comunidades tradicionais vivem a partir de distintas relações com o território. Para tal exercício, a análise foi baseada em procedimentos metodológicos caracterizados, inicialmente, no estabelecimento de relações de pesquisa com agentes sociais cujas representações sobre a situação social a que estão referidos partem de categorias auto atributivas como quebradeiras de coco babaçu e pequenos agricultores, em relação a condição de acesso à terra como deslocados, acampados e assentados e, por fim, em relação ao vinculo político organizativo caracterizados por “relações associativas e comunitárias” (WEBER, 1994). Mediante diferentes representações, buscou-se identificar e problematizar a expansão do megaempreendimento a partir das chamadas estratégias empresariais, pensadas a partir de Bourdieu (2004), quando pensa a noção de estratégia no interior das relações socialmente estabelecidas, e que, portanto, na situação empírica a que este trabalho se refere estão dispostas na criação de setores empresariais classificados de “social” e “ambiental”. O trabalho nesse sentido, perpassa sobre as diferentes situações representadas mediante a ação da empresa Suzano Papel e Celulose em unidades sociais nas quais específicas inserções foram realizadas, ressaltando sobretudo os pontos de vistas que partem de diferentes “formas associativas” e “organizativas”. A pesquisa nesse sentido, voltou-se à distinção das formas organizativas e associativas, estas primeiras apresentam um caráter autônomo em relação ao ponto de vista empresarial, já as segundas apresentam relações com os setores empresariais. Por meio da identificação de diferentes estratégias, identificou-se as implicações direcionadas sobretudo ao plano organizativo dos grupos referidos aos territórios no entorno dos quais a empresa mantém suas atividades. Estas implicações referem-se às imposições realizadas pela empresa, dentre as quais destaca-se a imposição de um modelo de associativismo que elencou enquanto necessários para que viesse a discutir com as famílias os efeitos que vem ocasionando desde sua implantação. A criação deste associativismo que dialoga com os setores empresariais, vem instigando a reação grupos que buscam se posicionar combativamente e autonomamente à ação empresarial, o que vem aprofundando os chamados "conflitos socioambientais" (ASCELRAD, 2004) e resultando, inclusive, em embates que refletem o acirramento de conflitos internos.
#02140 |
A hegemonia do agronegócio e o cenário da fome: um estudo sobre a contradição do caso brasileiro
O discurso de que o “agro não para”, de que o agro brasileiro alimenta o mundo, disseminado há anos, tem se alastrado de forma mais consistente entre vários políticos que conseguiram garantir suas cadeiras no Congresso Nacional brasileiro nas últimas eleições nacionais de 2018. Ademais, a eleição de Jair Bolsonaro à presidência do Brasil e de seus aliados, que assumiram seus postos em 2019, gerou modificações estruturais na gestão governamental que influenciam no avanço de políticas de valorização do agronegócio, setor produtivo que tem sido considerado como a base forte da economia brasileira. Porém, o aumento da relevância deste setor para o Estado e o próprio aumento da produção de alimentos não tem revertido o cenário da fome que tem retornado a atingir patamares alarmantes no país a partir de 2014, revelando um problema que se estende para além do atual governo. A contradição entre o avanço do setor do agronegócio e da fome é resultado de diversos fenômenos econômicos e políticos que foram se consolidando na história e que podem ser observados de forma mais inteligível quando se analisa a realidade que está em pleno movimento. Diante do exposto, o presente trabalho tem por objetivo compreender a relação contraditória entre o agronegócio e a fome no Brasil, tendo como marco temporal de janeiro de 2014 a fevereiro de 2020, através do método de abordagem histórico dialético, usando como base o referencial teórico Gramisciano. Registra-se que a influência que o fenômeno da pandemia da COVID-19 tem sobre uma série de fatores que criaram no Brasil e no mundo um cenário de calamidade mais acentuada resulta na opção por não se analisar este período iniciado no país em março de 2020. Para tanto, utiliza-se neste estudo de fontes documentais e bibliográficas, principalmente de dados e relatórios produzidos por órgãos governamentais e não governamentais conceituados. Como primeiro ponto de abordagem, realizar-se-á uma aproximação aos objetos de estudo (agronegócio e fome), identificando seus conceitos e os caracterizando ao longo do tempo a partir de elementos econômicos e políticos históricos que os moldam. Em seguida, o enfoque será dado no marco temporal limítrofe da pesquisa, analisando a relação em si entre entes dois objetos, que pode ser observada a partir de movimentos hegemônicos e contra hegemônicos sobre o papel da produção de alimentos e suas formas, bem como pela preponderância política de determinadas visões de mundo dentro dos poderes legislativo e executivo, o que pode determinar ações e omissões envolvendo tanto o agronegócio como o cenário da fome no Brasil. Ainda que a pandemia da COVID-19 não seja diretamente abordada, ela deixou evidente problemas sociais que a população brasileira tem vivido, como a fome, alerta que origina este estudo.
#02636 |
Análisis sociológico sobre los impactos de la agroindustria y los megaproyectos de infraestructura en las prácticas económicas, políticas y culturales del campesinado en los corregimientos Puerto Girón y Nueva Colonia, Urabá antioqueño, Colombia: ¿descamp
Desde el pasado siglo, una serie de fenómenos y actores emergen y se consolidan causando hondas fisuras en la sociedad colombiana, particularmente en los espacios rurales (ríos, bosques, montañas, páramos, selvas, etc.) y en las prácticas de ruralidad (económicas, organizativas y culturales). Actores armados ilegales (principalmente el paramilitarismo), Estado, empresas privadas, terratenientes, campesinado, entre otros, agudizan la disputa histórica por la tenencia y el uso de la naturaleza (no solo de la tierra), modificando la estructura agraria del país a partir de repertorios de violencia, concentración de la tierra y desestructuración de la vida campesina. Tales hechos han allanado el camino para que nuevas formas de reproducción del capital se instalen en los territorios rurales.La subregión del Urabá antioqueño, específicamente los corregimientos Puerto Girón y Nueva Colonia, no se escapan de estas múltiples y variopintas contradicciones. A orillas del río León, fuente hídrica de los corregimientos en mención, convergen la agroindustria de banano (consolidada desde el año 1968 por la United Fruit Company con más de 30 mil hectáreas en toda la subregión) y la construcción de Puerto Antioquia (que hace parte del conglomerado de megaobras de infraestructura impulsadas por el Estado para “la creación de regiones competitivas y productivas”). La concesión de tierras a las grandes empresas que han llegado a estos territorios, la disminución de peces, la erosión de la tierra por los monocultivos, las amenazas y asesinatos al campesinado y la necesidad de vincularse a estas agroindustrias, han generado una transformación en las prácticas de vida del campesinado que habita estos espacios rurales, poniendo en vilo la posibilidad de sobrevivir mediante sus actividades tradicionales.Teniendo claro el conjunto de aspectos hasta aquí descritos, esta ponencia se propone analizar, con perspectiva sociológica crítica, las contradicciones que han padecido las comunidades campesinas (con sus prácticas económico-productivas, político-organizativas y cultural-ideológicas) que habitan los corregimientos Puerto Girón y Nueva Colonia, con el fin de poner en evidencia la tensión entre las formas de vida campesina y las lógicas expansivas del capital. Además, en un modo de producción donde prevalece la generación de ganancia a partir de la explotación del trabajo humano y de las riquezas naturales, la ponencia rescata y visibiliza las distintas apuestas organizativas, culturales y económicas del campesinado con las cuales resiste en sus territorios, defiende los ecosistemas, conserva sus prácticas de vida e intenta sostener la vida mediante el cultivo de alimentos. Asimismo, respecto de lo anterior, es importante preguntarse lo siguiente: ¿se enfrentan las comunidades campesinas a un proceso de desaparición o de adaptación a las lógicas expansivas del capital?
#02988 |
El SIPAM, como estrategia de valoración del patrimonio agrícola del territorio de Tucurrique.
Estos últimos años, hemos tenido que reinventarnos, debido a las nuevas políticas emitidas por el Ministerio de Salud y el gobierno, ante la pandemia del COVID. Se ha suspendido el Mercado de la Tierra de Slow Food en Costa Rica, hasta nuevo aviso. Debido a lo anterior, se han suministrado listas de contactos y potenciales clientes para participantes del Mercado de la Tierra y otras ferias, que se vieron afectados económicamente por estas medidas tomadas para evitar el hacinamiento. Sobre todo, se ha logrado apoyar familias de agricultores, artesanos y cocineras, mediante la elaboración de estos contactos y apoyos económicos logrados mediante programas gubernamentales de apoyo, buscando paliar esta situación. Una de las familias favorecidas, fue la familia Araya, a la cual, se dio facilidades para la compra de un camión, que minimizaran la problemática económica, sufrida durante el tiempo que duraron las medidas para evitar el COVID.
Ellos y otros grupos de productores y pequeños artesanos se dedicaron a vender sus productos con base en estas listas y posicionaron sus productos en línea, desplazándose a llevar sus productos locales de calidad, a los diferentes consumidores interesados, lo que les permitió mayor solvencia económica para los estudios y necesidades de sus familias.
Como estrategia para un desarrollo territorial en Tucurrique, se presentó una propuesta a la Comisión Nacional de SIPAM de Costa Rica y se elaborarán los estudios pertinentes para presentar una futura solicitud de SIPAM a FAO, buscando el desarrollo de un SIPAM para Tucurrique, como estrategia o motor de desarrollo, para la valoración y uso racional del patrimonio tangible e intangible, por medio de la sinergia entre la agricultura, el turismo rural y la cultura del lugar, aprovechando que tienen el pejibaye, primer producto al que se dedica una feria y cuyo producto y organización son consideradas patrimonio y del cual se ha desarrollado una gastronomía rica y particular que viene desde tiempos indígenas. Cabe destacar que hoy en día los chefs y cocineros prefieren estos productos por su riqueza nutritiva de vitamina A y otro compuesto, elaborando novedosos platos y bebidas.
No cabe duda de que un nuevo SIPAM, gozará de las ventajas de ser parte de la red Mundial de SIPAMES, que los beneficiará positivamente.
Grupo: 07 Cuestión Agraria y Reordenamiento Territorial
Introducción:
Se puede considerar a la red de “SIPAM” mundial como una estrategia integral, beneficiosa y que promueve valorar y conservar la cultura local, sobre todo las que presentan sistemas alimentarios tradicionales que han permitido la seguridad alimentaria hasta hoy en día. Promueven la conservación de la agrobiodiversidad y el mantenimiento de la identidad propia de las comunidades. En la actualidad está creciendo el número de SIPAM en el mundo promovida por la FAO, Slow Food y otras organizaciones. Se define al SIPAM como sistemas que conforman una red agroalimentaria ancestral, que busca: identificar, valorar y usar sosteniblemente los recursos patrimoniales y el paisaje del territorio. En este tipo de “marca territorial”, se integran una serie de estrategias como motor de desarrollo, que valoran los productos locales, la gastronomía y el turismo local. Integra los grandes esfuerzos realizados en estos últimos años en países latinoamericanos para adoptar los beneficios que ha logrado Europa al valorar y proteger sus productos y subproductos locales de calidad, con signos distintivos como; Denominaciones de origen, indicaciones geográficas, etiqueta roja, etiqueta tradicional garantizada y muchos más incluyendo los desarrollados en cada país. En Latinoamérica amparados por la OMC y la OMPI, los esfuerzos por adaptar estas certificaciones, no han sido tan exitosos y no han ido desarrollándose de la misma forma, dependiendo cada uno de sus leyes de Propiedad Intelectual: convenios y Tratados firmados, a diferencia de la implementación técnica, regulaciones y control de cumplimiento por parte de autoridades agrícolas que en Europa, que ha ido evolucionando desde hace más de un siglo de experiencia en estas certificaciones y consejos reguladores, promoviendo la transparencia y equidad o buena distribución de las ganancias. Por lo anterior el SIPAM al ser una red mundial integral, permite minimizar estas diferencias y lograr el que toda la comunidad gane y se sienta orgullosa de su identidad, por haber logrado conservar hasta hoy día sus productos base de su seguridad alimentaria, su paisaje, su sistema agrícola tradicional, el uso sostenible de sus productos locales, su preparación y complemento nutricional para la salud y de la población.
Los SIPAM son sistemas destacables de uso de la tierra y los paisajes, ricos en diversidad biológica de importancia mundial, que evolucionan a partir de la co-adaptación de una comunidad con su ambiente y sus necesidades y aspiraciones, para un desarrollo sostenible. Hasta febrero de 2022, se reconocían 36 sistemas del patrimonio agrícola, que cubren una superficie de unos 5 millones de hectáreas en todo el mundo, principalmente en Asia, América y África.
Esta red mundial ya ha logrado una mayor afluencia de turismo, ganancias y trabajo decente para las poblaciones. Este trabajo se ha dedicado a Tucurrique, aunque tenemos identificado varios sitios en Costa Rica que podrían llegar a formar parte de esta red como son las zonas azules de gran longevidad en Nicoya, Guanacaste; las zonas cafetaleras que conservan sistemas protegidos como parques nacionales como lo es Dota y sistemas con ganadería, agricultura orgánica y flores como Zarcero, Sistemas de pescadores artesanales tanto en Limón como en el Pacífico. entre otros.
Desarrollo:
El SIPAM, se caracteriza por presentar: una constante evolución; son sistemas resilientes; con gran agrobiodiversidad. Se distinguen por sus conocimientos tradicionales, culturas y paisajes invaluables; son gestionados de forma sostenible por pobladores del lugar (indígenas, pequeños agricultores, comunidades locales y sus familias); Se conservan sus bosques, como medio de vida y seguridad alimentaria.
Cuentan asimismo con sistemas y tecnologías de la biodiversidad, manejo y conservación de los recursos de suelos y aguas que pueden mejorar los agroecosistemas modernos. Además, sus sistemas agrícolas diversificados contribuyen a la seguridad alimentaria y a favorecer los medios de subsistencia locales y nacionales.
De todo lo anterior podemos considerar a Tucurrique como un potencial SIPAM por contar con: Paisajes impresionantes asociados al producto de pejibaye. Presentar un sistema agrícola y un ambiente específico, basados en prácticas sostenibles ancestrales de los indígenas Huetares; con una gran agrobiodiversidad; Es un ecosistema resiliente al cambio climático; con valioso patrimonio cultural material e inmaterial, que representa a la comunidad; con prácticas culturales ancestrales, agro sostenibles en el pejibaye y pioneras para el desarrollo del cultivo del palmito; su producto es considerado como el de mejor calidad nutritiva y ha sido multifuncional para la comunidad, al brindarle Seguridad alimentaria. Representa un Sistema agroalimentario que se basa en prácticas ancestrales indígenas y sostenibles. Los recursos naturales se gestionan y son adaptados a las condiciones locales y han sido creados, modelados y mantenidos por innumerables generaciones de agricultores.
En cuanto a la metodología se realizó una encuesta y entrevistas a productores y sus familias en Tucurrique y a través de análisis estadísticos, se identificaron las principales problemáticas de la comunidad. Entre los principales problemas se identificó la comercialización del pejibaye, ya que deben desplazarse a diferentes lugares del país, ya que no cuentan con mercados locales. Por otra parte, se identifica un bajo nivel de escolaridad, por lo que solicitan capacitaciones en diferentes temas, principalmente en nuevas tecnologías y mejoras agrícolas y sinergias con industria y turismo; se indica que falta promoción del pejibaye, por lo que requieren mercadear y promover el producto de diversas formas, sobre todo a través de las redes sociales, que han demostrado ser un buen medio para promocionar los productos. Se requiere mejorar las buenas prácticas en el Pejibaye, ya que los suelos están agotados y hay presencia de plagas y enfermedades, que bajan la calidad del producto; a la vez, se debe mejorar los equipos, para una mayor calidad del producto e inocuidad; identificar e innovar con diversificación de productos por medio de la harina y fermentaciones del fruto, que permitan prolongar su ciclo de vida; esto permitirá nuevos nichos de mercado; estudios de mercados; nuevas alianzas locales, nacionales e internacionales. Se da mayor producción que ventas, lo que representa mucho desperdicio y desinterés, debidas a la poca durabilidad del fruto una vez cocinado; el pagar el valor agregado del producto puede ser una buena opción a través de una certificación o una innovación industrial; se requiere implementar centros de acopio, mercados y plataformas digitales; mejoras en organización y coordinación del grupo; así como aprovechar la belleza escénica del lugar con rutas turísticas.
Cabe desatacar que algunos jóvenes si hace uso de tecnologías digitales, no así los productores mayores. Pese a que la Feria del Pejibaye fue la primera en celebrarse dedicada a un producto, nos indican en las encuestas que ya las nuevas generaciones no saben ni cómo prepararlo, por lo que se está perdiendo su consumo.
De las anteriores respuestas se realizó un lienzo de propuesta de valor, donde se escogen los principales problemas o frustraciones de la comunidad: Se mencionan la falta de comunicación y organización grupal y que se requiere mayor conocimiento agrícola; de TICS, de gestión para el turismo rural y de mercadeo; indican que hay mucha competencia y bajos precios.
Se proponen para generar soluciones: 1. Integrar las fuerzas vivas de la comunidad y desarrollar estrategias de cooperación futuras. 2) Apoyo y capacitación en temas de TICS, apoyados con los CECIS (Centros Comunitarios Inteligentes) del MICIT, para nuevos empleos 3) Diferenciación y certificaciones del producto y se propone el SIPAM para integrar todas estas problemáticas y solucionar la falta de valoración del pejibaye de Tucurrique como el de mejor calidad del país, lo que puede generar mejores precios. Entre las tareas a realizar, se identifican: 1) diferenciar el pejibaye de Tucurrique por su calidad, sabor, salud y nutrición. 2) Nuevos mercados por medio del uso de tics y buenas prácticas agrícolas 3) Posicionamiento de nuevos mercados, gracias a innovación y sinergias con industria y turismo.
Conclusiones:
Como soluciones y funcionalidades a estos problemas se Propusieron 1) la obtención de certificación que garantice la Inocuidad, la calidad y la trazabilidad; 2) Las capacitaciones en los principales temas indicados 3) El posicionamiento y logro de nuevos mercados.
Como medio de obtener ganancias, se identificaron: 1) El logro de un SIPAM, formar parte de la red internacional y diferenciar su producto estrella y conservar su agrobiodiversidad, paisaje, cultura y gastronomía 2) Mejorar la infraestructura y conocimiento en los temas requeridos; acceso a la información y capacitación; así como venta en línea; 3) Nuevos mercados locales, nacionales e internacionales. Como generadores de ganancia se identifica: diferenciación por origen, calidad, nutrición y sabor del pejibaye; 4. Apoyo e integración de fuerza vivas de la comunidad; alianzas estratégicas locales, nacionales e internacionales.
Ya se ha publicado la intensión de que Tucurrique con el pejibaye y Dota con el café, sean parte de la Red SIPAM.” Mapa (2022) y Ministerio Relaciones Exteriores (2021) La FAO sería un magnífico socio inteligente para Cosa Rica, aprovechando que el país ha alcanzado casi el 100% de su producción energética proveniente de fuentes renovables. Además, el país seguirá comprometido con difundir los programas en materia de pago por servicios ambientales y está trabajando muy comprometidamente en lograr la declaratoria de los dos primeros Sistemas Importantes de Patrimonio Agrícola Mundial (SIPAM) para Centroamérica en la región de Dota (con el café) y Tucurrique (con el pejibaye). “
Bibliografía:
Bibliografía:
García-Álvarez C. Agroalimentaria, vol. 26, núm. 50 (2020) El regadío histórico de la Huerta de València (España) como Sistema Importante del Patrimonio Agrícola Mundial (SIPAM). 22p.
Gobierno de México. (2017). FAO reconoce al sistema de chinampas como Sistema Importante del Patrimonio Agrícola Mundial (SIPAM). Secretaría de Relaciones Exteriores. Comunicado No. 271.- El Sistema Chinampero de la Ciudad de México es el primer sistema agrícola de América del Norte en haber recibido este reconocimiento. 1p.
Instituto Andaluz del Patrimonio histórico. Proyectos y experiencias (2021). Conocimientos locales y desarrollo sostenible en Perú. El proyecto SIPAM Agro sistemas de alta montaña
MAPA (2017) Valle Salado de Añana y Uva pasa de moscatel de la Comarca de la Axarquía, reconocidas como Sistemas Importantes del Patrimonio Agrícola Mundial. 3p.
MAPA, (2022). La zona de Dota en Costa Rica podría convertirse en el primer SIPAM de la FAO para Centroamérica. BOLETÍN N.º 486. Noticias del Exterior. Madrid, España. 1p.
Ministerio de Relaciones Exteriores y culto República de Costa Rica. (2021). Costa Rica y la FAO fortalecen sus vínculos de cooperación. Relaciones Bilaterales. 1p.
Puzzo, C.M. (2019). La conservación dinámica de paisajes agrícolas tradicionales: el reto del programa SIPAM de la FAO. Paisaje-e. Boletín trimestral del Observatorio del Paisaje, (62), Recuperado de http://catpaisatge.net/esp/butlleti2/but_observador.php?idReg=1542&num=62&ed=julioseptiembre%
Sánchez, M.P. El SIPAM (2020), como estrategia de valoración del patrimonio para el desarrollo de Tucurrique. Presentación Centro Comunal de TWIS, Turrialba
Sánchez, M.P (2021). Identificación, valoración de usos y prácticas locales sostenibles, como propuesta de patrimonio. Meic. 21p.
Sánchez, M.P. (2022) El SIPAM como motor de desarrollo”. Presentación CeNAT en Noche Iberoamericana de los investigadores. 22p.
Ranaboldo, C. (2021). Desarrollo territorial y valorización del patrimonio biocultural. Circuitos cortos y turismo sostenible en América Latina. Curso en Turismo sostenible y desarrollo local en áreas rurales.
Sánchez, M.P. (2022) Identificación, conservación y valoración de productos locales y culturales, como estrategia de promoción territorial, por medio de un SIPAM (Sistemas Importantes de patrimonio agrícola mundial”, Caso de Liberia Guanacaste.11p.
Sánchez, M.P. (2022) Identificación, conservación y valoración de productos locales y culturales, como estrategia de promoción territorial, por medio de un SIPAM (Sistemas Importantes de patrimonio agrícola mundial”, Caso de Nicoya Guanacaste.11p.
Sánchez, M.P. (2022). Capacitaciones CeNAT. Que es un SIPAM. 15 p.
Sánchez, M.P. (2022). “Alimentary Systems, GIAHs and Blue zone”. 1St International Traditional Food and Sustainable Food Systems Symposium, Toros University
Es: SIPAM (Sistema Importante de Patrimonio agrícola Mundial), Pt: SIPAM, En: GIAHS; (Globally Important Agricultural Heritage Systems); Es: Desarrollo Rural; Pt: Desenvolvimento Rural; En: Rural Development; Es: Valor Agregado; Pt: Valor Agregado, En: Value added
#03345 |
Impactos del avance del agronegocio en el territorio rural del norte de Traslasierra, Córdoba
María de los Ángeles Ordóñez1
1 - Centro de Investigación en Periodismo y Comunicación.
Proponemos un acercamiento a las transformaciones producidas por el agronegocio en el territorio rural del norte de Traslasierra (Córdoba) a partir del análisis bibliográfico de tres autoras/es que se refieren a transformaciones vinculadas al avance del agronegocio en el noroeste de la provincia y en Traslasierra. Exploratoriamente se analizan datos estadísticos de segunda mano de producción estatal que brindan un panorama sobre ciertas dimensiones vinculadas a cambios en el territorio. Esta reconstrucción de antecedentes forma parte de la tesis de doctorado en curso, desarrollada por la autora de la ponencia, cuyo objetivo es analizar procesos de disputa identitaria de los que participa el Movimiento de Trabajadores Excluidos, Rama Rural de Traslasierra en relación a transformaciones socio productivas del espacio rural local. Se trata de una reconstrucción de pistas que servirán de guía para profundizar su indagación en el trabajo de campo futuro. Recuperamos aportes teórico conceptuales de Bourdieu (2001 y 2014) para pensar al territorio rural como espacio político, en tanto campo de fuerzas presentado como arena de disputas en el que diversos actores intervienen para transformar las relaciones de fuerza desigualmente distribuidas e incidir en dicho campo. Partimos de la noción de territorio que propone el Mançano Fernandes (2005 y 2009), para quien la estructura de la producción espacial y territorial está dada por medio de relaciones sociales de clases en permanente conflictualidad en las disputas por modelos de desarrollo y de sociedad. El primer antecedente recuperado es la tesis de especialización[1] donde Maggi (2015) analiza el proceso de construcción de una propuesta de transición a la agroecología con los agricultores familiares de la Pampa de Pocho por parte del grupo “Nuestras Granjas Unidas”. Aquí brinda un panorama de las transformaciones en la zona a partir de la expansión del agronegocio y las estrategias que desarrolla la organización frente a las mismas. En segundo lugar, Preda (2012), en su tesis doctoral[2] analiza formas de expansión agrícola de tipo capitalista en el norte de la provincia de Córdoba, específicamente en el departamento de Rio Seco. Finalmente, Decándido (2019), en su tesis doctoral[3], caracteriza las relaciones políticas del espacio rural del noroeste de Córdoba en torno al Movimiento Campesino de Córdoba. Interesa recuperar las transformaciones que ambas autoras reconstruyen respecto a territorios que comparten con Traslasierra la característica de ser zonas que fueron “incluidas” por el desarrollo del agronegocio en las últimas décadas.[1] El proceso de transición hacia la agroecología con los agricultores familiares de la pampa de Pocho, Córdoba, Argentina.[2]La expansión del capital agrario y las estrategias de los agentes sociales en el proceso de construcción del territorio. [3]Un abordaje sociológico de las relaciones políticas en el espacio rural APENOC y UCOS: Movimiento Campesino de Córdoba.
#04913 |
A reconfiguração da ‘burguesia agrária’ no Brasil pós-1990: uma análise da burguesia vinculada à cadeia produtiva da soja e ao setor sucroalcooleiro
Mariana Davi Ferreira1
;
Lucas Bezerra de Araujo
2
1 - Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).2 - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O modelo do agronegócio instituiu uma nova época do desenvolvimento do capitalismo na agricultura. Seu surgimento e sua consolidação, considerando aí sua heterogênea penetração nas formações econômico-sociais concretas, e de maneira mais específica em formações sociais dependentes, põem num patamar jamais visto na história a inter-relação entre agricultura, indústria, mercado, finanças e ciência e tecnologia. Expressa, na condição de “grande empresa agrário-capitalista-financeira”, o modelo de desenvolvimento capitalista na agricultura correspondente ao atual estágio do capitalismo monopolista. Neste artigo, nosso objetivo consiste em realizar uma aproximação às principais transformações da burguesia agrária no Brasil nas décadas de 1990 e 2000 no Brasil. Para tal, realizamos um recorte analítico sobre a burguesia vinculada à dois setores destacados na agricultura brasileira: a cadeia produtiva da soja e o setor sucroalcooleiro. Destarte, investigamos as principais transformações que aconteceram neste setor, analisando suas características, apreendidas em conjunto, atingem ou atuam sobre i) o regime de acumulação, visualizando o processo de internacionalização das cadeias produtivas; ii) a composição das classes sociais; iii) a relação entre estas e o Estado. Para tal, analisamos - à luz da bibliografia especializada - dados econômicos da economia brasileira e documentos oficiais de entidades de classe que representam esses setores da burguesia na luta política.