Resumen de la Ponencia:

Etimologicamente, tsunami é um termo de origem japonesa, em que tsu significa "porto", e nami "onda", portanto "onda de porto". Os tsunamis se formam quando ocorrem abalos no fundo do mar ou perto do oceano, e acabam gerando uma grande perturbação na água. As ondas do tsunami viajam ao longo do oceano, e em alto mar são praticamente imperceptíveis, porém quando elas se aproximam da terra, provocam atrito com o fundo, fazendo com que o tamanho da onda aumente muito e invada tudo o que está ao redor. A imagem do tsunami é a inspiração deste trabalho que pretende revisitar as ideias pioneiras apresentadas por diferentes pensadoras e artistas não brancas apresentadas no livro manifesto  This Bridge Called My Back  pubicado em 1981, por considerarmos este trabalho o marco inicial da quarta onda do feminismo. No livro, as tensões entre o local e o estrangeiro, os desdobramentos dos sujeitos cujas vozes surgem da consciência da minoria, articulam-se em torno da construção de um feminismo de cor que colocou em xeque as construções conceituais do feminismo liberal eurocentrado e sobre suas posições teóricas dominantes.É importante destacar que tais autoras são pouco estudadas no Brasil, problema aprofundado pela falta de traduções, o que torna necessário o questionamento sobre o que tem sido a lógica de articulação dos feminismos brasileiros e como estes muitas vezes reproduzem saberes e privilégios associados aos discursos dominantes, ocultando outras vozes e corpos possíveis, bem como fechando os espaços de análise que contêm críticas capazes de evidenciar as tensões que surgem no âmbito de suas tarefas políticas.Partindo dessas premissas, a revisão crítica de This Bridge Called My Back, não é apenas necessária pela atualidade dos seus textos e importantes conceitos estabelecidos pelas autoras, mas também pela urgência de continuar questionando o panorama no qual a subalternidade étnica, os discursos raciais, a multiplicidade sexual e as relações sociais de corte global tornaram necessária a recomposição de muitos dos postulados que a teoria política critica feminista havia dado como certos. Deriva do exposto até aqui que o desafio teórico-metodologico colocado pelas autoras está no desmantelamento permanente dos signos, da história e dos discursos mais estáveis e legitimados da cultura, de maneira que a metodologia se torna o campo dos desafios políticos e epistemológicos mais profundos. Realizam, desse modo, uma crítica que funciona como uma articulação entre os níveis epistêmico, político e subjetivo e, em escala cultural, entre as produções de sentidos metropolitanas dominantes e os interstícios das experiências locais, corporais e psíquicas não hegemônicas.

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Neste trabalho aciono as discussões em torno da noção corpo-território que vem sendo trabalhadas em textos e contextos de mulheres indígenas latino americanas,  do feminismo comunitário e decolonial e contribuições do feminismo negro juntamente às vivências, e lutas e enfrentamentos travados por mulheres quilombolas, do território Aldeia Velha, no município de Pirapemas, Maranhão-Brasil. Parto das mulheres quilombolas aglutinadas no Coletivo “Mulheres Guardiãs de Sementes”, de suas concepções, emoções, agenciamentos, formas organizativas e práticas construídas a partir das relações de cuidado tecidas com o corpo – enquanto depositário dos processos contrahegemônicos e de perspectivas “outras” – e com o território, como um espaço carregado de histórias de resistências, e que tem uma relação profunda com as memórias, pertencimentos e atravessamentos. O Coletivo agrega 20 mulheres que passaram a se organizar num cenário de avanço de fronteiras territoriais de fazendas e empreendimentos que afrontam as formas de vida e reexistências de seus territórios quilombola, impondo práticas, derrubando matas, envenenando igarapés. Nos enfrentamentos realizados, estas mulheres tem colocado seus corpos como escudo e contraponto a esses avanços, tem reafirmado práticas produtivas e de solidariedades, tem fortalecido relações e vínculos contrapolíticos. Os trabalhos que desenvolvo com o Coletivo iniciaram a partir da participação em projetos executados com o Coletivo e se organizaram como uma proposta de pesquisa durante os anos de 2019 a 2020. Procuro mostrar que as narrativas cotidianas das mulheres do Coletivo, as formações que participam e organizam, os horizontes que apostam encontram, fazem eco, se somam as possibilidades enunciativas das teorias acionadas no trabalho. O corpo visto a partir do olhar decolonizante, principalmente de algumas correntes do feminismo, que tem como premissa, um olhar político, que reivindica e anuncia, “meu corpo é meu território” e “nem as mulheres e nem a terra são territórios de conquistas" tem forte ressonância na emergência política do grupo. Ademais a proposta de análise da pesquisa buscou compreender as concepções de saúde e doença entre o cuidado com o corpo e com o território partir do estudo das práticas cotidianas e nas narrativas das mulheres do coletivo, na interface com as discussões realizadas pelo feminismo decolonial, comunitário, pelo feminismo negro a antropologia e sociologia da saúde. 

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 La situación excepcional producto del virus Covid-19 aumentó de forma preocupante las violencias basadas en género, siendo la infancia y la adolescencia el grupo etario más afectado. Para el 2020 en Colombia se registraron 24.965 casos de violencia sexual, Cundinamarca fue el quinto departamento con más casos y el municipio donde más se evidenciaron fue Soacha con  635 casos en este grupo poblacional. Este municipio se encuentra inmerso en distintas problemáticas como la violencia en el territorio, la pobreza, la discriminación, los conflictos socio-ambientales, las altas tasas de embarazo adolescente, entre otras, esto sitúa a la población en un posición de vulnerabilidad. Partiendo de éste contexto, en la comuna 4 de Soacha se crea la Fundación Niñas sin Miedo en el 2016, donde se ha buscado dar respuesta a las violencias basadas en género, especialmente a la prevención de la violencia sexual y la ruptura de los roles de género en  niñas y adolescentes, esto por medio de procesos educativos no convencionales como el deporte y el juego. El siguiente proyecto de investigación e intervención en curso  se centrará en aportar desde un enfoque teórico-práctico en la reconstrucción del currículum actual para la prevención de la violencia sexual y la transformación de imaginarios alrededor del género en la Fundación Niñas sin Miedo en 2022.   Para lograr dicho objetivo se plantea una metodología mixta por medio de encuestas, entrevistas y grupos focales con voluntarias, estas son niñas y adolescentes pertenecientes a la fundación,  esto con el fin de identificar las oportunidades de mejora para el currículum actual mediante el reconocimiento de las necesidades contextuales de las niñas y adolescentes. Se espera incidir en los procesos pedagógicos de la fundación por medio de la  educación popular y feminista con la finalidad de potencializar habilidades que les permitan a las niñas y adolescentes ser agentes activas en su comunidad y en sus propios ambientes personales.Palabras claves: Feminismo, educación popular, violencias basadas en género, violencia sexual, roles de género, infancia y adolescencia.   

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En la medida que se convenie la realización de una actividad conjunta en un grupo de personas surge una  estructura de liderazgo y a su vez desarrolla los cimientos del proceso de dirección. La persona en posición de líder o dirección deberá cada día incorporar maneras creativas de saber, hacer y ser para así lograr el verdadero objetivo social de cualquier institución en la que esté vinculado. Para ello deberá saber mediar entre hombres y mujeres y entre ellos mismos con sus diferencias y potencialidades; y la mejor herramienta para relaciones asertivas se brinda en las teorías de los estudios de Género. Estos se fundamentan en principios de equidad, respeto y aceptación de la diversidad; elementos que favorecen una prevención desde lo educativo y lo configuracional subjetivo. El Enfoque de Género como Teoría gestionadora de equidad y tolerancia constituye una herramienta que facilita el camino y  permite una toma de decisiones más justa, ética y constructiva en la diversidad. En la medida en que se apropie la dirección o liderazgo de sus preceptos permitirá además de la concientización, nuevas maneras de hacer que a su vez se subjetiva en una nueva manera de ser. En este transcurrir, que no se facilita en un día, ni con la sola lectura de documentos referentes es que se aprehende la perspectiva de género. Por ello nos damos a la tarea de proponer un procedimiento que guíe la configuración de sentidos subjetivos referentes a la Perspectiva de Género que se favorezca como formación de competencias de dirección, que en su instrumentación propicie el desarrollo del proceso de dirección educacional en Las Tunas.Se realiza la fundamentación de la Perspectiva de Género como Competencia de dirección en el ámbito educativo desde la sistematización realizada como parte del Proyecto de Investigación Competencias de Dirección en Educación. Se argumenta la postura directiva con un nuevo enfoque en el que se pretende la Perspectiva de Género constituya uno de los indicadores a medir dentro de la categoría Competencia de Dirección en Educación. Sin embargo, no es trabajar solamente con elementos desde la Teoría de Género, sino desarrollar una perspectiva, incorporada desde la configuración de sentidos subjetivos orientados al proceso de dirección. En ese camino, se presenta como propuesta un procedimiento de manera que su instrumentación propicie la configuración de sentidos subjetivos desde la concepción de género que favorezca el proceso de dirección en cada persona que ejerce esta función en los espacios educativos de la provincia Las Tunas.

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O cenário atual do Brasil (e não só), tem sido marcado por um movimento reacionário que utiliza a alcunha “ideologia de gênero” para atacar os Estudos de Gênero e as conquistas dos movimentos feministas e LGBTQI+ (Alinne Bonneti, 2016). Neste cenário, reforçar a cientificidade das nossas pesquisas, em perspectiva internacional, é uma forma de nos fortalecer dentro e fora das universidades. (Re)pensando a Ciência Feminista, voltei a questionar sobre os avanços metodológicos dos Estudos de Gênero – ou a insuficiência deles. Essa questão me preocupa desde minha Tese de Doutorado (Mariana Gomes, 2013). A partir da minha própria experiência, de meu Conhecimento Situado (Donna Haraway, 1995), tenho percebido que somos conduzidas para escolher metodologias que se encaixem nas áreas disciplinares. A partir desta percepção, elaborei um Projeto de Pesquisa que contou com um grupo de oito alunas (bolsistas e voluntárias), para que pudéssemos investigar esta hipótese de que as metodologias utilizadas nas principais revistas dos Estudos de Gênero seguem padrões disciplinares, advindos da ciência eurocêntrica e patriarcal, que dividem as pesquisas em estrutura versus sujeito. Durante o ano de 2018, realizamos um estudo bibliométrico sobre as metodologias utilizadas por artigos publicados nos principais periódicos dos Estudos de Gênero, do Brasil, da América Latina e do mundo, entre os anos de 2014 a 2018 (Estudos Feministas, Cadernos Pagu, Gender Society, International Feminist Journal of Politics, Politics & Gender, e Gender, Place, and Culture). Na Revista Cadernos Pagu, 43% dos artigos utilizam métodos com foco estrutural, 42% dos artigos utilizam métodos com foco subjetivo, 10% são artigos bibliográficos e, apenas, 5% utilizam métodos mistos. Na Revista Estudos Feministas 45% dos artigos utilizam métodos com foco estrutural, 34% dos artigos utilizam métodos com foco subjetivo, 16% são artigos bibliográficos e, apenas, 5% utilizam métodos mistos. As revistas internacionais analisadas (Gender Society, International Feminist Journal of Politics, Politics & Gender, e Gender, Place, and Culture) seguem o mesmo padrão. Os dados ainda estão sendo analisados e pretendo discuti-los no Congresso da ALAS. A princípio, nossa hipótese está sendo confirmada. Ou seja, desde a publicação "Le Deuxième Sexe" (1949), de Simone de Beauvoir, iniciou-se o reconhecimento dos estudos de ciências sociais sobre “ser mulher” nas universidades; o artigo “Gênero: uma categoria útil de análise histórica” (1986), de Joan Scott, os consolidou; a publicação "Mulheres, Raça e Classe" (1982), de Angela Davis, trouxe a discussão da sobreposição entre raça, classe e gênero; hoje, alcançamos uma pluralidade de feminismos e conquistamos representação em universidades, eventos e periódicos; no entanto, a prática de pesquisa continua, em grande parte, focada em metodologias tradicionais, com origem na ciência eurocêntrica e patriarcal, submetidas às áreas disciplinares.

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A partir de las revueltas estudiantiles, feministas y populares que han ocurrido en Chile durante la última década, el concepto de disidencia sexual ha emergido como nuevo paradigma político radical para entender y articular teóricamente los planteamientos y luchas de las subjetividades cuyas variaciones sexo/genéricas no se ajustan al régimen heteropatriarcal y el orden binario de género, además de distanciarse de los discursos liberales de la diversidad sexual que sólo aspiran a la inclusión social. Esta ponencia busca abordar las dimensiones teóricas de un proceso de investigación sociológica en curso que busca mapear las diferentes expresiones prácticas y activistas que ha tenido la disidencia sexual en Chile desde la revuelta estudiantil del 2011 y el proceso de transformación que desató la revuelta popular del 2019. Esta construcción teórica involucra en primer lugar definir los rasgos centrales del concepto de disidencia sexual y cómo se distingue del concepto de diversidad sexual en el contexto chileno. También se busca platear a modo de hipótesis de trabajo las ambivalencias y agenciamientos al interior de la disidencia sexual entra posturas políticas que abrazan, por un lado, una práctica de negatividad radical y presentista contra cualquier narrativa de cambio dentro del marco institucional de la heteronormatividad como lo plantea el teórico Lee Edelman y, por otro lado, una política emancipatoria y utópica de la afirmación de nuevas potencialidades sexuales como lo proponen el investigador queer José Estaban Muñoz y la filósofa feminista Rosi Braidotti. Palabras principales: disidencia sexual, diversidad sexual, revuelta social, Chile.

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Después de la guerra es natural que la actitud sociológica inmediata sea explicar qué fue lo que ocurrió y cómo fue posible. No obstante, esta ponencia parte de la invitación de Anelí Villa de hacer de la esperanza enfoque para la producción de la investigación social, desde donde responder qué alternativas y posibilidades tenemos después de la violencia. Para ello, se pretende analizar la estrategia y resultados del Consorcio Actoras de Cambio quienes, de 2004 a 2009, trabajaron con 54 mujeres de distintos grupos étnicos sobrevivientes a violencia sexual durante el Conflicto Armado Interno en Guatemala. Entre estas mujeres destacan las q´eqchies, cuyo caso fue llevado a tribunales en el 2016 siendo la primera vez en judicializarse la violencia sexual como crimen de lesa humanidad en América Latina. El análisis se propone desde los fundamentos post estructuralistas de la evaluación realista, alternativa a la evaluación de alcance, interesada en conocer en qué medida funcionan los programas de intervención social, para quiénes, en qué contexto y de qué forma. Desde esta metodología se estudian los efectos de los programas a través de una causalidad generadora, la cual parte de la premisa donde toda intervención, operando en un contexto, puede activar determinados mecanismos produciendo ciertos resultados. Es decir, el objetivo de esta metodología es explicar en qué medida el programa tuvo éxito, o no, en activar los procesos necesarios para producir ciertas consecuencias dentro de las relaciones y acciones sociales de determinado contexto.Siendo congruentes al planteamiento de esta metodología se parte de la teoría planteada por el propio programa, cuyo objetivo era contribuir al proceso por el cuál las sobrevivientes de violencia sexual pudieran transicionar de la posición inactiva y vulnerabilizada del ser víctima, para convertirse en agentes visibles y con voz propia capaces de organizarse políticamente en la búsqueda de un bien común. A tal efecto, el Consorcio propuso la construcción de memoria y la politización de lo íntimo como mecanismos generadores de los resultados esperados. Por lo tanto, en esta ponencia se busca explicar los alcances y limitaciones del trabajo del Consorcio en la construcción de paz en Guatemala, como uno de sus resultados esperados, a través de la evaluación realista de sus fundamentos y de las condiciones necesarias para que estos mecanismos operaran de la forma en que lo hicieron.