Resumen de la Ponencia:

En esta ponencia se abordan las respuestas emergentes de los productores y de los consumidores de alimentos agroecológicos a los efectos de la Pandemia COVID-19, por medio de la organización y adecuación de los tianguis y mercados alternativos para alcanzar una alimentación más sana y sustentable. Se parte de la teoría de los Sistemas Agroalimentarios Locales (Sial) para explicar el contexto de los mercados y tianguis alternativos, así como de los huertos urbanos, como parte de los Circuitos Cortos Agroalimentarios (CCA). Por medio de un trabajo de campo realizado en el marco de dos proyectos de investigación financiados por el Programa de Apoyo a Proyectos de Investigación e Innovación Tecnológica  (PAPIIT) de la UNAM y  por la Secretaría de Educación, Ciencia, Tecnología e Innovación (SECTEI) del Gobierno de la Ciudad de México, llevado a cabo con una metodología cualitativa dirigida a caracterizar a los productores y comercializadores de productos de la agrobiodiversidad, sus motivaciones y emociones frente a la agricultura y ante los consumidores urbanos.  El estudio de caso seleccionado son 8 mercados y 3 huertos urbanos de la Ciudad de México (CDMX). Se utilizaron técnicas mixtas de observación, entrevistas semi-estructuradas y grupos de discusión durante tres etapas de la investigación, entre 2019 y 2020, complementadas con una búsqueda y selección de literatura nacional e internacional sobre los CCA y la pandemia.  Las unidades de análisis finales fueron productores (15), administradores de mercados (2) y de huertos urbanos (3) a los que se entrevistó. Las entrevistas fueron transcritas, analizadas y procesadas en hoja de cálculo y con un software para el análisis de datos cualitativos. Los resultados de la investigación contrastan la relevancia de esos circuitos de proximidad para mantener el abasto en un momento de crisis frente a las dificultades iniciales de los supermercados, así como la importancia de las relaciones de solidaridad, confianza y reciprocidad que se construyen en estos espacios entre productores y consumidores. Se concluye que estos circuitos son de interés para una política pública enfocada a la construcción de economías solidarias basadas en la satisfacción del derecho humano a la alimentación nutritiva y de calidad.

Resumen de la Ponencia:

La agroecología y los estudios agrarios son originalmente campos de estudio distintos. Desde una perspectiva científica, la agroecología tiene sus raíces en las disciplinas de la Agronomía y de la Ecología con un enfoque en el diseño y manejo de los agroecosistemas. Por otro lado, las Cuestiones Agrarias Clásicas y los Estudios Agrarios Críticos se insertan principalmente en el campo de la Economía Política para discutir la reproducción del capitalismo en la agricultura y las transformaciones campesinas. Este artículo analiza experiencias agroecológicas a la luz de los Movimientos Sociales y las Redes Agroecológicas en asentamientos rurales de Brasil. Como resultado de este estudio, la principal evidencia es que en el campo existe un amplio sentido de praxis que conecta las cuestiones agrarias con las prácticas agroecológicas como cuestiones interrelacionadas. El movimiento agroecológico, particularmente en el Sur Global, apunta desafíos para la cuestión agraria, más allá de la perspectiva campesinado-capitalista, concibiendo el género y la dimensión socio-ecológica como cuestiones interdependientes y correlacionadas con las dimensiones de la economía política. Los movimientos de base del Sur Global son actores importantes en la reevaluación de las cuestiones agrarias clásicas. Por lo tanto, el objetivo principal de este artículo es analizar las experiencias de base en torno a las cuestiones agrarias y agroecológicas en Brasil, realizando un debate sobre los puntos de convergencia y divergencia entre la agroecología y los estudios agrarios críticos. También aborda el contexto del Sur Global y el reciente desmantelamiento de políticas públicas en Brasil bajo el gobierno de Jair Bolsonaro que impacta el avance de la cuestión agraria y agroecológica en Brasil.

Resumen de la Ponencia:

Apresentamos o conceito de territórios vivos e existenciais de acordo com Santos (2011), Guattarri (1992), conforme utilizamos na pesquisa “Cartografia da Vigilância Socioassistencial: uma experiência de pesquisa-ação no território do Baixo Parnaíba/MA”, que estamos desenvolvendo desde 2021. Apresentamos também os principais conflitos socioambientais, analisados numa perspectiva crítica e de totalidade. O conceito de território apresenta várias abordagens,  optamos pela abordagem antropológica, por fazer referência aos povos tradicionais. Santos (2011), o território não é apenas o conjunto dos sistemas naturais e de sistemas de coisas superpostas, é o fundamento do trabalho, lugar da residência, das trocas materiais e espirituais e do exercício da vida.  O “território existencial é uma instância expressiva que se funda sobre uma relação matéria-forma, que extrai formas complexas a partir de uma matéria caótica”. (GUATTARI, 1992, p.44). A ideia de território vivo e existencial é relevante porque nos permite pensar também o processo interventivo, num complexo em constante transformação. O território do Baixo Parnaíba/MA, objeto dessa pesquisa é composto por municípios, que se encontram em situação de risco e vulnerabilidade social, a exemplo Povos e Comunidades Tradicionais - PCTs .  O Baixo Parnaíba/MA, está situado na mesorregião Leste Maranhense, possui dezesseis municípios, destes, definimos como objeto da pesquisa os 10 municípios com o menor IDH. Nessa região vem ganhando destaque desde os anos 2000, o Plano de Desenvolvimento Agropecuário MATOPIBA, conhecido também, como uma das últimas fronteiras agrícolas do mundo, com grandes impactos no bioma predominante na região, o Cerrado. O projeto MATOPIBA, constitui-se como o maior exemplo do outro traço da “acumulação por despossessão” apontado por Harvey (2004), como a pilhagem dos recursos naturais. Esse tipo de agricultura moderna se efetiva, geralmente, a partir da apropriação de terras públicas e dos camponeses, ocasionando a disputa pela apropriação das terras e, consequentemente, o surgimento de novos conflitos fundiários, os quais se ampliam com distintos graus de violência. Um exemplo concreto dessa situação ocorreu em (abril/2021), (no município de Buriti)nessa região, quando grandes produtores de soja pulverizaram agrotóxicos de aviões, atingindo as comunidades, deixando diversas pessoas (inclusive crianças) e animais doentes. Acrescenta-se a diminuição da produção de alimentos em contraposição ao aumento da produção de commodities do agronegócio, como soja e eucalipto, disseminação de produtos industrializados e o envenenamento dos alimentos e águas da região. Os conflitos socioambientais estão ligado fatores como a instalação de grandes projetos produtivos ligados ao capital nacional e estrangeiro e a consequente expulsão de trabalhadores tradicionais de suas terras; desmatamento, crescimento do processo de grilagem. É importante ressaltar que a maioria dos conflitos estão relacionados à instalação de atividades produtivas relacionadas aos interesses do grande capital, com o apoio do Estado brasileiro. 

Resumen de la Ponencia:

Nas últimas décadas, os debates sobre desenvolvimento rural na América Latina e no Brasil caracterizaram-se pela intensa mobilização da dimensão territorial enquanto espaço intermediário de ação entre o local e o global (BERDEGUÉ; FAVARETO, 2020). Se no início do século XXI os territórios emergiram como os novos espaços de deliberação, negociação e implementação de políticas públicas rurais, especialmente voltadas à diminuição da pobreza das famílias via estímulo às estratégias intersetoriais; na última década houve um refluxo de tais abordagens (FAVARETO, 2010). Dentre os principais motivos para isso se encontra a dificuldade do campo normativo em integrar a diversidade de atores rurais (quilombolas, indígenas, assentados, ribeirinhos) nos processos de negociação e deliberação das políticas públicas agrárias (PIRAUX; CANIELLO, 2019).Destarte, esse trabalho tem como objetivo traçar o perfil socioeconômico dos assentamentos rurais de reforma agrária localizados nos territórios dos estados do Maranhão e do Piauí. Tais estados, proporcionalmente, são considerados aqueles com maior percentual de habitantes vivendo em áreas rurais no país, representando 36,92% e 34,26% das suas populações totais, respectivamente (IBGE, 2011). Frente a essa realidade, analisam-se um conjunto de variáveis de infraestrutura, características de produção, trabalho e acesso aos mercados dos assentamentos de reforma agrária de ambos os estados.Os dados apresentados fazem parte de pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária e a Universidade Federal Fluminense. Através da aplicação de surveys, foram levantados dados de um conjunto de 7.134 famílias assentadas no Maranhão e 8.714 no Piauí que fazem parte do Programa Nacional de Reforma Agrária e ainda não possuem a titulação definitiva da terra. A partir desses dados, realiza-se uma análise exploratória utilizando-se técnicas de análise multivariada e de geoprocessamento. Os resultados nos territórios analisados aliado a mapas temáticos são subsídios para entender as dinâmicas territoriais e socioeconômicas dos assentados e desenvolver futuras políticas públicas.ReferênciasBERDEGUÉ, J.A; FAVARETO, A. Desarrollo Territorial Rural en América Latina y el Caribe. 2030 - Alimentación, agricultura y desarrollo rural en América Latina y el Caribe, Santiago de Chile, n. 32. FAO, 2019. Disponível em: https://favaretoufabc.files.wordpress.com/2019/10/2019_berdegue_favareto_dtr_seriefaoagenda2030. pdf. Acesso em: 20/03/2020.FAVARETO, A (2010). A abordagem territorial do desenvolvimento rural - mudança institucional ou inovação por adição? Estudos Avançados (USP), v. 24, p. 299-319, 2010.PIRAUX, M., CANIELLO, M. Reflexões retrospectivas e prospectivas sobre a governança territorial para o desenvolvimento rural no Brasil. Raízes: 39(2), p. 359-379, 2019.IBGE. Sinopse do Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro. 2011.

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Pese al avance de los procesos de cercamientos y despojos de las semillas, diferentes estudios muestran que un alto porcentaje de los cultivos en países en el Sur global aún se realizan en base a variedades locales, semillas de autoabastecimiento o adquiridas de sistemas informales. Estos datos muestran la necesidad de las y los agricultores de acceder a semillas diversas, adaptadas localmente; y dan cuenta de la importancia de los sistemas locales de semillas para la alimentación global, que entra en tensión con la visión de las corporaciones del agronegocio. Diversos autores y autoras vienen planteando un aumento en los últimos años de lo que en esta ponencia denominaremos activismos en defensa de las semillas, entendiendo que este concepto abarca todas las acciones que se oponen al cercamiento de las semillas y la pérdida de agrobiodiversidad; y defienden los derechos individuales y colectivos sobre las mismas. En Argentina, en los últimos años comenzaron a replicarse experiencias de producción agroecológicas basadas en la utilización de semillas nativas y criollas. La legislación de semillas y la base jurídica e institucional está en su gran mayoría dirigida para sostener el sistema formal de semillas, marginando e invisibilizando estos sistemas informales que son claves para el abastecimiento de este tipo de semillas. Sin embargo, existe una multiplicidad de organizaciones sociales y de la agricultura familiar, campesina e indígena (AFCI), universidades nacionales y organismos del Estado que construyen prácticas de recuperación y reproducción de semillas nativas y criollas. En esta ponencia nos centraremos en las experiencias de activismos en defensa de las semillas que despliega en la provincia de Buenos Aires el MTE Rural, organización que nuclea a 30.000 familias agricultoras, campesinas e indígenas en 20 provincias de Argentina. Para esto, realizaremos entrevistas en profundidad a quienes participan de las mismas en las localidades de La Plata, Tandil y Olavarría; y a referentes nacionales y provinciales de la organización. Nuestro recorte espacial refiere a la Provincia de Buenos Aires, en tanto centro neurálgico de Argentina, e históricamente epicentro del desarrollo económico, político y social. Además de poseer más población que cualquier otro espacio geográfico del país, conserva gran parte del ecosistema pampeano, lugar de gran fertilidad y exponente simbólico del “campo” con un desarrollo agropecuario extensivo. En los últimos años ha tenido un gran despliegue el agro negocio como forma principal y casi exclusiva de valorización y producción de la tierra configurando nuevos actores y formas de producción ligadas a la extranjerización y el acaparamiento de tierras. Siendo un enclave importante y referente en el agronegocio, creemos recalcable el análisis sobre la disputa que se cierne alrededor de la biodiversidad y la producción, multiplicación y revalorización de las semillas nativas y criollas.  

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Durante al menos los tres últimos lustros, en México distintas organizaciones de productores, grupos académicos y actores del sector público han apostado por el desarrollo de la ciencia y práctica de la agroecología. Los acercamientos a esta propuesta tienen algunos matices diferenciados. Se encuentra, por un lado, la apuesta por una reconfiguración agroecológica que tiene como base una serie de dimensiones incluyendo la política y la ética (González, 2012). También se puede resaltar la perspectiva que aboga por escalar la agroecología (Morales, et al, 2021) desde diversos espacios como la parcela diversificada o el huerto escolar. Se puede destacar también distintas acciones que han tenido como base el sistema de milpa intercalada con árboles frutales, el cual recupera la importancia de la diversificación de la producción y el rescate de los recursos locales como semillas y conocimientos. En esta presentación, incorporamos en estos análisis la importancia de los factores condicionantes de esta reconfiguración. Nos referimos a la precarización de los productores y de los sistemas de producción, que la propia globalización neoliberal ha conllevado, a través de la implementación de mecanismos de liberalización, apertura y adelgazamiento del Estado mexicano (De Schutter, 2010). Esto indica que para implementar una transición agroecológica se requiere una política apropiada de corte nacional que ataque los problemas infraestructurales (caminos, financiamiento), de los sistemas alimentarios (concentración, mercados, almacenamiento) y desigualdad (tierra, agua, valor apropiado), entre otros (Luiselli, 2017; Bautista, et al., 2015). En el país, actualmente se está construyendo un plan de agroecología, pero existe aún incertidumbre sobre las posibilidades reales de reconfigurar el sistema alimentario prevaleciente. Para este análisis nos apoyamos en los recientes procesos de política en el país, resultados de investigaciones diversas - incluyendo las propias- y experiencias desarrolladas en el estado sureño de Chiapas.