Resumen de la Ponencia:

Se presenta el análisis de una propuesta alternativa a las comprensiones tradicionales de la acción colectiva. Se interpretan las prácticas de protesta de las personas LGBTIQ+ en el marco de las marchas del “orgullo”, a partir de los sentidos políticos que cobra lo sensorial desplegado en el espacio público, como una parte fundamental de las estrategias de lucha en contextos locales (Iztacalco, Silao, León, Celaya, Cuautla, Tepoztlán, Querétaro, Toluca y Valladolid) en México, los cuales forman parte de un circuito nacional de protesta en la República Mexicana donde se ha priorizado el análisis de las manifestaciones multitudinarias acontecidas en grandes entornos metropolitanos. La perspectiva del análisis sensorial permite identificar los sentidos oscilantes de las protestas del “orgullo”, que van de lo conmemorativo-festivo a la protesta más disruptiva al orden hegemónico. Dichas oscilaciones recrean paisajes sensoriales que alteran las arquitecturas cissexista y heterosexuales impuestas como ortopedias de disciplinamiento de lo “normal”. El enfoque propuesto permite ver las prácticas de protesta en el marco de una gama de lazos comunitarios y lienzos históricos que responden a los contextos socioculturales que albergan cada una de las movilizaciones documentadas. Derivado de dicha contextualización se propone una tipología en torno a los lazos político-afectivos que cada marcha construye con su comunidad. Otro aporte es que las protestas de los grupos de la disidencia sexual y de género se realizan desde un análisis diferenciado que recupera las asimetrías políticas de las identidades LGBTIQ+, desde la perspectiva cissexista y de género, por lo que el estudio se desmarca de las comprensiones “elegebeteras”. Se hace una propuesta de enfoques metodológicos de las prácticas de protesta desde una perspectiva socioantropológica que pondera la interpretación de los elementos aurales, corporales e identitarios, los cuales han sido considerados como variables residuales en los estudios clásicos de la acción colectiva

Resumen de la Ponencia:

   Este artigo tem como objetivo analisar o processo de lutas sociais e resistência identitária na região conhecida como “Pequena África” localizada na zona portuária do Rio de Janeiro, bem como os impactos do processo patrimonial do sítio arqueológico de O Cais do Valongo cuja história de relevância social foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO em 2017, como Património Mundial. O local é reconhecido por evidências arqueológicas da presença de africanos escravizados nas Américas e o vemos como um local de resistência da comunidade afro-brasileira. Através de uma perspectiva decolonial, desta forma propomos apresentar o processo de resistência e lutas sociais históricas especificamente na região da “Pequena África” que com processo de patrimonialização do Cais do Valongo tem sido um lócus de resistência por meio de mobilizações sociais na cena urbana contemporânea carioca. Esse movimento ocorre tanto no campo político, quanto em ações culturais que visam resgatar uma cultura identitária afro-brasileira. Dessa forma, a reconstrução das narrativas tem dado visibilidade assim como vem promovendo a desconstrução da visão eurocêntrica da região, impulsionada por esse contato como sítio arqueológico, e por ser um espaço aberto ao público, pode ser visitado diariamente, e esse movimento está promovendo uma maior aproximação com moradores e turistas. O local tem sido apropriado para a comunidade afro-brasileira por meio da realização de festividades e celebração da religião de matriz africana. Esse movimento é visto como um mecanismo de preservação da memória e da identidade local por meio de visitas aos locais que preservam a memória africana. Dessa forma, o sítio arqueológico é um símbolo importante na luta contra o preconceito racial e o vemos possibilitando maior visibilidade política para pautas antirracistas. Um dos dois grandes desafios no contexto pós-pandemia é a preservação do legado cultural afro-brasileiro da “Pequena África” diante dos interesses comerciais via mercado imobiliário. Ao mesmo tempo, possibilitar a continuidade da luta política pela manutenção da identidade cultural de matriz africana na região por meio de ações educativas promovidas por atores sociais locais por meio de ações coletivas promovidas por articulação de movimentos sociais locais. Palavra-Chave: Cais do Valongo; Cidades Negras; Ações Coletivas; Movimentos Sociais.

Resumen de la Ponencia:

La intención de este trabajo es llevar a cabo la interpretación de los fenómenos relativos a los movimientos sociales de América Latina, y en particular de México; haciendo énfasis en los relacionados con la defensa del territorio. Para ello se recuperan las aportaciones de la socióloga y polítologa italiana Donatella della Porta, cuya propuesta teórica resulta fundamental, pues abarca, entre otros temas: la relación entre los movimientos sociales y el Estado; las diferentes estrategias para contenerlos; la identidad de los movimientos sociales; y, la crisis de la democracia representativa del actual ciclo de protestas. A estos temas se suman los movimientos por justicia global y los que la autora define como contro le grandi opere (o en contra de megaproyectos). Sobre la base de estas ideas, y de la traducción y sistematización de parte esencial de su obra, es posible corroborar la importancia de los movimientos por defensa del territorio, cuya lucha histórica se ha venido transformando, colocando en el centro el carácter público-común de los bienes naturales y el acceso a una democracia plena y participativa como elementos primordiales de su identidad. Por su parte, la respuesta coercitiva del Estado ha estado enmarcada -aún en el caso mexicano-, en una estrategia de contención y criminalización de la protesta proyectada a nivel hemisférico, e incluso, global. A la luz de las herramientas conceptuales de la autora es posible concluir que estas luchas, en efecto, forman parte de los nuevos movimientos por justicia global, lo que significa que desde la década de 1990 se han venido desplegado en forma de redes a escala internacional como parte de estas movilizaciones. Finalmente, a partir de estas reflexiones el presente ejercicio pretende ser una muestra de la potencialidad de la obra de della Porta para el estudio de los movimientos sociales en general y de nuestra realidad mexicana en particular. 

Resumen de la Ponencia:

Este estudo busca contribuir com o debate acerca do conceito de (bem) comum em contextos urbanos, a partir da América Latina. Desse modo, identificamos os países da referida região onde a literatura sobre o tema está sendo produzida e quais as matrizes teóricas sobre o assunto estão sendo utilizadas. A coleta de dados se deu por meio do  levantamento bibliográfico com as palavras chaves “comum urbano” e “bens comuns” no indexador de periódicos Scientific Library Online (SCIELO) e nos Periódicos CAPES, em seguida construímos um banco de dados com as informações: nome da pesquisa, autor/autores, ano de publicação, país, região, palavras chaves e link de acesso. Ademais, foi empregada a análise de conteúdo para a identificação das matrizes teóricas e dos temas levantados pela literatura encontrada. Descobrimos 22 artigos em ambas plataformas analisadas sobre o tema do comum em contextos urbanos, no SCIELO os países com publicação sobre o tema foram Brasil, Equador e Colômbia. Já nos Periódicos CAPES constatamos Brasil, Chile e Espanha. As pesquisas estão envolvidas nos eixos da teoria dos recursos de uso comum de Elinor Ostrom, teoria do urbano de Henri Lefebvre, teoria crítica urbana de David Harvey e a teoria do feminismo e políticas do comum de Silvia Federici. Este trabalho pretende contribuir para o desenvolvimento de pesquisas empíricas e teóricas sobre o tema, além de auxiliar o entendimento sobre a diversidade e relevância da teoria do comum.

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Neste artigo apresentamos a discussão, análise atualização dos resultados da minha tese de doutoramento que versou sobre a formação social e espacial da cidade de Fortaleza, Ceará, no qual se expôs uma proposta de periodização da cidade e foi debatido um conflito territorial contemporâneo, qual seja, a tentativa de construção da megaobra Acquário Ceará, proposta pelo governo do estado no contexto da Copa do Mundo da Fifa de 2014, que teve Fortaleza como uma das cidade-sede. Foi feito uma reflexão teórica sobre conflitos territoriais, movimentos sociais e que balizam a análise de um dos quatro principais conflitos ocorridos em Fortaleza neste início do século XXI. O objetivo deste estudo foi identificar os elementos dos chamados “espaços transitórios” ou “espaços de transição”, na formação socioespacial de Fortaleza no século XXI. Para tanto, buscou-se responder ao seguinte questionamento: que elementos presentes na produção capitalista do espaço de uma metrópole como Fortaleza apontam para a superação da própria produção capitalista do espaço? Fortaleza, enquanto núcleo urbano-metropolitano, apresenta particularidades na produção do espaço em relação aos demais municípios, e estas foram identificadas por meio do estudo dos conflitos territoriais. Levantamento biográfico, clipping, entrevistas, análise de documentos oficiais e cartografia foram algumas das técnicas de pesquisa usadas para a elaboração deste artigo. Por fim, formam identificados quatro elementos do espaço transitório nos eventos investigados: i) consciência política e ação coletiva; ii) densidade orgânica do território; iii) metamorfose dos meios técnicos; iv) presença de instrumentos de democratização da gestão pública.

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Esta presentación se ubica en conocer los procesos que permitieron la organización popular que emergió a partir del sismo de 1985 en la ciudad de México, a partir de reconocer los diferentes debates epistemológicos que se han producido desde la sociología, psicología y la ciencia política de estos movimientos sociales.  el cual dio forma al fenómeno barrial que originó una forma de lucha por la vivienda y en la formación de nuevos grupos sociales y políticos, estos dentro del Movimiento Urbano Popular (MUP), la Coordinadora Única de Damnificados (CUD) y la Asamblea de Barrios (AB). Es en esta última donde se ubicará esta presentación.  Es en estas organizaciones sociales donde se manifestaron nuevas identidades, símbolos y expresiones con las que defendieron su derecho por una vivienda digna y una idea de ciudad. Se puede reconocer que este fenómeno barrial fomentó un tipo de ciudadano politizado, a partir de sus demandas, que llevó a emprender nuevas formas de cultura política popular. En el contexto de la reconstrucción se pueden identificar discursos y prácticas sociales contemporáneas que surgen a partir de la formación de la Asamblea de Barrios en el escenario político y con la creación de personajes que aparecen como símbolos de esta organización y de su lucha. Con esta discusión se describirán las condiciones y los procesos emergentes requiere plantearse una estrategia teórica y metodológica que permita recuperar las acciones, motivos, emociones y símbolos contenidos en la vida cotidiana. En este sentido, el comportamiento colectivo fue definido como comportamiento relacionado con el cambio social y este grupo de la Asamblea de Barrios se dio como un movimiento social como una parte integral del funcionamiento normal de la sociedad. Es decir, un elemento más del profundo proceso de transformación para la Cultura Política en la Ciudad de México.

Resumen de la Ponencia:

En la ponencia abordamos la recomposición del movimiento sindical en México, la crisis de la figura de asalariado y la transformación de los sujetos sociales en el marco del capitalismo contemporáneo: las lógicas de dominación en y por el trabajo. La exposición se apoya en la investigación desarrollada en el Sindicato Mexicano de Electricistas con la sistematización de la experiencia de trabajadores que integran el movimiento de resistencia electricista y con el estudio de los significados y los retos que se crean con la conversión del asalariado a cooperativista y con la tensión que encuentra el proyecto colectivo de la autogestión en el mercado.