El presente resumen se inscribe al grupo de trabajo 22(GT22), como parte de la línea temática 9, que versa acerca de las formas de integración y reintegración en las sociedades de origen, tránsito y destino. A desarrollar a través de las experiencias de personas centroamericanas que en tránsito irregular por México o por desplazamiento forzado llegaron al Área Metropolitana de Guadalajara (AMG) considerada como geografía de paso, entre 2016 y 2021. Y se quedaron , al menos, de manera temporal en dicha metrópoli debido a que concluyeron los trámites de alguna de las formas de protección internacional (refugio, protección complementaria) por la que son reconocidos con un estatus legal mediante una figura jurídica que representa la facultad de derechos y obligaciones de las que gozamos los mexicanos.En otras palabras se trata de derechos que les dotarían de las condiciones objetivas óptimas para integrarse, sin embargo, este concepto rector debe ser discutido y observado a la luz de considerarse como un elemento de la discursividad política que difumina las vivencias de estos jóvenes de origen centroamericano de quienes se infiere que al llegar y regularizar su estatus migratorio en el país consiguen integrarse pero que apenas logran insertarse en el mercado laboral flexible y que difícilmente pueden continuar con sus estudios universitarios.Estas reflexiones forman parte de los avances de mi proyecto de investigación doctoral, que tiene como base empírica la realización de entrevistas cara a cara de tipo semiestructuradas y a profundidad llevadas a cabo, principalmente, con jóvenes hondureños, en el periodo de 2020 - 2021. Para lo cual concentraré la reflexión en las trayectorias: laboral y educativa de estos centroamericanos como evidencia de sus experiencias en dos ámbitos constituyentes de la integración; el primero como vía para obtener los medios de vida y el segundo como un acceso a programas de conocimientos que dotan de independencia y autosuficiencia a la persona.Entonces ¿la integración trata, solamente, de reconocimiento y goce de derechos o incluye la subjetividad de la persona a sentirse parte del lugar, a sentirse valiosa y reconocida en el lugar de llegada?, ¿qué respuestas ensayan estos jóvenes acerca de “estar/ser o sentirse integrados”? para responder dichas cuestiones recurriré a la experiencia de Dracco, Perseo y Hércules.Palabras clave: Insertar. Integración. Protección internacional. Experiencias.
#01587 |
A presença de estudantes migrantes latino-americanos na Rede Municipal de Ensino de Curitiba (RME).
De acordo com o relatório Anual do Observatório das Migrações Internacionais (2020), o quantitativo de imigrantes, solicitantes de refúgio e refugiados no Brasil aumentou consideravelmente nos últimos anos. Esta realidade vem gerando amplas discussões por parte de profissionais ligados a diferentes áreas do conhecimento, os quais buscam compreender aspectos ligados a este movimento, de modo a encontrar soluções tanto em termos de políticas de acolhimento como de metodologias para as demandas que envolvam, direta ou indiretamente, os processos de migrações tanto internacionais quanto nacionais.No interior desta problemática, evidencia-se então a questão do acesso aos serviços públicos por parte da população migrante, destacando-se, de modo específico, a inserção deste grupo no ensino regular brasileiro. Tal fato evidencia que a educação passa a ser tema fundamental na busca pela compreensão do fenômeno da migração na perspectiva dos processos de produção cultural e dos conhecimentos escolares no tempo presente, o que implica considerar, como lembra Ione Ribeiro Valle (2014,p.18) que os saberes escolares passam a ocupar um lugar fundamental na criação de uma nova dinâmica escolar que contemple as especificidades de determinadas identidades culturais (gênero, raça/etnia, geração, religião, sexualidade, necessidades especiais), tradicionalmente marginalizadas – ou até mesmo ignoradas – nos procedimentos educacionais .Neste contexto, configura-se, a realidade da Rede Municipal de Ensino (RME) da cidade de Curitiba, no estado do Paraná, Brasil. Rede esta que, nos últimos anos, vem recebendo número crescente de estudantes migrantes em suas unidades escolares. Esta comunicação, portanto, tem como objetivo analisar este fenômeno, no período entre 2014 e 2020. A partir de uma perspectiva decolonial, que defende uma pedagogia que se opõe a visões conservadoras e arbitrárias que visualizam a escola como um espaço alheio à experiência dos sujeitos, e com base na documentação que contém informações sobre os estudantes migrantes, o trabalho visa traçar o perfil deste grupo constituído sobretudo de migrantes latino-americanos provenientes do Haiti e da Venezuela.
#01773 |
El Derecho a la Educación como parte del proceso de integración de migrantes retornados a Guadalajara, México
El objetivo en esta ponencia, es exponer los retos que enfrentaron y enfrentan las familias, jóvenes, niñas y niños retornados de Estados Unidos para integrarse al sistema educativo mexicano en la Zona Metropolitana de Guadalajara. Recupero información de entrevistas realizada a funcionarios del sector educativo, profesores, familias, jóvenes y menores migrantes como parte de un proyecto de largo aliento, presentando los avances y desafíos para el acceso a la educación de jóvenes, niñas y niños. Como se ha planteado en otros textos “La educación en México es una política de Estado, de ahí la relevancia de analizar los mecanismos que se establecen para la incorporación, integración y registro en el Sistema Educativo de la población migrante reconociéndola como sujeto de derecho”, sin embargo, el derecho a la educación no siempre se cumple, particularmente cuando nos referimos al migrante de retorno “contemporáneo”, hombres, mujeres, familias que tuvieron una estancia prolongada en Estados Unidos, familias con hijos/hijas con diferente nacionalidad (mexicano y/o estadounidense), que no conocen la tierra de sus padres o no recuerdan la propia, que enfrentan dificultades para comprender el español en la escuela, así como la imposibilidad de algunos padres de obtener la doble nacionalidad de sus hijos, por sólo mencionar algunos retos que persisten a la fecha.
#01820 |
Educação e trabalho: perfil de refugiados no Brasil
De acordo com a Alto comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), pessoas que saíram de seus países por fundado temor de perseguição por motivos de raça, nacionalidade, religião, opinião política, conflitos armados e casos de violação dos direitos humanos são consideradas refugiadas (ACNUR, 2022). Os direitos dos refugiados estão amparados pela Convenção de Genebra (1951) e pela declaração de Cartagena, entre outros (1984) (Oliveira, 2020).Atualmente, há no mundo vinte e seis milhões de refugiados e outros três milhões de solicitantes. Soma-se a esse contingente mais de oitenta milhões de deslocados internos (ACNUR, 2020). Dados do Observatório da Migração apontam que no Brasil, entre 2011 e 2019, foram feitas duzentas e quarenta mil solicitações, envolvendo setenta e quatro nacionalidades, com destaque aos venezuelanos, haitianos e cubanos (Obmigra,2020). Entre refugiados e pessoas com visto temporário de acolhida humanitária, grande parte encontra-se desocupada ou ocupando postos do mercado informal.Muitos refugiados têm um perfil de instrução elevado. De acordo com o relatório Perfil Socioeconômico dos Refugiados no Brasil (CSVM, ACNUR, 2019), refugiados possuem níveis de instrução superiores à média nacional. Nesta pesquisa foram entrevistados 498 refugiados no Brasil, e deste total, 242 informaram ter concluído o Ensino Médio, enquanto 151 possuíam Ensino Superior completo. No mais, muitos são falantes de duas ou mais línguas. Tal pesquisa aponta ainda que os refugiados, quando empregados, ocupam postos de trabalho não condizentes com seu grau de instrução, , o capital cultural e educacional que adquiriram ao longo da vida não foram revertidos em uma boa colocação profissional na ocasião da migração (CSVM, ACNUR, 2019). Neste trabalho, pretendo explorar informações referentes ao grau de instrução e a inserção de refugiados no mercado de trabalho, considerando também os fatores de raça, gênero e origem nacional como influentes tanto na escolarização quanto no acesso ao mercado de trabalho. Este estudo, que toma por base os dados da pesquisa da ACNUR em parceria com a Cátedra Sérgio Vieira de Melo, visa refletir sobre os limites e as potencialidades do capital educacional e cultural para a inserção no mercado por parte de migrantes e refugiados. Para tal, serão levantados dados oriundos de pesquisas (OBMigra, 2020; CSVM, ACNUR, 2019), dentre outros, como produzidos pela PARIS CÁRITAS/IMS, cotejando-os com índices nacionais produzidos pelo Censo Escolar. Bibliografia: ACNUR. Site, 2022. Disponível em: https://www.acnur.org/portugues/quem-ajudamos/refugiados/#:~:text=S%C3%A3o%20pessoas%20que%20est%C3%A3o%20fora,direitos%20humanos%20e%20conflitos%20armados. Acesso em: 22/04/2022ACNUR; CSVM. Agência da ONU para Refugiados e Cátedra Sergio Vieira de Melo. O perfil Socioeconômico dos Refugiados no Brasil. 2019. Disponível em: https://www.acnur.org/portugues/wp-content/uploads/2019/07/Pesquisa-Perfil-Socioecon%C3%B4mico-Refugiados-ACNUR.pdf. Acesso em 22/04/2022OBMIGRA. Relatório anual – UNB. Brasília, 2020OLIVEIRA, Márcio. Sírios e congoleses homens e mulheres refugiados no Brasil: perfil socioeconômico, integração e perspectivas futuras. Plural – Revista de Ciências Sociais, São Paulo, v. 27, n. 2, 2º sem. 2020.
#04216 |
Obstáculos en la educación de estudiantes de bachillerato en situación de movilidad humana internacional: análisis a partir de casos en Jalisco y Chihuahua
Alma Leticia Flores Avila1
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María Evangelina Salinas Escobar
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Sandra Nadezha Martinez Díaz Covarrubias
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Los movimientos de personas que atraviesan las fronteras internacionales exige respuestas integrales de los Estados para garantizar derechos humanos, tanto a los connacionales que regresan de otro país, como a los extranjeros que se quedan o aquellos que transitan por su territorio. En el caso de poblaciones adolescentes, la condición de movilidad humana se suma a otras situaciones potenciales para vulnerar sus derechos, como el de la educación. Por ello es necesario analizar que pone en riesgo la continuidad de procesos formativos, administrativos y jurídicos en las instituciones escolares y mejorar su acompañamiento psicoemocional, así como la evaluación y/o formulación de políticas nacionales para atender los problemas y necesidades que enfrentan las personas que tienen una condición de movilidad humana incorporadas, en este caso a planteles de educación media superior. El Estado mexicano, a través de sus leyes y reglamentos está comprometido con el derecho de estudiar de cualquier persona que se localice en su territorio. Situación fortalecida con los acuerdos internacionales firmados, en los cuales se obliga a garantizar la educación como un derecho universal a la niñez y adolescencia (incluidos migrantes). Por consiguiente, tiene el compromiso de facilitar los procesos de incorporación y permanencia, ya sea a una institución pública o privada. No obstante, en la operatividad y ejercicio práctico de dar continuidad y lograr la permanencia educativa, las condiciones socioeconómicas de los contextos sociopolíticos y económicos en que se recibe a los estudiantes, puede limitar el compromiso señalado. Esa mancuerna, migración y educación, como derechos, son aspectos inter-vinculados e interdependientes con profundas consecuencias en la vida de las personas que se deben proteger. Con este trabajo damos cuenta de cómo la condición de movilidad humana de las personas y la educación, como objeto de estudio e intervención, presentan desafíos urgentes de atender, los cuales, al analizarse a profundidad en una de las poblaciones que observa mayor vulnerabilidad en la época actual (adolescentes), permitirá considerar diferentes dimensiones para su atención y solución. El trabajo parte del trabajo etnográfico y estadístico realizado en municipios de Jalisco y Chihuahua, con importantes índices de inmigración y retorno, así como de poblaciones en edad de estudiar el bachillerato.
Introducción:
La incorporación de estudiantes en situación de movilidad humana, como retorno o inmigración, enfrenta situaciones que complican la inserción y permanencia en instituciones educativas mexicanas en lo formativo, convivencial, administrativo y económico. La encuesta Intercensal de 2015 permitió observar que en el caso de la población en condición de retorno que estudia primaria y secundaria, los porcentajes de asistencia están por encima del 92%; mientras que en bachillerato fue de 72.6%. En 13 entidades del país está por debajo de ese número; en 9 entidades estuvo entre 34% y 40%, y solo en 10 entidades el porcentaje fue por encima de la media, pero menor a 90% (COLMEX y CNDH, 2021).
En la inserción, permanencia y conclusión de estudios de las poblaciones adolescentes en situación de movilidad humana internacional, se presentan situaciones que ponen en riesgo su derecho a la educación, que los puede llevar al rezago y/o abandono escolar en las diferentes localidades de México. Debido a que se suma a otras situaciones (incorporación laboral, embarazos, violencias, adicciones, reclutamiento organizaciones criminales), potenciales para rezagarse o abandonar los estudios.
El acercamiento a los contextos de inserción de esa población en situación de movilidad humana permitió detectar qué pone en riesgo la continuidad de procesos formativos en las instituciones escolares; asimismo, junto con las personas y actores implicados, se buscó dilucidar qué habrá que mejorar, tanto de acompañamiento y evaluación educativa, como para la (re) formulación de políticas nacionales para atender problemas y necesidades que enfrentan en sus procesos formativos quienes tienen una condición de movilidad humana.
Se caracterizaron las situaciones que implican retos u obstáculos en los procesos educativos, algunos corresponden al o la estudiante ya sea de tipo curricular y/o socio-afectivos; otras situaciones tienen que ver con la atención y habilidades docentes que tendrían que mejorar, complementarse o desarrollarse; están aquellas ligadas a las estructuras sociales predominantes (administrativas, culturales, económicas, desigualdad) que afectan la educación de las personas en situación de movilidad humana de manera indirecta y que propician desigualdades en sistema educativo.
Partimos de Jalisco, una entidad que recibe poblaciones importantes en situación de retorno y extranjeros; pero consideramos Chihuahua como una entidad diferenciada, para observar también la inserción educativa de poblaciones en situación de movilidad y en edad de estudiar. La dinámica social y económica que presentan ambas entidades por su relación e implicación territorial y cultural en tema de las movilidades humanas, resultaron atractivas como un primer ejercicio para establecer coincidencias o diferencias en los procesos inserción y permanencia de adolescentes en alguna condición migrante. La primera (Jalisco) por su tradición histórica ligada a las migraciones internacionales y la segunda (Chihuahua) por su cercanía a la frontera norte y su vecindad con Estados Unidos.
Identificar quienes son esos adolescentes en situación de movilidad en bachillerato, comprender sus trayectorias escolares e integrarlos social y académicamente a las comunidades, debe ser una meta nacional. Porque la presencia de poblaciones en situación de movilidad y en edad de estudiar se intensifica y plantea retos comunes en sociedad, y con ello la necesidad de atención de demandas específicas.
La educación con calidad de las poblaciones en situación de movilidad humana internacional requiere de acciones que fortalezcan los procesos formativos con programas de trabajo directo e indirecto con profesores, padres de familia y personal implicado en la administración educativa, que impacten los procesos de integración social, formación académica y en general el bienestar de las comunidades con población retornada, inmigrante o refugiada.
Desarrollo:
Encuadre teórico-metodológico
Los resultados de la investigación que aquí se presentan, parten de un abordaje teórico-metodológico basado en el enfoque de derechos y que, apuesta por la interdisciplinariedad, la colaboración, la horizontalidad y el diálogo que permitan no solo la generación de conocimiento, también la creación de propuestas para beneficiar a las personas en contexto de movilidad humana.
Un diagnóstico situacional inicial, con indicadores cualitativos y cuantitativos, permitió problematizar y empezar a profundizar sobre hechos que, abordados como obstáculos, nos llevó a organizar líneas de trabajo para atender los problemas que más afectan o limita la atención educativa de las personas en situación migrante que ingresan al Sistema Educativo Mexicano Básico, formulando un programa general de trabajo tanto para la incidencia como para la investigación; considerando las personas involucradas, pero también los contextos y procesos paralelos que afectan el derecho humano a la educación con calidad.
Las categorías geográficas y sociodemográficas observadas a partir de los datos, fueron importantes, pero insuficientes para reflejar otro tipo de relaciones presentes en los territorios y lugares. Fueron importantes las categorías construidas a partir de la etnografía, las experiencias y la materialización histórica de las personas que viven la condición de movilidad humana, que enfrentan ciertas circunstancias al momento de querer estudiar, al estar estudiando o concluir el proceso educativo.
La intensidad y visibilidad de distintos grupos de personas en situación de movilidad por México han adquirido una relevancia inédita. Aun cuando México se ha caracterizado por ser un país con una larga tradición migratoria, sobre todo hacia Estados Unidos (EEUU), esta movilidad sufre cambios importantes y los escenarios son cambiantes. Por un lado, cada vez más visible presencia de personas migrantes centroamericanas –y diversas nacionalidades- que transitan por México, es un tema que no solo reta al Estado Mexicano sino a la población en general sobre las concepciones sobre las personas migrantes y el respeto a sus derechos humanos. También se encuentran las personas que solicitan refugio en México, con la intención de establecerse y tener mejores condiciones de vida en nuestro país.
Relevante es la migración de retorno y deportación a México desde EEUU. El endurecimiento de las leyes antiinmigrantes en EEUU (con mayor fuerza a partir de 2003), la crisis financiera del año 2008 y diversas situaciones sociales y políticas en dicho país han detonado el aumento del retorno (forzado o voluntario) de persona mexicanas (Massey, Pren y Durand, 2009; Canales, 2012; Gandini, Lozano y Gaspar, 2015).
Uno de los desafíos que representa el estudio de la migración en sus diversas modalidades en la última década es la incorporación de forma compleja de perfiles de personas migrantes como niños, niñas, adolescentes, jóvenes, mujeres, adultos en edad productiva, personas adultas mayores, entre otros (Rivera, 2013; Gandini, Lozano y Gaspar, 2015). Este complejo entramado de movilidades humanas que suceden en México y las entidades federativas, han generado necesidades y problemáticas para la atención y garantía de derechos de estas personas en situación de movilidad, sobre todo en lo que respecta a las instituciones mexicanas y la convivencia social en los lugares en que las personas migrantes eligen establecerse.
De acuerdo con varios estudios de carácter demográfico (Gandini, Lozano y Gaspar, 2015; Bermúdez, Méroné y Reyes, 2018), del 2000 al 2015 se observó aun claro incremento de niños, niñas y adolescentes (NNA) que retornaban a México, lo que en la mayoría de casos correspondía a un retorno familiar que incluía a menores de edad que probablemente nacieron en EEUU (Giorguli, 2016).
Hay evidencia sobre la presencia de personas migrantes de retorno que se encuentran en rangos etarios más cercanos a jóvenes, niños y niñas (Gandini, Lozano y Gaspar, 2015). Eso se debe a que ha crecido el retorno familiar; es decir, los niños, niñas, adolescentes y jóvenes que son parte del núcleo familiar de los migrantes (nacidos o socializados en EEUU), también retornan a México (Giorguli, 2016). Estos cambios en la composición de los flujos migratorios en México, incluyen a NNA de origen centroamericano o de otros países con diversas condiciones migratorias que cada vez son más visibles en diferentes regiones del país.
Otra población que ha incrementado su presencia en el retorno a México corresponde a jóvenes que de manera familiar o individual se encuentran en un país casi desconocido, con un idioma y una cultura de los cuales tienen pocos referentes. En su mayoría jóvenes que tuvieron un estatus migratorio irregular en EEUU, que provocó que sus opciones laborales y escolares se redujeran, además de sufrir la constante amenaza de ser deportados. Este es un tipo de retorno a considerar como forzado, que se presenta cuando estos jóvenes “deciden” regresar a México ante un panorama adverso en EEUU (Mestries, 2013). A esta situación se le suman una serie de desventajas y obstáculos tanto estructurales como sociales en el proceso de integración en el nuevo contexto de recepción tras el retorno (Gandini, Lozano, Gaspar, 2015).
Varios estudios han profundizado sobre las dificultades en el acceso a programas sociales, servicios públicos y espacios institucionales (centros educativos, registros civiles, centros de salud) que las personas migrantes de retorno enfrentan. Estas dificultades conllevan violaciones a derechos fundamentales como el de identidad, salud y educación (Escobar, 2012, 2013; Woo y Ortiz, 2015; Woo y Flores, 2015).
Las personas migrantes de retorno y sus familias están expuestos a procesos y prácticas de exclusión que tienen orígenes diversos. Por ejemplo, en el plano escolar, el sistema educativo mexicano exigía la presentación de documentos de identidad (Mateos, 2017) y de trayectoria escolar para los NNA que provienen de EEUU, quienes tienen una experiencia migratoria a raíz del retorno de sus padres o familia, dificultando su acceso a la educación (Ruiz y Valdez, 2012). El sistema escolar abre una brecha donde la exclusión hacia estos menores y jóvenes se presenta de manera directa. Bayón (2008) refería que las instituciones del Estado contribuyen al proceso de exclusión, ya que cierran las oportunidades de acceso a un derecho o bien específico. En este punto, las familias migrantes de retorno de esos menores se ven obligadas a posponer su educación.
Además, los NNA encuentran otro tipo de exclusión social: la discriminación que experimentan en los espacios escolares, al ser objeto de burlas y rechazo por parte de otros compañeros y profesores por su dificultad para hablar español o al saber que nacieron en EEUU (Valdez, 2012; Vargas y Lugo, 2012; Zúñiga y Hamman, 2007, 2016; Zúñiga, Hamman y Sánchez, 2008).
En relación con el ejercicio sustantivo del derecho a la educación de los NNA -ya sean de retorno o con otra condición migratoria- en México, es posible afirmar que existe desconocimiento de los procedimientos administrativos que se requieren para la inscripción, permanencia y seguimiento en los centros educativos públicos (Ruiz y Valdez, 2012).
Su inserción educativa representa “un desafío pedagógico y lingüístico” y un reto burocrático y administrativo para el sistema mexicano. Pero también es un reto para las familias que movilizan recursos para garantizar la continuidad de la vida y de la educación en el nuevo lugar de residencia después del retorno (Camacho y Vargas, 2017; Jacobo-Suárez, 2017; Flores et al, 2019; Flores y Cerros, 2021).
La práctica de derechos tiene un vínculo con el crecimiento integral de las capacidades económicas, sociales y políticas de las personas, es por ello que es importante su reconocimiento y ejercicio.
Análisis de la información
Para garantizar el derecho a la educación adecuada y con calidad para las poblaciones en situación de movilidad humana, es necesario disminuir los riesgos de abandono y rezago escolar, y mantener la continuidad de la trayectoria educativa de esas poblaciones. En México, los obstáculos que se enfrentan para que la población en situación de movilidad humana acceda a la educación adecuada y con calidad en las comunidades escolares que los reciben, son muchos y de distinta índole. Entre los más apremiantes está la existencia de normas de incorporación y revalidación de estudios rígidas, dificultad en la comprensión de los contenidos académicos de las materias por limitaciones en el entendimiento del español en la escuela, la escasa o nula convivencia con miembros de la comunidad escolar, alteraciones emocionales en estudiantes provocadas por el proceso migratorio vivido y su establecimiento en “otro” lugar. Asimismo, también es prioritario considerar las posibles implicaciones para el profesorado que atiende esa población en el sistema educativo mexicano, como la identificación de requerimientos administrativos e institucionales para su atención.
Con la investigación que se realiza desde 2018 a la fecha (2022), ha sido posible caracterizar las situaciones que presentan adolescentes y jóvenes, como actores involucrados en la educación de estudiantes que llegaron a México provenientes de otros países, tanto personas menores y jóvenes nacionales como extranjeras, las cuales hacen compleja la educación de esa población (Flores et al, 2019. Con un acercamiento etnográfico realizado en planteles educativos de diversas localidades en Jalisco, el diálogo con personas implicadas o interesadas en el proceso de incorporación de adolescentes provenientes tanto de EEUU como de otros países, principalmente de Centro y Sudamérica, así como el análisis de información estadística y registros disponibles, se logró tener un panorama de los principales obstáculos que limitan o afectan los procesos educativos de los adolescentes en condición de movilidad.
Algunos de estos obstáculos corresponden al estudiante (curriculares y socio-afectivos); otras tienen que ver con la atención y habilidades docentes; así como aquellas propias de las estructuras sociales predominantes (culturales, económicas, desigualdad) que afectan la educación de las personas en situación de movilidad humana y que propician desigualdades en la estructura del sistema educativo (ver cuadro 1).
Elaboración propia.
El análisis que se presenta plantea algunos de los principales retos y obstáculos para mejorar las condiciones de inserción y permanencia educativa de las poblaciones en situación de movilidad. Se parte de las experiencias de estudiantes, hombres y mujeres, así como padres y madres de familia que viven el proceso de la inserción educativa de sus hijos e hijas de manera directa. También se consideran las experiencias de profesores y directivos, así como actores de la sociedad civil que acompañan a las personas migrantes y de las personas que las atienden en dependencias de gobierno a las que acuden para solucionar necesidades y problemas que se presentan. La reflexión también resulta de diversos esfuerzos dialógicos precedentes (a través de foros, seminarios, mesas de diálogo, talleres).
Obstáculos del diseño y operación de las instituciones
Entre las situaciones más frecuentes en este rubro que afectan a las personas en situación de movilidad humana que se incorporan a los sistemas educativos de México, se encuentra la desinformación de los requisitos necesarios, los tiempos y procesos establecidos en las instituciones para incorporarse a las escuelas y sus programas de estudio; desconocimiento de las normas para la acreditación, certificación y revalidación de los estudios cursados en el extranjero; vicios operativos para el registro de la identidad jurídica mexicana. Algunas de las situaciones observadas en el proceso de incorporación a instituciones educativas mexicanas, lleva a plantear acciones para mejorar los procesos de inserción y permanencia educativa.
Trámites para la incorporación
La falta de coordinación entre dependencias en una misma entidad educativa lleva no solo a un desgaste de las personas que hacen los trámites, sino a mayores costos, por los recursos materiales y el tiempo que se invierte para hacer los trámites; en el caso de quienes provienen de localidades distantes de donde se localizan las dependencias, puede ser aún más costoso los trámites a realizar. En ese hacer trámites se pueden encontrar con personas conscientes e informadas que les pueden orientar; eso incluye tratos adecuados y dignos, pero también es probable que se encuentre con personas desinformadas o mal informadas, que desorientan y hacen aún más complicado un trámite.
Una mayor claridad sobre los procedimientos de ingreso en bachillerato (y en general en todos los niveles educativos) para las familias y sus hijas/os en edad de estudiar, podría dar certidumbre sobre su integración no solo educativa, sino también social. Y podría evitar estados de angustia y mortificación que afectan su bienestar emocional.
Las revalidaciones: entre lentitud, desconocimiento e injusticia percibida
El asunto de las revalidaciones ofrece particular complejidad, por la lentitud en que opera y las resoluciones a las que llega. Principalmente en la asignación numérica de las evaluaciones que se revalidan. En general, en las familias falta comprensión de las equivalencias de los sistemas educativos entre EEUU y México; y al parecer tampoco ha habido quién clarifique la organización de los niveles educativos y las correspondencias en caso de transitar entre sistemas educativos de estos países. Esa situación genera frustración en las familias y los estudiantes, al no ser ubicados en el grado esperado después de concluir cada nivel educativo en EEUU.
La falta de claridad de dichas correspondencias genera malestar en las personas, por considerar que es injusto la ubicación de sus hijos o hijas, y por pensar que la ubicación que les asignan atrasó su formación educativa. No obstante, que al menos por la edad, sí existe correspondencia entre el grado que cursó en EEUU y en el que se ubica al estudiante que viene del vecino país del norte, es en realidad un rezago imaginado por los padres y estudiantes.
Consecuencias ante la lenta inserción escolar
Existe una situación que puede implicar un rezago real en los estudiantes, y tiene que ver con la reincorporación tardada de los estudiantes que vienen de EEUU u otro país en el nivel educativo al que se aspira, al menos así se observó en el bachillerato. Eso tiene que ver con los tiempos empleados para resolver trámites administrativos a fin de lograr la incorporación a la preparatoria. Situación que en algunos casos ha durado hasta seis meses.
El proceso y los requisitos para la reinserción a la educación básica y media superior se han flexibilizado. Pero existen casos de escuelas que aún solicitan apostille de documentos, demostrando que no todos los directivos de las escuelas disponen de información actualizada de la modificación a la norma de la SEP, ni a la población en general sobre los requisitos para inscribirse en las instituciones educativas mexicanas.
Entre los factores que ocasionan el rezago escolar se encuentran: ausencia de documentos que acrediten su identidad y/o los niveles escolares cursados, el desconocimiento de los procesos y requisitos por parte de los familiares del estudiante y en algunos casos de las autoridades de las instituciones educativas también contribuyen a la invisibilidad de esta población.
La tendencia educativa muestra que la población en situación de movilidad humana presenta las menores tasas de asistencia escolar y las más altas tasas de rezago escolar en educación media superior, lo que evidencia una situación de desventaja y vulnerabilidad respecto de la población no migrante.
Obstáculos que evitan reflexiones y prácticas transformadoras
En el acercamiento realizado a estudiantes provenientes de EEUU (en condición de retorno o inmigrantes), profesorado, directivos y personal de planteles educativos, padres y madres de familia, expresaron que son altas las expectativas e interés por estudiar. Por ello, entre las primeras acciones de las familias al retornar o inmigrar, están el hacer las gestiones necesarias para que hijos e hijas estudien.
El interés de que los hijos e hijas estudien, va más allá de lo educativo. En el caso de familias provenientes de EEUU, se construye la idea de que es una ventaja significativa y hacerlo en instituciones con prestigio representará una ventaja para sus hijos e hijas. La educación y obtención de grados académicos para muchas familias es un logro simbólico y proyectivo.
Los anteriores planteamientos reflejan pensamientos que influyen en las decisiones de considerar o no la educación, no solo como un valor en las personas, sino también como un derecho. En los modelos de educación también está presente o no, la construcción y garantía de derechos para las personas en situación de movilidad humana, al igual que para las comunidades que los reciben.
Confrontación de modelos educativos
Con el cambio de paradigma en los modelos educativos, las y los maestros dejaron de tener el papel central del proceso de enseñanza aprendizaje. Por el contrario, su labor es la de organizar, estructurar, fomentar, incentivar e interpelar, para que el alumnado desarrolle un criterio; en ese proceso, el profesorado también aprende de las experiencias y conocimientos que generan los alumnos. Pero ante ese modelo que busca libertad y mayor implicación de los estudiantes en su proceso de aprendizaje, se confronta con los modelos de enseñanza que predominan en otros países, como en EEUU, de donde provienen la mayoría de estudiantes considerados extranjeros en los planteles educativos. En el modelo educativo estadounidense, se tutela al estudiante desde la entrada de su casa hasta la entrada de las escuelas y al interior de las aulas, como ejemplo.
El cambio de modelo educativo de un país a otro, suele generar confusión y frustración tanto en las y los docentes como entre estudiantes, por lo que esta situación representa un reto para todo el sistema escolar.
Acompañamientos escolares que definen trayectorias educativas
Es escaso el acompañamiento que se proporciona en centros escolares a estudiantes en situación de movilidad humana, por ejemplo, para la comprensión del español académico o términos que se utilizan de manera cotidiana en las materias o contenidos de clase. El acompañamiento y la identificación de necesidades de las y los estudiantes puede ser un elemento que llegue a marcar una diferencia en la permanencia escolar. En el sistema escolar mexicano aún no se consolida un presupuesto y estructura organizativa que facilite un proceso de acompañamiento a estas realidades.
Obstáculos inherentes a tecnologías, procesos y procedimientos
Implementar una perspectiva sobre movilidades humanas interseccional en los sistemas de registro y control escolar, podría resolver o prevenir algunas problemáticas de tipo administrativo y evitar afectación del proceso formativo de estudiantes en situación de movilidad. Asimismo, permitirá identificar o prevenir desigualdades por el hecho de provenir de un lugar fuera de México o por ser extranjero. La definición de variables para dar seguimiento a la población migrante permitirá una identificación temprana de situaciones administrativas que pueden complicar procesos institucionales para la continuidad y conclusión de estudios.
La planeación, organización, dirección y control, desarrolladas para lograr un objetivo en la administración de la educación, resultan en una serie de procedimientos y trámites a fin de mantener control y orden para el logro de objetivos y metas. En ese proceso se aprovechan recursos humanos, técnicos, materiales y de otro tipo. La no correspondencia de las actividades enmarcadas en ese flujo de procedimientos y trámites, o la mayor inversión en costos humanos y materiales para realizarlos, repercute o afecta de manera directa en las metas principales. Solemos llamar burocracia a ese flujo de procedimientos y trámites, caracterizada por procesos centralizados y descentralizados, con división de responsabilidades, especialización del trabajo y establecimiento de jerarquías.
En la administración pública se establecen estándares y uniformidades, procurando el mismo trato administrativo a las personas. No obstante, en esas regularidades pueden quedar fuera particulares de los procesos administrativos que es necesario reconocer, porque pueden revelar indicios que requieren atención para no vulnerar derechos y garantizar equidad en la resolución de problema o su prevención.
Obstáculos relacionados con la normativa existente
Entre los problemas identificados sobre la normativa se encuentran los procesos burocráticos poco claros o engorrosos; trámites para revalidar estudios y/o certificaciones largos y tortuosos; directivos de las instituciones que desconocen procesos de incorporación para las personas en situación de movilidad, lo cual dificulta su inserción; cobros altos por la consideración de los adolescentes como extranjeros; entre otros asuntos. Todo ello tiene un impacto significativo en la inserción, permanencia educativa y eficiencia terminal de esos estudiantes.
En varias instituciones educativas públicas, incluidas las de Jalisco, la normativa establece pagos diferenciados para personas extranjeras -es decir, que no tengan la nacionalidad mexicana-situación que propicia una situación de inequidad, que pone en riesgo la continuidad de estudios.
Conclusiones:
Acciones necesarias para alcanzar la inclusión y equidad en la educación
En un ejercicio de diálogo transdisciplinar entre académicos, instancias de la sociedad civil y actores gubernamentales reflexionamos en cómo atender las necesidades de la población en situación de movilidad que se incorpora a las instituciones educativas públicas en Jalisco y Chihuahua, a partir de ejercicios participativos de conocimiento sobre las experiencias y sobre las realidades. La generación, sistematización y análisis de información constituyen un aspecto nodal para el diseño e implementación de políticas públicas responsables, para entre otras: impulsar el acercamiento y comprensión de perfiles y contextos del retorno, aprovechar los recursos de información existentes, de mayor confiabilidad en las últimas décadas y, compartir experiencias de trabajo con grupos de personas en situación de inmigración o retorno en diferentes latitudes nacionales e internacionales. Ampliar la capacitación de profesores/as y demás servicios profesionales de atención, para la adecuada atención de alumnos y familias que llegaron de EEUU es prioridad. Si no se atiende a las personas en situación de movilidad y en edad de estudiar, se pueden colocar en una posición de menores ventajas al momento de hacer frente al mercado de trabajo o la consecución del bienestar.
Los datos ya señalan que las personas en situación de movilidad humana, tienen menos fortalezas en su capital humano y que, en mayor medida en el caso de los varones se enfrentaron a una situación a su regreso igual o peor que cuando se fueron. Mientras que la población en general tuvo un crecimiento relativo en la escala remunerativa, la población en movilidad transitó por un camino opuesto, al ser menor.
En el retorno en condiciones forzadas su manifestación es más drástica y complicada que en las personas de regreso voluntario. La complejidad del retorno reside no sólo en las propias personas que lo experimentan, sino también en los hogares que conforman o a los que se integran. Necesario es el fortalecimiento de las organizaciones de la sociedad civil, organismos públicos descentralizados y dependencias de gobierno, que se asuman defensores y gestores de los derechos de la población mexicana retornada e inmigrante, con programas y proyectos que además de brindar atención integral fortalezcan las acciones que ya realizan.
El acceso a la educación y a un trabajo digno no son derechos que se garanticen de manera universal en la sociedad mexicana, menos aún en la población que ha retornado de EEUU o que proviene de otros países en condiciones de niveles bajos de bienestar. Por lo tanto, están latentes las posibilidades de omisión y olvido de esta población. Es necesario políticas focalizadas dirigidas a grupos en condición vulnerable (y vulnerados) a fin de generar mayor equidad. La población en situación de movilidad humana contiene a varios de esos grupos.
Las posibilidades de inserción escolar y laboral serán desventajosas para la población que inmigra o retorna, si no se entienden las diferencias dadas por las condiciones de inserción que ofrece cada contexto. Al flexibilizar procesos administrativos para su inserción y permanencia en el sistema educativo mexicano se podrán evitar la exclusión escolar, el rezago o el abandono.
Las habilidades y capacidades obtenidas por los estudiantes provenientes de otro país, se pueden aprovechar y capitalizar en los distintos contextos de convivencia, siempre y cuando se tengan los programas que impulsen la innovación y su aprovechamiento. Las cuales pueden ser desde ideas de negocio, hasta tutorías y acompañamientos para el aprendizaje del idioma inglés.
Que se garanticen los derechos de las personas en situación de movilidad humana, actualmente representa un desafío para los actores que atienden personas en esa situación, aquellos de la sociedad civil organizada, de las mismas dependencias de los gobiernos (municipales, estatales, federales), como representantes de los Estados. Por ello se requiere visibilizar tanto las prácticas como las ausencias que están presentes en la ejecución práctica para garantizar los derechos de las personas, con la finalidad de unir esfuerzos con alianzas que hagan cumplir los compromisos a favor de las personas en situación de movilidad humana, particularmente de aquellos derechos que resultan vitales para las personas y su bienestar.
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Palabras clave:
Educación Media Superior, Movilidad Humana en Jalisco-México, Migración y Educación, Obstáculos para Educación de Personas en Condición Migrante
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MIGRAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO: REFLEXÕES
Fernanda Da Rosa Cristino Alves1
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Maria Catarina Chitolina Zanini
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Este artigo possui como escopo a reflexão a cerca das questões mais evidenciadas nas discussões que tratam do acesso à educação de crianças e adolescentes imigrantes não documentados e refugiados. Usufruiu-se de uma abordagem histórico-dialética para compreender como a ideia de infância e adolescência foi construída social e juridicamente e apreender como impacta o simbolismo de ser imigrante para esses jovens na empreitada de acessar o ensino e nele permanecer. Após, seguiu-se ao confronto de tratados e normas internacionais que lançaram as diretrizes para a “universalização” da proteção da infância e da adolescência e a garantia do direito à educação com as previsões das normativas pátrias, a fim de verificar se estas promoviam o alcance desse direito sobre crianças e adolescentes migrantes internacionais e refugiados e de que forma. Por fim, buscou-se apresentar estudos que envolveram a investigação da interação entre migração e educação, cuja apreensão e análise pudessem permitir a elaboração de propostas que amenizem sua situação de vulnerabilidade e contribuam para sua efetiva formação. A população alvo foi ampliada para crianças e adolescentes, devido à falta de uma classificação etária mais específica que a reconhecida pelo Direito Internacional, o qual considera criança todo o indivíduo que possua menos de dezoito anos de idade. O estudo foi conduzido por meio de análise bibliográfica com o amparo técnico de resumos e resenhas.Palavras-chave: Imigração. Infância e Adolescência. Educação. Legislação. Políticas Públicas