Resumen de la Ponencia:

La alimentación, proceso vital para el hombre, reconocido como un hecho social total, proceso complejo, fenómeno biológico-sociocultural, es uno de los grandes temas que han impulsado a la humanidad en su desarrollo; fenómeno complejo en el cual intervienen diferentes factores culturales, identitarios, políticos, sociales, económicos, biológicos, medio ambientales, tecnológicos, sicológicos, sensoriales, religiosos y demás. Sumado a que, la alimentación implica la saciedad del apetito, el placer, también, confianza-desconfianza, incertidumbre, inseguridad.Al estudio de los procesos y sistemas alimentarios se han dedican diferentes disciplinas, entre las cuales destacan la sociología y la antropología de la alimentación, desde donde retomamos las propuestas teórico-metodológicas elaborados por Igor de Garine (2016), Jack Goody, Claudé Fishler, Helen Mcbeth, Luis Alberto Vargas, Jesús Contreras, Mabel Gracia, Xavier Medina, Noelia Carrasco, Miriam Bertrán entre muchos preocupados y ocupados por la alimentación contemporánea. Los sistemas tradicionales han sido trastocados por la intervención de la industria, los medios de comunicación, así como las políticas públicas, de tal forma que actualmente se requiere de cambios en los hábitos alimentarios, pero también una reformulación de la política pública, además de subrayar la importancia de los conocimientos y saberes de los actores y actoras participantes en los procesos alimentarios. El objetivo del presente trabajo es visibilizar las formas en que la población campesina mexicana siembra cultivos básicos destinados a la alimentación, mantiene sus sistemas tradicionales y cultura alimentaria, con lo cual sobrevive a la precariedad, si bien reconocemos que el problema alimentario de la región mixteca es complejo y multifactorial.La región incluye municipios de Guerrero y la mixteca poblana donde aún encontramos el sistema milpa junto a alimentos endémicos como el guaje y la tlahuanca. Territorio habitado por grupos de origen nahua, mixteco y popoloca; zona clasificada como de pobreza media y extrema. Lugar donde nos preguntamos cómo ha sobrevivido el sistema tradicional alimentario, basado en el maíz y los productos de la milpa, cuáles son las características de su alimentación y sus efectos en la salud.Asimismo, retomar la milpa como sistema complejo, policultivo, que sobrevive y es base del sistema tradicional alimentario mexicano. Con base en el método etnográfico registramos los alimentos tradicionales, además de los endémicos, así como su forma de conservación particularmente en la zona de colindancia entre Puebla y Guerrero, en la región mixteca de la Montaña, en la Sierra Madre del Sur. 

Resumen de la Ponencia:

 Este trabalho analisa a região metropolitana de São Luís que passa por transformações significativas em decorrência da expansão urbana da cidade orientada por interesses particulares motivados pela especulação imobiliária. A cidade é palco do processo de revisão do plano diretor e configura um cenário de conflitos discursivos sobre a cidade. São grupos de interesses e organizações políticas que estão refletindo a cidade em defesa de seus interesses materiais e comportam características de ação estratégicas (OFFERLÉ, 1998). Esse conflito soma a conquista do exercício do poder sobre as representações gerais que residem na influência sobre o poder político. (OFFERLÉ, 1998) (LAGROYE, 1997). Como objetivo reflito as diferentes práticas discursivas presentes no processo de revisão do Plano Diretor da cidade de São Luís e a defesa dos distintos “modelos de cidade”. Identifico as abordagens dos agentes e suas considerações discursivas e suas práticas sobre a modificação do espaço urbano e os conflitos de interesses em relação a distintas reflexões sobre a produção socioeconômica da cidade Conforme Foucault(2013), analisa o discurso como objeto de desejo de quem defende, ou seja, os agentes que estão lutando pelos seus ideais os quais pretendem implantar ou projetar. Tais agentes lutam em meio a um jogo político, e como todo jogo, construído em fases e trocas discursivas diante de uma ordem significante. A partir desse aspecto agentes interessados na produção do espaço urbano e no uso da cidade, desenvolvem discursos e práticas que apreendem formas e meios para a articulação de estratégias. A atuação de entidades e instituições na revisão do Plano Diretor reproduz influências sobre o processo da atuação no âmbito do Plano Diretor. Visto que a cidade é centro de um processo de construção e configuração de diferentes pontos de vistas e desafios que o Poder Público enfrenta decorrentes da luta e resistência de movimentos sociais urbanos, atuando como agentes e sujeito de forma coletiva e social e a luta de agentes econômicos que lutam pela especulação imobiliária.

Resumen de la Ponencia:

De acordo com a Alto comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), pessoas que saíram de seus países por fundado temor de perseguição por motivos de raça, nacionalidade, religião, opinião política, conflitos armados e casos de violação dos direitos humanos são consideradas refugiadas (ACNUR, 2022). Os direitos dos refugiados estão amparados pela Convenção de Genebra (1951) e pela declaração de Cartagena, entre outros (1984) (Oliveira, 2020).Atualmente, há no mundo vinte e seis milhões de refugiados e outros três milhões de solicitantes. Soma-se a esse contingente mais de oitenta milhões de deslocados internos (ACNUR, 2020). Dados do Observatório da Migração apontam que no Brasil, entre 2011 e 2019, foram feitas duzentas e quarenta mil solicitações, envolvendo setenta e quatro nacionalidades, com destaque aos venezuelanos, haitianos e cubanos (Obmigra,2020). Entre refugiados e pessoas com visto temporário de acolhida humanitária, grande parte encontra-se desocupada ou ocupando postos do mercado informal.Muitos refugiados têm um perfil de instrução elevado. De acordo com o relatório Perfil Socioeconômico dos Refugiados no Brasil (CSVM, ACNUR, 2019), refugiados possuem níveis de instrução superiores à média nacional. Nesta pesquisa foram entrevistados 498 refugiados no Brasil, e deste total, 242 informaram ter concluído o Ensino Médio, enquanto 151 possuíam Ensino Superior completo. No mais, muitos são falantes de duas ou mais línguas. Tal pesquisa aponta  ainda que os  refugiados, quando empregados,  ocupam postos de trabalho não condizentes com seu grau de instrução, , o capital cultural e educacional que adquiriram ao longo da vida não foram revertidos em uma boa colocação profissional na ocasião da migração (CSVM, ACNUR, 2019). Neste trabalho, pretendo explorar informações referentes ao grau de instrução e a inserção de refugiados no mercado de trabalho, considerando também os fatores de raça, gênero e origem nacional como influentes tanto na escolarização quanto no acesso ao mercado de trabalho.  Este estudo, que toma por base os dados da pesquisa da ACNUR em parceria com a Cátedra Sérgio Vieira de Melo, visa refletir sobre os limites e as potencialidades do capital educacional e cultural para a inserção no mercado por parte de migrantes e refugiados. Para tal, serão levantados dados oriundos de pesquisas (OBMigra, 2020; CSVM, ACNUR, 2019), dentre outros, como produzidos pela PARIS CÁRITAS/IMS, cotejando-os com índices nacionais produzidos pelo Censo Escolar. Bibliografia: ACNUR. Site, 2022. Disponível em: https://www.acnur.org/portugues/quem-ajudamos/refugiados/#:~:text=S%C3%A3o%20pessoas%20que%20est%C3%A3o%20fora,direitos%20humanos%20e%20conflitos%20armados.  Acesso em: 22/04/2022ACNUR; CSVM. Agência da ONU para Refugiados e Cátedra Sergio Vieira de Melo. O perfil Socioeconômico dos Refugiados no Brasil. 2019. Disponível em: https://www.acnur.org/portugues/wp-content/uploads/2019/07/Pesquisa-Perfil-Socioecon%C3%B4mico-Refugiados-ACNUR.pdf. Acesso em 22/04/2022OBMIGRA. Relatório anual – UNB. Brasília, 2020OLIVEIRA, Márcio. Sírios e congoleses homens e mulheres refugiados no Brasil: perfil socioeconômico, integração e perspectivas futuras. Plural – Revista de Ciências Sociais, São Paulo, v. 27, n. 2, 2º sem. 2020. 

Resumen de la Ponencia:

Este trabalho surge de inquietações acerca de possíveis contribuições da construção do lugar de fala para uma pedagogia decolonial. A partir dessas inquietações foi realizada uma pesquisa básica de cunho teórico através de revisão bibliográfica, fichamentos e escrita do presente artigo. O objetivo desta pesquisa foi: refletir acerca do encontro do conceito de lugar de fala com o de pedagogia decolonial nas encruzilhadas da Educação. Para tal, utilizou-se um quadro teórico multidisciplinar que busca traçar diálogos entre autores (as) de épocas e localidades diferentes. Tendo como centrais os escritos de Catherine Walsh (2013) e Djamila Ribeiro (2017), mas também Souza Santos (2008), Grada Kilomba (2008), Nilma Lino Gomes (2017), Milton Santos (1996) e Jota Mombaça (2015). Na primeira seção iremos esboçar reflexões acerca da pedagogia decolonial e suas nuances; logo em seguida, será traçada uma discussão sobre não-lugar e memoricídio em torno da seguinte problematização: como a dinâmica moderna-colonial influencia em trajetórias escolares racializadas? Na terceira seção, nos debruçamos na discussão entre a sociologia das ausências e das emergências e a epistemologia das existências, para tratar junto com o conceito de lugar de fala sobre a necessidade de construir espaços educacionais através de construções sensório-existenciais. Por fim, discutiremos brevemente acerca do lugar de fala enquanto ferramenta didática decolonial e algumas possibilidades de aplicação em disciplinas escolares como Filosofia e Sociologia. 

Resumen de la Ponencia:

La crisis política surgida por las masivas movilizaciones ciudadanas acontecidas en Chile, a partir del 18 de octubre de 2019, pusieron en cuestión el modelo político y económico de un país que se creía un ‘oasis’ de estabilidad en la región Latinoamericana. No obstante, el llamado ‘estallido social’, que generó las bases para una Convención Constitucional en funciones desde el 4 de julio de 2021, también pareció mostrar un correlato sobre la autoidentificación sociocultural de los chilenos actuales.Esta ponencia pretende poner en valor algunos cuestionamientos sobre la identificación étnico racial de la ciudadanía movilizada, a la luz de la “dimensión simbólica” (Melucci, 2002; Chihu, 2000; Snow et al, 1986) de la “acción colectiva política contenciosa” (Tarrow, 1997, 2012) erigida durante las marchas en las calles, pero también en la esfera pública de la “autocomunicación ciudadana” (Castells, 2009), profusamente ejercida a través de las redes sociales virtuales durante los meses de protestas. En esos eventos multitudinarios se utilizó ampliamente la bandera mapuche (wenüfoye en mapudungun), se produjo una ola de derribamiento de estatuas de colonizadores en diversas ciudades, además del uso de la imagen de un perro, conocido como el ‘Negro Matapacos’, con un alto contenido simbólico. A ello se han sumado prácticas concretas, como la creación de 17 escaños reservados para pueblos indígenas en el órgano constitucional, así como también la elección de una mujer mapuche como presidenta de la primera mesa directiva de tal instancia: Elisa Loncón (julio 2021 a enero 2022). Aún más, el surgimiento de una discursividad que apela por consagrar un estado nacional chileno plurinacional e intercultural, aparecido en las asambleas territoriales levantadas de forma espontánea al alero de las protestas de 2019, logró permear los debates en el proceso constituyente, cuyo plebiscito ratificatorio de una nueva Carta Magna será el 4 de septiembre próximo. Un cuestionamiento en el plano de la cultura (Della Porta y Diani, 2006; 2011; Almeida, 2020) y de las identidades legítimas y aquellas que pugnan por ser reconocidas (Revilla, 1996; Castells, 2004). Todo lo anterior -creemos- hacen presumir un cambio sociocultural en torno al espejo identitario de los chilenos no indígenas, manifestando la interrogante sobre una nueva idea de lo mestizo (Cunin, 2002) en la conformación de una sociedad, cuyo estado excluyó y omitió el componente indígena y afrodescendientes durante su consolidación y devenir, a lo largo de los siglos XIX y XX. PALABRAS CLAVES: Dimensión Simbólica, Movilización Social en Chile, autoidentificación, pueblos indígenas, mestizaje, Convención Constitucional.    

Resumen de la Ponencia:

La autoproducción del hábitat en barrios en asentamiento conforma una extendida modalidad del acceso a la vivienda y suelo urbano en las ciudades latinoamericanas. Este fenómeno se replica tanto en ciudades metropolitanas como en ciudades de escala media o ciudades intermedias. En el caso fueguino, si bien los barrios autoproducidos en asentamientos no constituyen una novedad, sí fue notoria la dimensión que tomó el fenómeno a partir de 2005 en las dos principales ciudades de la Isla Grande de Tierra del Fuego, es decir Ushuaia y Río Grande. En ambos casos los barrios en asentamientos se ubicaron en áreas periféricas a la trama urbana; mientras que en Ushuaia esto aconteció en la zona de laderas, en tierras de dominio fiscal local, en Río Grande ocurrió en la zona sur, en tierras vacantes de distinto dominio (tanto fiscal como privado). Las intervenciones estatales tendientes a la reurbanización han sido diversas, tanto según el nivel que las ejecutó (provincial o municipal) como por los gradientes resultantes en términos de provisión de infraestructuras y servicios. Las experiencias del habitar estos barrios y desde allí la ciudad, configura las perspectivas de las habitantes de esos lugares urbanos. En este trabajo, recuperamos los relatos del habitar de seis mujeres de los barrios “Leñadores” (Ushuaia) y “Mirador” (Río Grande) y los ponemos en vínculo con procesos urbanos de carácter general que atravesaron a esos barrios, en particular aquellos inherentes a las intervenciones públicas de distinto nivel orientadas a la reurbanización.A partir de un enfoque metodológico de tipo cualitativo, a través de entrevistas semiestructuradas se busca dar cuenta de los emergentes que caracterizan las experiencias del habitar esos lugares de/en la ciudad. Para ello focalizamos en tres ejes: en primer lugar identificar las trayectorias residenciales a partir del análisis de las movilidades  espaciales y el acceso a la centralidad urbana. En segundo lugar las dinámicas barriales y en tercer lugar las valoraciones sobre la intervención estatal en dichos barrios. Aunque resulta notoria la diferenciación entre ambas experiencias con un marcado avance de la reurbanización en el caso de Río Grande frente a Ushuaia, el conjunto de entrevistadas señala esa intervención de acuerdo a criterios valorativos y relacionales sobre su alcance, marcando los déficit aún vigentes. Por otro lado, notamos una relación entre el tiempo más o menos prolongado que residen en su barrio y las valoraciones sobre la participación barrial. En los relatos además se ponen en juego percepciones sobre la ciudad en su conjunto, otros barrios y otros lugares dentro de su propio barrio, que pueden ser leídos en correlato con las transformaciones urbanas recientes.

Resumen de la Ponencia:

As comunidades Alegria, Maracanã e Vila Mochel localizadas na região metropolitana de São Luís/MA (Brasil) têm sido fortemente impactadas pelo processo de expansão urbana na última década, sobretudo, em virtude do impulso imobiliário do programa habitacional Minha Casa Minha Vida pensado e operacionalizado nos governos de Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Situadas em uma área de proteção ambiental, as mencionadas comunidades têm entre suas práticas tidas como tradicionais o manejo da juçara (fruto local) e as festas em ambiente doméstico onde geralmente são cumpridas as “obrigações” para com santos católicos e entidades de religiões afro. Tais práticas de aliança entre humanos e não humanos costumam aglomerar parentes dos “festeiros” , amigos e a vizinhança. Na última década as festas religiosas passaram por transformações em face dos novos contornos dados pela implementação de milhares de unidades habitacionais (casas e apartamentos) que levou ao desmatamento da vegetação nativa (os juçarais) e a mudanças na sociabilidade em virtude das ações do tráfico de drogas. Nesse contexto, cumprir “obrigações” agregam alegria através da fé e da arte de festejar, confrontando o aumento do medo e do estranhamento do outro.  Se por um lado, existe a crescente sensação de insegurança em aglomerar em casa pessoas agora desconhecidas, por outro, celebrar é resistir aos novos temores, como a violência. O método etnográfico norteou os procedimentos de pesquisa, tendo a pesquisadora morado um ano na comunidade Alegria, vivenciando, assim, o cotidiano de seus habitantes. 

Resumen de la Ponencia:

La siguiente ponencia busca describir mi experiencia dentro de la colectiva Construcción Organizativa Socio Ambiental que fundamenta su accionar desde la Investigación Acción Participativa. De esta manera proponer en la siguiente ponencia un estudio descriptivo y comparado de casos heterogéneos, así comprender los procesos de toma de decisión y de acción de las organizaciones o alianzas comunitarias, que buscan mejorar la calidad de vida de los habitantes de su comunidad. Lo anterior es posible, a partir de un paradigma de desarrollo que rompe con los procesos de acumulación y refuerza los vínculos, la cohesión social y el encadenamiento productivo. Así velar por el bienestar común desde la autogestión comunitaria y las prácticas de Economía Social Solidaria. Aunado a esto, proponemos hacer un estudio de casos comparados, que mostramos a continuación:- Caso I:  inicia en el 2021 en Acosta, San José, Costa Rica, Acosta, es la montaña más quebradiza del país y las personas no tienen acceso a internet. Ahora bien, en la Universidad de Costa Rica UCR, los estudiantes tenemos que realizar 300hrs de Trabajo Comunitario Universitario TCU y a partir del “TCU 705: Estrategias frente al desempleo, uniendo actores e iniciativas” elaboramos y desarrollamos  el Módulo I de ESS, para crear una propuesta de encadenamiento productivo de base comunitaria. - Caso II: El Programa Colors (2016-2022) en el barrio Cieneguita ubicado en el caribe costarricense, este barrio ha sido estigmatizado por los actos de violencia visible y los problemas asociados a la venta de drogas a pequeña escala. - Caso III: En la comunidad pesquera de Cabuya,  junto con el Ministerio de Cultura y Juventud MCJ, la colectiva Construcción Organizativa Socio Ambiental COSA y organizaciones comunitarias, iniciamos una campaña para visibilizar la Cultura de la Pesca Artesanal y el Uso Racional de la Riqueza Marina desde el marco de la ESS, tomando de referencia los discursos intergeneracionales y de género de la población participante.   El objetivo final de estos procesos, es lograr  idear proyectos de desarrollo colectivos retomando las prácticas de la ESS y desde la autogestión comunitaria como base, además de otras formas de participación, dónde tejemos los diferentes intereses especializados según las personas participantes y sus vínculos, con el fin de el lograr financiar y ejecutar dichas iniciativas. 

Resumen de la Ponencia:

 Esta ponencia busca problematizar una serie de elementos fundamentales asociados no sólo a la existencia de un Banco Central Autónomo (BCA) en Chile, sino que también a la función social y política que este cumple en el país, y cómo esto se vincula a procesos más amplios asociados al reordenamiento del capitalismo alrededor del mundo en los último 50 años. Para avanzar en esta línea de análisis es necesario evitar definiciones reduccionistas de los fenómenos político-económicos y así desnaturalizar la posición que el BCA chileno ocupa en el arreglo institucional político-económico del país, sobre todo en torno a la idea de que es una entidad neutral y meramente “técnica”.En ese sentido se plantea que la creación de un BCA en Chile y el mundo, se enmarca en un proceso de reconfiguración del capitalismo a nivel mundial, que comenzó en la década de 1970 y que actualmente identificamos como capitalismo neoliberal. Uno de los elementos centrales de ese proyecto, se considera acá, habría sido separar la esfera económica de la esfera política a través de una serie de innovaciones institucionales e ideológicas. En ese contexto, los BCA serían uno (de varios) mecanismos institucionales creados para ejercer artificialmente esa separación. Por lo tanto, y al contrario de como discursivamente se presentan hoy los BCA, estos no solo cumplirían una función “técnica”, sino que también una función social y política, cuyo objetivo es aislar, a través de mecanismos institucionales e ideológicos, la administración de la economía y sus dinámicas de acumulación, no sólo de la política institucional, sino que del conflicto social en general. Se considera que una potencial forma de abordar esta problemática es identificar a quiénes afectan las decisiones que toma el Banco Central de Chile (BCCh), cómo estas constriñen y habilitan a estos actores, cuáles son los intereses detrás de estas, y qué rol juega la autonomía del BCCh, así como otros mecanismos institucionales e ideológicos, en sustentar tanto esas decisiones, como el proceso más amplio de “despolitización” de la economía antes mencionado. Esto es particularmente relevante en tiempos de crisis política, económica, y ahora sanitaria, pues en períodos así las sociedades parecen encontrarse más abiertas a discutir los elementos fundantes de su existencia, pero también porque en momentos donde el conflicto social es más álgido, los intereses de los distintos grupos sociohistóricos que constituyen una formación social específica se tornan más claros, así como también la defensa que estos hacen de ellos. Palabras Clave: Banco Central, Autonomía, Independencia, Despolitización, Capitalismo neoliberal, Financiarización 

Resumen de la Ponencia:

La pandemia de COVID-19 ha tenido una gran cantidad de formas de impactar a nuestra sociedad. El más evidente y obvio es el impacto sanitario, ante millones de muertes y contagios en todo el mundo. El segundo ha sido sin duda el efecto económico, ante el hecho de que el mundo entró en recesión durante 2020, provocando una serie de problemáticas en los bolsillos de los ciudadanos. También están ahí los daños a la salud mental ante el confinamiento de millones de personas que se vieron afectadas por la falta de contacto con sus seres queridos. Por último, pero no menos relevante, está la gestión de la pandemia como una política pública, donde las decisiones que se tomaron en las elites políticas de los países afectaron la vida cotidiana de millones de personas, como por ejemplo, la aplicación de confinamientos estrictos, la suspensión de determinadas actividades, su posicionamiento discursivo en torno a la gravedad de la situación, entre otros factores. Cada sociedad hizo su evaluación sobre esta gestión y una forma de expresarla fue a través de los memes que circularon por los medios digitales. El presente trabajo hace una revisión a algunos memes que circularon en medios digitales durante la pandemia, donde los líderes políticos de algunos países son el centro de atención. El marco teórico surge de un trabajo previo (Bañuelos y Cerrillo, 2020), el cual se basa en los fundamentos de Wiggins (2019), quien elabora un análisis del meme a partir de aspectos ideológicos, semióticos e intertextuales. Asimismo, se incorporan algunas ideas del modelo desarrollado por Shifman (2013), en especial, su categoría de “stance”. El modelo usado en este antecedente se complementa para esta ocasión con la revisión del concepto de ideología, utilizado por Althuser y Zizek. Bajo este marco, se analizan los memes seleccionados para este trabajo, donde se hace alusión a los líderes políticos de Estados Unidos, Reino Unido, España, Francia, Brasil y México. Con este trabajo se pretende abondar al estudio de los memes políticos como una herramienta poderosa de comunicación ideológica y formación de imagen pública de los políticos del mundo.

Resumen de la Ponencia:

GT 06  Estado, Legitimidade, Governança e Democracia Resumo O resumo objetiva  contribuir para a discussão em torno dos eixos temáticos levantados por este GT, enfrentando as questões que emergem dos processos políticos em contexto de mudanças e crises, de novas relações hemisféricas, de forma hegemonia tradicional e do debate sobre o neoliberalismo. Nesta perspectiva crítica e interdisciplinar. pretendemos contribuir para o estudo de profundas transformações sociais e políticas, na perspectiva de novos horizontes para a compreensão das nossas realidadesAborda-se a questão dos gêneros e as políticas publicas e contradições na complexidade, quanto as atuais políticas, desenvolvidas no Brasil e Portugal, no que tange  as questões das desigualdades principalmente quando envolve as mulheres . Neste quadro, é possível reconhecer experiências que refletem modificações importantes nas relações ente Estado-sociedade, na estrutura de classes e nas ideologias, em cuja dinâmica se questionam as condições sociais predominantes, as formas de participação e representação, bem como o registo de novas e diversas exigências sociais que tornam a agenda de discussão mais complexa, sugerindo por sua vez mudanças nas formas de compreensão da sociedade, na legitimidade das instituições, no papel da cidadania e nos sujeitos sociais que lutam pela orientação e definição dos processos em curso.As questões da  democratização das nossas sociedades e dos seus obstáculos, bem como a discussão sobre movimentos e forças políticas, tornam-se centrais. Nos aspectos históricos o contexto geral em torno dos efeitos da crise sanitária  aprofunda os problemas sociais e políticos sendo  a categoria do gênero feminino a mais atingida em termos de saúde e trabalho, enfrentando todos os dias os desafios da sua própria sobrevivência, e a exploração da força de trabalho. Considerando o agravamento dos problemas sociais e os efeitos da crise sanitária procuramos levar para o debate quais as possibilidades de políticas públicas voltadas para a questão da igualdade de gênero e os encaminhamentos  análise e a reflexão sobre as diferentes linhas de pesquisa  que articulam o aprofundamento e possíveis soluções para que seja estabelecida a igualdade de  gênero.  

Resumen de la Ponencia:

La presente ponencia tiene por propósito presentar e interpretar algunas esperas experimentadas por niños y adolescentes durante el tiempo en que duró la atención, tratamiento y seguimiento por COVID 19 de algunos de sus familiares en el Estado de México. Concretamente, busca mostrar las esperas que vivenciaron desde el momento en que sus familiares fueron diagnosticados con COVID 19 hasta que les otorgaron el alta médica, abundando en las ideas y emociones que sintieron en esos momentos. Para tal tarea, me basaré en conversaciones telefónicas tenidas con tres niños (una mujer y dos varones) miembros de una familia mexiquense donde la mamá fue hospitalizada en una institución de salud privada durante la llamada primera ola de la pandemia y dos niños más (una mujer y un varón) integrantes de otra familia, en la cual la mamá fue tratada desde su hogar por un médico especialista por vía telefónica durante la llamada segunda ola dicha pandemia. Asimismo, me basaré en las aportaciones teóricas de Pierre Bourdieu sobre la experiencia temporal, donde quedan enmarcadas las esperas, para considerar tanto elementos objetivos como subjetivos que aparecieron implicados en los relatos de los niños. El supuesto que sustentaré a lo largo de la ponencia es que, además de vivenciar distintas esperas obligadas por la pandemia como otros miembros de sus familias, el ubicárseles como seres vulnerables dentro de estas los llevó a sentir mayor presión de acatar tales esperas. Presión que, además, se robusteció con la condición socioeconómica de su familia y las relaciones de género que se manejaba en ellas. 

Resumen de la Ponencia:

As relações étnico-raciais brasileiras são de extrema complexidade e levantam uma série de questões que afetam de modo direto e indireto o cotidiano da população negra. O “Mito da Democracia Racial”, que consistia na ideia de que as três raças – branca, negra e indígena – viviam pacificamente e em condições igualitárias no Brasil, foi construído e consolidado através dos múltiplos setores da sociedade: escolas, universidades, administração pública e a própria comunidade. Como coloca Munanga (2020) a exclusão social é um elo que une a população negra independente de sua classe social, desta feita, não seria simplificar o problema dizer que a situação a situação do negro no Brasil vai muito além da questão econômica, ao separar a análise de raça, classe e gênero, comete-se um erro metodológico que dificulta análise e “os condena ao beco sem saída de uma explicação puramente economicista”A discriminação racial e de gênero agem na vida de mulheres negras diminuindo suas perspectivas de vida, e esperanças de futuro, desta feita, é comum na realidade brasileira ver mulheres negras sofrendo uma série de desvantagens socioeconômicas que irão fazer com que a expectativa de vida desse grupo seja menor do que a população branca, por exemplo. Os “Relatórios de desigualdades raciais no Brasil" reúne uma série de dados que mostram a desvantagem de pessoas negras frente a pessoas brancas em vários seguimentos sociais, mas para além disso, mostram o descompasso existente entre os dados de homens negros e mulheres negras.Os estudos quantitativos sobre as relações étnico-raciais ainda se apresentam de modo tímido na realidade brasileira, algumas pesquisadoras já conseguiram mapear o ingresso de professoras negras em universidades públicas a partir de concurso público como é o caso de: Queiroz (2006) e, Silva (2010). Outro dado trabalho importante a ser levantado aqui é o de Pinto (2007) que investigou a jornada acadêmica de mulheres negras na Universidade Federal do Fluminense entre 2004 e 2006 apontando fatores relativos a gênero e raça no acesso ao mestrado.Entende-se que por mulheres negras, ainda, serem minoria em espaços acadêmicos pesquisas realizadas sobre esse grupo, de forma quantitativa, continuam sendo poucas. Entendemos que estudar a Interseccionalidade de raça-gênero-classe é importante pois verificamos os impactos destas variantes na caracterização social dos processos de exclusão de mulheres negras. O que este trabalho se propõe a fazer é: pensar o acesso de mulheres negras - pretas e pardas -, em cursos considerados de prestígios na Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, nos anos de 2018 e 2019, a partir dos dados obtidos no INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio, Teixeira), a partir dos microdados do Censo da Educação Superior.  

Resumen de la Ponencia:

En el año 2018 llega a la presidencia de Colombia el abogado Iván Duque Márquez de la mano del partido político Centro Democrático, entre los retos que debía asumir en su administración se encontraba el aumento en el flujo migratorio generado por la hiperinflación económica, crisis social y política que vivía Venezuela el cual se iba agudizando con el pasar de los años, de este modo se evidenció la falta de garantías y políticas públicas que atendieran de forma adecuada a la población venezolana que según el último informe presentado por el Departamento Administrativo Nacional de Estadísticas (DANE) de Colombia, dentro del territorio nacional se encuentra cerca de 2.2 millones de migrantes venezolanos, de los cuales el 24.2% se localiza en Bogotá equivalente a 393.716 personas, seguido del departamento de Antioquia con el 14.34% y el departamento de Norte de Santander con 164.229 venezolanos lo que equivale al 8.91% del total.Para el año 2020, Colombia presentaba un porcentaje de 18.1% de personas en condición de pobreza multidimensional, particularmente Bogotá presentó un incremento de 0,4 puntos porcentuales donde adicional a esto, la capital de Colombia presentó que el 20,2% de los hogares capitalinos disminuyó el gasto en los alimentos y el 24,0% tuvo que endeudarse para solventar las necesidades causadas por la pandemia del Covid-19. Adicional a esto, respecto a la población migrante seis de cada diez personas se encontraban en situación de inseguridad alimentaria. De este modo, a partir de la llegada de migrantes venezolanos se busca analizar la información publicada en la red social Twitter por parte de miembros del Gobierno Nacional mediante una búsqueda avanzada durante un período de julio a diciembre de 2020 en la ciudad de Bogotá, en términos de la reproducción de discursos xenófobos que alimentan la reproducción de la teoría de amigo - enemigo de Carl Schmitt con el fin de exponer los estigmas y limitaciones que debe enfrentar la población migrante venezolana en un país con crisis social, cultural, política y económica como Colombia. 

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Las sabanas del Yarí se muestran presentan como un terreno extenso de un verde profundo,se puede apreciar como un mar de naturaleza que anuncia el ingreso a tesoros naturalescomo el río de los siete colores, Caño Cristales, en el parque natural Chiribiquete, entreotros fragmentos de una Colombia desconocida e ignorada.; Sin embargo, la región mismaes reconocida y señalada por haber sido el corredor por donde el conflicto armado históricose movía. Hoy es un territorio que se reconfigura a diario y en el que los intereses de ordenpolítico y económico abren la puerta a una apuesta geoestratégica en la que de maneracallada la tala indiscriminada, la ganadería extensiva sin control y las violencias emergentesdesdibujan el bucólico paisaje inicial.Esta propuesta recoge tres perspectivas concretas que transitan por lo que aquí ha deidentificarse como la paz y gobernanza ambiental: En primer lugar, la configuracióndel espacio desde el conflicto histórico, un escenario en el que, paradójicamente, las formasde violencia terminaban por salvaguardar el territorio; en segundo lugar, la apertura a unaeconomía que no pretendió cuidar el medio ambiente, desde el afán de colmar los espaciosque los excombatientes iban dejando a medida que se realizaba la dejación de armas en elacuerdo de paz con las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia-Ejército del Pueblo(FARC-EP); por último, la perspectiva crítica de la región luego del acuerdo, desde losesfuerzos de construcción de una paz territorial que incluya nuevas formas de permaneceren el territorio desde en una la relación armónica con la naturaleza y que se materializa enexpresiones y resistencias culturales como vías para crear nuevos discursos desde lasprácticas concretas.

Resumen de la Ponencia:

Se propone un cercamiento desde la ecología política al análisis de las relaciones de poder establecidas sobre la naturaleza y los seres humanos en la dinámica de la conquista como primer momento que evidencia una transformación de la dualidad metabólica naturaleza-sociedad en Panamá. Para tal fin, se parte de la idea de Alimonda bajo la cual la colonialidad que persiste en la naturaleza latinoamericana surge ante el pensamiento hegemónico global como un espacio subalterno susceptible de ser explotado de acuerdo con lo que sea necesario para los regímenes de acumulación vigentes. Esta subalternidad se puede observar desde la ecología política como una relación de poder donde se establecen tanto el control de la naturaleza, como la manera en la que se le vincula al proceso de acumulación. Desde esta perspectiva analizaremos cuál fue la dinámica en Panamá de esta relación metabólica entre naturaleza y sociedad y el papel de los grupos dominantes y los dominados.Se emplearán textos historiográficos de autores panameños que analizan el proceso de colonización del país, la distribución del espacio geográfico en las principales actividades económicas del proceso de colonización (agricultura, minería, ganadería) y la constitución de ciudades como eje determinante de todo el proceso.  Ello nos permitirá hacer una reflexión sobre el periodo republicano y la inserción del país en el nuevo proceso global, todo contrastado con nuestra propuesta teórica que evidencia dos marcos epistemológicos para explicar la distribución y uso de la naturaleza construidos uno, a partir de la hegemonía y otro desde las diferencias. Colonialidad de la Naturaleza una mirada desde la Ecología PolíticaDesde el origen del istmo de Panamá, este asido un punto de encuentro y de pasos de especies y humanos entre las Américas, es preciso enunciar que el proceso de surgimiento del Istmo sirvió de puente terrestre entre las dos Américas constituyéndose en un factor determinante en la consolidación de la geografía, clima, flora, fauna y las propias poblaciones de todo lo que fue antes de la llegada de los colonizadores a América. Fenómeno que propicio la construcción de procesos organizativos enmarcados en la relación sociedad naturaleza propio de un momento histórico trascendental. [1] Para el arqueólogo Cooke, Panamá hace tres millones de años, facilitó el intercambio de especies de animales terrestres que habían evolucionado en aislamiento en dos vastos continentes. De igual trascendencia fue la separación definitiva de las aguas de los océanos Atlántico y Pacífico, cuyas consecuencias incluyeron a la separación de peces y de otros organismos marinos, así como a la creación de nuevas ecologías en los mares. (Cooke, 2019, 44)    

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Las condiciones de trabajo de los obreros en la industria maquiladora en la Frontera Norte de México, han sido abordadas a través del tiempo con metodologías cuantitativas y cualitativas  por reconocidos investigadores, desde que en el siglo pasado este tipo de industria se conformó en una base económica  y estructura productiva de la población económicamente activa, configurando dinámicas socioeconómicas particulares en ciudades fronterizas de México. Si bien, el común denominador de las condiciones de trabajo de los obreros de esta industria ha sido y se mantiene como precaria, en un contexto repentino de pandemia iniciada en México en marzo del 2020, estas condiciones se agudizaron impactando en los obreros sus tiempos de trabajo, ingresos percibidos, seguridad social y, fundamentalmente, aumentando los riesgos de trabajo, en este caso por las altas probabilidades de contagio. En un marco de calificación o no de actividades esenciales de la actividad económica de la maquiladora, los impactos fueron intensos para la vida de los obreros. En esta ponencia nos acercamos para el caso de Mexicali, a la descripción documental de esos impactos considerando como dimensiones en el análisis los requerimientos de la lógica productiva trasnacional, las presiones de los directivos de la propia maquiladora para su operación y/o cierre temporal y, el contexto y políticas de este sector en el marco de la pandemia por Covid-19, a fin de contemplar acciones de respuesta por todos los actores involucrados en otros posibles contextos de emergencia.

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México es reconocido como uno de los primeros países que incorporó la Economía Social en su constitución en el año de 1983. No obstante, existe en el país un movimiento cooperativo débil que depende excesivamente de los programas gubernamentales (Rojas, 2016). Este hecho sigue siendo evidente a pesar de los esfuerzos del gobierno en turno por evitar corrupción dentro de sus instituciones. En esta investigación analizamos la forma en que tres gobiernos en la Alcaldía Azcapotzalco han participado en el proceso de formación y fortalecimiento de cooperativas y la manera en que cumple con lo dispuesto en la Constitución (Artículo 25) y en la Ley General de Sociedades Cooperativas (LGSC). El análisis de redes sociales realizado muestra a los actores que han estado presentes durante las tres administraciones. El cambio en la estructura de la red da cuenta de que sin importar el gobierno en turno, los actores principales son las cooperativas. Los resultados de la investigación muestran que si bien los alcaldes y alcaldesa en turno consideraban la participación de las cooperativas a través de ferias, no lo hacen en condiciones de autonomía sino bajo un principio de paternalismo arcaico. Los consejos consultivos cooperativos eran eventos protocolarios en los que no existía un plan de trabajo conjunto y cuya organización jerárquica y burocrática desplazaba la forma de trabajo cooperativista. Si bien el proyecto jurídico cooperativo para la Ciudad de México tiene potencial, en la praxis queda reducido a un mero discurso ideológico. Cada gobierno en turno tiene tres momentos administrativos que repiten sin importar el partido político o plan de trabajo particular: llamado de cooperativas para presentar el plan de gobierno; inclusión de las cooperativas para dar cumplimento con lo establecido en la ley; olvido de las cooperativas durante el término de gobierno. Hay una evidente falta de educación cooperativa en los funcionarios que atienden los asuntos relacionados con las cooperativas; hay un funcionamiento interno contrapuesto a la LGSC; y no hay un interés verdadero sobre el poder de las cooperativas. Es importante destacar que las cooperativas cuentan con capacidad para proponer alternativas económicas viables que contribuyan a la economía local e incluso construir y transformar el entorno local desde su quehacer, sin embargo, es necesario que el gobierno local cumpla no solo con sus obligaciones marcadas en la Ley de Economía Social y Solidaria sino que exista un interés real por la Economía Social y Solidaria.

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¿Cómo se ha transformado la cordura a lo largo del tiempo?, ésta es la pregunta central a la que se busca responder con nuestra investigación. El objetivo consiste en comprender cómo se ha construido, reproducido y entendido la clasificación de la cordura en el mundo occidental a partir del siglo XIX desde la sociología de la locura. La metodología, por su parte, es el inicio de un análisis teórico cualitativo de corte interpretativo y la técnica de recopilación de la información es documental.            Hablar de la historia de la cordura es de gran importancia cuando a la locura se le asocia, aunque no necesariamente desde el sentido médico, con la enfermedad mental. Así como a la cordura se le asocia con la salud mental. Pero como veremos, la locura no corresponde precisamente a la enfermedad mental, ni la cordura a la salud mental. Por lo que cuando se realiza un análisis de las patologías mentales es menester aproximarse al estudio de la cordura debido a su carga histórica, para comprender en relación a qué se entiende algo como patología mental.            Se expondrá que la cordura corresponde a una construcción social. Tal como hoy la conocemos, la cordura tiene sus antecedentes en los primeros siglos de la modernidad, pero su auge se dio en el siglo XIX, cuando la ciencia occidental pudo imponerse a todo el mundo conocido. La característica principal asociada a la cordura es el uso de razón, la cual durante toda la modernidad fue observada desde lo moral hasta lo anatómico, químico y fisiológico. Hoy en día la cordura no es entendida ni estudiada de la misma manera en que lo fue hace dos siglos, sin embargo, el uso de razón sigue siendo clave para comprender a la cordura.            Durante los siglos XIX y XX se construyó un mundo de racionalidad instrumental: la creación de Estados modernos y el desarrollo acelerado del capitalismo, lo que a su vez constituyó prácticas de intervención en lo social. De esta manera, la cordura se legitimó interviniendo de manera involuntaria a los no cuerdos, específicamente el siglo XX desarrolló psicofármacos y un mercado a su alrededor que en los últimos años ha crecido exponencialmente.             Se concluye que no es posible entender a la cordura como un hecho natural, sino como una construcción social que se ha modificado a lo largo de los siglos, pero que ha mantenido características particulares desde los primeros años de la modernidad. Finalmente, se analiza si la cordura corresponde más bien a un mito y a un grupo de opresión asimilado a la salud mental.

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A finales de 2019, se desarrollaron múltiples protestas sociales en las principales ciudades de Colombia por inconformidades frente a las políticas del gobierno de Iván Duque; sin embargo, la llegada de la pandemia del COVID-19, a principios de 2020, apaciguó la inconformidad colectiva. En medio de las medidas sanitarias, el país mantuvo una tensa calma hasta septiembre de 2020, cuando la Policía Nacional asesinó a Javier Ordoñez en medio de un procedimiento policial ilegal que fue filmado y “viralizado” en redes sociales. Este hecho desencadenó nuevas protestas sociales de gran magnitud en contra de la brutalidad policial. En este contexto, el Gobierno Nacional intentó controlar la protesta mediante estrategias como la difusión de fake news en los medios de comunicación tradicionales y la censura de la prensa alternativa. Como consecuencia, la ciudadanía tuvo que buscar canales alternativos para comunicar y posicionar sus demandas.  De esta manera, la presente ponencia elabora un análisis de redes con el fin de identificar las estrategias empleadas por la ciudadanía para contrarrestar la campaña de desinformación gubernamental en el marco del Paro Nacional de Colombia 2021. Se argumenta que las redes sociales, como Instagram o Twitter, se convirtieron en una poderosa herramienta empleada por los movimientos sociales no sólo para informar a la comunidad nacional e internacional sobre la realidad del país, sino también para evidenciar la estrategia de desinformación y censura a la libertad de expresión impulsada por el Gobierno Nacional. 

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Neste trabalho aciono as discussões em torno da noção corpo-território que vem sendo trabalhadas em textos e contextos de mulheres indígenas latino americanas,  do feminismo comunitário e decolonial e contribuições do feminismo negro juntamente às vivências, e lutas e enfrentamentos travados por mulheres quilombolas, do território Aldeia Velha, no município de Pirapemas, Maranhão-Brasil. Parto das mulheres quilombolas aglutinadas no Coletivo “Mulheres Guardiãs de Sementes”, de suas concepções, emoções, agenciamentos, formas organizativas e práticas construídas a partir das relações de cuidado tecidas com o corpo – enquanto depositário dos processos contrahegemônicos e de perspectivas “outras” – e com o território, como um espaço carregado de histórias de resistências, e que tem uma relação profunda com as memórias, pertencimentos e atravessamentos. O Coletivo agrega 20 mulheres que passaram a se organizar num cenário de avanço de fronteiras territoriais de fazendas e empreendimentos que afrontam as formas de vida e reexistências de seus territórios quilombola, impondo práticas, derrubando matas, envenenando igarapés. Nos enfrentamentos realizados, estas mulheres tem colocado seus corpos como escudo e contraponto a esses avanços, tem reafirmado práticas produtivas e de solidariedades, tem fortalecido relações e vínculos contrapolíticos. Os trabalhos que desenvolvo com o Coletivo iniciaram a partir da participação em projetos executados com o Coletivo e se organizaram como uma proposta de pesquisa durante os anos de 2019 a 2020. Procuro mostrar que as narrativas cotidianas das mulheres do Coletivo, as formações que participam e organizam, os horizontes que apostam encontram, fazem eco, se somam as possibilidades enunciativas das teorias acionadas no trabalho. O corpo visto a partir do olhar decolonizante, principalmente de algumas correntes do feminismo, que tem como premissa, um olhar político, que reivindica e anuncia, “meu corpo é meu território” e “nem as mulheres e nem a terra são territórios de conquistas" tem forte ressonância na emergência política do grupo. Ademais a proposta de análise da pesquisa buscou compreender as concepções de saúde e doença entre o cuidado com o corpo e com o território partir do estudo das práticas cotidianas e nas narrativas das mulheres do coletivo, na interface com as discussões realizadas pelo feminismo decolonial, comunitário, pelo feminismo negro a antropologia e sociologia da saúde. 

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ATTUAÇÃO DO ESTADO NA CONDUTA DA POLÍTICA DE HABITAÇÃO GT04: Estado, Legitimidade , Governança e Democracia Autor: Luísa Amanda Oliveira de SousaNa cidade de São Luís, Maranhão, Brasil, há conflitos causados ​​pela forma como têm sido orientada a política habitacional (LIMA, 2009), onde se percebe que a posição do poder público está vinculada aos interesses do capital financeiro mundial e da economia neoliberal, através, localmente, do repasse do controle da expansão urbana para o setor imobiliário. A Comunidade do Maracanã, zona rural da cidade, vem sendo incorporada por empreendimentos imobiliários, por meio da construção de quatro conjuntos habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) que têm reconfigurado o espaço. Nesse sentido, o objetivo do estudo é refletir sobre a atuação do Estado no processo de expansão urbana em relação às políticas habitacionais no contexto do PMCMV. A metodologia é baseada no modelo teórico de Walter Mignolo (2003), que consiste na estratégia de ouvir os discursos que produzem mudanças. A formação do Maracanã se dá  no final do século XIX e apresenta uma rica diversidade de recursos naturais e culturais, dentre os quais se destacam os juçarais, bem como a Festa da Juçara que ocorre sempre no auge da colheita da juçara (MORAES, 2017). A partir da ameaça de degradação ambiental que o Maracanã sofria com as ações antrópicas, devido ao crescimento do Parque Industrial de São Luís, o governo estadual, por meio do Decreto Estadual 12.103 de outubro de 1991, criou a Área de Proteção Ambiental do Maracanã - APA (MARANHÃO, 1991). Com a instalação dos conjuntos PMCMV, visando maiores lucros e obtenção de maior rentabilidade, o poder público municipal o encaminhou à iniciativa privada, que fez a compra de terrenos mais baratos, localizados na zona rural da cidade. Segundo Castells (1983), o espaço urbano é construído sobre uma ideologia desenvolvimentista desigual, provocando o fortalecimento do neoliberalismo a partir do Estado, na forma de planejamento e gestão de acordo com o padrão de mercado. Desde então, o Maracanã vem sofrendo impactos socioambientais, como a devastação de florestas, a morte dos recursos hídricos, que agridem principalmente os juçarais, que são a principal fonte de renda e economia do Maracanã, impossibilitando o consumo água e peixes. Nessa conformação neodesenvolvimentista no contexto do PMCMV, o Estado determina o “preço social” e garante a demanda, tornando-a mais atrativa para a produção mais cara das piores terras. (GUERREIRO, 2017). Portanto, conclui-se que, a implantação do PMCMV no Maracanã, causou impactos para os antigos moradores, gerando transtornos de ordem política e ambiental. Diante disso, o Estado não vem garantindo as demandas desse grupo, tendendo a assegurar os interesses da parceria público-privada, baseada na expansão imobiliária voltada para o setor produtivo e o capital financeiro mundial. 

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Las comunidades trans a lo largo de su trayectoria han sido sometidas a diferentes modos de discriminación debido a la existencia de imaginarios heteronormativos y a la estructura binaria (sistema sexo/género) que conlleva exclusiones estructurales e individuales. Como respuesta, la comunidad trans se ha organizado para resistir en colectivo a la discriminación y participar en diversas manifestaciones sociales mediante prácticas artísticas, como voguing, que tienen un importante trasfondo político y que les ha permitido fortalecer la lucha por sus derechos. La presente ponencia tiene como fin analizar distintas experiencias político/artísticas desarrolladas por la comunidad trans en los paros nacionales de los años 2015 y 2021. El estudio se basa en un análisis documental de vídeos, imágenes y discursos que aparecen dentro de los medios de comunicación, los cuales incluyen tanto la prensa colombiana como las redes sociales Instagram y Twitter. Se evidencia que la comunidad trans adquirió más visibilidad y fuerza en el paro nacional del año 2021 en comparación con el paro nacional de 2015, demostrando que han tenido varias transformaciones en sus formas de resistencia política a lo largo de los años, implementando el uso de las redes sociales como una estrategia pedagógica sobre el género a diversas poblaciones de la sociedad para generar aceptación y validez a partir del conocimiento.

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O momento que vivemos atualmente no nosso continente está marcado por giros na política institucional para a conquista de alguns direitos democráticos, negados por muito tempo, às populações marginalizadas. É o cenário ideal para que resgatemos discussões que eclodiram nos debates acadêmicos da América Latina, a partir da segunda metade do século XX, em especial os que se desdobraram da criação da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL). Essas discussões foram fundamento constitutivo de políticas econômicas de diversas regiões da América e se desdobram no aprofundamento do cenário de dependência entre os países e na reafirmação de alguns paradigmas relacionados à acumulação de capital e sua distribuição, assim como nos papéis das diversas nações nos processos produtivos a nível internacional. Por esse ângulo, a interlocução dos marxistas chega com força no que estava se desenhando como estruturalismo da CEPAL, mudando significativamente os rumos das discussões nas ciências humanas. As condições objetivas para a construção de alternativas teóricas ao capitalismo aparecem enquanto suspiro necessário num momento de ascensão de regimes totalitários, como os que pudemos observar a partir da década de 1950. Nesse cenário, a aglutinação de grandes figuras ligadas à produção intelectual no Chile foi decisiva para que os múltiplos estudos regionais fossem socializados e derivasse em movimentos como o da Teoria da Dependência, em especial a fração marxista, que se preocupou em pensar na dinâmica econômica global, desigual e combinada, a partir da situação da periferia do capital. Assim, o debate sobre atraso e avanço no desenvolvimento capitalista se determina na obra dos diversos autores relacionados ao pensamento dependentista e, nesta proposta, delimita-se a contribuição de Andre Gunder Frank: alemão que dedicou boa parte da carreira a compreender a situação da América Latina na divisão internacional do trabalho e no processo de acumulação mundial. A proposta aqui é conseguir delimitar os limites históricos e teóricos da Teoria da Dependência de Frank, compreendendo-a como um momento da trajetória intelectual do autor. As mudanças qualitativas do capitalismo após a década de 1970, proporcionadas pelo que reconhecemos como 3ª Revolução Industrial e também da Revolução Verde, mudaram o jeito como se pensava a dependência latinoamericana, o que se desdobrou também no trabalho de Frank. Nesse momento, a crítica do valor presente nos textos de Robert Kurz e Ernest Mandel aparecem como elementos da crítica à teoria do desenvolvimento desigual e combinado, que compreende uma acumulação do centro do capital a partir da expropriação da periferia. Desta forma, pretende-se apresentar um panorama dos balanços de Frank e outros autores ligados a Teoria Marxista da Dependência acerca do subdesenvolvimento latino, e como se deu a superação de algumas categorias cristalizadas no pensamento destes intelectuais.

Resumen de la Ponencia:

A presente comunicação busca apresentar uma reflexão sobre a instituição de regimes de medo e suas práticas de exceção nos territórios populares, no Rio de Janeiro,  promovendo a  precarização das  cidadanias e sua naturalização legitimadora. Tem-se como recorte empírico as políticas de (in)segurança endereçadas ao conjunto de favelas da Maré, nos últimos 10 anos.  Ao tomarmos como ponto de partida a Ação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), decretada em 2014, quando militares do Exército e da Marinha ocuparam as ruas da Maré (com aproximadamente 140 mil habitantes) por cerca de um ano, é possível afirmar, de lá para cá, que as atuações do Estado no quesito segurança estiveram focadas na realização de operações policiais pontuais com  ocupações territoriais provisórias, as quais configuram o modus operandi do  Estado governar nessa região.  No entanto, em 2016, após 12h de duração de uma operação policial, com o uso de helicóptero como plataforma de tiro, ocorre um fato inédito – ONGs locais, seguidas de algumas associações de moradores e acompanhados pela Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, entram com um pedido liminar que resultou na interrupção da operação.  Tem-se um contexto favorável a criação de uma Ação Civil Pública (ACP) que demandava um conjunto de exigências relacionadas ao respeito aos direitos dos moradores da Maré. Neste rol de demandas  inclui-se a exigência de um plano de redução de danos para a realização das operações policiais no local, quando necessárias.  O que vimos a partir dos dados coletados na pesquisa Espaços de Articulação entre Estado e Sociedade, desenvolvida entre os anos de 2016 e 2020, é que nos espaços periféricos, como no caso observado, implementam-se regimes de medo que promovem a insegurança pública como um projeto de poder que legitimam as práticas policiais de exceção como formas estruturantes de se lidar com o problema. A pesquisa permitiu observar como a população local, especialmente os jovens, manobra a escassez de direitos e a abundância de obrigações produzidas pelas políticas de insegurança. Permitiu ver, também, novas formas institucionais de lidar com a violência policial postas em operação pela Defensoria, Judiciário e  Ministério Público na gestão do problema. Permitiu compreender as dinâmicas participativas das organizações civis presentes no território da Maré, muitas delas com visibilidade internacional. Veremos que a existência da Ação Civil Pública produziu efeitos concretos na realidade, reduzindo a letalidade das operações policiais por certo período, ainda que efetivamente estas não tenham sido interrompidas. Representou um instrumento político de pressão e constrangimento do executivo estadual, deu visibilidade ao problema da violência nas operações policiais, assim como pavimentou o caminho para a instalação da ADPF 635, conhecida como ADPF das Favelas, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).