Resumen de la Ponencia:

O estudo parte do marco teórico-metodológico consagrado por Pierre Bourdieu no campo da Sociologia – por meio dos conceitos de campo, capital, habitus e illusio – com o objetivo de compreender como os professores de Administração, na carreira do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) no Brasil, mobilizam seus habitus e seus capitais no processo de constituição dos mecanismos de illusio do subcampo em que se encontram e quais reflexos deste investimento são manifestados em suas disposições e práticas. O objeto de estudo, em um contexto mais amplo, envolve a análise do campo educacional brasileiro, especialmente, das instituições públicas de ensino, formado, primordialmente, por universidades federais e por instituições concentradas na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Rede Federal), na qual a discussão está centrada nos Institutos Federais (IFs). Os campos são compostos por agentes investidos em processos contínuos de disputas pelo seu domínio que, no presente estudo, são os professores de Administração na carreira EBTT, do magistério federal. Através de um estudo empírico comparativo, foram encontrados achados de pesquisa a respeito dos processos de construção social do subcampo e da relação estrutura-agência, que evidenciaram a influência do habitus na definição dos interesses e estratégias adotadas pelos agentes, expondo, consequentemente, os mecanismos de illusio que ali são operados de forma subjacente. Além do levantamento relevante, pelo ineditismo de dados sobre os professores de Administração da Rede Federal, como o quantitativo de professores exercendo a carreira em todas as regiões do país (1561) –, foram realizadas 16 entrevistas em profundidade, com professores das cinco regiões do Brasil. A partir da análise destes dados, foram propostos quatro perfis, não exclusivos, representativos da atuação dos professores de Administração no subcampo analisado: o acadêmico, o profissional, o gestor e o militante/defensor da Rede e do IF. Foi possível, ademais, compreender que a illusio do subcampo em estudo, ainda que única, funda-se em uma composição dos mecanismos de illusio de campos maiores, que a estruturam em seu momento inicial, mas que, posteriormente, passa a ser construída com o próprio subcampo. Essas estruturas maiores são as que levam aos diversos tipos de investimentos, tais como o investimento para um concurso público federal, para a carreira docente, para a escolha da formação e atuação na área da Administração ou, ainda, pelos contornos estabelecidos pela Rede Federal. Com a prática e estruturação do subcampo, alguns mecanismos da illusio própria passam a emergir, dentre os quais destaca-se a afetividade. Neste sentido, evidencia-se que o investimento no campo não é desconectado de seu contexto e que, a permanência do investimento, relaciona-se aos limites e possibilidades destes agentes frente às pressões que continuamente enfrentam no campo.

Resumen de la Ponencia:

El Programa Nacional de Atención a la Pareja Infértil, resulta uno de los programas del Ministerio de Salud Pública que debe ser revisado, en el marco de los procesos de actualización en que se encuentra inmerso el país, como resultado de la aprobación de la Constitución de la República de Cuba en el año 2019. Se propuso como objetivo identificar las debilidades, amenazas, fortalezas y oportunidades que presenta el Programa Nacional de Atención a la Pareja Infértil para incluir a las familias homoparentales como potenciales beneficiarios. La investigación es esencialmente cualitativa, se realizó el análisis de documentos a los reglamentos de funcionamiento del programa, se aplicó la entrevista en profundidad a expertos y se realizó un análisis DAFO. Se identificaron una serie de elementos internos, definidos como debilidades y fortalezas, y una serie de elementos externos, en calidad de amenazas y oportunidades, las cuales deben ser tenidas en cuenta a la hora de actualizar el Programa Nacional de Atención a la Pareja Infértil, con la finalidad de contemplar a las familias homoparentales como potenciales beneficiarios. El programa cuenta con las potencialidades para incluir a las familias homoparentales, lo cual incide en que se brinde un servicio verdaderamente inclusivo. Las acciones y las líneas de transformación que se plantean constituyen aspectos a tener en cuentan, en función de atemperar los servicios a las realidades y demandas de las familias cubanas contemporáneas, en consonancia con los postulados de la Constitución.

Resumen de la Ponencia:

Neste debate, iremos num primeiro momento, refletir sobre as diferentes nuances do conceito de Crise, visualizando os usos do termo sob a perspectiva de alguns autores2 que contribuíram com a análise do conceito, ensejando novas reflexões e possibilidades de entendimento.  Após revisão teórica, iremos realizar um recorte conceitual para abordar o nosso problema de pesquisa, dado a variedade de sentidos e significados do termo dentro da Teoria Social. Sendo assim, partiremos do conceito de narrativa epistêmica da crise em Martins (2019) que nos permite analisar os processos de desinstitucionalização e recolonialidade que endossam o conservadorismo, neoliberalismo e o fascismo nas sociedades capitalistas e coloniais modernas. Contudo, ao identificar o deslocamento de sentidos dessas narrativas, diagnostica mudanças sociais que contribuem para a saída de uma via epistêmica pós-colonial - que resgata os sentidos do humano e seus processos de emancipação no âmbito institucional e normativo por meio de uma crítica pós-colonial e antiutilitarista. Sendo assim, realizaremos um exercício de imaginação sociológica3 para trazer o debate das crises sob novas perspectivas, pensando a partir de heterotopias4 e epistemes que foram apagadas durante o processo de construção das narrativas sobre a modernidade e a modernização. Com isso, cabe-nos ressaltar que, embora alguns autores afirmem que as crises possam ter causalidades de ordem funcional e estrutural/sistêmica, iremos nos ater a dimensão epistêmica da crise. Ou seja, partiremos do diagnóstico sobre as narrativas da crise de Paulo Henrique Martins em seu livro intitulado Teoria Crítica da Colonialidade, ancorando numa reflexão sobre a revalorização do humano e do “viver juntos” por meio de duas perspectivas: a socioantropológica da dádiva - com Martins (2019) - e a filosofia africana do Ntu – com Bas’ilelle Malomalo (2019). Para tanto, nossa reflexão busca ultrapassar os limites de uma crítica às crises em suas dimensões institucionais, econômicas e políticas para um debate ancorado no resgate de uma crítica estética, simbólica, relacional e cultural do dom e da filosofia do Ntu, repensando criticamente os valores civilizatórios utilitaristas modernos. Neste sentido, o objetivo deste trabalho será realizarmos uma crítica cosmopolita e plural do utilitarismo radicalizado contemporâneo sob a ótica do sistema do dom e da Filosofia africana do Ubuntu, trazendo para o centro do debate teórico e sociológico, a possibilidade de pensarmos em uma Teoria Crítica das Crises e da Colonialidade, que vise pensar relacionalmente as dimensões das crises contemporâneas com as questões da colonialidade. Cabe ressaltar, entretanto, que as análises aqui realizadas se apresentam como um ponto de apoio inicial para reflexões que devem ser amadurecidas, não sendo nosso intuito esgotá-las. Palavras-Chave: Crise, Capitalismo, Colonialidade, Filosofia Ntu e Sistema da dádiva. 

Resumen de la Ponencia:

Se pretende discutir la relación trabajo-deporte desde diversos autores clásicos de la sociología, tales como Max Weber y el concepto de la jaula de hierro y las ideas derivadas de Benjamin y Bloch sobre el tiempo libre como posibilidad de transgresión. La idea que pretendemos rescatar es que la racionalidad instrumental ha invadido el uno del tiempo libre, haciendo que prácticas como el deporte se estructuren de manera muy semejante al propio trabajo y que funcionen como espacios para incrementar la productividad, de aquí se deriva la pregunta ¿en qué momento el ocio se convierte en trabajo? Esta situación produce que los sujetos no se liberen y que (siguiendo a Habermas) el mundo del ocio quede colonizado, lo cual se explica por una racionalidad (jaula de hierro) que constituye a los sujetos. Queremos analizar siguiendo a Weber y después a la escuela de Frankfurt que estamos ante sujetos construidos dentro de una racionalidad y que esto define la forma en la que se vive y, sin duda, gestiona el tiempo libre y las prácticas que en él se realizan. Sin embargo, la pretensión no es solamente mostrar una imposibilidad a partir de la teoría, sino recatar la potencia de ciertas prácticas.Resulta llamativo entender con Chul Han pensar en la sociedad del cansancio y las repercusiones que esto tiene en la vida de los sujetos, pues en lugar de liberar genera mayor agotamiento. Una posibilidad para esta disyuntiva la propone Bloch quien considera el ejercicio físico “desiderativo” y la de un valor especial al deseo de la construcción de cuerpo, aunque él mismo da la posibilidad de entender que existiría  una forma enajenada de esto y la define en función de la intención con la que se hace.No hay duda que se puede problematizar las razones por las que las personas hacen deporte, y además tener una visión crítica sobre la exigencia de la salud, la apariencia sana y de la extrema productividad, pero no se trata solo de eso el deporte (como ocio) despierta nuevas posibilidades  y eso queremos analizar   

Resumen de la Ponencia:

Este ensaio pretende analisar a questão do trabalho sob uma perspectiva de gênero diante do contextopandêmico que estamos inseridos, uma vez que a problematização das relações sociais parecem cada vezmais evidentes com o isolamento e seus reflexos. Nesse sentido, primeiramente, foram realizados algunsapontamentos que demonstram como a história do trabalho feminino é marcada por antagonismos, e depois,discutido o quanto a pandemia do Covid-19 atualiza e potencializa desigualdades que atingemdesproporcionamente as mulheres. Percebe-se, portanto, a necessidade de discussão desta temática,principalmente, por estabelecer pontos que demonstram que a pandemia do Covid-19 é um cenário deadoecimento não apenas físico, mas também mental para as mulheres. Tendo em vista que, o ideário decuidado associado a elas, destinam uma sobrecarga que intensifica de maneira violenta inúmeras questõesde gênero. Realidade ainda mais crítica, quando em relação aos refelexos nos casos de violência doméstica,índice que têm aumentado drasticamente de maneira global. Assim sendo, destaca-se que a conjuntura vaialém de perdas de direitos trabalhistas e previdenciários, é uma condição que ameaça a vida das mulherese portanto, precisa ser superado.

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RESUMOO presente artigo trata da dimensão dos direitos humanos da Violência cometida no âmbito escolar.Trazemos alguns números da violência escolar no Brasil. Tal ótica humanitária se deve pela relevância que tem a Educação na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948). A declaração universal dos direitos humanos nos leva a refletir sobre o respeito às diversidades étnicas, religiosas e culturais, inseridos no meio escolar. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica que busca compreender à luz dos direitos humanos, a conduta violenta dos alunos na Escola. Por fim, sugerimos medidas preventivas que podem combater a violência escolar. Palavras-chave: violência; escola; direitos humanos. 

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Jardines: Desarrollo de una metodología de co-creación en el entorno productivo de la moda sostenible en Colombia Ponentes: Andrés Mauricio López GaleanoOscar Javier Cubillos PinillaPalabras clave: moda, co-creación, territorio, metodología de investigación, conflicto armado, sostenibilidad, producción. ResumenJardines es una obra de co-creación resultado de la convergencia y el diálogo entre diversos actores que desarrollan sus propuestas entorno a la industria y la práctica de la moda, estos son: Manifiesta, marca de moda que trabaja con ex combatientes reincorporados de las FARC; TARPUI, marca que trabaja con procesos de creación textil, social y ambientalmente sostenible; la Universidad Santo Tomás en conjunto con el semillero de investigación en fotografía ILATE y la Escuela de Moda Arturo Tejada Cano. El producto de creación está compuesto por un video documental, nueve piezas de indumentaria y una producción editorial de moda. La presente ponencia muestra el desarrollo de este trabajo en conjunto y reúne la experiencia de 2 años de investigación-acción-creación en la búsqueda de tejer nuevos sentidos respecto a la generación de ideas, los flujos de trabajo y los factores sociales determinantes en esta industria. El proyecto se instaura desde la necesidad urgente de implementar procesos que propendan al cuidado ambiental y social dentro del marco de la sostenibilidad a nivel mundial, el reconocimiento del territorio y las complejas realidades del conflicto armado en ColombiaSobre la moda como industria y práctica, convergen amplias complejidades y se promueven en algunas instancias, valores estereotipados y hegemónicos, pluralidades culturales, nociones de identidad y territorio, hasta valores de discriminación. Entre tanto, el proceso de co-creación de Jardines plantea nuevas experiencias y remixes entre disciplinas, que dan paso a epistemologías como la ecología de saberes de Boaventura de Soussa; a metodologías que vinculan las historias de vida dentro del marco de la etnografía; y experiencias en las que el reconocimiento del entorno y la apropiación de los elementos del territorio propician cruces disciplinares que aportan a la construcción de nuevas e híbridas expresiones, de métodos de producción e investigación, obras de creación, productos y procesos; así como otras tipologías que aportan a nuevas oportunidades de desarrollo sostenible integral dentro del contexto latinoamericano. La continuidad del proceso de investigación y el desarrollo de sus siguientes fases, permitirá ajustar el diseño e implementación de una metodología de trabajo co-creativo con este tipo de organizaciones, replicable en escenarios sociales y productivos similares, y oportuno para el fortalecimiento del ecosistema de la moda. Como resultado de la investigación, se propone la producción de nuevo conocimiento y una reflexión sobre los aspectos futuros, retos y oportunidades de este proyecto; así como de otros procesos de diseño participativo entorno a la moda y con un enfoque orientado a la transformación social. 

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En áreas rurales de la provincia de Cañar, se encuentra numerosas plantas nativas e introducidas de uso terapéutico, que han sido poco conocidas y poco accesibles en la población. Los habitantes nativos, han venido usando estas desde épocas antiguas, beneficiándose de las propiedades curativas para la prevención y tratamiento de múltiples enfermedades y sanación energética. En este estudio, el objetivo fue localizar y mapear plantas de uso terapéutico de gran importancia en la salud pública. Además, realizar el análisis de zonas alteradas dentro del área de estudio. Para el mismo, se usó GPS y Mobile Topographer para la anotación de la localización aproximada. Con los datos, se realizó georreferenciación usando el software ArcGis 10,5. Adicionalmente, se usó el software R para la correlación entre altitud y localización de las plantas. Asimismo, se usaron las coordenadas e imágenes landast 8 para el análisis de suelo y vegetación en el área de estudio mediante ArcGis 10,5. Por tanto, han sido localizados y descritos 87 plantas con potencialidades terapéuticas comprometedores, útiles en la medicina tradicional de Cañar, y se sugiere conservar, preservar, propagar, y pesquisar dosis profilácticas.

Resumen de la Ponencia:

Este artigo tem o intuito de abordar as trajetórias de mães que perderam seus filhos vítimas da violência letal do Estado, traçando o percurso de formação, atuação e mobilização dos coletivos “Mães de Manguinhos” e “Mães do Curió”, nas cidades do Rio de Janeiro e Fortaleza, respectivamente. Os episódios que ceifaram precocemente a vida desses jovens aconteceram nos anos de 2014 e 2015. Nesse período, mais de 6 mil pessoas foram mortas em decorrência de intervenção policial, cuja maioria são homens jovens não brancos que moram nas periferias dos grandes centros urbanos. Assim sendo, a formação desses coletivos como luta organizada por essas mães têm impulsionado levantes em busca de memória e justiça, seja contando a trajetória de seus filhos ou mesmo viabilizando interlocuções entre elas em busca de um objetivo comum. Entendemos que o propósito dessas mães é tentar se desvencilhar do silenciamento e das estatísticas, trazendo voz para suas histórias diante das reflexões dessas vidas perdidas.  A pesquisa utiliza a história oral por meio de entrevistas, resgatando as memórias dos acontecimentos junto as mães que integram os coletivos e documentos com informações tratadas cientificamente. Os coletivos têm uma rede de comunicação mais ampla e com maior visibilidade diante as participações em diversos espaços, fortalecendo-se na luta contra a impunidade e assegurando o reconhecimento da existência de seus filhos. 

Resumen de la Ponencia:

As reflexões aqui apresentadas fazem parte dos estudos realizados na Rede de Pesquisa de Turismo Religioso no Nordeste Brasileiro – REPTUR – Brasil, que tem por objetivo analisar as ações de diferentes grupos – religiosos, políticos e empresariais – no processo de divulgação dos locais de culto e, consequentemente, na promoção do turismo religioso em nove estados que compõem a região do Nordeste. Particularmente, nesta comunicação, são discutidas as (re) configurações imagéticas das festividades religiosas católicas associada ao turismo religioso no estado do Rio Grande do Norte-RN, durante o período da pandemia e pós-pandemia causada pelo Coronavirus 19 (Sars-Cov-2), nos anos de 2020/2021 e início de 2022. Fatores de diferentes ordens se mostraram centrais neste processo. Entre eles destacam-se: a) as conexões estabelecidas entre os devotos envolvidos nos rituais de celebração; b) o papel desempenhado pela Igreja Católica; c) ação de gestores das políticas de turismo na divulgação de um destino turístico. Recorrendo-se as plataformas digitais de comunicação midiática - web, redes sociais e formatos virtuais de propaganda e marketing-  apresentamos análises da formação do turismo religioso no estado do Rio Grande do Norte – RN a partir de estudo de caso múltiplo com abordagem qualitativa resultante da observação, questionários via comunicador instantâneo (messenger), eventos online e discussões no meio virtual. As (re) configurações imagéticas das festividades foram fundamentais neste processo por possibilitar ao seu público, novas formas de se relacionar com o sagrado e incentivar a criação novos destinos turísticos.    

Resumen de la Ponencia:

O presente artigo foi elaborado como tentativa de reconstrução do pensamento social contemporâneo em torno da relação do realismo e da democracia, inserindo-se no debate sobre capitalismo e democracia. Há, como objetivo da pesquisa, uma interpretação sobre o conceito de democracia, tendo como norte as leituras de Ellen Meiksins Wood (2003) e Luís Felipe Miguel (2016); do outro lado, um debate sobre realismo a partir de Jaime Osório (2014), Mark Fisher (2020) e Frédéric Vandenberghe (2014). Assim, o artigo levanta algumas perspectivas sobre democracia e as implicações práticas de tais abordagens.  Na metodologia da pesquisa há uma análise compreensiva dos textos explorados, os interpretando a partir da simpatia hipotética, para só então formular uma crítica. Considerou-se no fim da pesquisa que a atual crise da democracia moderna tem fortes resquícios de uma interpretação limitada sobre a democracia antiga, bem como, o realismo pragmático solapa a imaginação e o horizonte de uma realidade subjacente. Na medida em que “a maneira como pensamos que o mundo é” (Fleetwood, 2005) descreve uma ontologia do realismo crítico e se insere na presente pesquisa, coloca-se também em voga uma abordagem compreensiva das categorias em análise, isto realizado em primeiro plano. Desta forma, teremos dois planos de abordagens nas sessões da pesquisa. Na primeira sessão se encontra uma análise compreensiva das categorias: democracia. Em segundo plano teremos uma abordagem que explora o conceito de realismo e coloca em evidência a interação das duas categorias analisadas, como ambas incidiram uma na outra e refletem decisivamente nas práticas sociais.    Para tal, o artigo também apresentará os elementos de contraste dentro do pensamento social europeu sobre a democracia e, a partir da análise proposta por Ellen Wood (2003), compreender os limites teóricos a respeito da democracia dentro do pensamento social. Por conseguinte, na análise bibliográfica do texto há argumentos comparativos para situar as contribuições dos autores do começo da modernidade e as reflexões contemporâneas realizadas por meio de análise crítica dos fenômenos e produções da época. 

Resumen de la Ponencia:

A finales de 2019, se desarrollaron múltiples protestas sociales en las principales ciudades de Colombia por inconformidades frente a las políticas del gobierno de Iván Duque; sin embargo, la llegada de la pandemia del COVID-19, a principios de 2020, apaciguó la inconformidad colectiva. En medio de las medidas sanitarias, el país mantuvo una tensa calma hasta septiembre de 2020, cuando la Policía Nacional asesinó a Javier Ordoñez en medio de un procedimiento policial ilegal que fue filmado y “viralizado” en redes sociales. Este hecho desencadenó nuevas protestas sociales de gran magnitud en contra de la brutalidad policial. En este contexto, el Gobierno Nacional intentó controlar la protesta mediante estrategias como la difusión de fake news en los medios de comunicación tradicionales y la censura de la prensa alternativa. Como consecuencia, la ciudadanía tuvo que buscar canales alternativos para comunicar y posicionar sus demandas.  De esta manera, la presente ponencia elabora un análisis de redes con el fin de identificar las estrategias empleadas por la ciudadanía para contrarrestar la campaña de desinformación gubernamental en el marco del Paro Nacional de Colombia 2021. Se argumenta que las redes sociales, como Instagram o Twitter, se convirtieron en una poderosa herramienta empleada por los movimientos sociales no sólo para informar a la comunidad nacional e internacional sobre la realidad del país, sino también para evidenciar la estrategia de desinformación y censura a la libertad de expresión impulsada por el Gobierno Nacional. 

Resumen de la Ponencia:

 O presente artigo busca analisar a construção da rede de relações no âmbito da Câmara dos Deputados em torno da votação da PEC n° 171/1993, conhecida como PEC da redução da maioridade penal. Tanto a metodologia utilizada na pesquisa como o pressuposto epistemológico têm ênfase nas abordagens relacionistas sobre a teoria social. Recorremos ao uso de análise de rede de relações a partir do aplicativo GEPHI, para criar sociogramas e reestruturar imageticamente o fenômeno observado. O procedimento da pesquisa documental múltipla também se fez presente na captura de dados em jornais, revistas e no Centro de Documentação e Informação da Câmara dos Deputados. Concluiu-se que recursos de capital social, a partir de “motores” da centralidade de intermediação, foram usados em potência, confirmando a premissa de que laços frágeis podem ser decisivos em determinado tecido social.A atuação de um novo estamento da política consistiu em um dos principais vetores para a consolidação de pautas relevantes debatidas no Congresso Nacional durante o biênio 2015-2016, compreendendo inclusive o processo de impeachment da então presidenta Dilma Rousseff. Um dos temas mais explorados no curso da 55ª Legislatura foi o da redução da maioridade penal[1], discutida no âmbito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n° 171/1993, que tramitava há vinte três anos apenas na Câmara dos Deputados. Nos anos de 2015 e 2016, referida Proposta se tornou um dos temas mais tratados na Câmara e no debate público.  A presente pesquisa tem por hipótese a concepção de que os temas de segurança pública e regulação moral forjaram um debate público amplo durante os anos 2010. Esse movimento de publicização das pautas do Congresso é um importante marcador na vida política do país, principalmente no que se refere à ampliação de campos ideológicos —vide os grupos conservadores de direita que, por algumas décadas, foram tachados de  “direita envergonhada”, segundo Madeira e Tarouco (2010).Parte desse movimento de crescimento quantitativo e ampliação do debate de pautas da direita é, em grande medida, abordado como onda conservadora. Entretanto, há pesquisadores, como Marcio Moretto (2019), a sustentar que esse fenômeno não tem o caráter de uma onda, mas, tão somente, de uma reação frente ao crescimento das demandas de movimentos sociais protagonizados no início dos anos 2000. Compreender tais fenômenos citados e as suas respectivas interpretações implicou reconstruir a teia de relações que modificou o tecido da política brasileira, ao menos sob o ponto de vista das bandeiras e discursos. [1] Cabe acrescentar que a proposta foi reprovada na primeira votação e mesmo assim voltou a votação em menos de um mês. Esta questão será explorada no curso do texto. 

Resumen de la Ponencia:

O estudo intitulado “Divagando nas Memórias Poéticas de un Profesora da Educação Básica” apresenta uma narrativa (auto)biográfica, com o objetivo de veicular um recorte estético da trajetória profissional de uma professora da educação básica do Nordeste brasileiro. Trata-se da autora deste estudo, uma mulher negra, mãe e poetisa, natural do Sítio Alagamar, comunidade rural do município de Paraú/RN, moradora do bairro Bom Jardim do município de Mossoró/RN - Brasil. Buscamos suporte teórico-metodológico para estudos de memória, imaginário e (auto)biografia, a partir das contribuições de Gaston Bachelard (1988), James Hillman (2010), Paulo Freire (1997), Marie Christine Josso (2002 - 2010) e Maurice Halbwachs (1990). 

Resumen de la Ponencia:

As estimativas atuais indicam que aproximadamente 200 povos indígenas permanecem em situação de isolamento em diferentes partes do mundo. A grande maioria desses povos – cerca de 180 – estão localizados nas florestas tropicais da América do Sul, mais especificamente na Amazônia Internacional, região que abrange territórios nacionais de nove países: Colômbia, Bolívia, Brasil, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela, sendo que destes, 115 se encontram na Amazônia brasileira.Contudo, apesar desse expressivo número de povos isolados, apenas uma pequena minoria é reconhecida pelos Estados nacionais através da imposição de uma “política de invisibilização”. O não reconhecimento da presença/existência dos povos isolados funciona como álibi para os poderes públicos se omitirem das obrigações dos Estados previstas em legislações internacionais, ao mesmo tempo em que se constitui em um dos principais, se não mesmo no principal aliado das frentes da sociedade nacional invasoras das terras indígenas – madeireiros, garimpeiros, colonos, grileiros, caçadores, pescadores e demais segmentos da sociedade nacional – que pressionam os territórios ocupados por indígenas isolados.Os últimos indígenas que adotam o “isolamento voluntário” como estratégia de defesa de autonomia e autodeterminação, estão constantemente ameaçados pelo avanço das frentes de exploração econômica responsáveis pela depredação ambiental, pela redução dos estoques de recursos naturais indispensáveis à sobrevivência indígena e por impactos sobre os seus modos de vida que colocam em risco de etnocídio essas culturas e de genocídio estes povos.Distantes do “mundo do branco”, desconhecendo os trâmites processuais e políticos para a proteção de seus territórios e suas vidas, os “isolados” necessitam que outros indígenas ou organizações indígenas e/ou entidades aliadas lhes representem, sem o que as violências que os atingem ficariam ocultadas na invisibilidade de suas existências negadas, tornando-os ainda mais expostos aos interesses externos que invadem os seus territórios e colocam em risco a sua possibilidade de existência enquanto grupos humanos e enquanto pessoas.Além de assinalar conceitos indispensáveis para o entendimento da situação dos “povos indígenas isolados”, ou “povos indígenas em situação de isolamento voluntário”, ou “povos livres”, esta Comunicação pretende: (a) aprofundar a compreensão sobre as estratégias adotadas por esses povos na luta pela preservação de seus modos de vida vividos em seus territórios tradicionais, bem como de recentes iniciativas promovidas por organizações representativas dos povos indígenas já contatados que nos últimos anos assumiram o compromisso de proteger e defender os seus “parentes” não contatados, e (b) chamar atenção para a necessidade e importância de campanhas, mobilizações, incidências de apoio internacional indispensáveis para a garantia da possibilidade de continuidade de existência dos povos isolados, iniciativas que em tempos recentes, para outras situações de agressão dos direitos étnicos, já demostraram a sua força como o instrumento mais eficaz para a proteção da vida dos povos indígenas.

Resumen de la Ponencia:

Se presentan las conclusiones del experimento que se realizó con los estudiantes de varias carreras universitarias en diferentes universidades en Ecuador, referente a los Imaginarios que desarrollan sobre el espacio (tamaño) de los Estados/Nacionales alrededor del mundo. El objetivo del estudio era observar el tamaño territorial que los estudiantes adjudicaban a una serie de países enlistados al azar, y concluir si lo hacían correctamente (es decir ajustado con su extensión territorial o por lo menos con su imagen en los mapas más comunes), o -caso contrario- en función de qué imaginario escogían un orden determinado. En el ejercicio se les pedía ordenar de mayor a menor el tamaño de entre 10 y 20 países, siendo estos tanto estados/nación de fácil reconocimiento como otros con poca popularidad. El resultado del orden coincide muy poco con la extensión territorial real de estos territorios, pero tendía a seguir el ritmo atribuido a la idea de “país desarrollado” o “subdesarrollado (categoría expresada por los estudiantes)”. Además, entre mayor era la poca familiaridad con los nombres de los países también tendían a posicionarlos en relación con nombres de países parecidos. Sin embargo, lo más sorprendente - y que guarda relación con la mirada sobre “desarrollo - subdesarrollo”, es que aquellos países que se percibían como de gran componente indígena eran imaginados como pequeños territorialmente, y aquellos donde supuestamente habitaban personas “europeas” más grandes territorialmente.Como conclusión, se pudo observar que la Colonialidad y su vástago moderno del racismo, impactan en la manera en que se ordena el mundo, se lo imagina, se lo construye y se lo habita. Dicho de otra manera, la manera en que los imaginarios respecto a las cartografías mentales se componen son el reflejo también de la Colonialidad y el racismo que fluye como “sentido común” y “opinión pública” en nuestro diario vivir.Como parte de la metodología y marcos conceptuales, para tratar de descubrir el mecanismo mental con el cual trabaja este tipo de miradas e imaginarios, se estudió y recurrió a las teorías de los atajos heurísticos: sesgo de desinformación, el efecto halo, sesgo de confirmación y el sesgo del anclaje, entre otros.  

Resumen de la Ponencia:

El presente resumen se inscribe al grupo de trabajo 22(GT22), como parte de la línea temática 9, que versa acerca de las formas de integración y reintegración en las sociedades de  origen, tránsito y destino. A desarrollar a través de las experiencias de personas centroamericanas que en tránsito irregular por México o por desplazamiento forzado llegaron al Área Metropolitana de Guadalajara (AMG) considerada como geografía de paso, entre 2016 y 2021. Y se quedaron , al menos, de manera temporal en dicha metrópoli debido a que concluyeron los trámites de alguna de las formas de protección internacional (refugio, protección complementaria) por la que son reconocidos con un estatus legal mediante una figura jurídica que representa la facultad de derechos  y obligaciones de las que gozamos los mexicanos.En otras palabras se trata de derechos que les dotarían de las condiciones objetivas óptimas para integrarse, sin embargo, este concepto rector debe ser discutido y observado a la luz de considerarse como un elemento de la discursividad política que difumina las vivencias  de estos jóvenes de origen centroamericano de quienes se infiere que al llegar y regularizar su estatus migratorio en el país consiguen integrarse pero que apenas logran insertarse en el mercado laboral flexible y que difícilmente pueden continuar con sus estudios universitarios.Estas reflexiones forman parte de los avances de mi proyecto de investigación doctoral, que tiene como base empírica la realización de entrevistas cara a cara de tipo semiestructuradas y a profundidad llevadas a cabo, principalmente, con jóvenes hondureños, en el periodo de 2020 - 2021. Para lo cual concentraré la reflexión en las trayectorias: laboral y educativa de estos centroamericanos como evidencia  de sus experiencias en dos ámbitos constituyentes de la integración; el primero como vía para obtener los medios de vida y el segundo como un acceso a programas de conocimientos que dotan de  independencia y autosuficiencia a la persona.Entonces ¿la integración trata, solamente, de reconocimiento y goce de derechos o incluye la subjetividad de la persona a sentirse parte del lugar, a sentirse valiosa y reconocida en el lugar de llegada?, ¿qué respuestas ensayan estos jóvenes acerca de “estar/ser o sentirse integrados”? para responder dichas cuestiones recurriré a la experiencia de Dracco, Perseo y Hércules.Palabras clave: Insertar. Integración. Protección internacional. Experiencias.

Resumen de la Ponencia:

A través de este breve texto, se pretende mostrar exponer la posible relación entre las decisiones de inversión con el enfoque de las finanzas conductuales, estas últimas han sido fundamento para acentuar la diferencia entre los riesgos adquiridos de acuerdo al género. También, agregar y relacionar a esas premisas el énfasis que trajo consigo el momento de pandemia en México; lo anterior con un sustento teórico para su argumentación.

Es un tipo de estudio exploratorio, utilizando fuentes de información secundarias, dejando pendiente su continuación utilizando instrumentos de búsqueda directa, así como la aplicación de herramientas matemáticas que certifiquen la relación ya indicada.

Como propuesta inicial, es importante que las instituciones privadas o públicas en sus objetivos de fomento al ahorro e inversión, consideren que, las mujeres requieren un carácter más selectivo según las finanzas conductuales, y además observando circunstancias anímicas como lo fue el efecto de la pandemia por COVID sobre tales decisiones. 

Introducción:

Parte de la economía como ciencia social, trata sobre el uso de los recursos económicos buscando una distribución de los mismos de forma equitativa para la sociedad. Asimismo, es recomendable que las instituciones mantengan una trayectoria de respaldo a los que menos tienen, por ejemplo, una estrategia puede ser incentivar la inversión por parte de tales individuos, además de que les beneficien en la obtención de los rendimientos.

Esas oportunidades dentro de un mercado eficiente no deberían tener inconveniente, en el sentido de que los inversores serían inteligentes y bien informados (Fama, E. 1970). Sin embargo, a partir de los estudios de finanzas conductuales de Kahnerman y Tversky (1979), se menciona que los humanos no siempre se conducen con racionalidad perfecta y están regidos por sus intereses personales; y también, bajo el seguimiento de la teoría prospectiva de Ricciardi (2008) indicando que: las mujeres son más conservadoras que los hombres al momento de tomar riesgos, al igual que las personas con altos niveles de educación son proclives de arriesgar en las inversiones; por mencionar y ser tema del presente estudio.

De ahí, la importancia de atender específicamente a las personas inversionistas de acuerdo a su tipología, en este caso por su género. A partir de esas consideraciones se realiza este resumido estudio y bajo los temas o pautas expuestas.

Desarrollo:

Marco teórico

Finanzas

El dinero, así como su obtención y uso, han dado origen a que diversas disciplinas se ocupen de encontrar las formas para una mejor distribución, eficientizarlas, o administrarlas, por mencionar. A partir de ello, y siendo múltiples las alternativas a elegir para una toma de decisiones más adecuada, se hace necesaria la intervención de una disciplina como son las finanzas, también definida como parte de las ciencias fácticas, y que pretende atender los asuntos referentes al recurso monetario, en el sentido ya indicado. También, la complejidad de temas que trascienden en el ámbito monetario, requieren una o varias clasificaciones; para el caso que nos ocupa se detallarán las llamadas finanzas conductuales, mismas que son referidas al individuo o a los recursos monetarios personales.

Finanzas conductuales y género

La tipología de las finanzas trata de destacar su especialización o el tema que atienden, como las empresariales o corporativas, los servicios financieros, las públicas y las personales. Asimismo, cuando el tema financiero se relaciona con otras áreas del conocimiento provoca un área de estudio combinada, tal es el caso de la economía con las finanzas originando las finanzas internacionales, o para el caso que nos ocupa, al reunirse con la psicología resultan las llamadas finanzas conductuales o del comportamiento.

Como antecedente del concepto de economía conductual o de su enunciado Behavioral Finance, se ha llegado a mencionar que en sus tratados Adam Smith refería que “los sujetos económicos no eran agentes racionales desapasionados, puramente interesados, sino seres humanos multidimensionales y realistas” (Ashraf, Camerer, & Loewenstein, 2005).

Básicamente esta reunión de aspectos que son estudiados por esas dos disciplinas permite explicar circunstancias que de una manera aislada no sería idóneo referir. Tal conjunción de temas incluso ha sido reconocida en la aportación del psicólogo Daniel Kahneman, quien a través de su investigación fundamenta esos procesos de toma de decisiones.

Precisamente Amos Tversky y el mismo Daniel Kahneman hacen referencia a estimaciones humanas en el sentido económico, el riesgo que se percibe en ellas, su influencia al momento de elegir aplicar el dinero. Lo anterior tiene teorías que le anteceden o acompañan como la de los mercados eficientes y la de expectativas racionales. Una definición de las finanzas conductuales menciona que:

Los agentes tienen limitaciones en sus procesos cognitivos, les falta experiencia para analizar racionalmente grandes volúmenes de información y discriminarla, que toman decisiones con impulsos emocionales de forma sistemática, presa de sesgos en cuanto a las probabilidades, y están en condiciones de sacrificar su interés personal para satisfacer algunas preferencias sociales (González, Secades, Martínez, & Fernández, 2020). 

Dentro de la economía del comportamiento como también se le ha denominado a tal área psicológica, se indica la existencia de “dos campos de investigación en las finanzas conductuales. El primero investiga el comportamiento ineficiente e irracional de los inversionistas, y el otro cómo estos inversionistas poco racionales pueden causar que los precios del mercado se desvíen de sus valores fundamentales” (Stanyer, 2006).

En cuanto hace a la relación de las finanzas conductuales y el género de los individuos, se tiene, entre otras, las observaciones de Ricciardi (2008) al momento se asumir riesgos:

Género: las mujeres son más conservadoras que los hombres, es decir, tienden a tomar menos riesgos.

Estado civil: los individuos solteros son más propensos a tomar decisiones riesgosas que las personas casadas.

Edad: las personas jóvenes se inclinan más a la búsqueda de riesgos que las personas mayores.

Nivel de educación: las personas con altos niveles de educación demuestran una mayor propensión o tendencia a tomar riesgos.

Conocimiento financiero: ya sea por la vía de la experiencia o la maestría en la materia, los individuos que creen que tienen más conocimiento del riesgo y, en general, de las situaciones riesgosas, revelan una predisposición a tomar mayores riesgos financieros.

Así, en los momentos en que se requieren tomar decisiones en la aplicación de los recursos monetarios, las mujeres arriesgarían menos, lo cual, en ciertas circunstancias sería adecuado, sin embargo, “Una regla de oro que nunca hay que olvidar es que rentabilidad y riesgo son dos conceptos que van unidos: cuanta mayor sea la rentabilidad esperada de un producto mayor será el riesgo que asumamos” (Comisión Nacional del Mercado de Valores, 2023), y para el caso afectaría la oportunidad de ganancias por cuestión de género. 

Pandemia 

La reciente circunstancia vivida por la mayoría de los países en el mundo, como es la propagación de la enfermedad causada por el virus SARS-CoV-2, ha tenido diversas afectaciones nocivas entre la población, diversos autores consideran que el tema psicológico no ha sido la excepción, y recurriendo a los datos ya expuestos anteriormente en este documento, también será necesario identificar conceptos que permitan relacionar el tema aquí tratado.

De acuerdo a la Organización Mundial de Salud, la COVID-19 “es la enfermedad causada por el nuevo coronavirus conocido como SARS-CoV-2. La OMS tuvo noticia por primera vez de la existencia de este nuevo virus el 31 de diciembre de 2019” (Organización Mundial de la Salud, 2020).

Además, la pandemia trajo consigo efectos anímicos que acarrearon problemas, por ejemplo:

“El confinamiento a causa de la covid-19, es una situación que usualmente se convierte en una experiencia poco agradable, pues, incluye separación, pérdida de libertad e incertidumbre.

Lo que puede provocar efectos psicológicos negativos, como estrés, miedo, ansiedad y depresión” (Sánchez & De la Fuente, 2020)

Y para las mujeres concretamente:

Hablando de los trastornos de ansiedad “Son más comunes en las mujeres (7.7%) que en los hombres (3,6%), según datos revelados por la Organización Mundial de la Salud (OMS)” (Chacón, Xatruch, Fernández, & Murillo, 2021).

Es decir, se exacerban las afecciones para las mujeres y más en pandemia. Por lo tanto, si ya existe, según la teoría conductual, una diferencia para invertir por parte de las mujeres, aparte de vería más influenciada por la presencia de la COVID en la vida diaria.

Metodología

A partir de una línea de investigación que orienta una manera de atender una circunstancia en la búsqueda de su posible solución, en este apartado metodológico se integran los siguientes aspectos:

Línea de investigación

Los argumentos de finanzas conductuales y su acentuación postpandemia, pueden atender los procesos de inversiones de acuerdo al género.

Sus variables:

Las finanzas conductuales en un momento post-pandemia.- Independiente

Proceso de inversión con enfoque de género.- Dependiente

Es un estudio exploratorio, y como métodos de investigación principalmente se emplean el analítico, deductivo y síntesis. La relación entre variables no contempla la estadística para ser comprobada, es a través de la teoría que se sustenta la conclusión, sin embargo, existen datos numéricos que permiten verificarla.

Técnicas e instrumentos

Las variables solo fueron tratadas con soporte documental, recabando información que ya ha sido presentada por anteriores fuentes de consulta. Tampoco se elaboró o aplicó algún instrumento de recolección de datos directo, o un instrumento de medición.

Análisis de la información

Fundamentados en la literatura expuesta, el primer tema que atiende el área de la economía referente al comportamiento ineficiente o irracional del individuo inversionista, se vería afectado al reconocer que a las mujeres presentan una aversión al riesgo, y si se añaden los efectos COVID, su posibilidad de arriesgarse a emprender o aplica los dineros, haría desventaja para ellas. Bajo el punto de vista que menciona el efecto para los mercados económicos, sería posible también, como reflejo de su participación en estos, aunque no es tema de esta indagación.

Sin embargo, no se deben obviar las circunstancias que hacen referencia a una persona más educada y más conocedora del tema financiero como un sujeto con tendencia a invertir, por lo tanto, de obtener rentabilidad. Una manera de esquematizar lo comentado es la gráfica No. 1.

Esquema No. 1: Enfoque basado en las finanzas conductuales                                                                      Fuente: Elaboración propia

Conclusiones:

Las mujeres son más cautas al momento de invertir, lo cual no necesariamente resultaría en menos ganancias, empero, existe teoría financiera donde a mayor riesgo, es mejor el rendimiento y viceversa; además, posiblemente no es el riesgo el inconveniente al momento de decidirse a invertir, es un tema de falta de confianza o seguridad para ejecutar.

Asimismo, durante la pandemia por COVID-19, se agregaron preocupaciones a los miedos ya existentes, según reportan organismos internacionales.

A partir de las premisas anteriores, se puede argumentar deductivamente, si ya los riesgos no eran equitativamente percibidos al momento de invertir y tener expectativas en las ganancias por parte de las mujeres en comparación con los hombres, al estar finalizando una pandemia podría ser más afectada esa impresión.

De ahí que, una propuesta inmediata sujeta a ser ampliada y evaluada exhaustivamente a través de metodología más específica y que brinde mayor justificación, es que una formación robusta en las competencias relativas a las finanzas, y en general, la educación de una persona, permitirá más que arriesgar en la aplicación del dinero, el fortalecer la seguridad al momento de decidir y entonces atreverse a invertir, obteniendo rendimientos, aún en momentos de crisis como lo es una pandemia.

Bibliografía:

Ashraf, N., Camerer, C., & Loewenstein, G. (2005). Adam Smith, behavioral economist. Journal of Economic Perspectives, 131-145.

Chacón, D. E., Xatruch, D. l., Fernández, L. M., & Murillo, A. R. (2021). Generalidades sobre el transtorno de ansiedad. Cúpula, 23-36.

Comisión Nacional del Mercado de Valores. (14 de 01 de 2023). CNMV:Curso de decisiones de inversión. Obtenido de CNMV:Curso de decisiones de inversión: http://www.cnmv.es/TutorialesInversores/DecisionesInversion/02_CNMV_accesible/0401.htm#:~:text=Una%20regla%20de%20oro%20que,riesgo%3A%20esa%20combinaci%C3%B3n%20no%20existe.

Fama, F. E. (1998). Market efficiency, long-term returns, and behavioral finance. Journal of Financial Economics, 283-306.

González, R. A., Secades, V. A., Martínez, L. V., & Fernández, H. J. (2020). Aportaciones de la Economía Conductual a la evaluación, la prevención y el tratamiento psocológico en adicciones. Papeles del Psicólogo, 91-98.

Kahneman, D., & Tversky, A. (1979). Prospect Theory: An analysis on decision under risk. Econometrica, 263.

Mendenhall, W., Beaver, R. J., & Beaver, B. M. (2010). Introducción a la Probabilidad y Estadística. Ciudad de México: Cengage Learning Editores.

Organización Mundial de la Salud. (10 de 11 de 2020). OMS. Obtenido de OMS: https://www.who.int/es/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/question-and-answers-hub/q-a-detail/coronavirus-disease-covid-19

Ricciardi, V. (2008). The Financial Psychology of Worry and Women. Tennessee Tech University; Social Science Research Network (SSRN), 1-53.

Sánchez, V. A., & De la Fuente, F. V. (2020). COVID-19: cuarentena, aislamiento, distanciamiento social y confinamiento, ¿son lo mismo? . Anales de Pediatría, 73-74.

Stanyer, P. (2006). Guide to Investment Strategy:Ho to understand Markets, Risk, Rewards and Behavieur. London: The Economist.

 

Palabras clave:

Finanzas conductuales; Género; COVID

Resumen de la Ponencia:

Una forma de movilidad humana que se analiza desde los estudios de migración, es la de personas altamente calificadas que emigran de sus lugares de origen a países para estudiar su posgrado en otros países y que, por distintos factores, no retornan una vez terminan sus estudios. Esto se conoce como el fenómeno de la «pérdida de talentos». El aspecto central de la discusión es que se pierde el conocimiento altamente calificado, útil para el desarrollo de los países de origen que además pierden la inversión en ciencia y tecnología que hacen a través de becas al extranjero.  En esta ponencia hablaremos de las personas en movilidad humana por motivos de estudio contribuyendo al conocimiento sobre los flujos migratorios de las personas altamente calificadas y los factores que interactúan con la decisión de retornar (o no) al país de origen una vez que se termina los estudios de posgrado. Para abordar este tema, presentamos avances de la investigación Migración de retorno de recursos altamente calificados. El caso de los becarios del Programa Nacional de Ciencia y Tecnología (Conacyt) en el extranjero entre 2010 y 2020. El objetivo es identificar el posible papel de la beca de Conacyt, así como de otros procesos analíticamente relevantes, que pudieron conducir a que ocurriera el fenómeno de «perdida de talentos»; es decir, que los estudiantes mexicanos que cursaron su maestría o doctorado fuera del país y que recibieron becas al extranjero del Conacyt no regresaran a México al concluir sus estudios. El diseño metodológico es cualitativo, longitudinal, retrospectivo y cuasi experimental. Esto quiere decir la observación y realización de entrevistas en profundidad con distintas personas y en distintos momentos durante el trabajo de campo para triangular las distintas fuentes de información con la revisión documental. Reconstruimos la experiencia de personas altamente calificadas que realizaron sus estudios de posgrado en el exterior mediante la elaboración de sus trayectorias educativas, ocupacionales y migratorias y comparamos un grupo que realizó sus estudios de posgrado en el extranjero con el apoyo de una beca y otro grupo que también realizó sus estudios de posgrado en el exterior, pero sin el apoyo de una beca. En estos grupos se comparó entre quienes retornaron después de terminar sus estudios y quienes no. Los resultados aportan conocimiento empíricamente riguroso sobre las movilidades humanas para la profesionalización y el desarrollo de la ciencia y tecnología y las formas de integración, reintegración en las sociedades de origen, tránsito y destino y de manera más específica, aporta conocimiento sobre una de las etapas en los procesos migratorios que es la migración de retorno. 

Resumen de la Ponencia:

Las ciudades comienzan a crecer en infinitos momentos y movimientos, la vida cultural y educativa de cada comunidad en el territorio de la gigantesca periferia de la ciudad de México, refiere en todo momento a dar a conocer una explicación del origen, de las realidades, deseos e intereses para comprender el entorno de los individuos. Los procesos de réplica de actitudes o aprendizajes que surgen al interior de las instituciones familiares y de formación educativa se vuelve una identidad y formación heredada, normalizada en el entorno geo-educacional (neologismo) de la Ciudad de México y alrededores. Esté presente estudio tiene como fin explicar y dar visibilidad sobre, el abordaje metodológico a través de los microespacios, la cultura heredada y la violencia en los geo-espacios. Así como la interpretación de la formación, el transitar y las representaciones sociales, que emergen de la cultura heredada del entorno geográfico y familiar dentro de estos espacios periféricos de la Ciudad de México. Los nuevos mecanismos de segregación espacial, el discurso diplomático sobre el acceso a la cada vez más difícil movilidad hacia los cinturones de pobreza. Conversar y presentar explicaciones más integrales sobre el entorno de estas identidades, sobre este diálogo del ser humano con su localidad, esta espacialidad con lo siempre negado, y cómo construye su personalidad e influye en la construcción de su alrededor. Buscar áreas de observación, interpretación y aprendizaje de estas múltiples identidades. Las nociones de cultura, las reproducciones educativas de vivir dentro de este territorio, el impacto de la réplica en el aprendizaje en las escuelas y el resultado o reflejo después de clases y la cohesión con las comunidades en el espacio. La comunidad como receptora y el poder sobre resignificar lo que somos en el cotidiano, más allá de la cosificación, el arrastre identitario de los individuos de la periferia. Diagnosticar el método que se diseña sobre el acceso a bienes culturales y educativos así como la se construyen dentro de las barreras y las fronteras de la Ciudad de México. 

Resumen de la Ponencia:

Esta investigación explica la frontera entre los estudios de género, las subjetividades femeninas atravesadas por la locura y las prácticas discursivas en las instituciones psiquiátricas. La intuición permite un acercamiento a comprender el mundo y sus múltiples formas de abordarlo e interpretarlo, pero urgen intersecciones de saberes que expandan sus marcos de referencias con miradas que posibiliten no solo ver la estructura, sino que apunten a la periferia que son aquellos sujetos femeninos que se encuentran en los márgenes excedente o excedido, en este caso, sería elucidar en los espacios de encierro psiquiátrico teniendo como eje central de análisis: el gobierno y la administración de la vida, el cuerpo y sus normalizaciones, la disciplina envuelta de biopoder, las formas en las que comparten el encierro y la soledad como recurso metodológico en el porvenir de un reposicionamiento subjetivo femenino en el encierro. Las mujeres en encierro psiquiátrico se ven sometidas al ejercicio de una serie de prácticas violentas -el encierro entendido como un espacio de atrocidades por voluntades de poder, sumándole el prejuicio que conlleva un sujeto atravesado por la locura-, que terminan por configurar la subjetividad de algunas mujeres bajo dispositivos de control y de normalización, es decir, la biopolítica y el biopoder. La locura queda relegada al velo psiquiátrico; es ese régimen discursivo quien se adueña dogmáticamente de las mujeres reducidas a objetos de utilidad, de intercambio, de mercancía; de vidas reducidas a maniquís de evidencia para sostener el ejercicio de su práctica. Evidencia que se vela, se sojuzga, se ampara para sostener el delirante reconocimiento que le da sentido y eje a su hegemonía discursiva en las instituciones de encierro; al ser reconocido como dueños de la locura, también, hacen de su manicomio un museo de obras abandonadas en un reduccionismo sistemático, pragmático y administrativo: cuerpos tumbas con archivos vivientes. Se demarca un muro entre el adentro y el afuera; lo normal y lo anormal. Cabe denotar, que el muro es una esponja porosa y traslúcida; que, por momentos, el afuera y el adentro, se vuelven lo mismo, es decir, simulan lo idéntico, lo igual. Por ambos lados del muro, se encuentran sujetos fijados o anclados a etiquetas que designan un diagnóstico en cadena con un pronóstico y un tratamiento medicamentos. Cuerpos máquinas expuestos y puestos a una vida nuda que envuelve a los cuerpos volviéndolos tumbas. Es un proceso de inmunidad institucional, porque la inmunitas son esas separaciones de prácticas expresivas, de colaboración, de escucha, de asistencia en los cementerios institucionales donde la exclusión, el encierro y la violencia, son las prácticas inmunitarias que vuelven imposible relacionarse de otro modo en las confines del encierro psiquiátrico. Palabras Claves: Subjetividades femeninas, violencia, exclusión, encierro, biopoder y biopolítica.

Resumen de la Ponencia:

Neste início de século, o objeto de estudo capitalismo voltou com força ao debate intelectual-acadêmico, uma retomada engendrada pelas crises do sistema, em especial pela que eclodiu em 2008, mas também estimulada pela teoria da reprodução social produzida no campo dos estudos feministas marxistas e/ou socialistas. Desta perspectiva, a esfera da reprodução social engloba o conjunto de atividades destinadas à produção de pessoas, tarefas executadas maiormente pelas mulheres e que vão além da produção “física” da força de trabalho, abarcando a produção de subjetividades e as ocupações voltadas aos cuidados de maneira geral. Nosso objetivo é apresentar uma definição concisa de reprodução social, como esfera específica, e no sentido de reprodução da totalidade social impulsionada pelo movimento contínuo da busca da valorização do valor. E interessa-nos defender (i) a historicidade como o coração do conceito de modo de produção capitalista; e (ii) as formações sociais capitalistas como realidades concretas e variadas, que dependem da esfera (específica) da reprodução social para sustentar o processo de acumulação. A intenção é operar com os dois sentidos de reprodução social (esfera específica e totalidade social) de maneira articulada, a fim de defender que o conceito de modo de produção capitalista só se completa com a teoria da reprodução social como esfera específica, conforme desenvolvida pela teoria feminista responsável pela mais completa concepção do capitalismo à luz de Marx. Apresentaremos os dois sentidos de reprodução social e a imbricação entre eles nas formações sociais capitalistas, nem sempre explicitada nos estudos feministas. A ideia central que pretendemos defender é a de que o capitalismo precisa do não capitalismo para se reproduzir, no caso, da reprodução social como esfera específica, não passível de mercantilização em termos absolutos. Em resumo, o objetivo é refletir sobre a teoria do capitalismo produzida pela teoria feminista (ou teorias feministas), apresentando os resultados de pesquisa de natureza teórica, baseada em fontes secundarias.  Palavras-chave: Capitalismo. Teoria Feminista. Reprodução Social

Resumen de la Ponencia:

El objetivo de esta ponencia es establecer la relación entre la percepción del bienestar y el status de salud de mujeres y varones que transitan la etapa de la vida denominada “gran vejez” (80 años y más) con las trayectorias de reproducción o superación de desventajas.Los fundamentos teóricos provienen de: el enfoque del curso de la vida, sobre todo de las conceptualizaciones relativas a las trayectorias generizadas; los estudios sobre la acumulación de ventajas y desventajas sociales y las teorías de la fragilidad y el bienestar.Se trata de un estudio descriptivo y comparativo con un abordaje metodológico cualitativo.La información se obtuvo mediante la realización de entrevistas semi-estructuradas a 20 individuos, distribuidos de manera equitativa según género, que contaban entre 80-84 años.La convergencia del análisis de contenido y el método comparativo constante permitió reconstruir diferentes modelos de trayectorias de vida  y relacionarlas con el status de salud.Las trayectorias de vida se clasificaron en: a) de Reproducción de ventajas/ de Superación de desventajas (desde una situación de Ventajas de origen o de Desventajas de origen a una Situación Actual No precaria) y b) de Reproducción de desventajas (lleva desde Desventajas de origen a  una Situación Actual Precaria).Por su parte, el Status de salud se categorizó como de: a) Independencia funcional y b) Fragilidad a Dependencia funcional.Del Bienestar se predica una: a) Percepción positiva y b) Percepción negativa.Es conocido el hecho de que las situaciones de dependencia funcional y fragilidad (que se caracteriza por el deterioro manifiesto de las capacidades físicas o cognitivas de las personas) poseen un efecto potencialmente dañino en el bienestar (entendido como una evaluación satisfactoria de la propia vida) tanto sobre su dimensión cognitiva como emocional. En este trabajo se muestra que ambas dimensiones del bienestar, en combinación con el status de salud, además, son sensibles tanto a las variaciones en las trayectorias de vida como al género.Las Trayectorias de reproducción de ventajas o de superación de desventajas, independientemente del Status de Salud y el Género, se relacionan con una percepción del Bienestar más positiva. La diferencia de Género aparece en que las mujeres focalizan lo positivo en la familia; mientras que, los varones, lo hacen en el trabajo y en los logros. Estas diferencias de dan también en las evaluaciones negativas.Las Trayectorias de reproducción de desventajas, por el contrario, remiten a un Status de Salud caracterizado por la fragilidad o la dependencia funcional y a una percepción negativa respecto del Bienestar. Independientemente del Género, la percepción negativa deviene de las pérdidas. En síntesis, la acumulación de desventajas a lo largo de la vida incide negativamente en el status de salud y en el bienestar en la vejez avanzada. 

Resumen de la Ponencia:

La violencia aparece como un fenómeno disruptivo. Sin embargo, el crimen y los distintos esquemas de seguridad nacional, pública y ciudadana, hasta el diseño de políticas basadas en un enfoque de securitización (nota: en la acepción utilizada por…) para la defensa de los riesgos globales y locales constiuyen una prioridad política para muchos gobiernos. Por otra parte, la corrupción y la impunidad de los sistemas de seguridad son la expresión de diferentes formas de violencia que estas generan desde la inseguridad general (Alda Mejías, Rodríguez Sánchez-Lara, 2021).  Este ensayo intenta concentrar su atención en la contribución que la teoría de los procesos civilizatorios de Norbert Elías y otros autores ofrece para la comprensión de la violencia directa, cultural o simbólica (Galtung 1969). Elías en particular, en su larga y productiva investigación, ha discutido sobre la naturaleza humana y el mundo social del que formamos parte, reflexionando sobre aquellos hechos de la vida que son parte de un intercambio dialéctico entre naturaleza y cultura. Las famosas reflexiones de Elías sobre el tema del vínculo entre el proceso de civilización y la violencia se enfocan en la pregunta:  ¿Cómo es posible vivir juntos en paz y con bajos índices de violencia? ¿Qué sucede con el Proceso de Civilización? En este particular estudio la pregunta es si la securitización, en un contexto de corrupción e impunidad, aumenta o no aumenta la propensión a la violencia. La violencia debe ser comprendida en profundidad, analizando la cultura y las emociones imperantes en cada período histórico. 

Introducción:

La violencia siempre ha sido un tema de particular interés y muchos son los autores que se han dedicado al argumento. A pesar de una percepción general que parece indicar  un aumento de la violencia en las ultimas décadas, en realidad los datos indican que el nivel de violencia se ha reducido como nunca en la historia, si bien es importante recordar que la violencia permanece potencialmente alta en las relaciones humanas, no solamente en el plano individual, sino también en virtud de su naturaleza estructural, en la tríada individuo-sociedad-contexto (Morin 2001). Existe en la trama que vincula a los diferentes individuos, poderes y órdenes sociales, en los sentimientos agresivos, en el deseo de destrucción que implican un desprecio tanto de los valores como del orden establecido, agravado por la negación de la identidad de quienes no podrán formar parte de un determinado grupo minoritario elitista o de la mayoría de la sociedad. 

Según la definición de Cipolla, la violencia es la "ruptura del diálogo entre el yo y el alter" (Cipolla 1997: 31). Estas pocas palabras logran hacernos comprender con gran simplicidad el alcance de este fenómeno social siendo capaz de crear profundas distinciones entre individuos y grupos. La violencia es siempre física y simbólica al mismo tiempo, ataca simultáneamente al individuo o al grupo y su significado, como es muy evidente en los ataques terroristas a edificios y lugares simbólicos. Con los ataques se pretende borrar la identidad, significado y sentido de algo, se quiere remodelar las mentes, la cultura y el lenguaje en un acto de (re)fundación del orden social. La violencia y sus expresiones, sin dejar de ser una constante en la historia humana, cambian de forma y lenguaje sin desaparecer, siempre se encuentra una lucha entre identidades diversas en competencia por el reconocimiento de la propria identidad y por el poder resultante. La contribución de Pinker del 2013 reabrió el debate sobre el declino de la violencia desde un punto de vista sociológico. Los datos estadísticos, con toda evidencia, muestran que los niveles de agresión y violencia directa en los distintos periodos históricos han disminuido progresivamente. El declive de la violencia parece, pues, una parábola casi natural. A pesar de la presunta disminución de la violencia, el crimen y los distintos esquemas de seguridad nacional, pública y ciudadana, hasta el diseño de una vida de securitización y la “policialización” para la defensa de los riesgos globales y locales representan una prioridad política para muchos gobiernos. La organización de las relaciones sociales en las que el Estado tiene el monopolio de la violencia, poseedor de una violencia legal capaz de evitar su uso con fines ilegales (Van Krieken 2019), haría relativamente pacífica la convivencia, pero esta organización - dice Elías - es una invención técnica del hombre y como tal mantiene su fragilidad. Los "inventos" de la civilización se definen como espadas de doble filo: si por un lado logran moldear las relaciones limitando algunos tipos de violencia, por otro lado la insatisfacción con ellos podría conducir primero a la desilusión y luego al uso de la violencia. ¿Es la violencia el lenguaje más común del vivir en sociedad? Los espacios no regulados, es decir, los espacios de relaciones internacionales a nivel macro, y los de relación a nivel meso o micro, ¿siguen siendo los del estado natural? La violencia se puede domar a través de las instituciones, pero para que esto suceda, se deben cumplir condiciones precisas: si el proceso de securitización y policialización se desarrolla en un contexto de corrupción y impunidad de los sistemas de seguridad, estos pueden crear las condiciones para que nuevas formas de violencia se generen desde la inseguridad general (Alda Mejías, Rodríguez Sánchez-Lara, 2021).  Este ensayo pretende enfocarse en la contribución que la teoría de los procesos civilizatorios de Norbert Elías puede hacer a la comprensión de la violencia directa, cultural o simbólica (Galtung 1969). En su larga y productiva investigación, el estudioso se ha interrogado continuamente sobre la naturaleza humana y el mundo social del que formamos parte, deteniéndose en aquellos eslabones del proceso de vida que nos involucran en un intercambio dialéctico que es a la vez naturaleza y cultura. Elías se da cuenta de que “cuanto más claramente perciba el significado de un solo evento histórico, más claramente su propia investigación le revelará lo que los hombres del período bajo consideración pensaban de Dios, de la verdad, de la moralidad, de la belleza o del estado y de la ley [...]. Las formas temporales asumidas por la idea en diferentes períodos están ellas mismas conectadas, como hechos únicos, en un sistema más grande de ideas” (Elías 1998: 15, 16). Las cuestiones relativas a la violencia son múltiples: si se aísla como parte integrante del individuo, este lado muchas veces definido como primordial o animal del ser humano (Maffesoli 2003) ejerce fascinación y horror al mismo tiempo; si se entiende como pulsión social, la estrecha interrelación con el tema del poder (Hobbes 1651), la justicia (Benjamin 1921) y los lenguajes de la cultura (Foucault 2019; Bourdieu 1977), nos muestra cómo es un tema ineludible tanto ya que es imposible de restringir. La violencia es intrínseca a los sistemas sociales que, por la necesidad de mantener su propia identidad y coherencia y de perpetuarse, generan respuestas agresivas si los cambios que les afectan resultan demasiado bruscos o radicales. Si ya con la formación de los estados dinásticos en Europa a finales de la Edad Media, el estado se convierta en poseedor del monopolio de la violencia legítima (Van Krieken 2019) eso pero no fue el momento desde el cual una progresiva pacificación de la vida social causó la disminución de la violencia, este se interioriza pero no cesa. Los individuos aprenden a controlar sus impulsos, si, estamos en la sociedad de las "buenas costumbres", esa sociedad que comienza a sentir repugnancia por las pasiones descontroladas, se vuelve más mojigata, es una sociedad que niega e incluso elimina la muerte. Las reflexiones de Elías sobre el tema son útiles para indagar la cuestión, en cuanto parten de examinar el vínculo entre el proceso civilizatorio y la violencia. Los dos términos antagónicos se influyen recíprocamente dividiendo el campo de batalla. Invirtiendo la pregunta de Pinker, lo que Elías se pregunta es cómo es posible convivir de una manera relativamente pacífica y con índices de violencia bajos en lugar de razonar sobre la particularidad de la violencia social. El prejuicio negativo relativo al hombre, percibido como un sujeto tendencialmente violento y egoísta, lleva a formular la pregunta en otros términos: si en la representación antropológica prevaleciera el lado colaborativo/inclusivo que aseguraría la convivencia, las preguntas serían completamente diferentes, incluyendo el rasgo distintivo de la contradicción humana. Con el tiempo hemos sido testigos de una disminución progresiva de la violencia, pero no nos doblegamos por completo a las normas de la civilización y es entonces cuando la violencia regresa “La civilización nunca se completa y está constantemente en peligro. Está en peligro porque el mantenimiento de las normas civilizadas de comportamiento requiere ciertas condiciones, como un nivel relativamente estable de autodisciplina individual. Estos están vinculados a su vez a estructuras sociales particulares, como la provisión de bienes y servicios, la preservación de un estándar de vida acostumbrado y especialmente la pacificación social: la solución no violenta de conflictos a través del Estado. Pero la pacificación interna de la sociedad está siempre amenazada por conflictos sociales y personales que se encuentran entre los fenómenos normales de la vida social y que las instituciones pacificadoras sirven para resolver” (Elías 1988: 177).

La violencia no es solo una pulsión individual, sino es también una construcción social, un lenguaje de cada cultura: puede ser una respuesta adaptativa a un estímulo o estrés específico, como lo son los procesos de securitización y policialización y la violencia que deriva de la corrupción e impunidad causada por la pérdida de libertad por la securitización, pero sin los efectos positivos esperados. Es intrínseco a los sistemas sociales que, para mantener su propia identidad y coherencia y autoperpetuarse, generen respuestas agresivas cuando los cambios que los involucran resultan demasiado repentinos o radicales. Si vivimos en una sociedad que ofrece seguridad a cambio de libertad, cuando pagas en términos de libertad pero no obtienes más seguridad podemos esperar un aumento en los niveles de violencia general. Veremos en el siguiente párrafo la metodología elegida y cómo se articula el vínculo entre seguridad y violencia.

Desarrollo:

Por este trabajo se realizó una revisión bibliográfica sistemática sobre el tema en la literatura existente que permitió la reflexión teórica sociologica. La misma incluyó libros, publicaciones de autores nacionales y extranjeros indexadas en diferentes bases de datos. Se emplearon como palabras claves para la búsqueda de la información las siguientes (en español e inglés): corrupción, securitización y policialización, corrupción e impunidad, violencia, por lo demás, datos de los ultimo cinco años. El análisis de contenido de tipo directo permitió enfrentar teóricamente la temática que constituye un referente útil a los profesionales de la policy advice y de las ciencias sociales. La presente investigación utiliza una metodología mixta, con el objetivo de poder analizar las dimensiones cuantitativa de las publicaciones y la interpretación cualitativa, lo cual ofrece los datos necesarios para comprender los nexos entre seguridad y violencia. El paradigma cuantitativo es una variada serie de conceptualizaciones y operaciones, capaces de permitir la objetivación del fenómeno en estudio a través del cálculo u otros protocoles de clasificación. La parte cuantitativa muestra como estos temas son muy importantes en la literatura latinoamericana, con un especial atención en un enfoque geográfico que comprende México. En una primera búsqueda de la literatura estos temas se acompañan a otros como: migración y narcotráfico. Esto no pretende decir que en estas áreas geográfica hay más problemas de este tipo sino que la realidad es investigada desde un punto de vista académico que posiblemente esta solicitada por una sociedad que queda representada a través de estos temas. En la investigación también se utiliza la metodología cualitativa la cual permite profundizar y comprender los significados de las realidades sociales que le subyacen a través de una investigación lingüística que subraya a que nivel la violencia puede ser simbólica (uso de los adjetivos u nombres). Se utilizan tanto la metodología cualitativa como la cuantitativa para describir las categorías asociadas a la violencia. El contexto de dominación utilizada favorece la formación de identidades que tienen en cuenta una realidad de la violencia que se conjuga con securitización y policialización y al mismo tiempo con corrupción e impunidad. Esto tipo de conexión no favorece  un optimismo ligado al monopolio de la violencia del Estado, ni tampoco con el precio de la securitización en términos de libertad personal.

Payne (1989) sugiere que en contextos donde se da rienda suelta a la violencia, el concepto de que la vida tiene poco valor sigue siendo válido. Donde el dolor y la muerte permanecen constantes en la vida de la mayoría, existe la sensación de que la vida no es un bien preciado y, en consecuencia, quitarle la vida a alguien o usar la violencia adquiere diferentes significados en diferentes contextos. Por esto, según Payne, sólo en sociedades donde la tecnología y la seguridad económica aseguren el alargamiento de la expectativa de la vida, se valoriza y la violencia disminuye. Puede haber rituales de violencia justificados por representaciones de justicia (Zorzi 1994). Si bien para este ensayo pretendemos abordar el concepto de violencia tal como lo define Galtung (1969), ampliando la mirada nos damos cuenta que la definición de violencia sigue siendo difícil de abordar; la variedad de contextos y culturas existentes relativiza la mayoría de los enunciados generales. La violencia no es solo un impulso interno de un individuo, sino que es una construcción social, un lenguaje, un fenómeno emergente aprendido en una cultura específica o puede ser una respuesta adaptativa a un estímulo o estrés específico. Las reflexiones de Elías sobre el tema comienzan investigando en particular el vínculo entre el proceso de civilización y la violencia. Lo que pregunta Elías es cómo es posible vivir juntos en paz y con índices de violencia tan bajos. ¿Qué pasa con el Proceso de Civilización? La violencia puede ser comprendida en profundidad exclusivamente analizando la cultura y las emociones imperantes en cada período histórico. No olvidamos que la violencia y sus expresiones, sin dejar de ser una constante en la historia humana, cambian de forma, lenguajes y modos sin desaparecer. También Girard (2019) reflexionó sobre la violencia pero empezando desde las tragedias clásicas para comprender la relación entre los orígenes constitutivos de la sociedad y la violencia. En mitos y rituales Girard identificó los fundamentos de la violencia en la sociedad, a decir que la violencia es una fuerza circular el cuyo objeto es: 1) un deseo mimético en el que uno quiere ser el otro, 2) uno quiere poseer lo que el otro posee. Ese deseo mimético genera violencia, venganza o una espiral de violencia sin fin. Para proteger la comunidad de esta destrucción es necesario identificar estrategias de contención que en las sociedades arcaicas residían en los ritos sacrificiales que sirvieran para transmitir la violencia hacia una víctima sacrificial y actualmente residen en el sistema de justicia. Pero, que pasa si el sistema de justicia permite corrupción e impunidad? Si en los sacrificios la violencia se vuelve sagrada conteniendo la propagación de la violencia misma, la víctima o el chivo expiatorio, también es sagrado y es fundamental la elección de la víctima que debe tener una característica esencial para el desempeño de su función: debe estar tanto dentro como fuera de la comunidad o sea, tiene que pertenecer a esta sociedad e igualmente debe tener características que la hagan marginal a la comunidad y por lo tanto prescindible. En este particular se puede reconocer la construcción social de la figura del enemigo, sujeto marginal de la comunidad que transmite sentimientos negativos al mostrar que tiene las características de una alteridad suficiente (por características culturales, sociales o físicas) para ser prescindible en nombre de una supuesta protección de la identidad mayoritaria y por tanto no desencadene una espiral de venganza. El papel de la violencia evidentemente, incluso en los procesos de socialización, tiene un papel correspondientemente alto en la transmisión y perpetuación del conocimiento sobre el orden y los roles, la conciencia del poder su lógica y sus estructuras. A decir que la violencia es una herramienta de una tipología de orden y por esto los actores involucrados lo perciben como aceptable dentro del contexto de la relación social. La “ritualización” de la violencia que se repite según un esquema recognoscible crea una normalidad dentro de la cual los subjetos saben moverse. La idea de Elías fue sugerir que en la base del cambio social estaba el deseo de autodeterminación de nuevas identidades que se expresan primero a través de la creación de nuevos lenguajes y culturas y luego a través de la violencia: “En la base de estos mecanismos automáticos y tendencias de cambio social se encuentran formas particulares de relaciones humanas, tensiones entre personas de un tipo e intensidad específicos. Estas tensiones comienzan a producirse, para decirlo de manera muy general, en una etapa particular de la división de funciones, cuando ciertas personas o grupos adquieren el monopolio hereditario de los bienes y valores sociales de los que dependen otras personas, ya sea para su sustento o para proteger o cumplir su existencia social” (Elías 2001: 41). Elías recuerda que no sólo las páginas de la historia sino también las de la literatura de los períodos examinados son de gran ayuda para comprender los signos del cambio cultural, y de hecho, todos los lenguajes culturales, desde las música, la poesía, la literatura y otro se superponen y exaltan, casi confundiéndose: la violencia es el lenguaje que expresa el Zeitgeist.

¿Cuál es la relación entre la corrupción, la impunidad y la violencia? La expectativa es que ahí donde haya actos de corrupción que se mantengan en la impunidad, habrá un menor ejercicio de libertad personal. Donde el Estado sea incapaz de mantener la seguridad pública habrá más violencia y la arbitrariedad de la punición será percibida como injusta afectando la relación entre Estado y sociedad. Si vamos a interpretar el discurso de Ortiz, Vázquez  (2020, 171) superponiendo la violencia con los Derechos Humanos (DH) “La expectativa de impunidad relacionada con los actos de corrupción funciona como un contexto que incentiva su comisión, que mantiene la comisión de actos corruptos a lo largo del tiempo, y que todo ello impacta en la disminución del ejercicio de los DH. En este marco, corrupción e impunidad se convierten en patrones estructurales de las violaciones a los DH. Siguiendo a Serrano & Vázquez (2009), cada derecho está constituido por el siguiente conjunto de obligaciones a cargo de los Estados: 

— Obligaciones generales de respetar, proteger, garantizar y promover los DH. 

— Elementos institucionales de disponibilidad, accesibilidad, calidad y aceptabilidad. 

— Principios de aplicación de núcleo del derecho, progresividad, prohibición de regresión y máximo uso de recursos disponibles.” En el caso que no se sigua este esquema la relación de confianza entre estado y comunidad no se puede mantener y la violencia será una estrategia para crear un nuevo orden más justo a los ojos de la comunidad”.

Conclusiones:

Cada individuo, viviendo de interdependencias y estando inserto en el colectivo social, vive en un amplio proceso. El hombre mismo es un proceso y se necesita una mirada atenta para comprender “las formas temporales que asume la idea” (Elías 1998: 16). La sociedad y el individuo son uno, y los cambios sociales no son fenómenos que vienen del exterior para modificar un sistema social en equilibrio. Elías reafirmó el carácter procedimental de la vida social y el concepto de vida social como relacional. Lo mismo ocurre con las organizaciones, que deben verse como procesos continuos y no como entidades estables sujetas a cambios ocasionales: los cambios que experimentan son el resultado de las acciones de los individuos. Necesitamos ver a los humanos no en singular, un homo clausus (Elías 1968), sino como partes de comunidades, grupos y redes (Elías 1969). La violencia narrada por Elías es la suma de pulsiones, sueños e ideales de los sujetos en busca de una identidad que dé sentido a sus vidas. La violencia nunca es producto de individuos o personas, es producto de sociedades que recurren a él como lenguaje universal para restablecer el orden, o un diálogo interrumpido. Los seres humanos no son civilizados por naturaleza, pero tienen por naturaleza una disposición que, bajo ciertas condiciones, hace posible una civilización, es decir, una autorregulación individual de impulsos conductuales momentáneos basados ​​en pulsiones y afectos, o a una redirección de esos impulsos. De ninguna manera es correcto decir que el instinto de agresividad disminuye a lo largo del proceso de civilización. Hay un cambio en el equilibrio entre las limitaciones externas y la autolimitación a favor de estas últimas y, de esta manera, cambia toda la estructura de la identidad. En otras palabras, cambia la sensibilidad social hacia la violencia. Para Elías la superación de algunos rasgos de la acción violenta, tanto en sus formas interpersonales como estructurales es la principal propiedad del Proceso de Civilización, como lo es el proceso de constitución del Estado moderno. La pacificación de la sociedad a través de una “expropiación” de la violencia personal a favor del monopolio de la violencia estatal, sustentada en la aparición de sentimientos como la vergüenza y la aversión a la violencia, combinados con la confianza social hacia las estructuras estatales, sustenta el aumento de la autocontrol mediante la imposición de restricciones internas y externas a la agresión humana (Clement, Mennell 2020). 

El proceso civilizatorio describe un cambio en el comportamiento de los sujetos que pasan de verse obligados a entregarse a la violencia hacia una autorregulación que tiende a la pacificación: un proceso moral , cognitivo y emocional al mismo tiempo. Para que el proceso civilizatorio pueda dar sus frutos, debe poder ser, al menos en la mente de los individuos de una sociedad, portador de mayores ganancias que los costos que requiere, el deseo de autolimitarse y el autocontrol debe estar profundamente arraigado para permitir que se superen las dificultades naturales del cambio social sin que los grupos se desintegren. Elías con gran sabiduría trató de demostrar cómo para comprender este fenómeno es necesario afrontar un esfuerzo de síntesis entre "naturaleza" y "cultura". La violencia sigue siendo un impulso, la violencia directa se convierte en violencia cultural o simbólica en algunos casos, existen justificaciones que la hacen lícita, se convierte en una herramienta útil para la afirmación identitaria de los grupos. 

Una representación social de los hechos (Moscovici 1993) produce y mantiene sentimientos heroicos que fascinan a los que se sienten llamados a misiones superiores a través de la violencia. La violencia social se exprime en una fusión mística, en una sola identidad colectiva, tan fuerte que puede exigir sacrificios individuales y grupales. Se trata de personas que parecen estar animadas por la esperanza desesperada de una redención que sólo podría ser posible si la causa o el país en el que viven puede reconfigurarse a través de un sacrificio. En las mayoría de los casos la violencia, sobre todo de grupo está asociada a la figura de los jóvenes. Para Elías, los jóvenes (y en esta parte de su investigación, los terroristas) necesitan al menos tres cosas: proyección de futuro, un grupo de iguales que les ofrezca cierto sentimiento de pertenencia (Corvino 2021) en un mundo donde las diferencias entre generaciones son enormes, y un ideal o una meta que tenga sentido para sus vidas y que es incluso superior a la vida misma. La creación de identidades personales y colectivas, la necesidad de diálogo y la búsqueda de sentido se buscan y persiguen por cualquier medio, incluso con violencia directa, cultural y simbólica. Cuando la realidad les muestra a estos jóvenes que todo está perdido el sueño se convierte en una búsqueda violenta que glorifica la brutalidad. El sueño revela que no es más que un sueño. El desencanto se combate a través de la violencia como herramienta de imposición de la realidad: “Me parece que los terroristas de nuestros días también siguieron una época de deseo profundo. En los años había un floreciente movimiento marxista que, en lo esencial, no era violento. Hubo el emerger rápido y ligero del movimiento estudiantil del año 1968, y el terrorismo empezó en el momento en el que resultó ser sólo un sueño; en este caso, no el sueño de lograr una victoria, sino el sueño de hacer una revolución. Un sueño no se abandona tan fácilmente: sigue existiendo, uno está atado al sueño. Porque es imposible hacer soñar con la violencia, es imposible hacerlo con medios pacíficos” (Elías 1994: 149). 

El impacto que la corrupción y la impunidad tienen sobre la violencia, en la medida en que ni la violencia ni el acto de corrupción, que de hecho permite que no sea sancionada, la impunidad se convierte en un contexto que incentiva al perpetrador a seguir cometiendo los mismos actos violentos, a seguir cometiendo actos de corrupción, y a las víctimas a cometer nuevas violaciones para protegerse.

 

Esquema 1. Interacción entre corrupción, violaciones a los derechos humanos e impunidad que se puede aplicar también a la violencia

 

Fuente: Ortiz, Vázquez (2020) 

 

“Son varios los países del mosaico latinoamericano que han incorporado la securitización en la seguridad pública […] que goza de todas las características de guerra convencional; el discurso gubernamental niega la guerra y la reduce a un conflicto interno entre terroristas y el Estado, pero a este último se le agrega además la sociedad. El asunto del terrorismo tiende un velo que aún no han podido dilucidar los especialistas y los promotores de la violencia securitizada, porque no hay una definición ni tipologización sobre el terrorista, sólo la imputación es suficiente para detener a cualquier persona porque tiene perfil, pesa sobre él la sospecha o simplemente la fiscalía decide que es terrorista y hay que abrirle proceso judicial cuando es detenido el presunto delincuente” (Salazar, Rojas 2011, 33).

Esta Guerra de Baja Intensidad puesta bajo vigilancia y control de los cuerpos armados es un asunto de carácter político aplicada en temas considerados amenazas y ataques que vulneran la integridad del Estado. Indudablemente, la incorporación de la securitización como ejercicio preventivo de la policía orilla a la sociedad a un estado de guerra donde no hay seguridad en cuanto derecho natural. Ese Estado que tiene la capacidad para usar la fuerza, pero que permite la corrupción e impunidad y la invasión en la vida privada (Salazar, 2006) para asegurar aquellos derechos que no garantiza. Ese Estado se convierte en fuente de ingobernabilidad, como dice Guillermo O´Donnell, a la democracia en la frontera del autoritarismo. El miedo como factor político de control social sirve entonces para neutralizar ¿cual adversario? “La herramienta del miedo es un componente del biopoder, donde el control desde el Estado es tal que debilita la psique humana y la encierra en un cuerpo sin ánimo ni disposición de libertad; la angustia aparece como síntoma del auto-encierro e imposibilita a las personas otear el escenario primario que día tras día se presenta para obtener sus satisfactores cotidianos […] estamos ante una política de profilaxis social que busca incesantemente eliminar a todo opositor bajo el estigma de terrorista” (Salazar, Rojas 2011, 39). 

En una sociedad reprimida es muy posible que se vaya a luchar contra el orden impuesto. El sueño de la libertad, de un nuevo orden y una nueva identidad va a apresurar con violencia contra el estado de las cosas. Como ya afirmaron Kilminister y Wouters (1995), Maso (1995: 140) “la imagen del ser humano es el principal obstáculo para aplicar un modelo radicalmente relacional en la investigación sociológica” y es precisamente este el punto sobre el que se necesitará más investigación. La imagen hiper-racionalizada del ser humano (D'Andrea 2020) no favorece el florecimiento de razonamientos complejos que pueden incluir los aportes de la psicología, los estudios culturales y literarios que ya utilizaba Elías. Fragmentando el tema solo puede conducir a elaboraciones parciales y respuestas engañosas (Small 2021). Para mirar los procesos sociales con nuevos ojos, será necesario superar la dicotomía naturaleza/cultura del paradigma de la Modernidad (Morin, 2001) para favorecer una concepción compleja del ser humano que recupere lo múltiple dimensiones.

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Palabras clave:

violencia, civilización, poder

Resumen de la Ponencia:

Desde o fim da Guerra fria até o início do século XXI pode-se constatar o que Samuel Huntington denominou de terceira onda da democratização. No entanto, depois dos anos 2000 para frente o mundo tem enfrentado processos atípicos de retrocesso democrático. Vários países tiveram suas democracias testadas, alguns passaram ilesos, outros caíram em autoritarismo, mas há os que estejam em zonas políticas cinzentas. Este trabalho debruça-se sobre a abordagem das democracias iliberais e tem como objetivo saber se se trata efetivamente de uma democracia ou de um regime político derivado do regime híbrido. Para isso utiliza-se do método indutivo, recorrendo a uma abordagem metodológica mista, expondo-se o tema de forma argumentativa-expositiva, exaltando a utilização de referencial bibliográfico com foco em artigos técnico-científicos e análise de informação estatística. Para melhor desenhar o estudo, utiliza-se de casos concretos, especialmente de países americanos, com foco na América Latina, em particular o Brasil. Com o desenvolvimento deste trabalho, decorre-se a confirmação de que não se trata de uma democracia, mas sim de um tipo próprio de regime político híbrido. Assim, conclui-se que é utópico falar em democracia iliberal sem ao menos verificar a passagem do fenômeno do populismo pelo Estado que ela se instalou. Desta forma, a partir de uma análise inovadora, contribui-se para a ciência política latino-americana com a contextualização e alocação política dos países em democracias iliberais, sobretudo com uma avaliação das consequências, principalmente a longo prazo, tendo em vista que quem efetivamente sofre com a instabilidade política é a população local.