Resumen de la Ponencia:

La recepción de remesas se ha consolidado como una fuente de ingresos importante para las familias mexicanas, aún en contexto de pandemia las remesas alcanzaron récords históricos, aun en los años 2020 y 2021, años marcados por la pandemia del Covid-19. Baste señalar que tan  solo en 2021 ingresaron al país 51,594 millones de dólares por concepto de remesas monetarias, según datos del Banco de México. No obstante, el mayor impacto de las remesas se visualiza en los hogares receptores de dichos recursos, especialmente en aquellos más vulnerables y pobres como son los hogares indígenas y del medio rural, que fueran además los más afectados por los impactos socioeconómicos de la pandemia del Covid-19. De acuerdo con el censo de población de 2020, en ese año, 7, 364,645 mexicanos declararon hablar alguna lengua indígena, el 6.1% de la población total. En tanto que en ese mismo año, 6,323  hogares indígenas recibieron remesas monetarias procedentes del extranjero, los cuales representan el 1.6% del total de hogares mexicanos. En este contexto, la presente ponencia tiene como objetivo central analizar las características sociodemográficas y condiciones de vida de los hogares indígenas receptores de remesas durante la pandemia del Covid-19, en perspectiva comparativa con sus pares no indígenas, así como identificar los impactos positivos y negativos de dichos ingresos en la vida de sus habitantes, según distintas características de los hogares como son la jefatura, tipo, tamaño y contexto de residencia de los hogares receptores de remesas. Para ellos, se utilizaran como fuentes de información el Censo de Población y Vivienda de 2020 y la Encuesta Nacional de Ingresos y Gastos de los Hogares (ENIGH) de 2020, con el apoyo de métodos y técnicas de la estadística descriptiva. Los resultados encontrados se discutirán a la luz del proyecto teórico de la  demografía de la desigualdad, el cual hace énfasis en la necesidad de  develar las desigualdades que existen, en las sociedades, equiparando fuerzas y características de la población, principalmente hacia las minorías como son los indígenas. De ahí la importancia estudiar a los hogares indígenas receptores de remesas que por procesos estructurales han sido relegados y que fueron fuertemente afectados por las distintas crisis generadas por la actual pandemia del Covid-19. Cabe subrayar que el estudio que se presentará en esta ponencia son avances de la tesis de Maestría en Estudios de Población de la UAEH del primer autor.

Resumen de la Ponencia:

La situación económica, política y de salud que atraviesa el mundo y América Latina producto de la pandemia del Covid-19, genera un interés particular por analizar los nuevos escenarios de migración; por lo que, el siguiente escrito tiene como objetivo describir el efecto de la pandemia del COVID-19 en las condiciones de movilidad humana en 19 países de América Latina según datos dados por el Observatorio COVID-19 en América Latina y el Caribe realizado por la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL), lo cual responde a la necesidad de estudiar la movilización humana a través de las distintas fases que la definen e integran como un proceso social propio del estudio sociológico. Su impacto radica en la pertinencia del análisis en tiempos exigentes para el migrante y lo importante que es contar aliados gubernamentales para el proceso de integración. De esta manera, mediante revisión del informe realizado por la CEPAL, de prensa, revistas, artículos científicos y libros especializados en el tema, se pretende abarcar este nuevo panorama de movilidad desde las medidas migratorias restrictivas que fueron tomadas por cada uno de los 19 países. 

Resumen de la Ponencia:

Ora, existe uma vasta historiografia sobre os grupos que migraram para o Brasil no século XIX, pouco se fala sobre o deslocamento dos portugueses para a ex-colônia neste período. Vários são os fatores que tornam os portugueses um grupo mais invisível em relação a outras nacionalidades migrantes, entre eles, as relações de longa data entre Portugal e Brasil, a homogeneidade de dois costumes, e a mesma semelhança com nomes brasileiros. Enquanto isso, assim como outras etnias, os portugueses cruzam o Atlântico há dois séculos em busca de melhores condições de vida e de trabalho. Muitos deles desembarcaram no Paraná durante o século XIX e subiram para a serra para se estabelecer em Curitiba e arredores. Entre as várias fontes que registaram a presença portuguesa na cidade, As fontes judiciais do Arquivo Público do Paraná são documentos valiosos para mapeamento. Numa investigação anterior, com base nesta documentação, foi possível verificar a existência de perfis migratórios heterogéneos entre os portugueses, para além de indícios de uma rede de sociabilidade densa e interligada, não só entre portugueses, mas também com membros da comunidade regional. elite. Nas diferentes trajetórias observadas, foi possível perceber que as relações sociais pareciam ter um papel fundamental na fixação daqueles e/imigrantes, permitindo levantar a hipótese de que, apesar do capital financeiro e cultural, seriam importantes na sociedade de destino, ou o capital social teve uma função sem paralelo. Assim, como relações comerciais, familiares, de sociabilidade ou políticas, Eles podem ter um papel fundamental na fixação dos imigrantes e na conquista de um capital simbólico (reconhecimento), ou que justifique sua tentativa de inserção em diferentes mídias. Considerando que os “lucros” obtidos por essa forma de capital não são imediatos e que para adquiri-los é necessário investir nas relações sociais no médio prazo, existe a possibilidade de investigar essas conexões em uma perspectiva histórica. Partindo destas discussões e inserindo esta proposta de comunicação, cujo objetivo é debater como os e/imigrantes portugueses encontrados na documentação mobilizam ou capital social perante o mercado de relacionamento disponível; e, como as relações sociais são importantes na fixação e na participação social, pois não são o campo da política e da justiça. Desta maneira, Tanto a Análise de Redes Sociais (ARS), quanto as formulações teóricas de Pierre Bourdieu são aqui entendidas como bases teórico-metodológicas fundamentais para investigar essas conexões. Note-se que esta comunicação é uma versão resumida de algumas reflexões realizadas na pesquisa de doutorado que se encontra em andamento sob a orientação do Prof. Dra. Roseli Terezinha Boschilia, da Universidade Federal do Paraná (UFPR - BR).  

Resumen de la Ponencia:

Este estudo aborda a questão da migração e o processo de escolarização de baianos na Educação de Jovens e Adultos (EJA), em Florianópolis/SC a partir da relação trabalho e educação. Tivemos como problema de pesquisa: Qual a situação atual da classe trabalhadora diante do processo de expropriação dos meios de subsistência e do movimento migratório em busca dos meios de reprodução da vida, incluindo a educação? A partir desta questão, definimos como objetivo geral analisar a situação atual da classe trabalhadora diante do processo de expropriação dos meios de subsistência e do movimento migratório dos nordestinos baianos em busca dos meios de reprodução da vida, incluindo a educação, especificamente a Educação de Jovens e Adultos, em Florianópolis/SC. A nossa metodologia está embasada no marxismo, consubstanciando-se na pesquisa qualitativa, utilizando procedimentos como levantamento de dados nas fichas de matrícula da Secretaria Municipal de Educação Básica de Florianópolis e realização de grupos focais. Desenvolvemos categorias como expropriação, acumulação capitalista, migração, reprodução social e escolarização. Os resultados da pesquisam indicam que: a) os trabalhadores seguem na atualidade sendo expropriados dos meios de subsistência, o que produz a expulsão dos seus locais de origem; b) a migração é forçada, ou seja, as pessoas não decidem livremente deixar sua cidade, família, amigos e modo de vida, da mesma forma, não escolhem o  local para onde vão se dirigir: c) está ocorrendo uma intensificação na migração entre as regiões brasileiras nordeste-sul; d) os trabalhadores migrantes em geral têm baixa qualificação e desempenham o trabalho simples; e) há uma presença significativa de migrantes na Educação de Jovens e Adultos em Florianópolis, com aumento dos nordestinos e baianos; f) há muitas interrupções e rupturas no processo de escolarização dos migrantes. Por fim, observamos que a EJA se constitui numa possibilidade de continuidade ou retomada do estudo por parte da classe trabalhadora, sendo um espaço de socialização e acolhimento dos estudantes migrantes. Compreendemos que a escola continua sendo imprescindível para a formação da classe trabalhadora.

Resumen de la Ponencia:

A “saída” para o trabalho no Norte de Minas Gerais tem sido marcada por um processo migratório forçado, caracterizado pela expulsão de trabalhadores do seu local de origem pela falta de emprego, de políticas públicas, de escolaridade, dentre outros aspectos, que demonstram um desenvolvimento regional que não ocorreu de forma homogênea, o que acarretou em fenômenos “históricos na relação capital/trabalho” e ainda vêm se apresentando nos dias atuais. Nesse sentido, uma grande parcela de trabalhadores, em na maioria, homens, do município de São Francisco, migram para o trabalho em empresas agrícolas, chamadas por eles de “Firmas” para a plantação e colheita de leguminosas (batata e cebola), especificamente para o município de Niquelândia, no estado de Goiás. Tal fenômeno têm se caracterizado como uma “alternativa” para a reprodução da vida, bem como, um movimento cíclico que ocorre durante todo o ano, apresentando-se sob perspectivas diferenciadas através de seus sujeitos. Este presente trabalho tem como objetivo principal relatar a experiência da migração de trabalhadores do município de São Francisco, Norte de Minas Gerais, para o interior do município de Niquelândia, no estado de Goiás, para o trabalho rural em empresa agroindustrial de plantio e colheita de leguminosas, tendo como principal produção, a batata, que é exportada para vários estados do Brasil e até para países da América do Sul, como a Argentina. O “sair” em busca do trabalho implica para o migrante, na maioria das vezes, a única forma de sobrevivência e manutenção da sua lógica de vida, de sua família e de sua casa. No município de origem ele não encontra possibilidades de trabalho e remuneração, vendo na saída a oportunidade de realização pessoal e profissional. Nos vários relatos dos nossos interlocutores, o “ficar” é sempre o desejado, mas como não encontram perspectivas de ganhos financeiros para o custeio das suas despesas pessoais e familiares e também para o financiamento de sonhos, eles abraçam a oportunidade do trabalho na lavoura do plantio e da colheita da batata, como único caminho possível. O dia-a-dia e o trabalho na lavoura é muito pesado, mas isso não intimida os trabalhares migrantes, uns com pouca idade, geralmente vinte e poucos anos, outros já com alguns anos de experiência de vida e de trabalho, sonham em um dia em “não mais migrar”, desejam voltar para a cidade de origem, comprar  suas casas próprias, seus veículos e almejam dar uma vida melhor para as suas famílias. Assim, tentaremos ao longo deste trabalho relatar a trajetória destes migrantes, desde o lugar e origem até o lugar de destino, formando uma verdadeira teia ou rede migratória do trabalho. 

Resumen de la Ponencia:

Cada trayectoria migratoria es un ejercicio de disputa entre la posibilidad de llegada y las circunstancias adversas que surgen o producen la imposibilidad. Se trata de una temporalidad dislocada y agrietada; una práctica activa de resistencia a los espacios cotidianos y la creación de “zonas de confín” marcadas por la espera (Parrini y Flores, 2018; Conlon, 2011; Campesi, 2012; Vaughan-Williams, 2009; Mezzadra, 2005; Mezzadra y Neilson, 2017). Siguiendo esta línea se rescata la espera y sus vínculos con las relaciones de poder en la producción de confines para comprender la complicidad estatal en la situación dramática de los migrantes situada en la experiencia migratoria de los cubanos desde las nuevas distribuciones del movimiento y de la espera (Sassen, 2020; Auyero, 2013, 2017; Bourdieu, 1999). Por ello se propone reflexionar sobre cómo se experimenta la espera para los migrantes cubanos en tránsito rumbo a los Estados Unidos en las dos últimas décadas del siglo XXI. Dichas experiencias indican las temporalidades heterogéneas descritas en las trayectorias y narrativas de viaje de los migrantes (Parrini y Flores, 2018) y las variaciones en los tiempos de espera por diferenciaciones de poder (Schwartz, 1975). En términos metodológicos se recurre a las experiencias narradas en las entrevistas por las y los migrantes cubanos que transitaron por México entre 2013 y el 2021. En este sentido, nos enfocamos en las narraciones como un recuento de los hechos a través de las vivencias subjetivas y emocionales. De esta manera, el tiempo de espera puede ser visto para aquellos que son forzados a esperar como efectos subjetivos (dependencia y subordinación) así como estados de superación dado por procesos de adaptación y/o creación de nuevas estrategias de salida, tránsito e ingreso. La especificidad de la experiencia de la espera radica entonces en las condiciones de desplazamiento, las formas de sometimiento y las estrategias frente a las complicidades y sincronizaciones gubernamentales. Aquí, la regulación y negociación de la espera como hechos que marcan la trayectoria, pero también re-configuran el proyecto migratorio. Estas escenas de espera se repiten en los trayectos migratorios como una experiencia central. Situación que tiene una familiaridad estrecha con las vivencias regulares de los cubanos que transitan desde Cuba hacia los Estados Unidos. Subjetividades que se producen en la dialéctica entre la inmovilidad y sus deseos como motor para improvisar y dirigir sus itinerarios. En este sentido, la multiplicación de los territorios de espera ha sido una regularidad para la movilidad. El hecho de que los migrantes queden "atrapados", "varados" y confinados en lugares de espera pone en evidencia la dialéctica de los confines (Mezzadra y Neilson, 2017). La espera significa un tipo de inclusión diferencial que reconstruye lo incierto y la producción del miedo en sus trayectorias.