Resumen de la Ponencia:
Esta investigação se propõe qualificar as mudanças recentes no mercado de trabalho brasileiro e do estado do Rio de Janeiro, segunda maior unidade federativa do Brasil em geração de riquezas, como decorrentes do arranjo capitalista flexível-neoliberal que teve início no último quarto dos anos 1970, e cuja organização na atual fase imperialista do capitalismo legou aos subsistemas capitalistas periféricos (PEREIRA, 1965) o aprofundamento da dependência ampliada (MARINI, 2011). Com base nas determinações teórico-políticas que estruturam o arranjo, concernentes ao regime de acumulação de capital e ao modo de regulação, bem como da captura do Estado (DURAND, 2019), a economia e o mercado de trabalho são influenciados e os resultados demonstram que a deterioração social tem aumentado sistematicamente, apesar da narrativa política sempre futurista e fantasiosa de crescimento econômico e geração de empregos, os quais os indicadores do mercado de trabalho nunca confirmam. Essa atuação ideológico-política, inclusive, não cessou de ser utilizada no período recente por ocasião da crise sanitária do Sars-Cov-2, uma vez que a narrativa buscou priorizar a economia e aprofundar as mudanças da legislação trabalhista aprovadas anteriormente segundo as necessidades do regime de acumulação flexível. Em termos metodológicos, serão utilizadas informações domiciliares do IBGE ajustadas às determinações da 19ª CIET/OIT, com o propósito de analisar a evolução do mercado de trabalho brasileiro e fluminense a partir de três momentos do tempo: 2014 por ser para o mercado de trabalho o ápice do modelo de crescimento inclusivo, 2019 por ser o ano de consolidação dos efeitos da recessão de 2014-2016 e da reforma trabalhista de 2017, e 2021 por representar a recuperação pós-pandemia. Segundo o que se observa dos resultados para os anos considerados, não só os mercados de trabalho brasileiro e fluminense não alcançaram os níveis de 2014, como apesar das promessas do governo federal sempre positivas se observam baixos níveis de crescimento da atividade econômica (nacional e fluminense), e o mercado de trabalho que a ela reage sugere que a redução da ocupação formal, a elevação da precarização do trabalho e o aumento da vulnerabilidade da força de trabalho são o resultado da política econômica neoclássica/novo-clássica implementada no âmbito do arranjo capitalista flexível-neoliberal periférico. Portanto, diferentemente da promessa governamental, vê-se apenas a continuidade da extração de excedentes em um sistema capitalista periférico, que se reflete em um subsistema regional de maneira particular.Resumen de la Ponencia:
A falta de emprego assola a vida da massa proletária mundial, que precisa de salário para sua subsistência e reprodução social. Enquanto verifica-se, globalmente, um aumento absoluto da força de trabalho mundial, há uma diminuição na taxa da população empregada. Cada localidade tem uma expressão particular desse fenômeno global e estuda-se aqui, comparativamente, os casos mexicano e brasileiro. A parcela da população que não tem sua força de trabalho comprada, em relação àquela que vende, se manifesta na chamada “superpopulação relativa”, uma magnitude "relativa" do exército industrial de reserva. A complexidade contemporânea das formas “latente”, “fluida” e “estagnada” da “superpopulação relativa" se expressa na orientação da Organização Internacional do Trabalho, desde 2012, em registro e acompanhamento da chamada “subutilização da força de trabalho”. No desenvolvimento dialético do capital em forma de crise, a "superpopulação relativa" tende a aumentar com o crescimento das forças produtivas. Trata-se de uma das expressões da crise de reprodução do valor em escala ampliada, que, tendencialmente, dispensa força de trabalho. As tentativas de administração dessa crise aparecem nos constantes esforços de reorganização da compra e venda da força de trabalho. As legislações são adaptadas às formas que a crise capitalista assume em meio à diminuição, tendencial e relativa, de compra da força de trabalho socialmente disponibilizada para venda. O fenômeno global de aprovação das reformas trabalhistas, expressivo nas últimas décadas, influencia e é influenciado, em cada território nacional, pela forma de existência que a superpopulação relativa assume. Esse processo acaba por manifestar particularidades histórico-geográficas da crise capitalista, assim como do gerenciamento da diminuição relativa e tendencial de compra da força de trabalho. As recentes reformas trabalhistas, mexicana (2017 e 2019) e brasileira (2017), influenciam diretamente a realidade de pouco mais da metade da população latino-americana, que vive nesses dois territórios. As modificações na legislação brasileira indicam maior flexibilização das formas de compra e venda da força de trabalho do que as do caso mexicano que, por sua vez, aponta para um caráter mais regulatório. A combinação de alterações nas diversas leis trabalhistas, inseridas nos contextos singulares de crise do capital nesses países, tende a desdobramentos particulares na regulação da venda e compra da força de trabalho. É na circunstância da pandemia de COVID-19 que o enraizamento social dessas alterações legais vem ganhando forma ou sendo catalisado. Nesse mesmo contexto pandêmico, a superpopulação relativa, no Brasil e no México, se evidenciou conjunturalmente, de forma rápida e expressiva, sob as novas regulamentações. Explora-se e compara-se, aqui, o desenvolvimento da "superpopulação relativa", no México e no Brasil, em suas circunstâncias específicas, frente à aprovação das recentes reformas trabalhistas brasileira (2017) e mexicana (2017 e 2019).Resumen de la Ponencia:
Las nuevas dinámicas empresariales cada día demandan que las empresas no solo puedan garantizar su viabilidad económica y productiva, además se habla del componente de sostenibilidad, el cual por lo general se relaciona con las estrategias que las mismas pueden generar en materia de su compromiso con el medio ambiente o en su defecto con los espacios en donde desarrollan su actividad productiva. Lo anterior, no podría ser viable si no se logra mirar la relevancia que implica el poder establecer una conciencia colectiva en la empresa, es decir, que involucre a todos sus grupos de interés, o lo que se conoce como stateholder, donde cada uno desde su rol aporta lo pertinente. Lo expuesto, presenta una conexión directa con el concepto de Responsabilidad Social Empresarial, la cual tiende a mirarse desde esta perspectiva, es decir, desde la interacción de la empresa hacia el exterior. No obstante, hoy por hoy, se hace imperativo trabajar este componente desde el interior de las empresas, especialmente desde las Mipymes, entendiendo la importancia de mantener un Talento Humano proactivo, motivado y bien remunerado, lo cual se convierte en la estrategia más eficaz a la hora de garantizar la productividad dentro de las mismas. Ante lo planteado, se hace cada vez más necesario que las Mipymes empiecen a gestionar la implementación de modelos de cultura organizacional que permitan y viabilicen procesos de investigación y desarrollo con el fin de crear alternativas de crecimiento y desarrollo ajustadas a sus propias necesidades, accesibles a sus capacidades productivas, pero sobre todo con la inclusión en su Plan estratégico del componente de Gestión del Talento Humano, para así poder tener garantías viables de prevalencia de los derechos mínimos contemplados dentro de la normatividad establecida en el orden internacional y nacional y no atentar contra los mismos, como sucedió en gran medida durante el periodo de Pandemia por COVID-19.Es oportuno entonces, poder plantear el concepto de la RSE desde un enfoque a partir lo interior, haciendo un énfasis en lo humanístico, desde la planeación y gestión estratégica del talento humano en las empresas, lo cual podría convertirse en una de las mejores estrategias a la hora de pensar en productividad y sostenibilidad de las mismas, a corto, mediano y largo plazo, que es el objetivo final al cual quieren llegar las mismas. Para lo anterior, se desarrollará una investigación descriptiva, no experimental, correlacional a través de la aplicación de una herramienta diagnóstica (DOFA) y Encuestas como complemento de la validación de la información para el respectivo análisis e interpretación en la obtención de resultados.Resumen de la Ponencia:
Nuestro estudio es una investigación cualitativa que analiza los factores sociales (ej., la educación) que establecen diferencias en las trayectorias laborales de dos adultos peruanos y dos argentinos. Nos enfocamos en cuatro momentos clave de estas trayectorias: obtener el primer trabajo, obtener el primer trabajo formal (tiempo completo), obtener el puesto más alto, y obtener el último trabajo. Nuestra pregunta de investigación es: ¿Qué aspectos explican las diferencias en las trayectorias laborales durante momentos clave? Responder la pregunta anterior contribuye a llenar un vacío en la investigación sobre trayectorias laborales en Latinoamérica. Aunque esta investigación señala factores que influencian las trayectorias laborales (ej., el género), deja un vacío en el conocimiento sobre cómo estos factores influyen simultáneamente en momentos clave de las trayectorias laborales. Llenar este vacío es importante para comprender mejor cómo estos aspectos influyen en las trayectorias laborales. Por su importancia, contribuimos a llenar este vacío en nuestra investigación. Analizamos datos de dos fuentes: a) entrevistas biográficas con adultos peruanos: Amanda (74 años, conviviente, catedrática retirada) y Carlos (64 años, conviviente, asistente administrativo); b) biografías publicadas de trabajadores argentinos: Carolina (50 años, soltera, vendedora retirada) y Roberto (50 años, divorciado, transportista de carga). El estudio encuentra que factores como la situación socio-económica influyen en la motivación para trabajar (ej., trabajar para mantenerse o financiar el ocio). Las redes sociales y las políticas del centro de trabajo influyen en el modo de obtener el trabajo (ej., por contactos o procesos formales e informales en el centro laboral). La educación influye en el momento de trabajar y el tipo de trabajo. Por ejemplo, la asistencia a un centro educativo define cuando trabajan en la adolescencia (durante vacaciones escolares o todo el año), cuando obtienen el primer trabajo formal (si lo retrasan para asistir a la universidad o no) y el tipo de trabajo obtenido, incluyendo el ascenso potencial. Finalmente, el género influye en el tipo de trabajo (asociado o no a estereotipos) y la jerarquía del puesto (los roles tradicionales de género restringen llegar a puestos de liderazgo, en ausencia de la influencia de la educación). Nuestros hallazgos confirman los hallazgos de estudios previos sobre la relevancia de la educación, el género, el status socio-económico y las políticas de la organización para moldear las trayectorias laborales. Adicionalmente, contribuimos a mostrar cómo la influencia de cada factor varia según el momento y la relación con otros factores (ej., cómo la educación disminuye el efecto negativo de las inequidades de género). Además, mostramos la relevancia de las redes sociales.Resumen de la Ponencia:
La pandemia de covid-19 profundizó la crisis económica en México, esta catástrofe mundial propició la reconfiguración de la producción, dividiendo actividades esenciales de las que no lo eran. Las actividades esenciales se caracterizaron por estar a piso de fábrica, mientras que, las no esenciales son actividades de cuello blanco o de comercio y algunos servicios. La reconfiguración se orientó al uso intensivo del internet y las diversas aplicaciones para la comercialización de productos que, si bien no era novedoso, si generó una ampliación del sector para reactivar el consumo.
Las consecuencias fueron para los trabajadores, pues el home office no tenía ningún tipo de regulación, por lo que, los costos de materiales tangibles e intangibles los asumió el trabajador, así como la capacitación y el ambiente laboral en contexto difuso entre las actividades laborales y las íntimas, tales como, un espacio para el trabajo vía electrónica. En esta historia del home office derivado de la pandemia, las mujeres son quienes mostraron un mayor impacto negativo respecto a los hombres, pues las actividades de cuidado y de labores domésticas se incrementaron, así como ser las personas que tenían menores recursos técnicos para el ejercicio de trabajo remoto. El empleo informal también se virtualizó, como es el caso de los repartidores por aplicaciones y vendedores por redes sociales.
El home office es parte de la reconfiguración productiva que permite acelerar los procesos de circulación mercantil que promueve el consumo y su posterior impacto en la generación de valor. No obstante, se deben diseñar políticas laborales que protejan a los trabajadores virtuales.
Agradecimiento
El trabajo es resultado de la investigación realizada gracias al proyecto UNAM-PAPIIT, con clave, IA300721.
Introducción:
La pandemia de la covid-19 profundizó la caída en el crecimiento económico de México, alcanzó una disminución de -8.5% en 2020, respecto a la caída de -0.1% en 2019. El pronóstico para el 2022 es apenas del 2.2 %. En este contexto de crisis económica se crean nuevos procesos en la organización del trabajo, que permiten reactivar la generación y acumulación de la riqueza. La principal se dio en los trabajadores de cuello blanco: oficinistas, personal de ventas, profesores y otras actividades, que por sus características laborales pueden realizar actividades a distancia. El teletrabajo como se le denominó en la década de los setentas, ahora home office, condujo a nuevos fenómenos y características, entre los principales: el ahorro en los tiempos de traslado, costos de alimentación, diseño de horarios que permiten la vida familiar y laboral casi al mismo tiempo. Por otro lado, generó efectos negativos como: problemas para separar lo individual, social y laboral, en menor medida daños psicosociales debido al aislamiento y la dismorfia por zooming, que se refiere al no reconocimiento de la persona frente a la imagen que reflejan las videollamadas.
Durante el 2022 el contagio de covid-19 disminuyó a niveles que contribuyeron a la reapertura de las actividades productivas, comerciales y de servicios en su totalidad; sin embargo, algunos trabajadores han preferido un sistema híbrido que les permita compaginar diversas actividades personales con las productivas, en ese sentido se ancla la pregunta ¿el trabajo a distancia es una nueva forma de organización del trabajo que permite reactivar los niveles de acumulación y tiene un impacto en el crecimiento de la economía nacional? En ese sentido, el objetivo de este trabajo consiste en analizar el home office a partir la premisa de que la economía nacional se encuentra en crisis y propicia como una necesidad, la reorganización productiva y del trabajo que permitan continuar o elevar la acumulación de capital, con la finalidad de explicar si el trabajo a distancia consiste en una forma viable de organización laboral sostenible en el tiempo que permita elevar el crecimiento económico.
La hipótesis de trabajo indica que el trabajo en forma de home office o híbrida, es solo viable en las grandes empresas y el impacto en la acumulación no es evidente, sin embargo, si es una forma organizacional que permite la subcontratación o el trabajo freelance, que tiene poca regulación por autoridades laborales y procura la precarización del trabajo. La metodología del trabajo es estadístico descriptiva que permite obtener datos sobre el home office durante la pandemia y los primeros meses de pospandemia. Los datos son extraídos de INEGI, OIT y otros organismos nacionales e internacionales.
El trabajo se divide en tres partes, la primera aborda la crisis económica en México desde el 2008 como prolegómenos de la pandemia, la segunda incorpora las afectaciones, sociales, físicas y conductuales que trajo el trabajo a distancia y la baja regulación legal que tiene. En la tercera parte se describen los datos sobre el home office en México y se señalan las desigualdades de genero y de insumos de trabajo en lo general.
Desarrollo:
Crisis económica pre y durante la pandemia
La economía mexicana atravesó por una profunda crisis durante el 2008-2009 a consecuencia de la catástrofe financiera mundial del sector financiero altamente especulativo. Esta crisis ocasionó un pobre crecimiento durante los años subsiguientes, ver la gráfica 1. En ese contexto México y el mundo se encontraron con un problema mayor: la pandemia de covid-19 que cambió las normas sociales de conducta y también la forma en la que se desarrollan las actividades productivas y de servicios, condenando a la economía a una caída más profunda que la del 2008.
Nota: La serie es una variación anual a precios de 2013, serie desestacionalizada.
Fuente: Elaboración propia con datos de BIE-INEGI. https://www.inegi.org.mx/sistemas/bie/
La crisis sanitaria terminó por confeccionar otras formas de trabajo. Si bien el trabajo a distancia o teletrabajo es una definición como acción que existe desde la década de los setentas, con la pandemia adquirió un nuevo patrón de significancia, en el sentido que contribuye a una nueva forma en la que se organizan los trabajadores, pero esta vez de manera masiva, se convirtió en una opción laboral real.
El trabajo a distancia o como el anglicismo lo denomina; home office se da esencialmente en trabajo de cuello blanco ¿cómo funcionó y funcionará para reactivar la creación de valor? La industria por definición es a piso de fábrica, no existió manera de que los obreros industriales (farmacéutica y alimentos) se trasladaran de manera virtual por la naturaleza de su trabajo. No obstante, el trabajo administrativo si lo hizo se generaron estrategias para que el trabajador continuara con los metas de productividad y confidencialidad. Los servicios educativos, salud, contables entre otros fueron los que más se enfrentaron a una nueva realidad laboral y social, ver la gráfica 2.
Fuente: Elaborado con datos de: INEGI. https://www.inegi.org.mx/investigacion/covid/
Con respecto a la creación de valor entendida esta como el desgaste físico intangible para el ojo humano; pero que, se refleja directamente en el quehacer del humano de productos generalmente desde la manufactura. La crisis derivada por la pandemia propició la generación de ésta “nueva” ruta en la circulación de productos, ampliando la capacidad de la comercialización, mediante la explosión de comercio electrónico (e-commerce), la venta por aplicaciones, la hiper-comunicación mediante redes sociales y así la distribución de productos. Esta forma tuvo un impacto positivo en la disminución del contagio por covid-19, pero un impacto difuso en los trabajadores, debido a que incrementaron su jornada de trabajo, el espacio personal se mezcló con los horarios de trabajo y la falta de capacitación en el uso de estas herramientas intangibles de trabajo. Esta trasferencia de valor permitió que el sistema continuara produciendo y vendiendo, aunque se ralentizó, pero no se detuvo.
El Home office es importante para las grandes y las medianas empresas, pero no para las pequeñas, que representan el mayor numero de unidades económicas en el país. No obstante, las micro y pequeñas empresas también desarrollaron comercio electrónico, así como, pagos en terminales de venta, con la finalidad de aumentar sus transacciones.
Fuente: INEGI, 2020: https://www.inegi.org.mx/contenidos/saladeprensa/boletines/2020/OtrTemEcon/COVID-ActEco.pdf
La gráfica 3, señala que el comercio, industria y servicios son los que tuvieron mayor trabajo a distancia, es decir, las grandes y medianas empresas de los servicios, trabajo de cuello blanco de la industria y servicios como los educativos son los que se desarrollaron en mayor medida a distancia.
Fuente: Elaboración propia con datos de INEGI. https://www.inegi.org.mx/investigacion/covid/
Regulación del home office
El trabajo a distancia tuvo efectos en la vida de los trabajadores, entre los que se destacan: la salud, social y conductual. La primera, la salud se originó por pasar la mayor parte del tiempo frente a una pantalla y sentado, generó múltiples problemas en la función de órganos como riñones, espalda, ojos entre otros, aunado a los problemas derivados del SARS-CoV2. Los problemas sociales diferencias históricas existentes sobre el género y el acceso a los sistemas de informáticos, así como a tareas de cuidado de domésticas que implicó una mayor dificultad para llevar a cabo tareas a distancia, también, se encuentran las discapacidades de las que el acceso se vuelca complejo. Por último, las complicaciones conductuales como la pérdida en el sentido del trabajo, la distinción entre el trabajo de día o de noche se volvió difusa, así como el espacio de trabajo, la conectividad con el uso de cámaras de video implicó problemas en el no reconocimiento de las personas frente a ella, fenómeno que se denomina zooming, generalmente estudiantes tuvieron esta complicación en su identidad.
Figura 1. Consecuencias del trabajo a distancia
Fuente: elaboración propia.
Las condiciones de trabajo ya complejas en las aristas señaladas con anterioridad se complicaban debido a que la regulación del trabajo a distancia era nulas y las que se establecieron derivadas del trabajo a distancia existente fueron insuficientes. En México las regulaciones se enfocaron a 9 puntos elaborados por la Secretaria del Trabajo (ST, 2022) que son más una especie de recomendaciones que de ley:
Recibir los equipos necesarios para las actividades. Que los salarios sean pagados en forma y fechas estipuladas. Percibir los costos derivados del trabajo: servicios de telecomunicación y electricidad. Tratamiento correcto de la información y datos utilizados. Desconexión al término de la jornada laboral. Tener seguridad social. Recibir capacitación y asesoría para garantizar la adaptación, aprendizaje y el uso adecuado de las tecnologías.Tener una relación laboral equilibrada, a fin de gozar de un trabajo digno o decente.Perspectiva de género que permita conciliar la vida personal.
El home office tuvo y ha tenido una baja regulación gubernamental a pesar de que se ha convertido en creciente forma de empleo después del periodo de cuarentena. Es necesario la creación de políticas publicas que establezcan una normatividad que cuide los intereses de los trabajadores en pro de su bienestar.
Estadísticas sobre el home office en México durante los primeros trimestres de la pandemia de la covid-19
En un inicio los trabajadores no contaban con las condiciones laborales necesarias y suficientes para el ejercicio de las actividades a distancia, por lo que, el costo de una computadora y el acondicionamiento adecuado se trasladó al trabajador, ver la gráfica 3.
Fuente: Elaborado con datos de: INEGI. https://www.inegi.org.mx/investigacion/covid/
El aspecto de género también puso en una posición menos favorecedora a las mujeres quienes tenían un menor equipamiento para hacer trabajo vía home office. Las actividades de cuidado también tuvieron un impacto mayor en el género femenino, pues son las mujeres sobre las que recae el cuidado de hijos y adultos mayores, los quehaceres domésticos también fueron mayores para mujeres que para hombres, ver gráfica 4.
Fuente: Elaborado con datos de: INEGI. https://www.inegi.org.mx/investigacion/covid/
La sociedad informal del conocimiento
La pandemia también generó otra forma de trabajo informal que comercializa a través de aplicaciones que, peyorativamente se denominó “nenis” , esta es una forma de trabajo precario que tiene las siguientes características:
Normativa legal inexistente.
Hiper flexibilidad del trabajo
Ingresos volátiles.
El pago de impuestos de este tipo de trabajos como el de repartidores por aplicación, se les retienen los impuestos, pero no tienen ninguna garantía laboral, por lo que el ambiente de trabajo es difuso y al no tener ninguna figura patronal se les niega derechos como: una jornada laboral de 40 horas a la semana, vacaciones, aguinaldo, caja de ahorro, entre otras prestaciones, es decir, son las mismas características del empleo informal con la variante, de que el capital circulante es electrónico.
El comercio informal femenino se combinó con las tareas de cuidado, el trabajo por redes sociales se convirtió en la oportunidad derivada de la crisis para obtener ingresos, sin embargo, los ingresos no son constantes, por lo tanto, es un sector vulnerable que se invisibiliza por la cierta libertad que genera este tipo de comercio.
Conclusiones:
Las crisis económicas han permeado en la caída en el nivel de acumulación esperado (crecimiento) como consecuencia a la baja en la generación de valor (plusvalía) que, impacta directamente a la tasa de beneficios. La crisis de 2008 condujo a un pequeño crecimiento de la economía mexicana, por lo que, la recesión comenzó desde el segundo trimestre de 2019, la pandemia acentúo las condiciones económicas negativas del país.
La pandemia condujo a reorganizar el trabajo con formas que se venían desarrollando desde la década los setentas como el caso del teletrabajo, ahora home office. La reorganización del trabajo a raíz de la crisis económica de Covid-19, se orienta al uso intensivo de internet y de diversas aplicaciones que conectan y conciertan el trabajo a distancia, que se tendrá que ir normalizando en el mediano plazo como tendencia del desarrollo creciente. El home office tenderá a incrementarse en los trabajos de cuello blanco y en la forma freelance, no obstante también son objeto de la precarización y desigualdad laboral.
El home office tendrá que regularse concienzudamente a favor de los trabajadores, de lo contrario implicará el crecimiento del trabajo precario e informal, hasta ahora las leyes son parecidas a recomendaciones y no a una prestación de los trabajadores y obligación patronal.
Bibliografía:
Instituto Nacional de Estadística y Geografía (2022), BIE-INEGI. https://www.inegi.org.mx/sistemas/bie
Madero Gómez S. (2021). Efectos del estrés y el bienestar laboral con el trabajo a distancia en el entorno del COVID-19: México, Perú y Chile. https://repositorio.utp.edu.pe/bitstream/handle/20.500.12867/4027/Liliana%20Alvarado%20de%20Marsano_Sergio%20Madero%20Gomez_Carolina%20Elena%20Luengo%20Martinez_Articulo_Religacion_2021.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Organización Internacional del Trabajo (OIT) (2022), https://www.ilo.org/global/about-the-ilo/newsroom/news/WCMS_824103/lang--es/index.htm
Organización Internacional del Trabajo, (2012), Del Trabajo Precario al Trabajo Decente. https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/@ed_dialogue/@actrav/documents/meetingdocument/wcms_179789.pdf
Quezada Díaz B. (2022), La historia de una Neni: la venta informal desde los bazares en Facebook y la resignificación de la precariedad. http://contexlatin.cucsh.udg.mx/index.php/CL/article/view/7937/7576
Savona M. (2020) ¿La “nueva normalidad” como “nueva esencialidad”? COVID-19, transformaciones digitales y estructuras laborales https://repositorio.cepal.org/bitstream/handle/11362/46831/1/RVE132_Savona.pdf
Secretaria del Trabajo (2022). Derechos de las personas trabajadoras en el Teletrabajo. https://www.gob.mx/stps/prensa/entra-en-vigor-reforma-que-regula-el-teletrabajo-en-mexico?idiom=e
Palabras clave:
Home office
Reorganización productiva
Crisis económica
Covid-19
Resumen de la Ponencia:
No Brasil, o impacto do intenso movimento, impresso pelo capital consubstanciado na reestruturação produtiva, foi sendo sentido com mais força a partir da década de 1990, momento em que as políticas neoliberais avançaram sob forte pressão do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BIRD), através de um amplo programa de abertura, liberalização e internacionalização da economia, levando o governo brasileiro “(...) a adotar medidas restritivas que submetiam o Estado nacional aos ditames do capital estrangeiro. Esse movimento foi intensificado nos governos subsequentes” (DIAS, 2010, p. 23-24). No bojo desse movimento do capitalismo, as mulheres, impulsionadas por necessidades econômicas e pessoais, viram-se obrigadas a adaptar-se ao mercado de trabalho emergente, em um primeiro momento com intuito de complementar a renda familiar. O novo padrão de produção acabou reforçando a noção de "complementaridade da renda familiar" por parte das mulheres, pois a exploração de trabalho feminino no contexto da acumulação flexível reforçou as contradições das relações de gênero (relações sociais de sexo). A divisão sexual do trabalho passou a se expressar de diferentes formas no contexto da reestruturação produtiva, e a exploração da força de trabalho das mulheres ganhou amplitude. A venda da força de trabalho tomou proporções de fragilidade e instabilidade. Fora isso, evidenciou-se no contexto da acumulação flexível o retorno do trabalho doméstico desenvolvido em outros padrões de produção para reprodução da força de trabalho e do capital). Só que esse retorno ocorreu de forma ainda mais contundente, para benefício do mercado e do capital. As mulheres passaram para a condição de terceirizadas, substituindo trabalhadores homens, que seriam menos facilmente demissíveis. O retorno da força de trabalho feminino aos sistemas de trabalho doméstico aconteceu ao mesmo tempo em que o capital multinacional foi expandindo suas fronteiras e ocupando espaços antes não explorados, o que facilitou ainda mais a exploração dessa força de trabalho, com o acréscimo da vulnerabilidade de condições que se avolumaram. Hirata (2012) pondera que é difícil explicar a flexibilidade de mão de obra somente pelos mecanismos do mercado de trabalho, sem incluir a dimensão familiar, e, ao mesmo tempo, a lógica do salário complementar, bem como a "preeminência da condição de mães de família sobre a condição de trabalhadoras" (HIRATA, 2012, p. 229). Assim, Hirata (2012) considera que "as teses sobre o surgimento de uma mão de obra qualificada e flexível, 'adaptada' às novas tecnologias, baseiam-se, assim, em ocultar a relação diferencial dos homens e mulheres com a qualificação e as novas tecnologias" (HIRATA, 2012, p. 229). As trabalhadoras brasileiras continuam sofrendo os impactos do sistema de acumulação produtiva no cotidiano, tão marcado pela desigualdade social e econômica vigente.Resumen de la Ponencia:
Las micro, pequeñas y medianas empresas (MIPYMES) constituye el eje central del tejido empresarial de un país, tanto por la importancia numérica de estas empresas como por su aporte al Producto Interno Bruto (PIB), al crecimiento económico y a la estabilidad social. Asimismo, su rol como principal fuente de generación de empleos las coloca en un sitial relevante para el desarrollo de una estrategia orientada a la reducción de pobreza y al incremento de oportunidades de las personas a través de su inserción en el aparato productivo.A pesar de esto, muchas micro y pequeñas empresas generan productos de baja calidad, no han incorporado mecanismos de control para la toma de decisiones gerenciales adecuadas, tampoco usaban regularmente tecnologías de información y comunicación (tics) que les permitan ampliar sus mercados y gestionar más eficientemente sus operaciones.Diversos estudios han abordado el impacto que tiene el incremento de las capacidades en el desempeño de la empresa, medido por el incremento en el volumen de ventas, el acceso a nuevos mercados y el aumento en la rentabilidad. La educación y la experiencia previa tienen una influencia positiva en el éxito de las empresas, dado que los propietarios más educados y con mayor experiencia laboral pueden aportar más conocimientos para la gestión de la empresa. El capital humano, referido al conjunto de capacidades, actitudes, destrezas, conocimientos y habilidades del propietario y los trabajadores de una empresa constituye un intangible de la organización y ofrece información sobre su capacidad de crear valor de mercado y diferenciarse de la competencia.Pero la pandemia del COVID 19 ha puesto de manifiesto las vulnerabilidades de las microempresas y sus propietarios, especialmente en los escenarios de confinamiento para el desarrollo de sus operaciones regulares. Ante esa situación, el uso de tecnologías de información y comunicación (tics) se han incorporado como parte fundamental de las estrategias microempresariales para mantenerse operando en el mercado, fortalecer los vínculos con su clientela y, además, generar los recursos necesarios para el sostenimiento de la familia.Los resultados de la investigación ponen de manifiesto las estrategias utilizadas, especialmente por mujeres, para mantener en funcionamiento sus negocios y el papel fundamental que han jugado las redes sociales en ese sentido, lo que ha contribuido a reducir condiciones de precariedad en las familias poseedoras de microempresas.Resumen de la Ponencia:
La ponencia reflexiona sobre el estudio de los call centers o centros de llamadas actividad en la que se articulan cambios que se han dado recientemente con el uso de las plataformas digitales y el vertiginoso crecimiento de las actividades de servicios, anclada en el proceso de tercerización de la producción del siglo XXI. Lo que me interesa es estudiar cómo los calls centers, a pesar de usar las plataformas digitales como medio para llevar a cabo el trabajo, actividades que se les asocia con formas tayloristas en la organización del trabajo, vendría a ser uno de los trabajos “mejor pagados” en los que se emplea a personas calificadas, sin necesariamente ser profesionales, pero que contarían con condiciones de trabajo y empleo mejores que otras actividades que se realizan en las plataformas digitales. Siendo esta una de las actividades laborales mejor remunerada y determinada por estándares que deben cumplir las empresas relacionadas con el trabajo formal, nos preguntamos a cerca de la construcción de la identidad colectiva y el valor que tiene el trabajo para quienes laboran en estos centros de servicio: ¿tiene el trabajo en los call centers un carácter liberador o forman parte de nuevas formas de control? ¿Cómo son custodiados los cuerpos de las personas en este tipo de actividad? ¿Se sienten priviligiados/as e identificados con su trabajo? Incluso, retomando a Osnaide Izquierdo (2021), podríamos preguntarnos si existen condiciones para hablar de la presencia de un sujeto trabajador, porque, aunque no esté relacionado con los medios de producción material, obedecen a nuevas formas de trabajo que son claves para el mismo desarrollo del capitalismo global. En fin, con esta temática lo que se desea es estudiar el caso de trabajadores y trabajadoras de los call centers en Costa Rica que, estando en mejores condiciones laborales que quienes trabajan en plataformas digitales, no se puede afirmar que sus cuerpos no se vean afectados por la labor que realizan, tanto durante como posteriormente a su jornada laboral. En ambos casos, tanto en la actividad de servicios por medio de llamadas telefónicas, como en las microtareas que usan las plataformas digitales, los cuerpos son sometidos a estrictas reglas y las formas de control varían.Resumen de la Ponencia:
Estudio teórico y empírico multidisciplinario sobre la organización de, y condiciones laborales, en plataformas digitales de Argentina y México. El trabajo se llevó a cabo en dos equipos de trabajo, uno en Argentina y otro en México, revisando la amplia literatura global sobre el tema y mediante estudios de campo en ambos países. Se presentan los resultados, tanto del análisis teórico como de los resultados empíricos.
Introducción:
En la investigación que realizamos en México y Argentina nos por pusimos analizar los factores de satisfacción y restricción que se derivan del trabajo que la juventud realiza con el uso de tecnologías.
En la primera parte de esta ponencia reflexionamos acerca de la tecnología en el mundo capitalista y sobre sus contradicciones y en la segunda arte presentamos resultados de la investigación que llevamos a cabo desde 2019 en los dos países. No arece que esta temática es de la mayor relevancia y que alcanzó una visibilidad aún mayor en tiempos de COVID 19
Desarrollo:
Las contradicciones del desarrollo tecnológico bajo el sistema de mercado
capitalista.
La digitalización tiene el potencial de abrir espacios y liberar territorios, pero la competencia en el mercado capitalista puede también erigir barricadas difíciles de franquear. La expectativa social ante la digitalización de las acciones humanas tiende a oscilar entre la esperanza de mayor participación social de los individuos y el temor ante el potencial de represión y mercantilización de las relaciones que la digitalización facilita. La digitalización del esfuerzo humano hace más clara la coexistencia, dentro del capitalismo mundial, de extraordinarias tecnologías y los talentos que las mueven, con la inmensa masa de seres humanos cuya miseria y condiciones laborales recuerdan un pasado brutal que se querría ya superado.
En detrimento del trabajo, de un lado, se crean patrones/jefes digitales que anónimamente gestionan el trabajo; de otro lado, la automatización y robotización desplazan al trabajo vivo de los procesos sociales de producción.
Desarrollo tecnológico
Se desarrolla la transición tecnológica de los medios analíticos a los medios digitales y la dualidad de hardware y software, desde el siglo XIX con Charles Babbage hasta el internet de las cosas y la IA. La revolución digital se dio fundamentalmente durante el siglo XX, aunque sus antecedentes son mucho más antiguos. Un momento importante se dio en el siglo XIX cuando Charles Babbage, considerado el padre de la computación, se plantea realizar cómputos mediante instrumentos enteramente mecánicos, su “máquina analítica” con el pleno establecimiento de la electricidad como medio de transmisión energética, en 1939 se desarrollaron las primeras computadoras electromecánicas y en 1941 se creó la primera computadora electromecánica programable, completamente digital.
En 1950 se completó la primera computadora comercial, mientras que los circuitos electrónicos digitales fueron sustituyendo los mecánicos y electromecánicos. para el desarrollo de la computadora moderna fue la idea de programas almacenables. Primero se desarrollaron muchos prototipos de máquinas con esta tecnología de hardware, pero más adelante surgieron métodos que permitieron la programación de las computadoras y se desarrollaron los programas de programación, es decir los lenguajes de programación. Se complementó así el desarrollo del hardware con el del software.
Las redes digitales desde los 1970s. Asincrónicas y sincrónicas. Internet.
En estas redes, primero asincrónicas en que los usuarios no recibían los mensajes de forma inmediata, se desfasaban en el tiempo, los primeros mensajes sólo podían ser textos. El sistema sincrónico de mensajería electrónica de los años 80s se convirtió en el nuevo espacio comunicativo porque permitió la interacción instantánea, sin retrasos de la mensajería. Esto y el desarrollo de las computadoras personales y la telefonía celular facilitaron la entrada masiva de la población mundial a las redes comunicacionales. Adicionalmente, con la Web 2.0 todos los aparatos en los que se puede insertar un chip que contiene programas de aplicaciones (apps) se vuelven conectables y manipulables entre sí, dando lugar a lo que se ha llamado el “internet de las cosas”.
En los 90s nacen los blogs (un acortamiento del término en inglés weblog que significa “entrada o ingreso a una sesión en internet”)
Con el tiempo, algunos de esos blogs cobraron forma comercial, es decir se
constituyeron en grandes empresas con el surgimiento de las llamadas plataformas sociales del tipo MySpace, Facebook, LinkedIn, YouTube, Twitter,
un instrumento que jugó un papel decisivo en la formación de las plataformas digitales fue el llamado capital de riesgo (venture capital), grupos de capitalistas
que se arriesgan a financiar proyectos tecnológicos que nacen entre jóvenes investigadores de las universidades o centros de investigación, inicialmente en
Estados Unidos. Un caso muy estudiado es el de Uber que surge en conexión con los centros de investigación del Silicon Valley cerca de San Francisco y tuvo como campo de implantación inicial la ciudad de San Francisco
Las plataformas son infraestructuras digitales que permiten que dos o más
agentes (sean grupos y organizaciones o individuos) interactúen en línea entre sí (Srnicek. 2018;45).
Son estructuras materiales que reúnen a diferentes tipos de usuarios humanos y máquinas o componentes inteligentes (internet de las cosas) que se conectan entre sí. La plataforma, entonces, proporciona las herramientas de comunicación y manejo de información para mediar entre individuos, grupos de personas y objetos ´inteligentes´. Definida así la plataforma, internet puede ser considerada la plataforma general origina: Internet como la plataforma general, las plataformas sociales y las plataformas de trabajo, entre estas últimas unas son de intercambio y otras de producción.
La familia de plataformas digitales que constituye un negocio en sí mismo (la plataforma de negocios) se define como una de las “infraestructuras digitales que
permiten que dos o más grupos interactúen “la plataforma digital se coloca como intermediaria que reúne a diferentes usuarios: clientes, anunciantes, proveedores de servicios, productores, distribuidores e incluso objetos físicos.
Este modelo exige tres agentes que entran en relaciones recíprocas, dos tipos de usuarios, uno el que brinda el servicio profesional -ocasional o no- y que generalmente comparte recursos, información y tiempo en competencia con otros; y el otro tipo de usuario constituido por el cliente o el que adquiere los servicios profesionales del anterior, que también lucha por obtener la mejor calidad de servicio al menor costo. El tercer agente es el dueño-operador de la plataforma digital misma, que sirve de intermediación entre prestadores y cliente, al brindar los recursos para la realización de las transacciones entre usuarios (Ídem), y que funciona como una empresa generadora de ganancias
Ser propietario de una plataforma, es ser propietario de toda la infraestructura
central que abarca tanto el software (programas, aplicaciones, etcétera) como el
hardware (servidores, centros de datos, medios de transmisión, etcétera). Los
demás agentes, si es que son independientes, se conectan vía internet con esa
infraestructura central, mediante el uso de sus propios equipos, básicamente
computadoras y telefonía celular 1 .
En particular, el giro hacia las cadenas de suministro “justo a tiempo” de las
grandes empresas multinacionales es un proceso que acompaña, desde los
1970s, la incorporación de plataformas digitales, tanto de la familia de plataformas que constituye un medio de producción propio, como de la familia de plataformas que constituye empresas autónomas.
Precarización -o no- del trabajo en plataformas digitales.
Las relaciones laborales siguen siendo las mismas: trabajo asalariado subordinado al emprendedor capitalista.
Para hablar de plataformas digitales de trabajo queda entendido que la actividad
que se desempeña en la plataforma está determinada por una relación salarial o
de remuneración Esta relación salarial presupone, además, que la actividad se
lleva a cabo en un proceso de producción orientado al intercambio, y constituye
una relación del proceso de reproducción del capital en cuanto a que en algún
punto de la red se lleva a cabo un proceso de acumulación de capital (Srnicek,
2018). La relación capitalista-trabajador está dada por el hecho de que el dueño
de la plataforma, o la plataforma en su conjunto se apropia del trabajo que llevan a cabo los diferentes componentes trabajadores de la red. La digitalización de la
plataforma sólo introduce situaciones relativamente novedosas por la flexibilidad
operacional facilitada por los dispositivos digitales.
1 durante la pandemia se dio el caso que muchas empresas que utilizan las plataformas para sus negocios se beneficiaron de que sus empleados utilizaban sus propios recursos (computadoras, celulares, suscripciones alos servicios de internet) para realizar sus tareas, logrando un gran ahorro.
La realización de algunas de tareas en las plataformas puede proporcionar al
trabajador ciertos beneficios, de menor esfuerzo físico y mental y de mayor flexibilidad en las jornadas laborales. Sin embargo, también puede significar mayor precariedad de las condiciones salariales y de la seguridad social. La Organización Internacional del Trabajo reconoce que buena parte del trabajo en
las plataformas digitales se caracterizan por el hecho de que “los trabajadores suelen llevar a cabo tareas generalmente de poca envergadura, que pueden ser
realizadas a distancia, mediante la computadora e internet ...donde las remuneraciones son inferiores al salario mínimo, los flujos de ingresos son impredecibles y hay una ausencia de protección laboral”
Los jóvenes
Antes de la gran difusión de los procesos de trabajo digitalizados lo que predominaba entre los jóvenes eran los trabajos mcdonadizados (temporales, informales, tercerizados, rutinarios, de bajos salarios) (Ritzer, sf). Hoy son cada
vez más comunes su versión en plataforma, los gig 2 -empleos, ahora digitalizados.
La legislación laboral
Ante crecientes protestas, en varios países de la Unión Europea están aumentando los juicios legales de casos en los que los trabajadores de plataformas exigen su reclasificación como trabajo dependiente con acceso a lasprestaciones sociales correspondientes.
No obstante que los sindicatos -sobre todo los más grandes y los que forman parte de federaciones nacionales- tienden a organizarse en federaciones mundiales, al no funcionar todavía ellos mismos en redes, por ejemplo, en un solo sindicato mundial de Uber, no tienen la fuerza ni la cohesión para poder realmente defender a los trabajadores. A legislación laboral, al ser nacional, se encuentra fragmentada por país.
Las propuestas emitidas por la Comisión Europea (European Commission, 2021) laman a proteger a los trabajadores, tanto de plataformas de trabajo dependiente En este sentido, el trabajo con recursos digitales asumió protagonismo durante los confinamientos dictados en diversos países para limitar la transmisión del COVID-19, y parece haber vigorizado modificaciones en la división del trabajo al interior de las familias. Por ese motivo, también presentaremos en este artículo un análisis de los datos según una perspectiva de género que permita comprender las representaciones de los jóvenes al respecto.
Resultados en Argentina
En el equipo de Buenos Aires se decidió aplicar una técnica de investigación que se denomina “Asociaciones libres de palabras” y destacaron asociaciones referidas a la comodidad de poder realizar el trabajo desde la casa, también se articulan con aquello que, un 40% de los jóvenes encuestados, conciben que el trabajo virtual les permite: conducirse con “autonomía”. De este modo, conciben que el trabajo con recursos digitales les posibilita organizar por sí mismos su día, adaptar los horarios a sus necesidades y autoorganizarse.
Por otra parte, un 20% de los jóvenes de la muestra asocian al trabajo virtual (a partir de esta frase dicotómica sobre aquello que “permite”) con la posibilidad de articular el trabajo con la vida personal. Se observa que ambas categorías: autonomía y compatibilidad entre el trabajo y la vida personal, se encuentran muy relacionadas.
Así como la mayoría de los jóvenes asocian el trabajo virtual con cualidades positivas, un grupo menor (17,8%) lo asocian con aspectos de insatisfacción, representado sobre todo por los términos “cansador” (f=22) y “difícil” (f=14), triplicando y hasta cuadruplicando la aparición de otras expresiones (tales como incómodo y aburrido; f=8 y f=7 respectivamente). Mientras que otros jóvenes (9,8%) definen al trabajo virtual incluyendo simultáneamente aspectos satisfactorios e insatisfactorios, señalando que es: “práctico” y “cansador”, “cómodo pero aburrido”, “cansador” y además “interesante”. Como señala una de las entrevistadas que trabaja de manera asalariada.
Al indagar sobre las asociaciones referidas al Beneficio personal, se refuerzan contenidos antes dichos sobre la “readecuación del trabajo y el aprendizaje de las herramientas tecnológicas
En lo que respecta a las asociaciones sobre el Beneficio a la comunidad, un tercio de los jóvenes (35,4%) hace referencia al trabajo colaborativo y a la ampliación de las redes de contacto mediante el uso de las “herramientas tecnológicas”; también para la generación de procedimientos más transparentes que favorecen a la vinculación comunitaria, al bien común (29,9%). Un 25,6% de los jóvenes hacen mención a una reducción de la contaminación ambiental.
Era de la Información. Con el desarrollo de las nanotecnologías digitales se incrementó la capacidad de almacenaje y la velocidad de procesamiento -mediante la conexión a una red inalámbrica-, e introdujo cambios no sólo en las dinámicas de producción (Martínez, Palma y Velásquez, 2020). Modificó la percepción de la relación tiempo-espacio: se generaron vínculos laborales globalizados que fortalecieron la necesidad de flexibilizar los horarios de trabajo, y los trabajadores comenzaron a trasladarse de una localidad a otra, o bien a trabajar a distancia -de manera remota. Por otra parte, se modificaron los contratos de trabajo asalariado: a tiempo parcial, entre otros con menor carga horaria, de tipo marginal, caracterizados por horarios escalonados, semanas de trabajo comprimidas, el trabajo compartido, entre otras modalidades.
La irrupción abrupta del COVID-19 en marzo del 2020 aceleró de manera inusitada esos cambios que se estaban produciendo en el mundo del trabajo, generando una “disrupción” en tanto fractura e interrupción en el modo tradicional como se ejecutaba algo (Melamed y Jalife, 2020). El trabajo con recursos digitales, imprescindible para amortiguar los efectos de las medidas del ASPO, dejó en evidencia un desacople del trabajo de la presencia física en el ámbito laboral, dejando nuevamente en escena la histórica tensión entre tiempo laboral y tiempo no laboral, con alteraciones en la compatibilidad entre trabajo y familia. Se produjo lo que Neffa (2020) refiere como una división social y técnica del trabajo, donde la “esfera laboral pugna por invadir el espacio doméstico y la vida privada”.
De este modo, el trabajo virtual es representado según cualidades de satisfacción y de restricción, distintas según se trate de jóvenes que trabajan con recursos digitales en una modalidad de empleo tradicional (asalariado), de aquellos que trabajan de manera independiente, informales o cuentapropistas (trabajadores libres). De igual modo que difieren según una perspectiva de género.
Según lo analizado, es posible afirmar que el trabajo virtual desde sus cualidades de satisfacción es concebido como una actividad valorada de manera favorable por la flexibilidad horaria, y el mayor aprovechamiento del tiempo al no tener que trasladarse a los lugares de trabajo, permitiéndole ello compatibilizar distintos ámbitos de su vida. Además, se significa al trabajo virtual como cómodo y práctico, que permite desempeñarse con autonomía e independencia, además de presentar desafíos y oportunidad para aprendizajes.
Desde la vertiente de cualidades de restricción, el trabajo virtual desagrada respecto del distanciamiento social que implica. Son significativas las referencias a la pérdida de sociabilidad, relaciones, posibilidad de compartir con otros. Los afectos tomaron protagonismo al relevarse las asociaciones de aquello que impide el trabajo virtual.
Además de lo dicho, entre las cualidades de restricción se encuentran la confusión del espacio laboral y familiar, si bien por un lado es significado como satisfactorio por la comodidad que implica, al mismo tiempo es adjetivado con apreciaciones de desagrado por la confusión y superposición de los espacios familiares y laborales. Son significativas las reiteradas experiencias acerca del trabajo virtual y las excesivas horas de trabajo, hiperconectividad, presión y vivencias de abuso por elevadas exigencias.
Como queda en evidencia mediante varias de las asociaciones libres, representar al trabajo virtual es un modo de mirar hacia el futuro, previendo un escenario laboral cada vez más atravesado y caracterizado por el avance constante de las tecnologías de la información y las comunicaciones. Dinámica que también está renovando los roles tradicionales en la división del trabajo doméstico, o bien reactivando representaciones de la mujer como cuidadora del hogar y el varón en su rol de proveedor material del mismo.
Según la perspectiva de género, quedó en evidencia una sobrecarga en la mujer por las dificultades para compatibilizar el trabajo y la vida familiar, conllevando cansancio y estrés. Asimismo, denotan apertura para aprender e incorporar nuevos recursos tecnológicos. Se muestran más necesitadas de diálogo y comprensión, mientras que los varones parecen estar más preocupados por el rédito económico, la productividad y resolución de problemas, enfocando en aquello de lo cual no disponen, como materiales o insumos que estaban en la oficina, y que afectan el desempeño al no tenerlos accesibles.
Considerando la modalidad de trabajo, el trabajo con recursos digitales es asociado por los emprendedores, con la inestabilidad de su fuente de trabajo y por ende, de su seguridad económica. Se encontraron ante la necesidad de capacitarse para el uso de recursos tecnológicos que le permitiesen superar los obstáculos del ASPO y los derivados de factores impositivos.
La sociabilidad, que era la base de muchos emprendimientos, así como el trato personalizado, se dificultó con el aislamiento. Para quienes pudieron superar ese primer impacto, encontraron que la tecnología podía serles útil para llegar a ámbitos en los cuales no habían accedido, fortaleciéndose el emprendimiento una vez superado el impacto por la pandemia.
Los teletrabajadores, por un lado, tenían más resueltos algunos temas, ya que solían manejar más la tecnología, y el tener un trabajo en relación de dependencia les daba cierta seguridad laboral. De todos modos, se encontraron con una fuerte dificultad: la pérdida de lazos facilitadores para la comunicación con compañeros y jefes, además de desconfianzas y fallas en la comunicación que fueron el cimiento de algunas experiencias de maltrato y abuso en los ámbitos de trabajo. En otros casos, saturación de horas de trabajo, cansancio y estrés.
La dinámica social, en un contexto de emergencia sanitaria que requirió rápidos ajustes en la cotidianeidad, puede inclinarse a favorecer una precarización de las condiciones de trabajo, alejándose de las luchas que venían instalándose para propiciar la igualdad de oportunidades para la inclusión social. A través de la investigación queda en evidencia el necesario acceso a recursos tecnológicos para continuar con las actividades laborales (y educativas) a la vez que, de ser insuficiente, resultaría una limitante generadora de desigualdades sociales. Por otra parte, las relaciones y comunicaciones sociales afectadas por el establecimiento del distanciamiento social preventivo y obligatorio por la pandemia covid-19, puso en escena la necesidad de promover lazos de respeto, confianza y colaboración -necesarios para prevenir experiencias de maltrato subjetivo-, además de concientizar sobre el derecho a la igualdad de oportunidades superando las diversidades y exclusiones sociales.
En el equipo de investigación de México destacamos:
Nos interesó saber si tienen contrato laboral y que tipo es, de tiempo completo, fijo o por honorarios o por tareas; con que prestaciones cuentan; sus ingresos y como los evalúan, así como el tipo de movilidad que les permite este trabajo. Nos interesamos por saber si el sujeto decide su lugar de trabajo o se le impone.
En relación con el trabajo en tiempos de COVID quisimos saber cómo se modificó el trabajo en esta etapa, como visualizan su trabajo después de esta pandemia y cómo imaginan que será su trabajo en el futuro.
También se quiso saber desde cuando trabajan como lo hacen en la actualidad, en teletrabajo y si el sujeto tiene experiencias laborales previas.
En relación con la representación de su trabajo actual quisimos comparar este con sus trabajos anteriores, poniendo énfasis en la diferencia entre cómo es el trabajo con o sin teletrabajo.
También se buscó que valoraran los aspectos más importantes que el sujeto destaca respecto a su trabajo. Asimismo, quisimos saber si la vida laboral se enriquece al usar tecnología y si la nueva tecnología facilita el trabajo que realizan, así como buscar que el sujeto describiera como es ésta.
En cuanto a ejes de satisfacción quisimos conocer qué satisfacciones les proporciona esta modalidad de trabajo. De qué forma se facilita o mejora su vida personal.
En cuanto al eje de restricción quisimos saber que le desagrada y que obstáculos encuentra en este tipo de trabajo en relación con la esfera laboral y la familiar y/ o personal.
En cuanto a la distinción de bien propio/ bien común se trató de saber a que nivel individual, conectivo, en equipo o social se promueve el bien común.
Conclusiones:
Una conclusión y resultados
Una conclusión que nos parece fundamental al analizar estas formas de trabajo
digital es que las relaciones de trabajo no son alteradas en lo esencial, sino que se reproducen de otra manera. Sin embargo, sin la participación decidida de los
estados y sus legislaciones la ya de por si grave precarización laboral, producto de las relaciones laborales en el capitalismo, se seguirá agudizando con el uso de la nueva tecnología.
La tecnología per se no genera precarización laboral ni perdida de prestaciones ni da lugar a carencia de empleo digno. La tecnología solamente está contenida por los instrumentos que pueden ser favorables o desfavorables al desarrollo humano, dependiendo de la relación capital trabajo imperante.
Si bien es cierto que el teletrabajo existía y crecía de manera importante antes de que estuviéramos viviendo confinados como producto de la pandemia COVID 19, es indudable que esta situación aceleró el proceso que ya veníamos viviendo y puso en cuestión muchas “certezas” anteriores y muchas formas de trabajo se vieron trastocadas y transformadas. Como dicen Fernández y Boso (2022) el confinamiento derivado del COVID que obligó a utilizar el teletrabajo, dejó nuevamente en escena la histórica tensión entre tiempo laboral y tiempo no laboral con alteraciones en la compatibilidad entre trabajo y familia
En la época COVI 19 las condiciones laborales se modificaron estructuralmente, la dinámica laboral se diversificó, desde el espacio físico en el que se desarrollaban antes esas actividades, el hogar se convirtió en el centro de operación de los trabajadores, con diversas consecuencias. Se asumía anteriormente a la casa como el lugar privado, doméstico, y ahora se convirtió en el espacio donde se incrementaron las horas de trabajo. Los que ya lo hacían así no percibieron cambios, pero para la mayoría fue un proceso muy complicado.
Los y las trabajadoras de diversos tipos vivieron un proceso acelerado de cambio y la necesidad de adoptarse a las nuevas situaciones. Esto sucedió en muy diversos tipos de trabajo, considerados más elementales, que requieren menor capacitación, hasta el trabajo que realizan personas de alta calificación profesional.
La nueva realidad se fue imponiendo, sin saber cuánto duraría esta situación y como viviríamos después, si algún día superábamos la pandemia. Estas realdades generaron representaciones sociales novedosas, algunas de ellas relacionadas con el teletrabajo.
En estos tiempos la mayoría de las personas que trabajan utilizan tecnología de diverso tipo. Existe una jerarquía de tecnologías y de trabajadores que utilizan esas tecnologías. Y existen desarrolladores de tecnología. En este contexto viven nuestros entrevistados.
En términos generales podemos resumir que los cambios más importantes en la era del COVID se dieron en los siguientes aspectos:
Ritmo de trabajo, forma de comunicarse en el trabajo, intensidad del trabajo, movilidad del trabajo, relación tiempo de trabajo-tiempo libre; en la relación espacio laboral ye espacio doméstico y en la relación que los entrevistados perciben en cuanto a autonomía y dependencia en el trabajo.
Si bien es cierto que nuestra muestra se integró con sujetos que hacen trabajo en línea, es cierto que reafirmaron la idea de que el trabajo que realizan requiere de forma ineludible de la tecnología.
En relación con los cambios en el trabajo en tiempos de pandemia para la mayoría de los entrevistados se generó un cambio sustantivo en el desempeño de sus tareas. Muchas empresas quebraron y eso obligó a los trabajadores a buscar otras opciones y las que encontraron ya eran en línea. En algunos casos las empresas ya habían adoptado la forma de teletrabajo, algunas estaban preparadas para el cambio y otras no. En esos casos todo fue más difícil pues implico una transformación radical. En algunos casos no se modificó la tecnología ni su uso, pero si las medidas de seguridad.
Uno de los espacios en los que se dio una gran transformación fue en el ambiente educativo, que vivió muchos problemas por ejemplo por la falta de equipo adecuado. Ahí la brecha tecnológica fue notable. Desde la representación de nuestros entrevistado “se requiere un momento de aprendizaje en la erad digital”
En cuanto a su situación salarial encontramos diversidad. En algunos casos no se afectó el salario, en otros sí. Hubo casos en los que hubo muchos despidos, otras empresas lograron sobrevivir con la misma planta laboral.
Cambiaron los ritmos de trabajo, en unos casos se aceleraron y en otros disminuyeron
Una conclusión interesante es que el uso de las tecnologías potenció las capacidades de personas con baja escolaridad. Sin necesidad de obtener un grado académico, al capacitarse en el uso de nuevas tecnologías mejoro su situación laboral.
En términos de diferencias de género nos parece interesante destacar que, en el rubro de ventajas, desventadas del trabajo remoto son claras las diferencias en las representaciones sociales que hombres y mujeres tienen respecto al trabajo en la familia y el cuidado de los demás- Las mujeres resaltan este aspecto en sus narrativas, los hombres lo ven más como convivencia, pero no como reparto de tareas en el hogar. Por su discurso podemos inferir que ellas asumen como “natural” ser ellas quienes se encargan del hogar y dan un lugar muy relevante a estar en casa para atender a la familia. El tema del cuidado asignado a las mujeres y reproducido por su propia actitud aparece nítidamente en esta investigación
En general el uso de tecnologías ha sido positivo en el desempeño de su trabajo, aunque depende tamicen mucho del tipo de trabajo que realizan.
En resumen, el trabajo en plataformas en tiempo de pandemia ha sido, desde la perspectiva de los entrevistados, algo positivo, que ha generado mayor eficiencia y aun las empresas reconocen que el rendimiento ha sido mayor. En la investigación realizada aparece una paradoja pues para el 96% de los entrevistados el trabajo remoto beneficia y facilita la vida personal , destacando movilidad laboral, descanso, movilidad cotidiana, hacer cosas a la vez, comer mejor, mayor comunicaron con las familias, no tener un horario fijo, no tener que convivir con personas que no desean,), posibilidad de autocuidado, de hacer más ejercicio, mejorar la calidad de vida), , y solo el 4% consideró que no le proporcionaba beneficio (mezclar trabajo con la vida personal sentirse invadido en el hogar por trabajo) y sin embargo al preguntarles acerca del desagrado con el teletrabajo aparece un 85% que así lo representa porque apuntan que :
No les gusta depender de la tecnología; depender de si funciona o no la máquina; estar permanentemente conectados, se exige dejar rastro, evidencia, de todas las actividades, es mayor la monotonía, por tanto mentalmente es más cansado; las relaciones son impersonales; hay lagunas en las comunicaciones; problemas de salud como vista cansada y problemas en la columna vertebral ; carecer de seguro; le desagrada la vigilancia que posibilita este tipo de trabajo; dejar de esforzarse y el cerebro se alienta porque la máquina resuelve todo; falta de privacidad en los espacios. “MI habitación es mi oficina y mi sala de juntas y todo”., afirmó un entrevistado. “Como saben que están ahí quieren tener parte de tu tiempo”. Se borran los horarios laborales. Todo es “urgente”; tienes que estar disponible todo el tiempo. Un sentimiento que les preocupa es ser prescindibles. Algunos destacan sentir aburrimiento, falta de concentración, el sentimiento de no ser productivo. Este tipo de comunicación no sustituye para nada lo presencial, en términos de convivencia. En el sector educativo: “La enseñanza no es solo contenido sino es aprendizajes sociales, emocionales, que implican contacto, una relación”. Ese tipo de trabajo en línea no permite construir grupo, comunidad, no es una opción. “Los niños no tiene conflictos y no pueden resolverlos”. “Al no tener a la persona frente a frente muchas veces la gente no entiende lo que les estás explicando” Al carecer de la tecnología adecuada hay que improvisar.
Los mayores obstáculos que encuentra en el desempleo de su trabajo con el uso de tecnología se resumen en:
Problemas de conexión en Internet, distracciones, falta de equipo adecuado, tener que estar disponible todo el tiempo, problemas de comunicación, sentimiento de aislamiento, problemas de salud, infraestructura eléctrica, dificultad en los procesos y cuestiones de administración del tiempo.
En cuanto a la percepción de bienestar individual y del equipo de trabajo en la modalidad de teletrabajo, alrededor de la mitad de los entrevistados considera que, si lo favorece, mientras que en cuanto a bienestar social a mayoría (93%) considera que si lo favorece
Trabajar en casa tiene muchos beneficios cuando se cuenta con un espacio adecuado y con la tecnología necesaria. En esos casos aumenta la autonomía y la calidad de vida, en casos de hacinamiento, violencia y cuando hay niños que crear genera graves dificultades.
Podemos concluir también que la tecnología no es solamente una herramienta dosificadora de trabajo, no solamente asigna tarareas a los trabajadores, sino que en la actualidad incorpora cada vez más la creatividad humana y en particular se vuelve una extensión de la creatividad humana.
Finalmente, es importante anotar que a pesar de que la percepción de nuestros entrevistados en general es positiva en relación con su teletrabajo, en este aspecto también existe una gran brecha. Los trabajadores muy capacitados en el uso y desarrollo de las tecnologías con o sin pandemia, cuenta con una situación laboral muy positiva y con un futuro prometedor. Muchos trabajadores entrevistados muestran una actitud positiva hacia su trabajo en el presente, pero una pesimista hacia el futuro, Pero muchos trabajadores siguen recibiendo salarios muy bajos, carecen de prestaciones, requieren tener varios trabajos, y también viven en un mundo laboral precario e incierto.
Bibliografía:
European Commission (2021) op.europa.eu/webpub/com/general-report-2021/es
Organización Internacional del Trabajo OIT (2019). Las plataformas digitales y el futuro del trabajo. https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---dgreports/---dcomm/---publ-documents-publication-wcms_645887.pdf
Ritzer, George (sf) La Mcdonaldización de la Sociedad, Editorial Popular, México
Srnicek, Nick (2018) Capitalismo de plataformas, Caja Negra Editora, Buenos Aires
Palabras clave:
Trabajo, uso tecnología, precarización laboral, juventud