El libro, que presentamos, aborda un conjunto de problemas asociado a las políticas públicas ideadas para la transformación del sistema de educación superior, que se encuentran vigentes en México desde mediados de los años 80 del siglo pasado, y que aquí denominamos reformas universitarias. Estas reformas han impactado en cada una de las funciones sustantivas de la universidad. Han influido en la orientación de las trayectorias académicas, en el establecimiento de los criterios de evaluación de la calidad de la docencia y de la investigación y en los resultados universitarios. Todo ello exige nuevos esfuerzos analíticos en busca de consensos sobre el futuro inmediato de la universidad.El referente empírico, que constituye el núcleo de este libro, es una investigación cualitativa, llevada a cabo con profesores de las tres unidades académicas fundacionales de la UAM. Mediante la técnica de grupos focales, son abordadas cuestiones sobre la docencia y la investigación en el contexto del proceso de transformación continua de la universidad. Este estudio muestra las paradojas, tensiones y contradicciones de la vida académica, asociadas a las reformas universitarias, las cuales han afectado sustancialmente su desarrollo. También muestra la existencia de esfuerzos críticos y reflexivos encaminados a una mejora real -no solo en el papel- de una de las funciones sustantivas de la universidad: la docencia.
11:00 - 12:00
GT_23- Sociología de la Educación y Políticas Educativas
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AS CONTRARREFORMAS DO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL, NO CONTEXTO DE CRISE DO CAPITAL, E SUAS IMPLICAÇÕES PARA OS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO
Historicamente, o capital tem justificado seus cenários de crise no suposto “inchaço” do funcionalismo público e, consequentemente, imprime uma série de contrarreformas para desmontar, precarizar e diminuir o Serviço Público. As crises no capitalismo constituem um entrave entre a acumulação e a expansão, de maneira que rotas de saída para esse processo se materializam na retirada de direitos da classe trabalhadora; nos processos de privatizações dos Serviços públicos; na financeirização, cada vez mais acentuada, da economia; na redução do funcionalismo público; nas contrarreformas implementadas pelo Estado para as políticas sociais; nas medidas de ajuste fiscal; e nas mais diversas formas de precarização do trabalho. Ao passo que a crise capitalista acentua a polarização social, condena milhões de pessoas ao desemprego e à angústia cotidiana em relação à subsistência.São essas determinações que buscamos compreender como um conjunto de ataques ao funcionalismo público na atualidade. O governo Bolsonaro, através do seu Ministro da Economia, Paulo Guedes, tem se esforçado ao máximo para avançar no processo de redesenho do Estado brasileiro.Nos anos 2016, com a ascensão do MDB à presidência através do golpe de Estado, essas medidas foram acentuadas a partir da aprovação da Emenda Constitucional (EC) 95, que congelou por 20 anos o orçamento para as Políticas de Saúde e Educação. A EC 95 constitui-se como a base para uma série de outros ataques que foram implementados posteriormente, cabe citar alguns deles: Reforma Trabalhista; Reforma da Previdência Social; e as reformas no âmbito da educação que visam a precarizar ainda mais a área (reforma do Ensino Médio; a militarização da educação; a censura sobre a liberdade de ensino; e as mais recentes medidas, reconfiguradas no atual contexto da pandemia do coronavírus, que é a defesa do ensino a distância e/ou de forma híbrida e a modalidade do teletrabalho).Este trabalho buscou compreender quais os interesses econômicos e políticos que determinam as contrarreformas que vêm sendo implementadas no Serviço Público Federal e quais os impactos desses ataques para os trabalhadores da Educação Pública. A pesquisa caracteriza-se como bibliográfica, consistente na análise dessas contrarreformas. Os dados revelam tendências para o desmonte do Serviço Público Federal, em particular, para a Educação. Atualmente tais reformas vêm caminhando juntas, como “peças de um quebra-cabeça”, que percebidas na história vão se encaixando à medida que avança a crise do Capital. A Educação, forçada a implementar uma reforma que precariza o Ensino, e sem orçamento para garantir uma Política de qualidade, segue formalizando parcerias com o setor privado; com redução de trabalhadores/a e de orçamento; avança a implementação da Reforma do Ensino Médio, que precariza a perspectiva de Educação socialmente referenciada e amplia a concepção da educação com uma lógica mercadológica e acrítica.
12:00 - 13:00
GT_19- Acciones Colectivas, Movimientos Sociales y Resistencias
#04810 |
Alerta Global: Políticas, movimientos sociales y futuros en disputa en tiempos de pandemia (Buenos Aires: CLACSO - ALAS, 2021)
Breno Bringel1
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Geoffrey Pleyers
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1 - Universidad del Estado de Río de Janeiro.2 - UCLouvaiin.