O artigo apresenta algumas reflexões decorrentes da pesquisa de mestrado intitulada “Dos espaços de consumo a consumo do espaço: Um estudo sobre a distinção social através do consumo em duas centralidades na cidade de Novo Hamburgo/RS”. Esta pesquisa versou sobre a influência do consumo de objetos, serviços e lugares na produção da distinção social entre indivíduos de diferentes estilos de vida, através da sua manifestação espacial e da análise comparativa entre duas centralidades: a área consensualmente conhecida como o centro tradicional da cidade de Novo Hamburgo e área concentrada pela a Avenida Doutor Mauricio Cardoso, reconhecida por sua arquitetura e comércio voltados para um público de alta renda. A cidade de Novo Hamburgo, lócus dessa análise, se destaca por ter se convertido, em meados do século XX, o maior pólo do setor coureiro-calçadista do país, atraindo um significativo contingente populacional originado de outras regiões do Estado e do Brasil que vivenciaram no mesmo período as conseqüências da chamada Revolução Verde. Porém, uma série de conjunturas de diferentes escalas geográficas, como o surgimento da indústria calçadista chinesa, o deslocamento de diversas plantas industriais para os Estados do Nordeste e a implementação do Plano Real, causaram uma diminuição significativa da participação desse setor industrial na organização socioespacial da cidade, que está caracterizando-se como um centro gravitacional do comércio e da prestação de serviços para o vetor norte da Região metropolitana de Porto Alegre. Destarte, o objetivo geral da pesquisa se localiza na análise dos grupos sociais relacionados aos lugares e ocasiões que através dos usos sociais resultam na distinção socioespacial na região central do município, analisando assim os contextos da produção destas territorialidades. Ademais, procurou-se identificar os estilos de vida preponderantes em cada uma das centralidades investigadas, assim como identificar os lugares (espaços públicos e espaços privados de uso coletivo) e ocasiões (dias da semana, horários, eventos, comemorações etc.) em que o compartilhamento espacial e/ou distinção entre os grupos sociais da cidade. Para tanto, se fez uso dos seguintes procedimentos metodológicos: reconhecimento e delimitação das áreas de estudo a partir de observações e diálogos com transeuntes ocorridos em saída de campo; mapeamentos de áreas estudadas; pesquisa de campo com a intenção de estimar a quantidade; entrevistas semi-estruturadas com os comerciantes das centralidades com a intenção de compreender as suas percepções sobre o perfil do consumidor e como estas se manifestam nas ações e escolhas dos produtos e exclusividades de uso. Desse modo, o resultado encontrado a partir das análises revela um complexo campo de relações entre estilos de vida homólogos e distintos e seus vínculos com os espaços de representação e distinção.
11:00 - 12:00
GT_02- Ciudades Latinoamericanas y Caribeñas en el siglo XXI
#04501 |
Fitoterapia andina: revisión sistemática de su aplicación en el cáncer de próstata
Juan Carlos Simbaina-Solano1
;
Rosa janeth Solano-Pichazaca
2
Introducción: El cáncer de próstata constituye un problema grave en hombres adultos. Aunque no es una enfermedad mortal, su incidencia aumenta cada vez más. Para la recuperación, se aplican diferentes terapias, entre ellas cobra relevancia la fitoterapia.Objetivo: Analizar la fitoterapia usada en la región andina para la prevención y tratamiento del cáncer de próstata.Métodos: Se realizó una revisión sistemática de la evidencia científica publicada desde 2011 hasta 2021; se emplearon los términos de búsqueda: Urología, Urology; cáncer de próstata, prostate cancer; fitoterapia, phytotherapy y fitoterapia andina, Andean herbal medicine. Las bases de datos consultadas fueron: ISI - Web of Science, Science Direct, PubMed, SciELO y Google Scholar. Se incluyeron estudios in vitro/in vivo de modelos animales y humanos. Se excluyó la literatura en idioma distinto al español.Resultados: Once estudios sometidos al análisis sugieren resultados satisfactorios a nivel experimental. Asimismo, especies endémicas de la región andina como Chuquiraga spinosa (chuquirahua), Xanthium spinosum (casha marucha), y Tropaeolum tuberosum (mashua) han mostrado resultados promisorios como tratamiento alternativo y complementario para afecciones urogenitales de la población masculina.Conclusiones: Las plantas estudiadas para la fitoterapia en la región andina parecen prometedoras para la prevención y tratamiento del cáncer de próstata, y se sugiere emplearlas junto a la medicina convencional. Sin embargo, las investigaciones consultadas se encuentran en fase experimental, por tanto, no existen todavía elementos suficientes para su recomendación.
12:00 - 13:00
GT_06- Imaginario, Memoria, Postcolonialidad y Decolonialidad
#00428 |
¿Es el fin del neoliberalismo en América Latina?
La presente transición histórica intercivilizatoria no puede ser comprendida sin el conocimiento del impacto del neoliberalismo en las sociedades, en sus aspectos económicos, sociales, políticos y culturales. El libro aborda estudios teóricos, metodológicos y temáticos de estos cambios por parte de diferentes autores, centrando su atención principalmente en nuestras sociedades de América Latina y el Caribe. Reconstruyen en sus tendencias en sus singularidades en las transformaciones presentes con prospectiva de futuro.
13:00 - 14:00
GT_06- Imaginario, Memoria, Postcolonialidad y Decolonialidad
#01332 |
Imagonautas: Revista interdisciplinaria sobre imaginarios sociales
Josafat Morales
1
;
Raúl Romero1
;
Lidia Girola
2
1 - Universidad Popular Autónoma del Estado de Puebla.2 - Universidad Autónoma Metropolitana.
Tras dos años de inactividad, Imagonautas: revista interdisciplinaria sobre imaginarios sociales regresa a la vida para continuar siendo un espacio para los estudios sobre imaginarios sociales. Se presenta el número 15 de la revista.
14:00 - 15:00
GT_06- Imaginario, Memoria, Postcolonialidad y Decolonialidad
#03741 |
Narrativas, Trajetórias, Memórias de Lutas e Resistências: O objetivo deste projeto é analisar as memórias de 27 mulheres negras cariocas sobre o traje de ônibus que enviaram para o III Encontro Latino-Americano e Caribenho de Bertioga (SP, 1985). você
REFLEXÕES SOBRE A APLICAÇÃO DA LEI 10.639/03 NAS ESCOLAS DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO E BAIXADA FLUMINENSE Monica Regina MirandaPalavras-chave raça; racismo; Lei 10.639/03. Essa abordagem visa demonstrar as especificidades e os problemas gerados pela implementação da Lei Federal 10.639/03, que dispõe sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana no currículo oficial da rede de ensino brasileira, em sua prática cotidiana. Nesse contexto, este trabalho busca dar concretude ao problema de pesquisa sobre: o valor da educação e os obstáculos para a aplicação da lei 10.639/03 na rede básica de ensino, sendo a etnografia realizada em quatro CIEP's (Centros Integrados de Atenção Escolas Públicas) da Zona Oeste do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense, no ano de 2014/15. A partir da realização de entrevistas e da prática da observação participante, Verificar que a aplicabilidade efetiva dessa busca está diretamente relacionada a uma série de fatores existentes nas práticas dos dois atores presentes na esfera educacional (professores, diretores, pedagogos, etc.) que contribuem para a cultura afro-brasileira. Nesse sentido, as relações étnico-raciais são demarcações primordiais para compreensão, não apenas para análise, mas como objeto de estudo em si.Referências BRASIL. Ministério da Educação/Secad. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica. 2004. LOPEZ, Laura Cecília. O conceito de racismo institucional: aplicações no campo da saúde. Comunic., Saude, Educ., v.16, n.40, p.121-34, jan./mar. 2012. ) e suas posições em relação à contribuição dos negros para a cultura afro-brasileira. Nesse sentido, as relações étnico-raciais são demarcações primordiais para compreensão, não apenas para análise, mas como objeto de estudo em si.Referências BRASIL. Ministério da Educação/Secad. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica. 2004. LOPEZ, Laura Cecília. O conceito de racismo institucional: aplicações no campo da saúde. Comunic., Saude, Educ., v.16, n.40, p.121-34, jan./mar. 2012. ) e seus posicionamentos em relação à contribuição do negro para a cultura afro-brasileira. Nesse sentido, as relações étnico-raciais são demarcações primordiais para compreensão, não apenas para análise, mas como objeto de estudo em si.Referências BRASIL. Ministério da Educação/Secad. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica. 2004. LOPEZ, Laura Cecília. O conceito de racismo institucional: aplicações no campo da saúde. Comunic., Saude, Educ., v.16, n.40, p.121-34, jan./mar. 2012. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica. 2004. LOPEZ, Laura Cecília. O conceito de racismo institucional: aplicações no campo da saúde. Comunic., Saude, Educ., v.16, n.40, p.121-34, jan./mar. 2012. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica. 2004. LOPEZ, Laura Cecília. O conceito de racismo institucional: aplicações no campo da saúde. Comunic., Saude, Educ., v.16, n.40, p.121-34, jan./mar. 2012.
Introducción:
A partir do estudo de trajetórias e experiências de mulheres negras, construo minhas próprias investigações, posicionando-me como militante do movimento feminista negro carioca e integrante do Grupo Afro Agbara Dudu e moradora de favela. Isso porque é desse lugar que expresso minhas indagações, porque foi da prática interventora no campo da política que emergiram minhas indagações. A partir disso, busco compreender e problematizar a trajetória das mulheres afro-cariocas e suas historicidades no contexto brasileiro, com seus depoimentos e suas formas de construir, desconstruir e reconstruir espaços de resistência na sociedade civil. Procuro também verificar e compreender melhor a busca por autonomia das mulheres negras, onde Moreira (2014) destaca que houve uma negação do movimento de mulheres negras entre os anos 70/80 em relação à universalização das feministas brancas examinando o discurso que totalizou as pautas feministas. buscar autonomia, entender esse discurso essencialista que só trouxe tensões entre as feministas brancas e mulheres negras. No entanto, os debates servirão para dar visibilidade às particularidades das buscas das mulheres negras. A negociação política resultou na emancipação produzindo identidades, instituições elaboradas por mulheres negras e não brancas, e a partir dessa emancipação essas mulheres nunca mais precisarão do movimento de dois homens negros e não feministas brancas. Após a ruptura com as feministas brancas, As mulheres negras vão começar a construir suas pautas e fazer seus encontros. Dessa forma, a institucionalização de outros movimentos sociais era inevitável e possível. Mais especificamente, através da memória visual e de dois testemunhos, procuro compreender os processos que estabelecem as relações que criamos (Alli, 2003), a autonomia como ferramenta para produzir independência e empoderamento político. No mundo, tudo é imagem e fotografia, memória visual assume um papel de reconstrução para o olho treinado, a memória visual ultrapassa dois limites que a retina pode alcançar. E nessa parte a oralidade vai me ajudar a transcrever a memória visual das mulheres, ou digo, pode ser um processo de captação do imaginário, as mulheres vão dar testemunho de suas memórias e através dessas imagens explicar suas performances, As negociações e as estratégias utilizadas por eles que se transformarão em escrita, portanto, essas construções e desconstruções levantam possibilidades de outras formas de entender a luta e o envolvimento político ou apoio dos referidos. de gênero nos faz entender a luta e a resistência dentro do favelas e periferias. Suas trajetórias na militância, suas memórias familiares são o mote desta pesquisa destacando como são utilizadas em práticas de interseção em suas lutas. A formação do movimento das mulheres negras só foi possível pelo destino das mulheres que estarão cansadas de sempre estarem à margem ou invisíveis tanto no padrão de dois homens negros quanto nas demandas das mulheres brancas. Isto, originou consequências que seriam compreendidas por essas mulheres, espremendo sua autonomia por meio de um deslocamento que causaria um efeito positivo sem o sentido de produzir essas mulheres como sujeitos de suas histórias. Uma questão merece ser considerada: qual o motivo de estudar especificamente essas mulheres se há outras mulheres no movimento negro? A escolha das mulheres deixa claro que suas trajetórias, como formas de mobilização e ação política, têm um olhar diferenciado nas lutas de resistências negra que se intensificaram na década de 1980 como ferramentas para a geração de políticas públicas. Outro diferencial reside nos fenómenos da época, e que hoje se tornarão práticas recorrentes, ou seja, essas senhoras estavam dispostas a hierarquização de bairros e marginalização social, economicamente e culturalmente incessantemente na construção do movimento de mulheres negras. Inicialmente, aludo a como elas entendem seu ativismo: elas vão se movimentar e responder aos dilemas que reverberam nas buscas negras, assim a proposta foi um estudo ou conhecimento da execução realizada nas buscas políticas e sociais do população negra. Em relação ao movimento afro-carioca, há uma particularidade e uma distinção em relação a outros movimentos regionais: ele o coloca em uma área geográfica ou asfalto que dialoga e se estressa o tempo todo com a favela da periferia do município do Rio de Janeiro, seu espaço de fala com sua diversidade. Enunciado do problema .Eles irão se movimentar e responder aos dilemas que irão repercutir nas buscas negras, assim o propósito foi um estudo ou conhecimento sobre a execução realizada nas buscas políticas e sociais da população negra.
Sob esse ângulo, a pesquisa privilegia a análise de narrativas por meio do estudo de trajetórias sociais e políticas. O principal material da investigação é a mulher negra e as múltiplas formas pelas quais ela expressa uma ideia de “solidariedade”, “coletividade”, “carinho” e “poder”, bem como o pensamento feminista negro carioca . Por meio das narrativas, portanto, podemos acessar construções sociais, sistemas de valores, normas e símbolos. Ou seja: o objetivo é compreender os significados compartilhados pelos indivíduos nas relações de poder e nas atividades humanas envolvidas nos processos políticos e compreender a composição da identidade das mulheres afro-cariocas. Acho que esse esforço nos permitirá analisar as disputas em torno de dois “espaços imaginados” e verificar como os discursos e as negociações ativam as noções de “interseccionalidade”. Por exemplo, mulheres negras que lutaram e trabalharam pela legitimação de suas prioridades dentro do movimento feminista, não cederam à naturalização. As práticas e os enfrentamentos têm (e continuam tendo) um sentido dentro dos fóruns da academia, influenciando ainda hoje esses jovens militantes. Isto é: os processos do movimento das mulheres afro-cariocas, seus saberes, suas experiências e sua marginalidade se refletem no campo político. Foram desenvolvidos mecanismos produtivos que, conforme o passar do tempo, Elas vão se alterando e avançando na construção de um pensamento feminista afro-carioca, mesmo com todas as dificuldades vividas por essas mulheres não esgotando o tempo. Sobretudo quando as implicações da militância, questões de racismo, violência sexual, violência de gênero e classes são debatidas em espaços que se dão como dominantes. Com isso, torna-se possível problematizar a invisibilidade das mulheres na academia como sujeitos do movimento das mulheres afro-cariocas. Através das narrativas, podemos acessar juntamente com a obra “Intersecções, conferências na trajetória de um abolicionista'' (2019) escrita por Ana Flávia Magalhães construções sociais, os sistemas de valor. Mesmo com todas as dificuldades vividas por essas mulheres, o tempo não passou e a relevância do movimento das mulheres negras nos últimos 40 anos tornou-se cada vez mais sólida.
Tópicos a serem desenvolvidos:
- A investigação das memórias de 27 mulheres negras cariocas sobre o trajeto do ônibus que as levou para o III encontro Latino-Americano e Caribenho Feminista em Bertioga (SP, 1985).
- Entender como as relações entre raça, classe e gênero estão presentes nas trajetórias dessas militantes;- Verificar e compreender melhor a busca de autonomia destas mulheres negras;- Elencar os aspectos estratégicos de luta e desenvolvimento de mulheres afro carioca nos últimos 40 anos (1980-2020);- Analisar os impactos decorrentes desse contexto de lutas, como o surgimento de um pensamento social e político localizado;- Analisar as resistências, estigma social, a família negra dessas militantes.
Pensei em traçar alguns autores para auxiliar reflexões como Sueli Carneiro (2003), quando as desigualdades de gênero são politizadas, ou o feminismo transforma as mulheres em novos sujeitos políticos. Essa configuração faz com que esses indivíduos tomem para si, a partir do espaço em que estão inseridos, vários pontos de vista que estimulam ações específicas implícitas na luta de cada grupo específico. O que dizer: grupos de mulheres indígenas e grupos de mulheres negras apresentam questões particulares que, necessariamente, não deveriam ser abordadas, principalmente no que diz respeito à questão de gênero, não considerando as particularidades que especificam ser mulher neste caso. Aqui está um resumo do debate teórico de algumas ativistas e intelectuais negras sobre o pensamento feminista negro, e as categorias que me orientam para o documentário sobre práticas políticas, estratégias utilizadas por mulheres afro-cariocas e suas implicações.Tal debate resultou em um movimento de mulheres negras forjando narrativas dessas mulheres como sujeitos e por meio de sua autoimagem. Essas mulheres poderão trilhar o caminho da ancestralidade, que vai ao encontro da encruzilhada da comunidade, solidariedade, família, resistência negra, empoderamento político e afeto. O debate sobre o pensamento político-social negro na academia constitui um aspecto interessante do trabalho antropológico sobre o movimento negro. A análise crítica de dois eventos sociais possibilita noções de cidadania com ações políticas, principalmente para a produção de novos olhares sobre um processo de transformação que começa com conhecimento, experiência, e gênero – as categorias se cruzam. Segundo Sueli Carneiro (2003), a origem branca e ocidental do feminismo engendrou sua predominância em poucas desigualdades de gênero e um tema definido de que mulheres não brancas e pobres do mundo inteiro lutam para agregar particularidades raciais, étnicas, culturais às suas ideologias. , classe religiosa e social. A autora acredita que, nesta década, as mulheres negras brasileiras seguirão seu caminho de independência política, em que poderão gritar para lutar por um lugar e uma representação e, poderão estar em todos os lugares de relevância para o crescimento da discussão sobre o problema da mulher brasileira de hoje. Seu tema era que o movimento de mulheres do Brasil foi o que mais cresceu politicamente, integrando, espero que definitivamente, a questão racial ao movimento de mulheres. O que move essa luta é o crescimento da possibilidade de construção de um modelo civilizatório, humano, fraterno e solidário, pautado nos valores expressos pela luta antirracista, feminista e ecológica, assumidos por mulheres negras de todos os continentes, pertencentes a a mesma comunidade de destinos. (CARNEIRO, 2014, p.5)
Segundo Lélia Gonzalez (2000, p. 57), existem dois tipos de dificuldades para as mulheres negras: i) a inclinação eurocentrista do feminismo brasileiro constitui um articulador conjunto para mais do que a democracia racial e a ideal de branquitude para omitir o caráter central da busca da raça nas hierarquias de gênero e para universalizar os valores de uma cultura particular (ocidental) para o grupo de mulheres, educá-las a partir da interação entre brancos e não brancos; ii) um distanciamento da realidade vivida pela mulher negra para “negar toda uma história de resistências e lutas, na qual essas mulheres foram protagonistas graças à dinâmica de uma memória cultural ancestral (que nada teme a ver com o eurocentrismo desta tipo de feminismo)”.
Segundo Lélia Gonzalez (1982), o movimento das mulheres negras não pode ser destacado sem considerar que foi uma das vertentes que emergiu do Movimento Negro Unificado (MNU) e recebeu influências qualitativas na luta do população negra, sendo que o MNU obtém sucessos nas esferas políticas. A autora enfatiza que não há como citar outras lutas sem falar do fenômeno que foi o MNU: sua principal propagação era seu programa político voltado para raça e classe. Por uma verdadeira democracia racial e um povo negro livre. Para atingir o objetivo mais amplo, formulamos alguns objetivos menores, que nos ajudarão a direcionar melhor as pesquisas que listamos a seguir.
De início, aludo a como eles entendem seu ativismo: eles se movimentam e estão prontos para os dilemas que repercutem nas buscas negras, então a proposta era um estudo ou conhecimento da execução realizada nas buscas políticas e sociais da população negra Além das buscas acima, busco ou desenvolvo o empoderamento político das mulheres negras. Dessa forma, a relação com o movimento afro-carioca se dá por dois motivos: primeiro, porque sou militante do movimento negro, sendo morador de uma favela, e segundo, há uma particularidade e uma distinção em relação a outros movimentos regionais. movimentos: O município do Rio de Janeiro convida à discussão de territorialidades que denotam diferentes modos de produção. Sendo assim, colher os depoimentos fazendo uma linha do tempo passado e relatando para o presente, cria um imaginário de luto, resistência que ajudará a pensar as questões e problematizar a relevância e relativização de dois depoimentos de mulheres negras. Ao mesmo tempo, as conversas que estou tendo com essas mulheres negras me dão condições de perceber a importância da oralidade na construção do ativismo visual. A criação das imagens a partir das quais estão narrando, difere de uma história para a outra do mesmo acontecimento, portanto não será um problema, pelo contrário ficará bem e desta forma é possível ampliar esta imagem para ser visto para a leitura da memória visual.
Desarrollo:
Desenvolvimento: Enquadramento teórico-metodológico e análise da Informação.
A metodologia utilizada para entrevistas, foram realizadas em casa. Da mesma forma, tentei como metodologia de pesquisa a produção de um documentário, para acessar e trazer à tona a historicidade da construção do movimento das mulheres afro-cariocas através das memórias visuais das citadas e voltando aos coautores da pesquisa . Para a concretização da análise, considero como opção viável a etnografia de imagens como fotos, vídeos, movimentos, dois processos de entrevista e fontes que são úteis na minha pesquisa. Neste artigo, menciono uma abordagem ainda mais específica. Na sequência as entrevistas, fotos e dois vídeos. As imagens sendo criadas na memória e transcritas com palavras. A oralidade alimenta o imaginário visual e as palavras que vão sendo feitas vão gerando rostos e é a base da luta com os escritos. E Sendo assim, Os testemunhos dessas supracitadas,construindo um marco histórico do tempo passado e reportando para o presente, criam um imaginário de empoderamento politico e sororidade entre elas que ajudará a pensar as questões e problematizar a relevância e relativização da emancipação das mulheres negras. Para entender esse processo, comecei a levantar autores que se utilizavam de imagens para produzir suas pesquisas, seus livros e artigos, Nos anos 80 foram de efervescência política, foi uma década que teve um destaque significativo. Pacheco/Nogueira (2016) escreve que a década de 1980 foi chamada de década das mulheres negras, por isso houve um aumento vertiginoso de agências de fomento para financiamento de projetos. mulheres negras. Não podemos nos esquecer, também, que outros movimentos sociais surgiram nesse mesmo momento. Tem um destaque significativo: o debate sobre o deslocamento das mulheres negras dentro do movimento dos homens negros. Portanto como reverberação houve uma forte presença de mulheres negras ocupando espaços que antes não eram possíveis para elas, como a política. Sem dúvida, foi uma década que as práticas de luta foram vistas como necessárias,
Conclusiones:
Conclusões: Principais Achados e Questões Pendentes.
A reunião de Valença em 1988 foi o resultado da cisão de duas reuniões anteriores aqui mencionadas, que estabeleceram a organização, a resistência e a unidade. As mulheres negras mostrarão, então, toda a bagagem política que acumularam entre os anos 80\90 . Como afirma Ribeiro (1995), este Encontro de Valência foi recebido com muitas críticas do movimento feminista branco e do movimento dos homens. As integrantes da organização responderão a essas críticas: “Todas nós, mulheres negras, devemos entender que somos fundamentais nesse processo de transformação, reivindicando uma sociedade justa e igualitária onde todas as formas de discriminação sejam erradicadas”. Portanto espero que a pesquisa traga para a rede da sociedade civil e para a academia um pensamento social, crítico, racial de forma contínua, com a construção de uma memória visual, passada oralmente e sendo escrita para os anais da academia.Foi, portanto, a partir da minha subjetividade e do meu ponto de vista, que construí meu objeto de pesquisa e desenvolvi os argumentos expressos neste texto. Por isso, construí reflexões sobre práticas de ativismo em relação ao conceito de interseccionalidade no cenário atual. Dessa forma, observou-se através das narrativas a construção do deslocamento de mulheres negras dentro do movimento de dos homens negros e a ruptura com o movimento feminista branco. Diante dos dois argumentos apresentados, destaquei três mulheres negras que são: Maria Alice dos Santos, Vanda Ferreira e Adélia Azevedo e investiguei suas trajetórias na militância, Suas memórias familiares e destaques como interlocutores foram utilizados nas práticas como intersecções em suas lutas. Dando ou expondo os caminhos que essas três senhoras seguirão para dar suas contribuições de forma efetiva à formação do movimento de mulheres negras que desencadeou conflitos pela não convivência com os homens negros e a invisibilidade das pautas das mulheres brancas. assim, como originou consequências que afetarão a autonomia que causou e produziu novos sujeitos na história do movimento de mulheres negras. Levando em consideração esses aspectos, me perguntei por que deveria estudar essas mulheres mencionadas e não outras. Até porque serão mulheres negras que fazem parte da construção do movimento de mulheres negras, por suas trajetórias, formas de atuação política, os processos de mobilização e suas estratégias. Em virtude de dois fatos mencionados, a pesquisa analisou os microprocessos sociais, por meio de dois processos individuais e grupais. Tenho em mente que o principal material de pesquisa são as narrativas de mulheres negras observando suas pluralidades. Através das narrativas, observei as construções sociais, os sistemas de valores, as normas e os símbolos.Revisando o que fui observado, entendi que as ações tomadas para a realidade dos acontecimentos precisariam ser utilizadas em dois debates para pensar sobre as construções originais das desigualdades sociais, do sexismo, do machismo e da manutenção do poder. Elas priorizarão as demandas de gênero e raça e entenderão que o empoderamento só ocupa espaço da organização e da comunidade, A partir dessa fala, elas compreenderão a pluralidade assim identificada. Logo, essas senhoras acima citadas não abandonaram as imposições a que foram naturalizadas. No entanto, é claro que as feministas brancas não se esforçaram para entender as mulheres negras. Para as feministas brancas, ou o que eu estava postando para elas não era relevante, havia uma banalização das pautas negras. Tendo isso, justifico que fui revisto e estudado, e que tudo ou o que está acontecendo na desde os anos 70 e 80 até os dias de hoje, não havendo novos acontecimentos e fatores semelhantes que sempre ocorreram no decorrer do tempo. Nos 80 e 90 estas senhoras levantavam questões para os governantes para melhorias de suas comunidades . Ao mesmo tempo, debato as novas formas de invisibilização da mulher negra, juntamente com a luta antirracista. Tudo isso serviu para apontar que esses problemas são constantes e que essas mulheres, em seu tempo, já visualizavam Confrontamos com o poder público, ou poder paralelo, negociado com militares e policiais, para articular suas ações dentro das comunidades, dentro dos presidios. Tudo isso para elas não era novidade. Nesse ínterim, muitas vezes tenho a impressão de que nos tempos atuais essa realidade tomou uma dimensão de fenômeno atual.Concluo que fatos recorrentes de racismo estrutural estão enraizados no processo histórico. Nesse sentido, é fundamental que todos saibam que essas práticas são comuns desde muito antes e que essas senhoras mencionadas lutaram, refletindo criticamente sobre o racismo como um sistema de opressão que o inviabiliza, aproveitando-se das diferenças, e a partir do qual produzem ações que refutam as opressões e as formas de poder. Este trabalho possibilitou conhecer de forma mais aprofundada a trajetória de vida de três mulheres negras remanescentes duas décadas de 80 e 90 e juntas o movimento de mulheres negras. Procurei analisar a forma de atuação e as práticas que estas três senhoras acima referidas utilizaram para não seguirem o caminho que iriam seguir, percorrendo e conjugando vivências e vivências como práticas que à época não eram conhecidas como interseccionalidade. o tempo, não tem a dimensão que vocês têm em nossos tempos atuais. Naquela época, eles pensaram em suas identidades de forma a correlacionar seus lugares sociais. É possível compreender que apenas classe e raça não dão conta das buscas do homem negro do ponto de vista histórico e metodológico. Logotipo, Essas senhoras entendem como funcionam os mecanismos do racismo estrutural sem o sentido de manutenção do poder, e a lógica da invisibilidade negra e da falta de debate concreto. Levando em consideração esses aspectos, analisei e apontei que a ativista Kimberley Crenshaw nomeou academicamente a interseccionalidade em 1989. Enquanto isso, aqui no Brasil, Lélia Gonzalez já dialogava com ideias semelhantes à interseccionalidade, defendendo a encruzilhada da estrutura do racismo. Porém, o que se estudou é que essas três mulheres se entrelaçaram e combinaram suas ações aplicando na prática, ou seja, fizeram em todos os momentos que foram exigidas para a militância desde dois anos 80, antes de 1989. As ações não podem ser desconsideradas implementadas no início dos anos 1980, como ferramentas utilizadas nas práticas, como interseccionalidades. Desconsiderando as ações aplicadas na época, pois não foram compreendidas como interseções e não valorizam e não oferecem outras possibilidades que não parecem vir da academia, resultando na perda de uma grande contribuição para a história da militância negra . Da mesma forma, as formas de poder estão sendo utilizadas de forma a impedir o processo de transformação social. Eles entendem que precisam atuar com ações para que a realidade aconteça, trabalhando de forma transversal e múltipla. Portanto, a importância de suas trajetórias para a história abrange também a esfera do movimento de mulheres negras, não a defesa da autoimagem, a condição histórica, a produção de conhecimento, a sensibilidade analítica, a comunidade, a afetividade e as memórias sociais. Da mesma forma, foi possível analisar por meio das narrativas as relações, as interações, a mobilidade social, a ascensão social e as práticas nesses 40 anos de militância. Acredito que as práticas inovadoras realizadas por essas senhoras acima citadas ajudarão os negros nas décadas de 80 e 90, seja na forma de pensamento social negro, políticas públicas, educação e saúde, ou simplesmente uma vida melhor ou reconhecimento para profissionais do sexo . Essas senhoras compreendiam e sabiam que havia outros fatores que percorriam essas buscas, não desde que fossem observados e não subjetivos, por isso que as práticas sempre acionavam e moviam as encruzilhadas das trajetórias dessas senhoras acima mencionadas, que foram as bases de seus processos políticos, os sistemas de opressão relacionados: sexismo, machismo, racismo. Em seguida, engulo os textos dos autores que me ajudarão a pensar para o desenvolvimento da pesquisa. Por isso, entendo que era pertinente delinear em voga ou debater a importância da representação política e da escola que estas senhoras construíram. Depois, trouxe para o centro do debate a ruptura com os movimentos feministas e o deslocamento do movimento negro. Falo através das narrativas dos conflitos entre o movimento feminista e o movimento dos homens negros. Cito situações, consideradas por elas, como as mais emblemáticas, dentre elas "O Encontro de Bertioga” como divisor de águas para aquelas mulheres que serviram de práticas para a emancipação das mulheres negras. O trabalho enriqueceu e atendeu ao seu objetivo que estava traçado nas memórias sociais e a partir desse dia entendeu-se que a origem nuclear dessas senhoras, a importância da família, de dois amigos, ou o quanto a educação sempre influenciou em suas trajetórias. Conhecer suas vidas ajudou a identificar suas potencialidades, resistências e os motivos pelos quais essas senhoras escolheram trilhar o caminho trilhado pela militância. Essas senhoras vão experimentar o racismo desde que eu desista. Como mulher, levantou algumas questões dentro do campo, que geraram técnicas de resistência, com foco no cruzamento de experiências e resgate da autoimagem, memórias de infância, subjetividades e raízes de novas famílias. Dadas as narrativas dos interlocutores, o racismo foi entendido como um sistema de opressão e em todos os momentos as práticas que aplicaram revelam a empatia como construção social e política. Dessa forma, priorizarão as demandas de gênero, ao mesmo tempo em que entenderão que não se trata de capacidade, mas de oportunidades. E sempre que puderem colocar suas práticas em ação, isto é, vão perceber e mapear suas lutas, admitir que de fato são múltiplas, diversas que implicam desigualdades raciais e sociais. Diante disso, citarei algumas ações que servirão de ferramentas para a construção das subjetividades das referidas ativistas que as ajudarão a pensar um novo modelo de movimento de mulheres que não pense nas categorias de formas isoladas. Proponho, assim, uma nova forma de pensar as práticas sem hierarquia.As lideranças da favela e da periferia lançaram Maria Alice dos Santos para o movimento das mulheres negras, onde esta senhora, juntamente com outras senhoras, foram sujeitos da história que provocou uma ruptura com o movimento feminista e confrontou-se com a universalização da mulher como categoria. No entretanto,elas foram para Bertioga encontrar outras mulher e dá sua contribuição para dentro do encontro, Que foi Adélia Azevedo, quem reivindicou uma mesa para debater as questões das mulheres negras em um encontro internacional de mulheres. Num outro episódio, por exemplo, Maria Alice do Santos vai a uma reunião no IPCN e questiona a situação de vulnerabilidade das prostitutas. Quando Vanda Ferreira problematiza que a partir do encontro com mulheres negras elas aprenderão a se organizar, ou se dizem, já propõem estratégias de como pensar essas pessoas sem universalizar, entendendo os temas estruturantes que precisam ser trabalhados transversalmente, mas também em práticas de maneiras. Por fim, ao final do trabalho, percebe-se como um desafio que a interseccionalidade traçou para a construção do movimento de mulheres afro-cariocas. Trata-se de um entendimento da interseccionalidade como ferramenta analítica que impacta toda uma forma de estudar a busca do negro/negro, partindo do lugar social, da identidade e respeitando a diversidade. Essa mesma ferramenta (ou outras que caminhamos na mesma direção) ou sistema torna algumas lutas invisíveis, principalmente as mulheres negras. E por tudo o que foi dito, homens e feministas brancas entenderão que a partir da emancipação das mulheres negras entende-se que as técnicas de resistência e empoderamento, considerando o conhecimento e o processo de transformação social, decorrem de uma noção grupal. O debate central para as respostas da pesquisa, é que essas mulheres estudadas neste trabalho em seu tempo utilizaram práticas que encontravam como oprimidas sem notar a interseccionalidade. Essa mesma ferramenta (ou outras que caminhamos na mesma direção) ou sistema torna algumas lutas invisíveis, principalmente as mulheres negras. E por tudo o que foi dito, homens e feministas brancas entenderão que a partir da emancipação das mulheres negras entende-se que as técnicas de resistência e empoderamento, considerando o conhecimento e o processo de transformação social, decorrem de uma noção grupal.
Bibliografía:
Referências bibliográficas.
Alli, T. et ai. Ocupar: movimentos de protesto que vão tomar as ruas. São Paulo: Boitempo, 2003. Carneiro, S. O Movimento Negro no Brasil: Novos e Velhos Desafios. Salvador: caderno Pontos de Vista, 2002.Crenshaw, Kimberlé. Documento para reunião de especialistas em aspectos de discriminação racial relacionados ao gênero. University of California – Los Angeles, 2002.Gonzalez, Lélia. Lugar Preto. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1982. Moreira, Núbia Regina: A Organização das Feministas Negras no Brasil 2014 Cadernos PaguPinto, Ana Flávia Magalhães: Escritos da Liberdade: Literatura Negra, Racismo e Cidadania no Brasil Oitocentista Pinto, Ana Flávia Magalhães: Intersecções , conferências na trajetória de uma abolicionista (2019) Ribeiro, Matilde: Mulheres negras brasileiras: de Bertioga a Pequim. Revista de Estudos Feministas v.3, n.2. Florianópolis,
O presente trabalho tem como objetivo investigar, no âmbito do campo museológico, as formas de representação de negros e negras na exposição temporária Presencia Negra en Bogotá: 1940 – 1960 - especificamente, sob o ponto de vista dos estudos decoloniais na área da Sociomuseologia.
16:00 - 17:00
GT_11- Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales
#00954 |
Pedagogía de la violencia y resistencias de las mujeres. El cuerpo como territorio en disputa
Mariana Alpízar1
;
Verónica Umaña Navarro
2
1 - Asociación Voces Violeta.2 - Universidad de Costa Rica.
El artículo Pedagogía de la violencia y resistencias de las mujeres. El cuerpo como territorio en disputa, es una propuesta teórica y conceptual para comprender los mecanismos en que opera la violencia como pedagogía que, no sólo reprime sino también moldea los cuerpos y les enseña cómo ser. Además, presenta una sistematización de las resistencias macropolíticas y micropolíticas que han utilizado históricamente las mujeres para lograr su sobrevivencia y mantener su autonomía. La perspectiva desde la cual se analizan estos conceptos y desde la cual se hace la historización, así como la aplicación de la teoría a ejemplos de la vida cotidiana es feminista y parte de la idea de que donde existe violencia siempre ha existido también la resistencia, siendo esta última una herramienta indispensable que han usado las mujeres para apalabrar su dolor, asumir su capacidad de agenciamiento e ir recuperando su cuerpo que ha sido un territorio histórico en disputa. Trabaja 6 ejes temáticos: 1. PEDAGOGÍA DE LA VIOLENCIA HACIA LAS MUJERES. 2. LA VIOLACIÓN COMO ARMA DE CONTROL. 3. MECANISMOS DE LA VIOLENCIA EN LOS ESPACIOS DOMÉSTICOS. 4. LAS MUJERES-OBJETO EN LA LEY MODERNA. 5. RESISTENCIAS COLECTIVAS E INTERSECCIONALIDAD. 6.RESISTENCIAS COTIDIANAS EN EL ESPACIO MÁS INSEGURO PARA LAS MUJERES: EL HOGAR.El artículo se posiciona desde una perspectiva feminista interseccional, latinoamericana, decolonial y antiracista. Además va desde los marcos generales de lo macropolítico hasta la vivencia cotidiana de las mujeres y cuerpos feminizados de la violencia y sus formas de resistencia.
17:00 - 18:00
GT_15- Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales
#04532 |
LA INVESTIGACIÓN CIENTÍFICA: Una aventura epistémica, creativa e intelectual
Juan Diego Dávila Cisneros1
;
Eduardo José Arroyo Laguna
2
;
Jaime Ríos Burga
3
;
César Augusto Cardoso Montoya
1
1 - Universidad Nacional Pedro Ruiz Gallo.2 - Colegio de Sociólogos del Perú.3 - Universidad Nacional Mayor de San Marcos.
Es una realidad que la investigación científica se ha convertido en un desafío intelectual, tanto para las instituciones formativas como para los profesionales en ejercicios, es una realidad demostrada que las carreras profesionales deben asumir como eje transversal el estudio de la investigación científica como parte consustancial de la formación.El propósito se reconoce en la necesidad de brindar un referente teórico metodológico para el desarrollo de la investigación educativa. La sistematización teórica realizada permitió el abordaje de los temas y el entendimiento del proceso investigativo de manera holística, lógica y transformadora. O sea, comprender que la Metodología de la Investigación Científica es una, con sus especificidades según las áreas del conocimiento; sus resultados transformadores y aportadores al enriquecimiento de la práctica histórico social concreta depende de la lógica investigativa con que se desarrolle el proceso investigativo, de la flexibilidad, compromiso y de los análisis valorativos que se realicen, desde posiciones éticas y de compromiso social y humano.Justamente, el resultado científico debe estar en función de la creación de bienes materiales o espirituales, debe ser compartido con la comunidad de investigadores, y no, para un grupo determinado de intereses, que muchas veces se sienten más atacados que favorecidos, se deben entender como valor de un momento histórico social concreto, desde concepciones integracionistas y transformadoras, con enfoques inclusivos, de equidad e interacción social brinde soluciones sostenibles con el propósito de resolver los problemas socioeconómicas, políticas, culturales y ecológicas.
18:00 - 19:00
GT_25- Sociología de los Cuerpos y las Emociones
#04271 |
Repensar las incertidumbres
PABLO CESAR PEÑA MARTINEZ1
;
EDUER BLANDIMIRO BERNILLA RODRIGUEZ
1
El texto aborda las interacciones conflictivas. El primer bloque contiene reflexiones sobre Los desafíos de las ciencias sociales. El segundo bloque contiene reflexiones sobre la Interacción social. El tercer bloque reúne reflexiones sobre La familia como escenario de interacción social. Este bloque contiene los siguientes temas: La familia; Interacción social en las familias; Tipos de familia, el cual contiene: Familia tradicional, extensa y troncal, Familia polígama, Familia monógama, Familia matrifocal, Familia patrifocal, Familia homoparental; Síntesis. El cuarto bloque está destinado a reunir reflexiones sobre Las interacciones conflictivas. En este bloque se reúne los temas siguientes: Interacciones sociales conflictivas, los cuales contienen: Interacciones en pareja, Interacciones conflictivas en la pareja; La era del divorcio, el cual contiene: Procreación fuera del matrimonio, Un divorcio cada 30 segundos, Divorcios en el Perú, El problema del divorcio y la visión del hijo como trofeo. El quinto bloque recoge un conjunto de testimonios, los cuales se agrupan bajo el título Huellas de las relaciones conflictivas. El bloque desarrolla cuatro temas importantes: Huellas que dejan los Padres de familia, incluye Padres con muchas mujeres y muchos hijos, Un tercero en la relación; Reproducción de huellas, incluye Jóvenes herederos de miedos placeres y errores, Borracheras, discotecas y sexo al paso; Construcción de huellas propias en ella se reúne Yo no sé mañana, ya son las seis de la mañana, son experiencias, amigos con derechos; Huellas de placer y dolor, contiene Ser rechazado siempre, Casarse con cualquiera, Destruí a mis angelitos, Miedo a la soledad, Mi medio hermano se acuesta con mi media hermana. El sexto bloque reúne reflexiones sobre las Interacciones conflictivas en tiempos de pandemia. Este bloque contiene los siguientes temas: Convivencia y conflicto en el hogar; Convivencia y conflicto entre padres; Conflictos con la autoridad y la ley, contiene a su vez Desobediencia social, El origen histórico de la desobediencia, Concepto de desobediencia social, Causas de la desobediencia social -económicas, políticas, jurídicas, culturales, Límites de la desobediencia social, El efecto resorte social; La nueva convivencia social; Relaciones frente a la educación, incluye Las brechas de nuestros días; ¿Pobres o empobrecidos de Perú?; Estado débil, fórmulas vacías, discursos que polarizan. El séptimo bloque recoge testimonios diversos, los cuales son agrupados bajo el título Las relaciones conflictivas familiares como base de los hechos sociales. En este bloque se reúnen los temas siguientes: Interacciones sociales conflictivas en la política, el cual esta constituido por los subtemas: ¿Y nosotros? Solo simples espectadores, Las otras pandemias del país; Interacciones conflictivas como fuente de hechos sociales; La mentira como base de la corrupción; Saber elegir.
El barrio Nuevo Chile representa a muchos asentamientos de América Latina que han sido autoproducidos por sus habitantes. Son numerosos los estudios que, desde la sociología, la antropología, la ciencia política, el urbanismo, la planeación urbana se han enfocado en ellos describiendo sus orígenes, las trayectorias por medio de las cuales se construyeron y su posterior consolidación. A partir de un proceso de Investigación Acción participativa IAP se presentan los testimonios de los líderes de este barrio en donde se narran los procesos organizativos previos, cuando eran población inquilina en la ciudad de Bogotá y las luchas posteriores para obtener el reconocimiento legal del asentamiento, el acceso servicios públicos domiciliarios, la recuperación del papel importante que jugaron las mujeres en la gestión y construcción del barrio, las actividades dirigidas a la población infantil y juvenil, entre otras. Todas estas narraciones confluyen en mostrar no solo la importancia de la memoria urbana sino de la reconstrucción del tejido social en los barrios populares y su importancia en un periodo actual de creciente financierización de la vivienda en donde permanencias y discontinuidades de todo tipo siguen haciendo necesaria la reivindicación del derecho a la vivienda y más general aún, el derecho a la ciudad.
13:00 - 14:00
GT_06- Imaginario, Memoria, Postcolonialidad y Decolonialidad
#00193 |
LA DESCOLONIALIDAD DEL PODER EN AMÉRICA LATINA. Crisis Civilizatoria y Nuevo Horizonte de Sentido Histórico
El libro, desde sus problemáticas centrales, aborda la descolonialidad del poder en América Latina en el marco de la crisis civilizatoria de la modernidad/colonialidad en sus imaginarios, cambios sociales, movimientos sociales, desafíos epistémicos y teóricos, cambios culturales en tiempos de redes, universidad y sociedad en una visión prospectiva, notas descoloniales sobre la problemática de género, la crisis raigal natural-humana y política de vida, el aporte teórico descolonial escencial de Aníbal Quijano y los desafios de la sociología en pandemia y pospandemia.
14:00 - 15:00
GT_06- Imaginario, Memoria, Postcolonialidad y Decolonialidad
#00564 |
Critical Theory of Coloniality (Teoría Crítica de la colonialidad)
¿Qué une al heterogéneo grupo de teorías poscoloniales, como los estudios culturales en Inglaterra, la crítica poscolonial de autores nacidos en las colonias francesas, los estudios subalternos en la India, los estudios poscoloniales postsoviéticos, las llamadas Teorías del Sur en Australia, Malasia, Sudáfrica y Portugal, o los estudios del colonialismo interno y los estudios decoloniales en América? Teoría Crítica de la Colonialidad (TCC) pretende dar visibilidad a una topología de redes intelectuales presentes en diferentes regiones y países. El TCC hace hincapié en la crítica teórica del poder y la dominación, considerando la diversidad de experiencias culturales e históricas dentro de los límites de la colonialidad. TCC hace una aproximación general a la colonialidad planetaria, pero busca situar las especificidades de América Latina en el contexto del sistema-mundo.
15:00 - 16:00
GT_11- Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales
#00770 |
Cuaderno de Trabajo La participación femenina en la Sociología Clásica
Selene Aldana Santana1
;
Natalia Tenorio Tovar
1
;
Claudia Elisa López Miranda
2
;
Mariana García Crisóstomo
1
Cuaderno de Trabajo, resultado del Proyecto para el Mejoramiento de la Enseñanza 2019 “La participación femenina en el periodo fundacional de la Sociología” del Centro de Estudios Sociológicos de la FCPyS de la UNAM. Es un material didáctico auxiliar en la reconstrucción feminista de los Planes de Estudio de Sociología Clásica de modo que incluyan como unidades temáticas a las autoras Harriet Martineau, Marianne Schnitger, Clara Zetkin y Rosa Luxemburg.
16:00 - 17:00
GT_15- Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales
#02279 |
Humanismo, complejidad e interdisciplina.Libro recientemente publicado por la Editorial de la Universidad Nacional de Costa Rica, escrito por 13 autoras y autores sobre los tres temas que se anuncian en el título.
Miguel Baraona
1
;
Juan Diego Gómez1
1 - Centro de Estudios Generales de la Universidad Nacional de Costa Rica..
Humanismo, complejidad e interdisciplina.Obra escrita por 13 autoras y autores sobre los tres tópicos principales que se anuncian en el título del libro. Acaba de ser publicado por la Editorial de la Universidad Nacional de Costa Rica.
17:00 - 18:00
#05132 |
Tres tradiciones en la teoría de la legitimidad política
Tres tradiciones en la teoría de la legitimidad política concibe una nueva categoría, creada por el autor, “hornadas de despliegue”, que ayudan a entender cómo se conforman, transforman y modifican las tradiciones de pensamiento político con el transcurrir del tiempo. El libro describe tres tradiciones del pensamiento político sobre el concepto de la legitimidad. Primero, la legitimidad monológica, que asume que el poder recae mayoritariamente en el soberano, ejerciendo el poder desde la fuerza de Dios, la razón o la ley. En esta tradición se localizan a varios pensadores como lo son Platón, San Agustín, Thomas Hobbes, Max Weber, Carl Schmitt y Niklas Luhmann. Segundo, la legitimidad dialógica, que entiende que el poder es más equilibrado entre el soberano y los ciudadanos. Esta tradición encuentra a pensadores como Aristóteles, Santo Tomás, Maquiavelo, Hannah Arendt y Jürgen Habermas. Tercero, la legitimidad trialógica, que refiere a cómo lo foráneo puede provocar relaciones más equitativas entre el soberano y los ciudadanos. Esta tradición se localiza en la vida de Ruth y Jesús de Nazareth, y en el pensamiento de Bartolomé de las Casas, José María Vigil y Enrique Dussel.
18:00 - 19:00
GT_10- Estudios Políticos, Sociojurídicos e Instituciones
#04495 |
REPRESENTACIONES SOCIALES SOBRE EL ADOLESCENTE EN CONFLICTO CON LA LEY: DE LAS NORMAS A LAS PRÁCTICAS
El libro fue resultado de una investigación centra en el análisis de la administración de justicia para adolescentes en México y las múltiples transformaciones que han existido en el marco normativo a partir de la reforma de 2005 al articulo 18 constitucional. El aporte de esta investigación se hace presente en el estudio de la percepción de los agentes jurídico que intervienen el proceso del menor de edad. Se consiguió comprender cómo se reconfiguraron sus prácticas en una doble transición jurídica, además de establecer cómo influyen las representaciones sociales de los adolescentes para sus decisiones en las diferentes etapas del proceso. El reto más importante de la investigación fue el definir de manera sociológica el concepto de adolescente, ya que es un concepto en constante discusión y construcción desde diferentes disciplinas a nivel internacional. Es por ello que se analizaron marcos jurídicos internacionales, nacionales y estatales para contextualizar la implementación del Sistema Integral de Justicia para Adolescentes en el estado de Morelos.La linea de investigación fue la Sociología Jurídica y se utilizaron conceptos de Pierre Bourdieu, Schütz, Michel Foucault, Serge Moscovici y John L. Austin. El trabajo empírico se realizó en el Tribunal Unitario de Justicia para Adolescentes del estado de Morelos, México. Al categorizar y sistematizar los datos obtenidos se logró identificar las representaciones sociales sobre adolescentes en conflicto con la ley desde el discurso de las prácticas de los agentes especializados.
Inserido no contexto neoextrativista latino americano, o estado do Espírito Santo (ES, Brasil) fortalece seu papel na cadeia produtiva global nas últimas décadas, reafirmando a sua trajetória desenvolvimentista, iniciada na década de 1970 com mega projetos visando a internacionalização econômica através da exploração e exportação de recursos naturais. Tais foram se instalando em suas cidades litorâneas (como a capital Vitória), modificando-as em plataformas logísticas portuárias num processo de transformação capaz de vulnerabilizar seus territórios social e ambientalmente. Os diversos problemas socioambientais advindos destas instalações em ambiente urbano demandam dos atores da governança cidade-porto pensar a sustentabilidade de suas ações, visando contribuir para políticas públicas sustentáveis. A presente comunicação pretende discutir as cidades portuárias enquanto atores capazes de influenciar o sistema internacional através da análise de práticas sustentáveis de complexos portuários no mundo com impacto social positivo em seu entorno. Trazendo a perspectiva da Teoria Verde das RIs e a noção de soft power, assume-se que as cidades portuárias consideradas sustentáveis têm potencial de atuação como atores do soft power verde, ou seja, capazes de influenciar outros atores / cidades desta governança. Parte-se da noção de que, tendo uma responsabilidade social e ambiental, os portos implementem experiências de boas práticas como estratégia de consolidação de um projeto de cidade sustentável tendo como princípios orientadores de seus projetos na complexa relação cidade-porto os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, Agenda 2030.O World Port Sustainability Program aponta alguns portos europeus preocupados com a sustentabilidade de suas áreas. Do seu site, foram selecionados e estudados seis portos com práticas sustentáveis visando a integração à dinâmica das cidades: cinco europeus (Hamburgo, Vigo, Marselha, Londres e Gotemburgo) e um caso latino-americano: o Porto do Açu, em São João da Barra, RJ, Brasil. A análise aponta para aspectos que poderiam ser contribuições para o contexto periférico latino americano de cidades portuárias na cadeia produtiva global. Por exemplo, a questão da integração cidade-porto estar atrelada às especificidades de cada uma destas cidades, as quais orientam a formulação das boas práticas para o respeito e a preocupação em mitigar problemas locais. Tais como as estudadas, as cidades-portuárias, enquanto atores econômicos globais, podem ter um papel na disseminação do princípio sustentabilidade atuando como um ator do soft power verde no sistema internacional.
11:00 - 12:00
GT_02- Ciudades Latinoamericanas y Caribeñas en el siglo XXI
#02621 |
Noche urbana y economía nocturna en América del Norte.
La noche en las ciudades contemporáneas es parte fundamental de la vida social de los individuos. El dominio de las actividades diurnas en los estudios urbanos se traduce en una ausencia de la noción de temporalidad(es) al momento de analizar las dinámicas de la ciudad. La construcción de la noche como un tiempo-espacio contrario al día, en el que el trabajo, la educación y la movilidad se reducen para dejar a las ciudades en un estado de latencia, de silencio, de sueño, es, en todo caso, limitada. La noche está llena de actividad, de significados, de realizaciones económicas, políticas, culturales y sociales. La forma en la que entendemos la noche como sociedad marca la forma en la que los diferentes grupos sociales y los individuos pueden acceder o ser excluidos de aquella. En este volumen buscamos abrir un espacio de debate académico para discutir colectivamente la noche urbana a través de estudios de caso en diferentes ciudades de América del Norte, con el objetivo ultimo de ofrecer un mejor entendimiento de la nocturnidad social y de impulsar una vida nocturna culturalmente, equilibrada en sus tensiones políticas y sociales, así como generadora de riqueza económica.
12:00 - 13:00
GT_06- Imaginario, Memoria, Postcolonialidad y Decolonialidad
#01937 |
La violencia que no cesa. Huellas y persistencias del conflicto armado en el Perú contemporáneo
Luis Miguel Purizaga Vértiz
1
;
Stefano Corzo Vargas
2
;
Tania Romero Barrios3
1 - Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales - Sede México.2 - Instituto de Defensa Legal.3 - Laboratoire d'Études Romanes (LER EA 4385) - Université Paris 8 Vincennes - Saint-Denis.
La violencia que no cesa es un libro que busca romper estereotipos y comprender las huellas y persistencias del conflicto armado peruano en la actualidad. A veinte años de la creación de la Comisión de la Verdad y Reconciliación, ¿Cuáles fueron los usos del metarrelato de su informe final en las reparaciones a las víctimas?, ¿Cómo se manifiesta el “continuum de violencia” en los conflictos sociales actuales, las migraciones o las violencias de género?, ¿En qué medida las producciones culturales interrogan la herencia de la violencia política? El libro aborda estas preguntas desde una perspectiva multidisciplinaria que articula ciencias sociales, humanidades y artes, a través de una importante compilación de textos que, desde diversas perspectivas disciplinarias, nos muestra cómo los impactos de la guerra interna en el Perú, aún permanecen en la memoria de los peruanos tal como si fueran humeantes esquirlas de metralla después de una explosión. Los trabajos nos invitan a pensar el posconflicto en el Perú como “un pasado que no pasa” pero que puede pasar en cualquier otro lugar del mundo.
13:00 - 14:00
GT_15- Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales
#00776 |
La colección de libros de sociología clínica en español: una epistemología para la acción social
Fernando Yzaguirre1
;
Ana María Araújo
2
;
Vincent de Gaulejac
3
;
Isabel Cerdeira
4
;
Patricia Guerrero
5
;
Ana Correa
6
;
Agnès Vandevelde-Rougale
3
;
Fernando Gil Villa
7
1 - Universidad del Atlántico.2 - Universidad de la República.3 - Universidad París Diderot.4 - Universidad Complutense de Madrid.5 - Universidad Católica de Chile.6 - Universidad Nacional de Córdoba.7 - Universidad de Salamanca.
La colección de sociología clínica en español reúne, hasta la fecha, ocho títulos dedicados al “enfoque clínico en ciencias sociales”. Este enfoque plantea una epistemología caracterizada por trabajar mediante una escucha atenta y horizontal, al sujeto social, su trayectoria y sus vivencias, para acompañar cambios que contribuyan a su emancipación. La sociología clínica se interesa por la dimensión existencial de las relaciones sociales, es decir, por los lazos profundos que vinculan al ser del hombre y al ser de la sociedad. Es una mirada y una construcción metodológica rigurosa y pluridisciplinar. La colección de SC incluye autores de renombre internacional considerados padres del enfoque tales como Vincent de Gaulejac y Eugène Enríquez, así como libros colectivos como “Sociología clínica. Reflexiones e investigaciones hoy” elaborado a partir de la red internacional de sociología clínica RISC, que incluye 25 autor@s de Latinoamérica y España. La culminación de esta colección ha llegado con la publicación del “Diccionario de sociología clínica” en el año 2022. El diccionario recoge 245 entradas que recorren conceptos, temáticas, metodologías, dispositivos de intervención, campos de estudio, así como teorías y enfoques con los que dialoga la sociología clínica. En el diccionario colaboraron 131 autor@s de todo el mundo, incluyendo una veintena de Latinoamérica. La colección de sociología clínica ha publicado hasta el momento ocho libros, los dos últimos en 2022: Vincent de Gaulejac: “Las fuentes de la vergüenza” (2015), “La neurosis de clase” (2019). Nicole Aubert y Vincent de Gaulejac: “El coste de la excelencia” (2017). Isabel Cerdeira: “Novela e historias de vida” (2017). Fernando Gil Villa: “Estar bien” (2018). Ana María Araújo y Fernando de Yzaguirre: “Sociología clínica. Reflexiones e investigaciones hoy” (2021). Agnès Vandevelde-Rougale y Pascal Fugier: “Diccionario de sociología clínica” (2022). Eugène Enríquez: “Análisis e intervención en procesos relacionales e institucionales” (2022).
14:00 - 15:00
GT_15- Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales
#01668 |
O Seridó e os “votos de porteira batida”: Um estudo monográfico sobre o coronelismo no Rio Grande do Norte.
Nas Ciências Sociais, a participação política do homem do campo, na disputa eleitoral, é interpretada, divergentemente, por análises políticas e antropológicas. De modo geral, as abordagens focam nas relações entre os atores políticos de diferentes classes sociais. No Brasil, a compreensão do comportamento eleitoral da população rural votante, também, se filia ao debate teórico mencionado. E esta controvérsia se materializa num fenômeno singular: o coronelismo. Historicamente, por intermédio desta manifestação típica na realidade política brasileira, o coronelismo, o objetivo desta análise será entender: “o que constitui determinante no comportamento eleitoral do homem do campo, na República Velha, no Seridó potiguar”. Assim, o objetivo desta investigação será identificar qual é a “essência” do coronelismo? O sistema do poder local se caracteriza, fundamentalmente, pela integração vertical dos trabalhadores rurais aos patrões. O alinhamento vertical entre esses dois atores sociais, os proprietários e os moradores, delineia uma relação de senhor e subordinado, aonde este segundo elemento sacrifica o alinhamento horizontal de sua própria classe social.
15:00 - 16:00
GT_15- Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales
#03626 |
Weber hoje: entrevista com Carlos Eduardo Sell
Por ocasião do centenário do falecimento de Max Weber (1864-1920), o Prof. Dr. Carlos Eduardo Sell, vinculado ao Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com pesquisas de pós-doutorado realizadas junto à Ruprechts-Karl Universität, em Heidelberg, Alemanha, apresenta longa e profundamente, nesta entrevista, o que considera central no pensamento e na sociologia weberiana, máxime o significado e os desdobramentos de seus estudos na contemporaneidade. Ademais, no cenário da Teoria Sociológica brasileira, o Prof. Carlos Eduardo Sell consolidou-se como um dos maiores intérpretes do pensamento Max Weber, atendo-se, principalmente, à temática do racionalismo/racionalidade, com fulcro em seus desdobramentos na sociológica política e sociologia da religião. Na presente entrevista, originalmente publicada pela “PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP”, o Prof. Carlos Eduardo Sell, além aprofundar em questões acerca do pensamento weberiano, também teceu considerações de diapasão sociológico em relação à pandemia de Covid-19, cuja centralidade encontra-se no mote do XXXIII Congresso da ALAS. Com esta submissão, espera-se reverberar o pensamento de um dos founding fathers da sociologia, mas com especial atenção de um dos seus principais intérpretes na latino-américa.
16:00 - 17:00
GT_25- Sociología de los Cuerpos y las Emociones
Este libro es el resultado de un trabajo colectivo establecido sobre la base de un diálogo entre investigadores pertenecientes a disciplinas e instituciones variadas, cuyo principal objetivo ha sido el desarrollo de elementos de análisis que permitan adentrarse y explorar el lugar que ocupan, el rol que desempeñan, la función que cumplen o la labor que efectúan los procesos subjetivos categorizados ya sea bajo la rúbrica de emociones, afectos, sentimientos o pasiones, en la conformación tanto de la conducta, la interacción social o la estructura institucional misma.De ese modo, a lo largo de los artículos compilados, las emociones son analizadas desde arsenales conceptuales y herramientas metodológicas proporcionadas por esquemas analíticos provenientes desde distintos enfoques y escuelas de pensamiento social, evidenciando los alcances de su amplio universo de temáticas.
17:00 - 18:00
GT_25- Sociología de los Cuerpos y las Emociones
#04735 |
Jóvenes desde la periferia. Experiencias corporales de la delincuencia y las violencias
Luis Adrián Miranda Pérez1
;
Luis Fernando Bolaños Gordillo
1
;
Karla Jeanette Chacón Reynosa
2
1 - Universidad Intercultural de Chiapas.2 - Universidad Autónoma de Chiapas.
En esta obra se presentan los resultados obtenidos durante más de ocho años con jóvenes que fueron recluidos en el Centro de Internamiento Especializado para Adolescentes Villa Crisol, una prisión localizada en Berriozábal, Chiapas, México.Con el apoyo de una metodología de corte participativa, se analizan y cuestionan las condiciones en que viven diversos jóvenes situados en la periferia, no solo desde el punto de vista territorial, sino corporal. Desde ahí, se abordan los lugares/nichos, itinerarios y prácticas como ejes articuladores que permiten comprender las experiencias dotadas de violencia, resistencia y negociación.
18:00 - 19:00
GT_11- Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales
#03461 |
Presentación del libro: Género, humor e ironía. La risa de las mujeres en el patriarcado
Consuelo Patricia Martínez Lozano1
;
Andrea Cristina Moctezuma Balderas
2
1 - Universidad Autónoma de San Luis Potosí.2 - El Colegio de San Luis.
El Humor, al ser una construcción cultural es también una configuración de género, cuya piedra angular es el patriarcado como orden político fundante de la colonial-modernidad, la instauración del mandato de masculinidad y su imperativo que conlleva la exhibición de las potencias masculinas. En la estructura patriarcal, las mujeres construyen otra forma de humor no hegemónico. La expresión humorística de las mujeres se vive y se “escribe”, se articula, se construye de manera comunitaria y se emite desde el cuerpo femenino para hacer frente al patriarcado. Este libro contiene un ejercicio académico y de análisis antropológico social con perspectiva de género y feminista, sobre el humor, la ironía y la violencia. Las reflexiones se construyen a partir de diferentes fundamentos teóricos y postulados emanados del pensamiento decolonial y de interpretaciones planteadas por la antropóloga Rita Segato, así como de elementos empíricos y de exploración de la escritura literaria hecha por mujeres. Todo esto encaminado hacia una indagación reflexiva: ¿es la ironía, el humor inteligente, no patriarcal, de las mujeres, herramienta fundamental para socavar y horadar la estructura violenta del patriarcado?
O desenvolvimento urbano e tecnológico das cidades está relacionado ao planejamento urbano, pois visa melhorar diversos aspectos sociais, bem como proporcionar melhor qualidade de vida à população, por meio de ações sociais, políticas e ambientais. O planejamento urbano é melhor assegurado e realizado com a existência do Plano Diretor, que consiste em orientar a política de desenvolvimento de dois municípios brasileiros, assim como sua expansão e crescimento. O Plano Diretor está previsto na lei 10.257/01, que determina que todos os municípios com mais de vinte mil habitantes devem elaborar o Plano Diretor, visando obter melhor planejamento e controlar o crescimento das cidades. Portanto, o presente estudo objetivo: em primeiro lugar, analisar quais municípios são submetidos à revisão do Plano Diretor nos anos de 2019 e 2020, por meio da Nota Técnica 04/2020, apresentada pelo Ministério Público do Paraná; verificar a pendência desses municípios quanto à revisão do Plano Diretor; e, posteriormente, verificar como se dá o processo participativo na obrigatoriedade de revisão do Plano Diretor nos municípios paranaenses, considerando as mudanças proporcionadas pela pandemia do COVID-19 e as medidas de restrição e contenção para propagação da mesma. Trata-se de uma pesquisa de iniciação científica em planejamento urbano. A natureza da pesquisa é exploratório-descritiva, sendo utilizados como instrumentos metodológicos a pesquisa bibliográfica e documental, bem como o tratamento analítico dos dados, com base na Nota Técnica 04/2020 no site oficial dos municípios. Constatei que em 74 municípios do Paraná a revisão do Plano Diretor estava prevista para ocorrer em 2019 e 2020.
Introducción:
O Plano Diretor é a ferramenta central do planejamento das cidades no Brasil, e configura-se como um documento contendo as diretrizes da política de desenvolvimento dos municípios brasileiros, prevista na Lei nº 10.257/01, conhecida como Estatuto da Cidade (REZENDE, ULTRAMARI, 2006). O Plano Diretor é elaborado pelo Poder Executivo Municipal, sob a responsabilidade técnica de um profissional da área de arquitetura e urbanismo, com a participação de uma equipe multidisciplinar no processo de planejamento participativo. O Plano Diretor deve ser aprovado pela Câmara Municipal, com a finalidade de transformar, ampliar e melhorar o espaço urbano.
O Plano Diretor trata-se de uma lei, de competência municipal, na qual deverá conter aspectos físicos, econômicos e sociais desejados pela comunidade. A finalidade da elaboração do Plano Diretor é proporcionar melhor qualidade de vida para a população. O principal objetivo do Plano Diretor é planejar o futuro da cidade,a partir de reflexões sobre as funções exercidas em um determinado espaço, como o trabalho, moradia, lazer, e outros, visando o pleno desenvolvimento do espaço urbano.
O Plano Diretor é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana, e faz partedo processo de planejamento participativo do município. Está previsto também, que todos os municípios com mais de vinte mil habitantes devem elaborar o Plano Diretor, para obter melhor planejamento e controlar o crescimento das cidades.
Cabe ao Diretor do Plano definir a Política Municipal de Desenvolvimento Urbano, incluindo seus objetivos, diretrizes, estratégias e instrumentos para alcançá-los. O Plano Diretor é formulado na leitura do território e nas buscas realizadas pelo seu espaço.
O Estatuto da Cidade (Lei Nacional n. 10.257/2001), no § 3º do seu artigo 30, determina que, pelo menos, a cada 10 (dez) anos, aconteça a revisão do Plano Diretor. Por meio da Resolução n. 83/2009, o Conselho Nacional das Cidades recomenda que os processos de revisão ou alteração do Plano Diretor sejam participativos, cumprindo o disposto nos artigos 40 e 43 do Estatuto da Cidade e da Resolução nº 25 do Conselho Nacional das Cidades. Recomenda também, que a revisão do plano diretor seja submetida ao Conselho da Cidade ou órgão similar da política urbana, e que a revisão em período inferior a 10 anos somente seja realizada se determinada por Lei Municipal.
No capítulo III do Estatuto da Cidade, está previsto a revisão do Plano Diretor, a cada 10 anos, garantindo a promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de associações representativas da comunidade, e esta participação deve ser efetiva de modo a exercer a democracia (FILHO, VASCONCELLOS, 2011).
A revisão do Plano Diretor se deve a diversas mudanças que ocorrem constantemente nas cidades, e além disso, o desenvolvimento e expansão urbana é um fator que modifica a lógica de funcionamento das cidades.
Esse processo de planejamento da organização do espaço físico urbano resulta no Plano Diretor, que deve ser participativo, uma vez que o Estatuto da Cidade, no § 4º do artigo 40, prevê que:
No processo de elaboração do plano diretore na fiscalização de sua implementação, os Poderes Legislativo e Executivo municipais garantirão: I– promoção de audiências públicas e debatescom a participação da populaçãoe de associações representativas dos vários segmentosda comunidade; II – a publicidade quanto aos documentos e informações produzidos; III – o acesso de qualquer interessado aos documentos e informações produzidos.
O Guia para a elaboração pelos municípios e cidadãos do plano diretor participativo, publicado pelo Ministério das Cidades, descreve que
O Plano Diretor deve ser elaborado e implementado com a participação efetiva de todos os cidadãos. O processo deve ser conduzido pelo poder Executivo, articulado com os representantes no poder Legislativo e com a sociedade civil. É importante que todas as etapas do Plano Diretor sejam conduzidas, elaboradas e acompanhadas pelas equipes técnicas de cada Prefeitura Municipale por moradores do município. A participação da sociedade não deve estar limitada apenas à solenidade de apresentação do Plano Diretor, em Audiência Pública(BRASIL. MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2008, p.17).
Visto que o Plano Diretor é elaborado pelo Poder Executivo Municipal, cada estado e cidade tem sua autonomia (dentro das leis instituídas) para realizá-lo. Sendo assim, o Paraná está entre as 27 unidades federativas do Brasil. Localizado no sul do país, a economia possui uma forte base agrícola e industrial. A capital é omunicípio de Curitiba,e a população é estimadaem mais de 11 milhõesde habitantes.
O Paraná é dividido em 399 municípios. Segundo o IBGE, em 2019 o estado contava com 93 municípios com mais de 20 mil habitantes, os quais necessitam, obrigatoriamente, da elaboração do Plano Diretor. A Lei Estadual nº 15.229/06 dispõe sobre a Política de Desenvolvimento Urbano e Regional para o Estado do Paraná - PDU, e regulamenta a elaboração dos Planos Diretores Municipais.
Devidoa pandemia da COVID-19, foi necessário modificardiversas atividades habituais, incluindo a revisão do Plano Diretor. Em tempos de pandemia as aglomerações foram expressamente proibidas, com a finalidade de conter o vírus, causando empecilhos na realização das audiências públicas,visto que abrange a participação de diversas pessoas.
O Ministério Públicodo Paraná e o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Habitação e Urbanismo e Proteção ao Meio Ambiente – Núcleo Habitaçãoe Urbanismo lançaramuma Nota Técnicaem 2020 (04/2020) apresentando considerações acerca dos processos de revisão dos Planos Diretores Municipais, referindo-se a garantiada democracia e a participação popular, comprometida pelo período de pandemia acarretado pelo coronavírus (COVID-19) que afetou o formato de participação popular.
A Nota Técnica tem como objetivoapresentar considerações sobre os processos de revisão dos Planos Diretores Municipais, dos municípios do Paraná, considerando a garantia da gestão democrática e a participação popular, que foi comprometida pelo período pandêmico.
A elaboração da Nota Técnica se fez necessária considerando os inúmeros questionamentos formulados pelas Promotorias de Justiça do Ministério Público do Paraná acerca da realização das audiências públicas presenciais durante o período de pandemia, ou por meio de plataformas digitais, atendendo os requisitos mínimos no processo de elaboração e revisão dos Planos Diretores.
As possibilidades apresentadas pela nota do Ministério Público do Paraná foram a realização de audiências de maneira online ou a diminuição dos presentes nas audiências públicas. Na Nota Técnica, somente 221 municípios do Paraná são citados, devido à pendência na revisão do Plano Diretor. Destes, 74 municípios estavam com a revisão prevista para os anos de 2019 e 2020.
Portanto, esta pesquisa tem por objetivo analisar como se deu a participação popular na revisão do Plano Diretor destes 74 municípios apresentados pela Nota Técnica 04/2020, em que sua revisão estava prevista para os anos de 2019 e 2020. A análise dos dados apontará qual foi a solução encontrada para realizar a revisão dos Planos Diretores no período pandêmico, de modo a garantir a participação
Desarrollo:
A partir da análise da Nota Técnica 04/2020, realizada pelo Ministério Público do Paraná, foram selecionados 74 municípios, os quais estavam com a revisão do Plano Diretor pendente e prevista para ocorrer nos anos de 2019 e 2020, em que a covid-19 (pandemia) se estabeleceu. Posto isso, a seguir serão apresentados estes municípios, com as respectivas leis do Plano Diretor, o ano em que a revisão do Plano Diretor estava estabelecida, e por fim, se a revisão do plano foi realizada de maneira presencial ou virtual.
A partir dos dados coletados, infere-se que dos 74 municípios, 30 deles realizaram a revisão do Plano Diretor, e sobre os outros 44 municípios não foram encontradas informações acerca da revisão do Plano Diretor e como ocorreu.
Dos municípios do Paraná apresentados na Nota Técnica,9 deles apresentaram a revisão do Plano Diretor de maneira presencial; 4 municípios se deram de maneira virtual;16 municípios de forma presencial e virtual; e um município que não especificou a modalidade.
No contexto de pandemia, para a evitar a aglomeração de pessoas, diversas atividades cotidianas tiveram de ser adaptadas aos meios virtuais e tecnológicos. A revisãodo Plano Diretornecessitou ser repensada, de modo a evitar a aglomeração, e mesmo assim garantir a participação popular,para exercer a democracia.
Devido a Covid-19, para realizar atividades presenciais, foram recomendadas algumas medidas, a fim de minimizar os riscos de transmissão da Covid-19. As cidadesque apresentaram a revisão do plano de maneira presencial deveriam respeitar os protocolos de convivência, higiene e distanciamento. São eles: medidas de distanciamento social de pelo menos 1,5 metros, utilização de máscaras de proteção, bem como garantir a ventilação no ambiente. É notável, que com as medidas apresentadas, o número de pessoas presentes na reunião de revisão do Plano Diretor foi menor do que o habitual por conta das medidas de distanciamento. Os sites oficiaisdos municípios não apresentaram a relação do número de participantes das revisões do Plano Diretor.
No instrumento de participação digital,a transmissão da reunião da revisão do Plano Diretorfoi transmitida de maneira on-line,pelos sites oficiaisdos municípios. Na modalidade presencial e virtual, as reuniões aconteceram de forma presencial e também foram transmitidas de maneira online. Sendo assim, nesta última, é possível que mais pessoas pudessem participar da reunião por se tratar da modalidade presencial e virtual.
A forma de participação virtualfoi uma alternativa utilizada durantea pandemia da Covid-19, pois assim, evita-se aglomerações e minimiza os riscos de transmissão do vírus. Sendo assim, devemos considerar que existem populações que não tem acesso à internet e à meios tecnológicos de comunicação, e a forma virtualde participação acaba não abrangendo essas pessoas, tornando-se excludente.
Constata-se a desigualdade digital como um fator importante e determinante da diferenciação social, atingindo as mais variadas faixas etárias da população, bem como as diferentes camadassociais. Sendo assim, os indivíduos excluídos digitalmente também são excluídos socialmente, pois o acesso à informação, o modo de usá-la e a capacidade de transformá-la em conhecimento, são fatores decisivos da inclusão social (KNOP, 2020).
A parcela da população que não possui acesso às tecnologias, também são excluídas do processo de exercer plenamente a cidadania. O não exercício da cidadania, remete à privação,e desse modo, o não acesso às tecnologias configura-se como uma nova forma de privação: a privação digital. Ainda, a falta de acesso às tecnologias faz com que a participação social, no caso da participação da revisão do Plano Diretor, não seja plena, uma vez que nem todos os indivíduos têm acesso à participação de maneira virtual.
Enquanto existe uma parcela da população que acessa o ciberespaço e usufrui dos sites e serviços disponíveis, existe outra parcela que não têm acesso a este conteúdo disponibilizado. O acesso restrito é direcionado, principalmente, a indivíduos já marginalizados, efetivando e contribuindo para o aumento das desigualdades, principalmente a socioeconômica e a digital.
Percebe-se que a desigualdade digital tornou-se ainda mais evidente no período da pandemia, visto que as mais diversas atividades cotidianas tiveram de ser adaptadas à modalidade remota, passando a depender da internet e de aparelhos eletrônicos para realizar as atividades habituais, como trabalhar e estudar.
Para combater essa exclusão causada pela falta de acesso à Internet, é necessário implementar políticas públicas de inclusão digital a fim de minimizar os aspectos decorrentes da desigualdade digital e, ainda, legislação específica que garanta esse direito a toda a população. Investir em políticas públicas de inclusão digital e criar e fazer cumprir legislações que garantam o acesso à Internet são possíveis para desconstruir a privação digital que parte da população enfrenta.
Conclusiones:
Pode-se concluir que, para melhor garantiro acesso à internet a toda população, sem gerar exclusão digital, as Tecnologias de Informação e Comunicação - TIC’s devem ser incluídasno planejamento estratégico dos municípios. O investimento em melhores tecnologias se tornou uma demanda da população, uma vez que a tecnologia está relacionada à melhor qualidade de vida (CHIUSOLI e REZENDE, 2019). Os moradores das cidades buscam por um sinal de internet de qualidade, cobrando seus representantes por uma cidade cada vez mais digital, garantindo a toda a população o acesso à internet.
A desigualdade digitalé um fator determinante da diferenciação social,atingindo de diversas maneiras, as mais variadas faixas etárias da população, bem como as diferentes camadassociais. Sendo assim, os indivíduos excluídos digitalmente também são excluídos socialmente, pois o acesso à informação, o modo de usá-la e a capacidade de transformá-la em conhecimento, são fatores decisivos da inclusão social (KNOP, 2020).
A parcela da população que não possui acesso às tecnologias, também são excluídas do processo de exercer plenamente sua cidadania. O não exercício da cidadania, remete à privação.Desse modo, o não acesso às tecnologias configura-se como uma nova forma de privação: a privação digital.
Com a realização desta pesquisa, percebe-se que a desigualdade digital se evidenciou ainda mais no período da pandemia, uma vez que diversas atividades cotidianas tiveram de ser adaptadas à maneira remota, utilizando-se da internet e deaparelhos eletrônicos.
A adaptação da revisão do Plano Diretor à meios virtuais, trouxe à tona a discussão sobre a desigualdade digital, uma vez que nem toda população tem acesso às tecnologias. Isso mostra que o acesso à internet é um direito de todos, mas este direito não está sendo exercido corretamente.
A implementação de políticas públicas de inclusão digital, que garantam o acesso à internet a todos os indivíduos, é extremamente necessária para combater a exclusão digital. Com a implementação dessas políticas, os aspectos da desigualdade digital seriam minimizados, e o acesso às tecnologias abrangeria grande parte da população, o que poderia ser uma possibilidade de desconstrução dessa privação que esses indivíduos enfrentam.
Bibliografía:
BRASIL. Lei no 10.257, 10 de julho de 2001. Regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências.
BRASIL. Ministério Público do Estado do Paraná. Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Habitação e Urbanismo e Proteção ao Meio Ambiente – Núcleo Habitação e Urbanismo. Nota Técnica 04/2020.
Brasil. Ministério das Cidades (2009, 23 de abril). Rede de Avaliação e Capacitação para a Implementação dos Planos Diretores Participativos. 2ª Oficina. Porto Alegre: Conselho das Cidades
CHIUSOLI, Cláudio, Luiz; REZENDE, Denis, Alcides. Indicadores para uma cidadeinteligente e estratégica. Revista Políticas Públicas& Cidades, v.7, n.1,p.37 – 49, jan./mar. 2019. Disponível em: <https://doi.org/10.23900/2359- 1552v7n103> Acesso em: 11 de jan. de 2022.
FILHO, João Telmo de Oliveira; VASCONCELLOS, Carla Portal. Democracia e participação popular: As possibilidades de transformações nas formas de gestão do território a partir do Estatuto da Cidade, 2011. Disponível em:<https://www.ipea.gov.br/code2011/chamada2011/pdf/area7/area7artigo23.pdf> Acesso em: 27 ago. 2021.
KNOP, Marcelo Ferreira Trezza. Desigualdade Digital e Desigualdade Social no Brasil. Orientador: Dr. José Alcides Figueiredo Santos. 2020. 200 f. Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora.
PESQUISA IBGE. População do Paraná em 2019 por Municípios. Disponível em:<https://infograficos.gazetadopovo.com.br/politica/parana/populacao-por-municipios/> Acesso em: 26 jun. 2021.
¿Es "habitar la ciudad latinoamericana" una expresión polisémica? Este libro explora los diferentes significados, las múltiples formas y contenidos en la acción de habitar una de las regiones más urbanizadas del mundo. Entre el estudio de las prácticas cotidianas, las políticas urbanas, las redes locales, las fronteras reales e imaginarias, el objetivo es ofrecer una visión amplia, actualizada y crítica del hábitat y el habitar latinoamericano. El libro testimonia las recientes transformaciones urbanas relativas a los modos de financiarización, los imperativos medioambientales, las nuevas formas de gobernanza y los nuevos modos de habitar y apropiarse la ciudad. Bilingües, en francés y español, el libro presenta 18 capítulos que reflexionan sobre el habitar latinoamericano desde distintas ciudades, enfoques metodológicos, disciplinas y escalas de análisis.
12:00 - 13:00
GT_06- Imaginario, Memoria, Postcolonialidad y Decolonialidad
#04057 |
Biblioteca Básica Latinoamericana (BBLA): un editorial de reconstrucción intelectual
André Magnelli1
;
Christian Plaza
2
;
Sérgio Cohn
3
;
José Ronaldo Alves da Cunha
4
;
Facundo Gómez
5
1 - Ateliê de Humanidades.2 - Tucán Ediciones.3 - Azougue Editorial.4 - Fundação Darcy Ribeiro.5 - Universidad de Buenos Aires.
La Biblioteca Básica Latinoamericana (BBLA) es una realización de la Fundación Darcy Ribeiro (Fundar), que cuenta con la colaboración de Ateliê de Humanidades junto con las editoriales Revista de Cultura y Azougue (Brasil), Oca Editorial (Portugal, España y Estados Unidos) y Tucán Ediciones (Chile y otros países latinoamericanos).Los editores de la BBLA son José Ronaldo Cunha y Maria Elizabeth Brea (Fundación Darcy Ribeiro), Sergio Cohn (Azougue y Oca Editorial), Cristián Plaza Jímenez (Tucán Ediciones) y André Magnelli (Ateliê de Humanidades).El presente lanzamiento tendrá como objetivo discutir el proyecto en su totalidad como una editorial con un papel de reconstrucción intelectual dirigida a pensar en América Latina y profundizar en su integración cultural. Números integrales en la colección de la BBLA hasta la fecha de esta presentación:1. A América Latina existe?, de Darcy Ribeiro – org. e apres. de Eric Nepomuceno (novembro de 2021) 2. América Latina, um povo em marcha, de Ángel Rama – org. e apres. de Facundo Gómez (dezembro de 2021) 3. O idioma da crítica, de Horacio González – org. e apres. de Eduardo Rinesi (janeiro de 2022) 4. O voo do Tukui, de Ana Pizarro – org. de Rocío Casas, apres. de Hugo Achugar (fevereiro de 2022) 5. Améfrika Ladina, de Lélia González – org. e apres. de Melina de Lima (março de 2022) 6. O direito ao delírio, de Eduardo Galeano – org. de Sergio Cohn, apres. de Eric Nepomuceno (abril de 2022) 7. Desenhos das letras latino-americanas, de Saúl Sosnowski –org. e apres. de Roxana Patiño (maio de 2022)8. Políticas do pluriverso: pós-desenvolvimento, design e transições na América Latina, de Arturo Escobar –org. e apres. de Diana Gomez Correal (junho de 2022)
13:00 - 14:00
GT_15- Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales
#01653 |
Trabalho de campo na pesquisa social: Seridó potiguar/1980 (Estudo de caso)
Esta análise metodológica recuperará um trabalho de campo em pesquisa social, não publicado, em dois momentos: primeiro, de janeiro a julho de 1980, vinculado ao Programa de Mestrado em Sociologia da Unicamp; segundo, em duas etapas: inicialmente, em junho e julho; e, imediatamente, em outubro e novembro de 1989, vinculado ao Programa de Doutorado em Sociologia da UnB. Apesar das pesquisas ocorrerem em períodos distintos, três fatores definem a unidade de pesquisa: o tema do coronelismo, a estratégia metodológica da pesquisa social e o estudo de caso: o Seridó potiguar. O objetivo da pesquisa é compreender a participação dos homens do campo no processo eleitoral na estrutura do poder local no Seridó potiguar. Na função da unidade temática privilégio ou coronelismo, A linha estratégica metodológica definiu uma diretriz de conexão que articulou o método, ou estudo de caso, um procedimento técnico, uma entrevista semiestruturada, e favoreceu a pesquisa na fonte oral: Seridoenses eleitors da Terceira idade. Portanto, para fins de análise metodológica da pesquisa ou trabalho de campo, a fim de compreender a experiência singular de como aconteceu ou o processo histórico que não ocorreu, priorizando os registros orais na pesquisa social. O retorno à informação documental interpretará como ela procede, metodologicamente, na realidade seridoense. compreender a experiência singular de como aconteceu ou processo histórico não Seridó potiguar, priorizando os registros orais nas pesquisas sociais. O retorno à informação documental interpretará como ela procede, metodologicamente, na realidade seridoense. compreender a experiência singular de como aconteceu ou processo histórico não Seridó potiguar, priorizando os registros orais nas pesquisas sociais. O retorno à informação documental interpretará como ela procede, metodologicamente, na realidade seridoense.
14:00 - 15:00
GT_15- Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales
#01722 |
Públicos iberoamericanos del cine mexicano de la época de oro. Trayectorias analógicas y digitales de una identidad compartida.
Bianca Pires1
;
Ana Rosas Mantecón
1
;
Juan Carlos Domínguez Domingo
2
;
Rosario Lara Gómez
3
;
Israel Rodríguez
2
1 - Universidad Autónoma Metropolitana (UAM Iztapalapa).2 - Universidad Nacional Autónoma de México.3 - Instituto Nacional de Cinematografía.
Públicos iberoamericanos del cine mexicano de la Época de Oro Trayectorias analógicas y digitales de una identidad compartida es resultado de una investigación desarrollada en el marco de la convocatoria “La influencia del cine mexicano en Iberoamérica y las aportaciones de Iberoamérica al cine mexicano durante el siglo XX”, lanzada por el Fideicomiso para la Promoción y Desarrollo del Cine Mexicano en la Ciudad de México (PROCINECDMX) en 2021. Utilizando como herramienta metodológica la etnografía digital, el análisis procuró comprender la recepción del cine mexicano de la época dorada en los países iberoamericanos, a través de relatos de públicos de cine de las distintas latitudes, incluyendo a entrevistados de veinte países. La obra se divide en dos partes, la primera, Países, estádedicada a examinar la transnacionalización del cine mexicano de la época de oro en la región, presentando valiosos datos de la recepción de las películas en cada país, los acuerdos con los circuitos de exhibición locales y el rol desempeñado por distribuidora Pelmex. En la segunda parte, Voces, los públicos iberoamericanos toman la palabra y comparten sus experiencias y recuerdos con el cine mexicano dorado. Los relatos abarcan experiencias de visionado en salas de cine, exhibiciones ambulantes, en la programación de canales de televisión, a través de copias en VHS y DVD, enlaces de canales de Youtube y Facebook y en muestras retrospectivas organizadas por Festivales y Cinematecas, incluyendo distintas pantallas y prácticas a lo largo del siglo XX y XXI. La obra demuestra que el cine mexicano de la Época de Oro permanece vigente y se mantiene activo en el imaginario de los públicos iberoamericanos. La expresiva presencia de comunidades en redes sociales dedicadas a dicha cinematografía, la presencia de películas en canales de televisión abiertas y en la internet, los memes y TikTok que utilizan canciones y personajes del cine dorado, para citar algunas reapropiaciones; nos dicen sobre cómo el cine mexicano de la Época de Oro forma una especie de sistema de mediación cultural que nos permite hablar intergeneracionalmente de un pasado común, que nació desde los orígenes de las primeras industrias culturales de la región, y permanece adquiriendo nuevos significados a través de las prácticas culturales de los públicos contemporáneos. El libro está disponible de manera gratuita a través del enlace: https://procine.cdmx.gob.mx/storage/app/media/publicos-iberoamericanos-del-cine-mexicano-de-la-epoca-de-oro-fweb.pdf
15:00 - 16:00
GT_25- Sociología de los Cuerpos y las Emociones
#00042 |
Capacitismo
Miguel A. V. Ferreira1
;
Mario Toboso
2
1 - Universidad Complutense de Madrid.2 - Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC).
Monográfico de la Revista: Dilemata, Revista Internacional de Ética Aplicada. (2021, nº 36)En: https://www.dilemata.net/revista/index.php/dilemata/issue/view/37Compilación de trabajos, desde diversas miradas críticas, que abordan el “capacitismo”, una actitud o discurso que devalúa la discapacidad, frente a la valoración positiva de una idea de integridad corporal, que es equiparada a una supuesta condición esencial de normalidad humana, a partir de la cual considera como marginadas a las personas con discapacidad. Se basa, así, en el prejuicio de que, como grupo social, las personas con discapacidad son inferiores a las personas sin discapacidad. Considerando esencialmente valiosas ciertas capacidades que se deben poseer, conservar o adquirir, el capacitismo se relaciona estrechamente con la práctica de la clasificación médica de las personas con discapacidad como deficientes y minusválidas. Ignorando por completo el acomodo vivencial de estas personas en la diversidad de sus propias formas de vida, el capacitismo conduce de manera directa al objetivo de rehabilitarlas e, incluso, de prevenir su nacimiento.
16:00 - 17:00
GT_25- Sociología de los Cuerpos y las Emociones
#00979 |
Emociones y pandemia: Esbozos de la incertidumbre
Francisco Andrés Álvarez Jiménez1
;
Devanir da Silva
2
;
Paula Contreras Rojas
1
;
Cecilia Cortés
3
1 - Universidad Academia de Humanismo Cristiano.2 - Universidad Metropolitana de Ciencias de la Educación.3 - Universidad de Chile.
El libro se encuentra conformado por cuatro apartados que dialogan entre sí, el primer capítulo es “Regímenes emocionales: entre el estallido social y la pandemia” el cual da cuenta de trabajos relacionados en mayor medida a los sucesos desarrollados en Chile a partir de Octubre del año 2019 (estallido o despertar social) junto con lo que fue el inicio de la emergencia sociosanitaria en nuestro país. El segundo capítulo “Barreras y coacciones a la agencia político emocional” se adentra en aquellas construcciones emocionales que imposibilitan la capacidad de agencia, que, de cierta forma, nos inmovilizan socialmente. El tercer capítulo “Tránsitos emocionales en pandemia” remite a aquellas construcciones emocionales que posibilitan o dan impulso a la acción colectiva. Por último el cuarto capítulo “Emociones, corporalidad y agencia” nos presenta la diversidad de sentires como una parte de las experiencias del último tiempo, a su vez, permiten comprender que las emociones tienen un rol, constituyen la agencia subjetiva de los márgenes en que nos encontramos en la actualidad. En el libro, por medio de ensayos académicos, los autores buscan generar el cruce entre sus experiencias personales o trayectorias de vida, las emociones suscitadas en dichas historias y la experiencia colectiva o su incidencia político emocional. De esta forma, el ejercicio de construcción de este manuscrito resulta en sí un ejercicio político en la medida que, a través de la experiencia de quienes escriben, se intentan trazar futuros posibles, nuevos escenarios, salidas oportunas y construcciones colectivas. El libro es fruto del trabajo colectivo del Grupo de Investigación en Emociones y Sociedad (GIES) quienes conformamos este grupo procedemos de distintas disciplinas, entre ellas la sociología, la antropología, la psicología, entre otras más. La mayoría de las autoras y autores participan del libro como autores, siendo este el segundo texto colectivo del grupo. El libro se encuentra en formato físico por la Editorial Triangulo, su ISBN es 978-956-9539-13-8 y además hay una versión digital descargable sin costo desde la página web de la Editorial Triangulo www.trianguloeditorial.org opción que nace como una decisión colectiva del GIES de facilitar y democratizar el acceso a la información.
17:00 - 18:00
GT_11- Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales
#01740 |
Repertorios de acción feminista en la revuelta social chilena 2019-2020: el rol de la performance “Un violador en tu camino”
En un contexto de crisis de reproducción social como el chileno, que lleva al extremo la privatización de lo necesario para la reproducción de la vida -alimentos, salud, vivienda, cuidados, etc-, las movilizaciones sociales se multiplican y toman relevancia social y mediática a partir de finales del 2019 con la revuelta social. El análisis de los repertorios de acción colectiva, que ponen a disposición de los movimientos diversas herramientas de protesta, cobra especial importancia e incluso más trascendencia ante el impacto internacional de las aportaciones feministas en estas movilizaciones. En este marco, el artículo que se presenta busca, por un lado, identificar y proponer una tipología de los principales repertorios de acción feminista desplegados durante las movilizaciones sociales transcurridas entre octubre 2019 y marzo 2020 en Chile. Por el otro, analizar el caso de “Las Tesis” y su performance “Un violador en tu camino” que, además de devenir tendencia en redes sociales, se fue replicando en distintas partes del mundo. Para ello, se revisó sistemáticamente la literatura en torno a los repertorios de acción colectiva feminista, se llevaron a cabo 10 entrevistas en profundidad entre activistas feministas y se desarrolló una etnografía digital adicional para profundizar en el caso de “Las Tesis”. Los resultados revelan, por un lado, la distinción entre las acciones en el espacio público, las acciones conectivas feministas desplegadas en la web, las organización de acciones feministas en las comunidades y barrios y las de incidencia institucional. Por el otro, el rol de “Las Tesis” y su perfomance en reconectar el activismo feminista digital global con los cuerpos de las mujeres y su relevancia.
¿Cómo se perciben a sí mismos y a sus vidas los migrantes mexicanos en Alemania? El libro combina de forma innovadora las teorías de la interculturalidad y los imaginarios sociales propiciando un intercambio de perspectivas académicas principalmente de contextos de habla española, inglesa y alemana. Mediante el método de los relatos de vida, se investigan los imaginarios de la migración de personas mexicanas que radican en Alemania, una migración poco estudiada. La publicación discute temas como la migración por estilo de vida, el rol de la calidad de vida como motivación para la movilidad a Alemania, la imaginación del “sueño alemán” y el contraste con “la realidad”. Además, se analiza la dinámica de la re-imaginación que incluye la re-construcción subjetiva y las prácticas sobre “la mexicanidad” y la “alemanización” de los participantes. La autora, Yolanda López García sostiene, en última instancia, que los individuos, como agentes sociales, interaccionan entre imaginarios dominantes e imaginarios emergentes, pero que tienen la capacidad de construir imaginarios emergentes, que pueden considerarse importantes motores del cambio social.
13:00 - 14:00
GT_00- ..
#03875 |
Considerações sobre as políticas públicas para os deslocados forçados no contexto dos desastres socioambientais na América Latina e no Caribe
José Carlos Oliveira
1
;
Maria Galleno S. Oliveira2
;
Fabiana Santos Lima
3
Os desastres socioambientais nos países latino-americanos e caribenhos aumentaram e consequentemente contribuíram para o deslocamento forçado das pessoas afetadas para outros países latino-americanos, entre os quais se destacam a Argentina, o Brasil e o Chile. Por outro lado, esses países tiveram que, paulatinamente, desenvolver políticas públicas para inserir os deslocados forçados e diminuir as vulnerabilidades desses grupos de pessoas nos países receptores. O presente estudo propõe verificar os aspectos gerais das políticas públicas adotadas por alguns países latino-americanos e - especificamente pelo Brasil -, voltadas para as vulnerabilidades dos deslocados por desastres socioambientais, a partir da revisão sistemática da literatura (RSL).Palavras-chave: Caribe – Deslocados socioambientais – Latino-americano – Políticas públicas – Refugiados. Referências:OETZEL, R.; RUIZ, S. A. Mobilidad humana, desastres naturales y cambio climático en América Latina: de la comprensión a la acción. Equador: GIZ, RED-LAC, RED GADer-ALC, 2017.OIM-ONU MIGRACIÓN. PLATFORM ON DISASTER DISPLACEMENT. CSM – Conferencia Suramericana sobre migraciones. Lineamientos Regionales em Materia de Protección y Asistencia a Persona Desplazadas a través de Fronteras y Migrantes em Países Afectados por Desastres de Origen Natura. Disponível em: https://reliefweb.int/sites/reliefweb.int/files/resources/CSM_Lineamientos_regionales_personas_desplazadas_por_desastres.pdfOIM-ONU. CAMBIO CLIMÁTICO, DEGRADACIÓN AMBIENTAL Y MIGRACIÓN. Diálogo Internacional sobre la Migración, n. 18. Disponível em: http://publications.iom.int/system/files/pdf/rb18_spweb.pdf OETZEL, R.; RUIZ, S. A. Mobilidad humana, desastres naturales y cambio climático en América Latina: de la comprensión a la acción. Equador: GIZ, RED-LAC, RED GADer-ALC, 2017.OIM-ONU MIGRACIÓN. PLATFORM ON DISASTER DISPLACEMENT. CSM – Conferencia Suramericana sobre migraciones. Lineamientos Regionales em Materia de Protección y Asistencia a Persona Desplazadas a través de Fronteras y Migrantes em Países Afectados por Desastres de Origen Natura. Disponível em: https://reliefweb.int/sites/reliefweb.int/files/resources/CSM_Lineamientos_regionales_personas_desplazadas_por_desastres.pdfOIM-ONU. CAMBIO CLIMÁTICO, DEGRADACIÓN AMBIENTAL Y MIGRACIÓN. Diálogo Internacional sobre la Migración, n. 18. Disponível em: http://publications.iom.int/system/files/pdf/rb18_spweb.pdfOLIVEIRA, M. J. G de. Refugiados Ambientais: uma nova categoria de pessoas na ordem jurídica internacional. Revista Internacional de Direito e Cidadania, n. 7, p.123-132, junho/2010._________. Os Desastres naturais no Brasil: Direito, Políticas Públicas e Sociedade. São Paulo: Cultura Acadêmica Editora, 2018.
14:00 - 15:00
GT_00- ..
#04559 |
Mobilidade e superexploração do trabalho: o enigma da circulação
Gil Felix1
1 - Universidad Federal de la Integración Latinoamericana (UNILA).
Em Mobilidade e superexploração do trabalho: o enigma da circulação, dando prosseguimento a investigações anteriores sobre as condições de constituição e reprodução social da pequena produção rural, por um lado, e, por outro, sobre as especificidades do exército de reserva nas formações dependentes, Gil Felix analisa processos sociais de mobilidade espacial e de circulação mercantil da força de trabalho a partir de dados de uma etapa de pesquisa realizada junto a trabalhadores de um grande projeto da indústria da mineração na Amazônia Oriental.Considerando os percursos desses trabalhadores junto a processos em curso no mundo do trabalho e frisando as tendências globais de aceleração e amplificação da circulação mercantil da força de trabalho das últimas décadas, o autor conclui que esses processos implicam em uma maior aproximação entre o exército ativo e o exército de reserva e, dessa forma, em uma nova condição imposta à classe trabalhadora.O livro, ao condensar estudos realizados pelo autor ao longo das últimas duas décadas e ao analisar de forma sistemática diferentes etapas de pesquisa empírica levadas a cabo desde 2005, pode interessar, em especial, a quem transita criticamente pelas ciências sociais contemporâneas e que estuda ou pesquisa temas como: classe trabalhadora, mobilidade, superexploração, circulação, exército de reserva, indústria da mineração, frentes de expansão, Amazônia e luta de classes na atualidade.Dado o estado dos debates em curso nos centros de pesquisa situados nos países centrais, voltado, por exemplo, para o devido entendimento das metamorfoses do trabalho e dos trabalhadores em todo o mundo, bem como as ideias que vêm sendo apresentadas, este livro, particularmente, contribui para uma releitura das teses originalmente formuladas no âmbito da teoria social e da política revolucionária latino-americana no contexto do capitalismo contemporâneo.Disponível em: http://www.lamparina.com.br/livro_detalhe.asp?idCodLivro=493
16:00 - 17:00
GT_00- ..
#01690 |
Gobernanza urbana y metropolitana: la experiencia de los institutos de planeación en México
Gustavo Córdova Bojórquez1
;
Maria de Lourdes Romo Aguilar
1
;
Mario Ramon Silva Rodríguez
2
;
Roberto Mora
3
;
Juan Demerutis-Arenas
4
1 - El Colef.2 - IMEPLAN Guadalajara.3 - IMIP Juárez.4 - Universidad de Guadalajara.
En el actual y comprometido contexto de gobernanza urbana y metropolitana en México, los institutos de planeación constituyen una figura central. A 25 años de su creación, hoy en día son un lugar de encuentro, interacción y consenso entre actores de los sectores gubernamental, social, académico y privado que participan en la gestión del espacio urbano y metropolitano. Este encuentro de actores está señalado y normado en los reglamentos internos de cada instituto que establecen de manera común, entre otras cosas, que, en la integración de juntas de gobierno, consejos consultivos y/o deliberativos, se debe considerar ampliamente la participación de la ciudadanía en una proporción equilibrada con respecto a la responsabilidad gubernamental. Existen 90 institutos de planeación en toda la República, de los cuales 59 están incorporados a la Asociación Mexicana de Institutos Municipales de Planeación (AMIMIP). Los institutos están ubicados en ciudades mayores a 50 mil habitantes, en especial, en el centro y norte del país de donde se eligieron para esta investigación, 11 institutos de planeación municipal de la zona norte y uno de carácter metropolitano en el centro-occidente del país, por considerarse los más representativos de la evolución de su actuación. Los institutos de planeación comparten su razón de origen que fue la necesidad de ordenar ciudades con crecimiento demográfico acelerado para competir con otras ciudades en el escenario global. Han buscado una planeación a largo plazo que cuente con el consenso de los actores que gestionan el espacio urbano. Pero también, los institutos en su evolución han logrado imprimir en su labor, características particulares, por lo que se pueden distinguir seis generaciones de institutos, mismas que se explican y describen en la obra. Los institutos de planeación constituyen una figura central para operacionalizar los objetivos de la gobernanza urbana y metropolitana, por ello, el objetivo principal de este trabajo es analizar el papel de los institutos de planeación de cara a la gobernanza urbana y metropolitana en México mediante la observación de sus órganos ciudadanizados y el trabajo del equipo técnico. Interesa sobremanera, observar las relaciones que existe entre los institutos de planeación y los diferentes actores sociales que generan las ciudades. Los resultados de esta investigación se presentan en cinco capítulos: 1) Planeación urbana y metropolitana, una reflexión teórica y metodológica; 2) contexto urbano y metropolitano en México; 3) origen y evolución de los institutos de planeación; 4) órganos ciudadanizados de los institutos de planeación y; 5) organización interna de los institutos de planeación. Al final, se exponen las conclusiones generales de la obra.
18:00 - 19:00
GT_00- ..
#01113 |
La Universidad Nacional y Popular de Buenos Aires. La reforma universitaria de la izquierda peronista (1973-1974). Editorial Prometeo, Buenos Aires, 2021
Autor: Sergio Friedemann; Título del libro: La Universidad Nacional y Popular de Buenos Aires. La reforma universitaria de la izquierda peronista (1973-1974); Editorial Prometeo, Buenos Aires, 2021; Breve resumen: Entre 1973 y 1974 la izquierda peronista protagonizó una reforma universitaria que, a menudo, ha sido olvidada. Rodolfo Puiggrós, un historiador marxista y peronista, fue nombrado rector de la UBA. Desde la perspectiva de los reformadores, la universidad debía colocarse “al servicio del pueblo y de la liberación nacional”. La refundación institucional fue interrumpida durante el gobierno de Isabel Perón. Comenzaba un ciclo represivo y autoritario que se iba a profundizar con la última dictadura. No obstante, lejos de contribuir a un excesivo énfasis en la violencia política o en la represión, estas páginas contribuyen a reflexionar sobre los proyectos políticos e institucionales que se disputaron en aquellos años.A través del caso de la rebautizada Universidad Nacional y Popular de Buenos Aires, este libro se sumerge en los fenómenos de radicalización política de los años sesenta y setenta, las juventudes, los intelectuales, las transformaciones del peronismo, sus disputas internas y la llamada peronización de los sectores medios.
Este libro aborda diferentes metodologías en torno a los imaginarios y representaciones: desde la investigación en imaginarios urbanos, la hermenéutica, socio-semiótica, teoría fundamentada, etnografía y netnografía, técnicas grupales, abordajes educativos, diseños mixtos, análisis de imágenes y el estudio del curso de vida. Han participado en esta publicación diecinueve investigadores procedentes de Brasil, Chile, Colombia, España, Francia, México y Venezuela. El libro nace desde la necesidad de muchos investigadores interesados en poder conocer metodologías que se hayan aplicado al campo de los imaginarios y representaciones y que puedan servir como orientación para sus proyectos o con la finalidad de inspirar ideas o “modos de hacer”, así también complementar con otras metodologías y/o marcos conceptuales. Esta obra es resultado del esfuerzo de investigadores pertenecientes a la Red Iberoamericana de Investigación en Imaginarios y Representaciones (RIIR) fundada en Colombia en 2015, y que según sus estatutos su objetivo general es promover un espacio de encuentro e intercambio interdisciplinar de conocimientos en torno a los imaginarios y las representaciones en sus diversos abordajes teóricos y metodológicos. La red tiene su sede en la Facultad de Sociología de la Universidad Santo Tomás (USTA).
14:00 - 15:00
GT_06- Imaginario, Memoria, Postcolonialidad y Decolonialidad
#04619 |
Umbrales de la memoria y la desaparición forzada: estudios sobre Colombia y México
Cristina Gomez Johnson1
;
María Angélica Tamayo Plazas
2
1 - Universidad Iberoamericana.2 - Instituto de Investigaciones Sociales.
El presente libro surge de la preocupación de un grupo de académicas y académicos por la situación de violencia que se ha instalado en América Latina, particularmente en Colombia y México. No se trata de una comparación formal en términos metodológicos, pero sí un interés para poner en perspectiva histórica el desarrollo de violencias estructurales generadas, permitidas y/o ignoradas por el Estado y más recientemente por nuevos actores —como el crimen organizado—, así como las respuestas que ante esas realidades han dado diversos grupos sociales. El objetivo es abordar diversos debates y reflexiones que subrayan un fenómeno que ha golpeado en distintos momentos la historia de ambos países, como es la desaparición de personas. Intentamos no caer en una narración lineal, sino tomar aspectos que consideramos relevantes para explicar, discutir y denunciar un problema que golpea a ambos países, que se inserta, además, en una situación de violencia permanente. Los textos que aquí se presentan son fruto de varios años de reflexiones como grupo, dentro del Seminario de Violencia(s) y Derechos Humanos que venimos desarrollando en la Universidad Iberoamericana; pero también recogen ideas individuales que las autoras han profundizado en sus investigaciones. En el Seminario nos hemos integrado investigadoras/es de distintas instituciones con el fin de comprender el significado de la violencia en nuestro continente, observar y documentar su funcionamiento, a partir de los casos de estudio como los presentados en esta publicación e identificar algunos aspectos comunes que den pistas para explicar su persistencia en México y Colombia.
17:00 - 18:00
GT_25- Sociología de los Cuerpos y las Emociones
#02619 |
Repensar las incertidumbres
EDUER BLANDIMIRO BERNILLA RODRIGUEZ1
;
PABLO CESAR PEÑA MARTINEZ
1
El texto aborda las interacciones conflictivas. El primer bloque contiene reflexiones sobre Los desafíos de las ciencias sociales. El segundo bloque contiene reflexiones sobre la Interacción social. El tercer bloque reúne reflexiones sobre La familia como escenario de interacción social. Este bloque contiene los siguientes temas: La familia; Interacción social en las familias; Tipos de familia, el cual contiene: Familia tradicional, extensa y troncal, Familia polígama, Familia monógama, Familia matrifocal, Familia patrifocal, Familia homoparental; Síntesis. El cuarto bloque está destinado a reunir reflexiones sobre Las interacciones conflictivas. En este bloque se reúne los temas siguientes: Interacciones sociales conflictivas, los cuales contienen: Interacciones en pareja, Interacciones conflictivas en la pareja; La era del divorcio, el cual contiene: Procreación fuera del matrimonio, Un divorcio cada 30 segundos, Divorcios en el Perú, El problema del divorcio y la visión del hijo como trofeo. El quinto bloque recoge un conjunto de testimonios, los cuales se agrupan bajo el título Huellas de las relaciones conflictivas. El bloque desarrolla cuatro temas importantes: Huellas que dejan los Padres de familia, incluye Padres con muchas mujeres y muchos hijos, Un tercero en la relación; Reproducción de huellas, incluye Jóvenes herederos de miedos placeres y errores, Borracheras, discotecas y sexo al paso; Construcción de huellas propias en ella se reúne Yo no sé mañana, ya son las seis de la mañana, son experiencias, amigos con derechos; Huellas de placer y dolor, contiene Ser rechazado siempre, Casarse con cualquiera, Destruí a mis angelitos, Miedo a la soledad, Mi medio hermano se acuesta con mi media hermana. El sexto bloque reúne reflexiones sobre las Interacciones conflictivas en tiempos de pandemia. Este bloque contiene los siguientes temas: Convivencia y conflicto en el hogar; Convivencia y conflicto entre padres; Conflictos con la autoridad y la ley, contiene a su vez Desobediencia social, El origen histórico de la desobediencia, Concepto de desobediencia social, Causas de la desobediencia social -económicas, políticas, jurídicas, culturales, Límites de la desobediencia social, El efecto resorte social; La nueva convivencia social; Relaciones frente a la educación, incluye Las brechas de nuestros días; ¿Pobres o empobrecidos de Perú?; Estado débil, fórmulas vacías, discursos que polarizan. El séptimo bloque recoge testimonios diversos, los cuales son agrupados bajo el título Las relaciones conflictivas familiares como base de los hechos sociales. En este bloque se reúnen los temas siguientes: Interacciones sociales conflictivas en la política, el cual esta constituido por los subtemas: ¿Y nosotros? Solo simples espectadores, Las otras pandemias del país; Interacciones conflictivas como fuente de hechos sociales; La mentira como base de la corrupción; Saber elegir.
18:00 - 19:00
GT_25- Sociología de los Cuerpos y las Emociones
#04530 |
MALTRATO HACIA LAS PERSONAS MAYORES: APORTES PARA SU COMPRENSIÓN Y ATENCIÓN
MARIA GUADALUPE RUELAS GONZÁLEZ1
;
ZORAIDA RONZÓN HERNÁNDEZ
2
;
ANDRES MENDEZ
3
;
BLANCA E. PELCASTRE VILLAFUERTE
1
1 - INSTITUTO NACIONAL DE SALUD PUBLICA.2 - UAEMex.3 - UNIVERSIDAD JUSTO SIERRA.
Es una publicación que pretende difundir, hacer conciencia y sensibilizar a la sociedad acerca del maltrato en personas mayores, de esta forma el capitulo 1, presenta lo que es el maltrato en personas mayores, los conceptos, tipos, factores de riesgo y detección. En el Segundo capitulo se introduce al lector sobre el cuidado de la persona mayor y su impacto social y familiar. Posteriormente los siguientes capítulos hablan sobre la dependencia y maltrato en las personas mayores, la vulnerabilidad maltrato y vejez, el abuso y maltrato en personas indígenas, la resiliencia, las acciones de afrontamiento y fortalezas en la vejez desde la espiritualidad, los derechos humanos y vejeces en poblaciones indígenas y por último se brinda un programa de fortalecimiento de competencias y mejora de la calidad de la atención del personal en el área de la salud, un modelo centrado en las personas mayores maltratadas. Este curso se brinda con la intención de que pueda ser aplicado en el sector salud. A lo largo del libro se dan herramientas y pautas para comprender y poder mejorar o prevenir el maltrato en personas mayores.
A finales de 2018, México vio llegar con gran entusiasmo al primer gobierno que se autoproclamaba de izquierda y que advertía que este país se dirigía “hacia un nuevo proyecto de nación”. Sin embargo, desde los primeros meses de la nueva gestión, el nuevo régimen empezó a alejarse de las expectativas de algunos sectores de su base de apoyo y a revertir programas, instituciones, procedimientos y acciones que habían sido percibidos como logros de la izquierda democrática y de la sociedad civil. A partir de entonces, algunos de nosotros nos preguntamos: “¿Hacia un nuevo proyecto de nación?”. A principios de 2020, la antropóloga Victoria Novelo Oppenheim convocó a los miembros de la Red de Antropología en las Orillas para reflexionar conjuntamente sobre tal cuestionamiento, a la luz de los nuevos hallazgos en sus respectivos campos de trabajo. El resultado de esta iniciativa son los trece ensayos que analizan problemas actuales de relevancia nacional, desde perspectivas antropológicas diferentes. Este libro no tiene ninguna perspectiva partidaria, ni es parte de alguna campaña de desprestigio o de socavación del actual gobierno, aunque sí responde a un posicionamiento político individual y colectivo.
Resumen de la Ponencia:
La ponencia discute la experiencia de defensa del territorio de los pueblos indígenas en la Montaña de Guerrero, exponiendo las dimensiones de la territorialidad y las afectaciones socio-ambientales, y comparando la experiencia con otros procesos organizativos en regiones indígenas de México. A partir de los hallazgos etnográficos y del análisis antropológico, se problematizan los conceptos de bienes comunes y despojo, con el doble objetivo de hacer operativos dichos conceptos para nuestra disciplina, así como enriquecer desde la perspectiva antropológica el debate teórico sobre el tema. El caso analizado es la lucha contra la explotación minera en la región intercultural de la Montaña, experiencia que es parte de la estructura regional del Consejo Regional de Autoridades Agrarias en Defensa del Territorio (CRAADT), considerada como referente organizativo y sujeto de producción epistemológica. Desde el año 2005 realizo trabajo de campo y acompañamiento a las organizaciones indígenas de la región, por lo cual pude observar la emergencia de conflictos socioambientales y la evolución de las estrategias colectivas para enfrentarlos. El carácter global de la problemática relativa a las afectaciones territoriales por proyectos extractivos ha determinado el incremento de las investigaciones que, desde disciplinas distintas, dan cuenta de mecanismos e impactos de tales proyectos. Entre los conceptos utilizados con más frecuencia en la literatura académica están el de despojo y desposesión, incluidos también en el discurso político y reivindicativo de las organizaciones en defensa de su territorio. Asimismo, se ha revitalizado el debate alrededor del concepto de bienes comunes y de lo común, que en el planteamiento de Marx serían el objeto prístino del despojo, y que se presentan como alternativa civilizatoria frente a un contexto global de depredación y privatización. En este ensayo propongo algunas reflexiones encaminadas a operativizar los conceptos de bienes comunes y despojo para la investigación antropológica, problematizando aspectos de la relación dialéctica entre los bienes comunes y las dimensiones de su enajenación (despojo). Las comunidades indígenas de la Montaña defienden su territorio de proyectos extractivos a gran escala, como la minería metálica a cielo abierto. Describo distintos significados del territorio para los indígenas me’phaa, y enfatizo la centralidad de la organización comunitaria para el resguardo del territorio. Estos elementos se articulan en la configuración local de los bienes comunes –naturales y culturales- que tienen en la dimensión colectiva la clave para su existencia. Trazando un paralelo entre la compleja territorialidad indígena y los bienes comunes localmente caracterizados, enfatizo la centralidad de la dimensión cultural y simbólica en lo común. Lo anterior muestra la necesidad de pensar el despojo, en términos antropológicos y políticos, en combinación con los procesos de exclusión y construcción social de la desigualdad, para dar cuenta de los procesos de erosión o despojo cultural.
18:00 - 19:00
Publicación- Presencial
CEPHCIS, Librería Casa Lol-Be
#00908 |
Paisajes bioculturales y sitios sagrados de la Región Otomí-Tepehua
Dalia Peña Islas1
;
Anahi Gallegos Velasco
2
;
Miguel Ángel Serna Alcántara
3
1 - Universidad Pedagógica Nacional, Unidad 131 Hidalgo.2 - Universidad Intercultural del Estado de Hidalgo.3 - Universidad Pedagógica Nacional Hidalgo.
La Región Otomí-Tepehua y su gran diversidad biocultural nos permite vivir experiencias únicas en los lugares que esconde tras sus montañas, los cuales por sus vistas impresionantes, sonidos, colores, olores e historia como las cascadas, paisajes naturales, corrientes de agua, museos comunitarios, conventos, grutas, mercados locales, sitios recreativos, comunidades de bordadores (as), artesanos (as) etc., se han convertido en sitios con un gran significado para pobladores y turistas.A raíz de esa riqueza de la región surge el interés por realizar un proyecto que en una primera etapa recupere imágenes de algunos lugares que no sólo son atractivos visualmente, sino que también tienen gran importancia cultural para los habitantes, esas imágenes recuperadas a través de fotografías intentan dar a conocer esos lugares a personas que no los han visitadoLas fotografías que se muestran en este proyecto fueron tomadas por los autores en comunidades de los municipios de Tenango de Doria, San Bartolo y Huehuetla y para llegar a muchos de esos lugares el traslado implico horas de caminatas atravesando ríos y montañas, pero realmente valió la pena captar con la lente imágenes tan hermosas.Cada toma fotográfica fue seleccionada entre más de 10 y la elección de cual se colocaría en este material fue complicada, pero estamos seguros que a través de ellas viajaras por un instante a ese lugar fascinante en la Madre SierraOriental de Hidalgo y del cual no que querrás salir.Agradezco la confianza del grupo de trabajo para dar seguimiento de inicio a fina este proyecto.
#01058 |
Necesidad de implementar un sistema de contrapesos al interior de los Organismos Constitucionalmente Autónomos afín de inhibir la corrupción y disminuir la impunidad
Con la reforma constitucional que se generó y por medio de la cual se crea la nueva figura autónoma del Tribunal Estatal de Justicia Administrativa a efecto de que sea este un tribunal imparcial que dé certeza jurídica al ciudadano con respecto de los actos de autoridad y la entrada en vigencia de la nueva Ley Orgánica del Tribunal Estatal de Justicia Administrativa del Estado de San Luis Potosí, en ese sentido, esta nueva ley crea también al Órgano Interno de Control del Tribunal Estatal de Justicia Administrativa, el cual cuenta con funciones y atribuciones señaladas en la Ley Orgánica del Tribunal Estatal de Justicia Administrativa de San Luis Potosí, no obstante lo anterior, estas se encuentran expresadas de manera general y hasta cierto punto de forma ambigua, ya que se carece en el instrumento jurídico de apreciaciones necesarias para el desarrollo de sus funciones lo cual da pie a una indebida interpretación de las facultades y atribuciones con que se cuenta y a ello se le adicionan los errores gramaticales que actualmente tiene. Lo anterior ocasiona no solo un retraso en el desarrollo de sus actividades, mismas que podrían ser realizadas eficaz y eficientemente si se contara con una ley que determinara atribuciones de forma específica y alineando a los marcos normativos aplicables en materia de fiscalización y control así como para realizar las funciones de investigación, de sustanciación y corrección a través de la imposición de sanciones, las cuales son delimitadas en las disposiciones generales y que se contemplan en otras instituciones de la misma naturaleza que el Tribunal. Bajo este contexto, se pretende elaborar una propuesta para que se realice un análisis y en su caso la conveniencia de que se modifique en el marco constitucional, las facultades y atribuciones con que cuentan los Órganos Internos de Control de los Organismos Constitucionalmente Autónomos, haciendo énfasis de manera incisiva en el que será objeto de nuestro estudio que es el Tribunal Estatal de Justicia Administrativa, para con ello lograr en armonía con los preceptos establecidos por el sistema Nacional de Fiscalización, un mecanismo que garantice al interior de estos OCAS (Organismos Constitucionalmente Autónomos) el sistema de pesos y contrapesos para con ello disminuir de manera directa los probables actos de corrupción y/o de responsabilidad que se generen por parte de los Servidores Públicos y en consecuencia, por cuestiones de carácter administrativo y7o de violación a las reglas del debido proceso, se genere impunidad.
17:00 - 18:00
GT_00- ..
#00302 |
Duelo público a través de la performance en Uruguay. Activismo y artivismo como forma de sensibilización en el presente
El artículo fue publicado en la revista arbitrada Contemporánea. El dossier busca dar a conocer distintos enfoques y miradas en torno a las experiencias políticas que devienen del arte y de la cultura en América Latina, busca posicionar al arte como una herramienta de resistencia, entender los accionares y prácticas que la configuran y abrir las puertas a ese campo de estudio donde los modos de existencia se encuentran profundamente vinculados. El artículo es producto de un trabajo de reflexión teórica que surge del proceso de investigación hacia mi tesis de la Maestría en Arte y Cultura Visual que se origina en la Facultad de Bellas Artes de la Universidad de la República. En Uruguay existen colectivos que buscan desde el activismo, el arte y la performance generar un impacto no solo político sino emocional acerca de temas que tienen que ver con los derechos humanos, que competen a toda la sociedad y que no se ha profundizado demasiado desde lo académico en el país. Con una perspectiva sociológica y con un enfoque en estudios sobre arte y performance es que se plantearan diversas interrogantes para llevar a la reflexión temáticas poco exploradas desde estas disciplinas.Estas propuestas a estudiar son Mujeres de Negro Uruaguay, La caída de las campanas y Diez de cada diez. Los casos seleccionados tendrán como objetivo encontrar la relación entre la temática y la metodología de manifestación que encuentran para expresarse y alzar la voz con respecto al dolor que los lleva a movilizarse en la calle. Para analizar el surgimiento del duelo público para estos colectivos, se hará un recorrido por la Marcha del Silencio como antecedente, aunque por momentos paralelo, acción que implica un impacto emocional en la temática, y la cual se encuentra muy presente y latente en nuestra sociedad.
Introducción:
En Uruguay existen colectivos que buscan desde el activismo, el arte y la performance generar un impacto no solo político, sino emocional acerca de temas que tienen que ver con los derechos humanos, que competen a toda la sociedad y que no se ha profundizado demasiado desde lo académico. Con una perspectiva sociológica y con un enfoque en estudios sobre arte y performance es que se plantearan diversas interrogantes para llevar a la reflexión temáticas poco exploradas desde estas disciplinas. Como alternativa metodológica de comunicación diversas propuestas artísticas y activistas a través de la performance hacen llegar distintas formas de sentir, de ver e interpretar la vida en sociedad. Es pertinente agregar y aclarar, que este trabajo de reflexión teórica surge del proceso de investigación hacia mi tesis de Maestría en Arte y Cultura Visual que se origina en la Facultad de Artes de la Universidad de la República. Esta aclaración también parte del hecho de que la investigación se encuentra en este preciso momento previo al campo, por este motivo es que los aportes que aquí se reflejan tienen que ver con planteos teóricos que hallan al momento, elementos que tienen que ver con características en común que se encuentran en los casos seleccionados para la comprensión del duelo público en relación con los derechos humanos a través de prácticas performáticas que serán ampliadas próximamente. Se hará foco en propuestas de performance del presente en Uruguay, que intervienen en temas que tienen que ver con las desapariciones forzadas ocurridas durante la última dictadura militar, y a su vez, se estudiarán performances que denuncian la desigualdad de género y los femicidios. Tanto los asesinatos de los detenidos desaparecidos en dictadura, como los asesinatos de niñas, mujeres y disidencias responden a la misma lógica de violencia. Las muertes forzadas que se mencionan tienen en común la ausencia de un Estado que vele por estas problemáticas y procure protección y bienestar a toda la población. En concordancia con Álvaro de Giorgi (2019), es necesario pensar este tipo de prácticas simbólicas integradas en el campo político. Que, a su vez, al analizarse desde el bagaje analítico de los estudios del performance, puede contribuir al impulso de un área del conocimiento académico a nivel nacional dada su escasa existencia de antecedentes al respecto (p. 63). Las performances seleccionadas como caso a conocer son, por un lado, La caída de las campanas y Diez de cada diez, y por el otro, como antecedente y desde la acción performática se tomará la Marcha del Silencio y a Mujeres de Negro.2 Tendrán como objetivo encontrar la relación entre la temática y la metodología de manifestación que encuentran para expresarse y alzar la voz con respecto al dolor que los lleva a movilizarse en la calle. Para comprender cómo y por qué surge el duelo público para quienes llevan a cabo estas prácticas, se explorará las propuestas performáticas mencionadas las cuales buscan generar un impacto emocional desde la acción. La Marcha del Silencio será seleccionada como antecedente ya que ha salido a la calle desde el año 1995, con pautas performáticas definidas, que, si bien no se plantean como artísticas propiamente dichas, contienen características que muestran ciertos elementos en común siendo pertinentes de analizar y describir, tanto por la temática que los reúne como por las estrategias que han desarrollado en todos estos años para hacer público y colectivo el dolor compartido. A su vez, se tomará también como antecedente Mujeres de Negro indagando en las tácticas performáticas que han construido en torno al duelo, ya que este colectivo posee características estéticas definidas. Asimismo, se indagará en las performances La caída de las campanas y Diez de cada diez como propuestas artísticas contemporáneas. La primera expresa explícitamente el duelo público como objetivo central, y la segunda si bien no propone el duelo público como tema principal, exponen diversos temas en torno a la violencia de género además de los femicidios. Como plantea Elisa Pérez Buchelli (2019), … en Uruguay muchas de estas experimentaciones artísticas fueron enunciadas desde los propios cuerpos y dialogaron con el contexto de radicalización política de variadas maneras, desde prácticas de militancia artística hasta expresiones micropolíticas próximas a búsquedas de emancipación desde lo privado y hacia lo público (p. 26). Si bien la autora se refiere a prácticas ubicadas en los sesenta y setenta, puede observarse elementos en común con las prácticas de hoy. El camino de esta reflexión hace que sea necesario hacerse las siguientes preguntas, ¿cuál es la relación entre arte y política? ¿Por qué la performance como táctica? ¿Cómo expresan y transitan el duelo público? ¿Cuáles son sus denuncias? ¿Qué implica que sigan llevando a cabo sus acciones hasta el día de hoy? ¿Por qué se selecciona los casos mencionados y no otros? Estas y más preguntas deben ser formuladas, interiorizadas y reflexionadas con el objetivo de crear una conciencia sensible, emocionalmente comprometida con las causas que originan estás prácticas, así será posible también interceptar el arte con la política en relación con estos temas. A partir de estas preguntas surge como objetivo general explorar la aparición del duelo público y la denuncia colectiva a través de las prácticas performáticas la Marcha del Silencio, Mujeres de Negro, y las performances La caída de las campanas y Diez de cada diez a partir de sus propuestas tanto políticas como artísticas que componen en sus acciones. En este sentido, se establecen como objetivos específicos; en primer lugar, analizar el sentido político de los y las activistas y artivistas a través de sus acciones políticas; en segundo lugar, comprender la aparición de duelo público y la relación que tiene con los objetivos planteados en sus prácticas performáticas, por último, reflexionar acerca de la implicancia emocional en relación con los temas tratados en estas acciones. En este sentido, se buscará responder las preguntas que han surgido en torno a este trabajo. Si bien se plantean estos objetivos, se formulan en un sentido de estructura y no tanto buscando responderlos en su totalidad, dado el tiempo y espacio. Esta estructura permitirá hallar las características en común que tienen estos casos seleccionados, necesarias para formular lineamientos hacia la problemática que se busca comprender aquí. Estas características en común encontradas en estas prácticas tienen que ver con las acciones llevadas a cabo en la calle, con las temáticas que se encuentran en sus motivaciones, la perspectiva de género y las luchas sociales en torno a los derechos humanos, entre otras. El análisis de la presente investigación tendrá un abordaje de tipo cualitativo, con la intención de un acercamiento a los objetivos planteados buscando comprender cómo surgen las acciones y las motivaciones de los actores en relación con sus prácticas. Se plantea la construcción de un estudio de casos interpretativos conducidos por criterios teóricos establecidos que se guie según las categorías conceptuales planteadas en una red de observación centrada en un eje comprensivo, no explicativo. En este trabajo será central la importancia de los casos seleccionados como unidades de análisis, relevante para la comprensión de la problemática que se plantea.3 En este sentido, a partir de dicha selección, las categorías que corresponden a la dimensión de duelo público se buscarán en la visibilidad que toma la performance en el espacio público a través de un lenguaje propio que lo hace posible. A su vez, en relación con el concepto de performance que aquí se integra, se buscará analizar categorías que se relacionan con el lenguaje corporal, la creación o convocatoria hacia lo colectivo, las pautas pre establecidas en la acción y aparición de elementos relacionados con formas alternativas de comunicación. Por último, con respecto al activismo y al artivismo en términos de dimensión, se buscará encontrar algunas semejanzas y diferencias, cómo se han influido, qué relación tiene con las definiciones políticas que expresan y cuáles son sus tácticas de acción.
Desarrollo:
Más allá del activismo: el artivismo como mecanismo de acción política Los casos seleccionados como antecedentes activistas desde la práctica performática son la Marcha del Silencio y Mujeres de Negro y como performance se observará a La caída de las campanas y Diez de cada diez que al ser propuestas originadas desde lo artístico pueden ubicarse más claramente en el artivismo, considerando que los cuatro casos tienen en común el duelo y la protesta contra la violación de los derechos humanos. Por lo tanto, se analizarán cuatro casos como acciones performáticas, las dos primeras mencionadas desde un plano activista, y las dos últimas como performances artísticas que pueden ser analizadas como artivismo; asimismo, los cuatro casos tienen en común la expresión de un duelo (luto). Se busca aportar elementos para comprender acciones políticas o artísticas que se llevan a cabo a través la performance en nuestro país que surgen y se originan a partir de hechos que atentan contra la vida. Como ya se ha mencionado los colectivos seleccionados aquí plantean el duelo público y la protesta contra la desigualdad estructural que atenta contra la integridad física y psíquica. Con el foco en las muertes forzadas, tanto de la última dictadura militar como en los femicidios en la actualidad, la preocupación y la lucha se centra en que unas vidas valen más que otras. Quiénes valen menos, o no valen, se encuentran en un lugar de precarización, vulnerabilidad y desigualdad en el recorrido y desarrollo de sus vidas. En protesta a esta lógica de desigualdad y en consideración de que la situación pone en riesgo constante las vidas de las personas, y que podría ser evitable, surge como una táctica de protesta, el artivismo. De este modo, el artivismo con objetivos políticos puede manifestarse a través de intervenciones artísticas, performances y otras en diversos espacios compartidos. Es necesario un acercamiento a la noción de artivismo como mecanismo de acción tanto de los colectivos que emergen desde el arte como de aquellos que surgen del activismo, pero que poseen tácticas performáticas, y que pueden haber influido a otras prácticas que hoy se encuentran en el ámbito del artivismo. En este sentido, como ya se ha mencionado será pertinente aclarar, por un lado, que dentro de artivismo se podría ubicar a las performances La caída de las campanas y Diez de cada diez, y por otro lado se ubican en el activismo con sus prácticas performáticas la Marcha del Silencio y Mujeres de Negro. En referencia a estas dos últimas, siendo acciones que surgen desde y para el activismo, se podría considerar estas prácticas como de tipo performance para su comprensión, tal como lo plantea Taylor (2015),4 y que, si bien no posee características voluntariamente artísticas, si reúnen pautas y tácticas planteadas previo a la acción, con un uso estético de los colores, elección de un modo de transitar la acción, y distintos momentos que conforman una secuencia dentro de la misma acción. A saber, la Marcha del Silencio sale todos los años a la misma hora desde el mismo lugar y la formación tiene un orden donde los familiares y amigos directos se ubican al principio para salir. En el recorrido se llevan carteles con las fotos de las víctimas y se recorre en silencio la calle. Llegado a un punto de la calle 18 de julio (Intendencia de Montevideo), comienzan a transmitir por altavoces los nombres y apellidos de las victimas que hoy faltan y, cuando se llega al final del recorrido, suena el himno nacional. Por otro lado, Mujeres de Negro es considerada por características similares a la Marcha del Silencio, aunque sus objetivos se centran específicamente en la lucha contra la violencia de género (femicidios), se hallan pautas prestablecidas como el uso de color negro, carteles con los nombres de las víctimas llevadas por mujeres en el recorrido de las calles, la convocatoria exclusiva solo a mujeres, entre otras características (ya que no todos los años se acciona exactamente de la misma forma ni en la misma fecha). Todas estas características mencionadas, tienen como fin ubicar tanto a la acción de la Marcha del Silencio, como a las acciones que llevan a cabo las convocatorias de Mujeres de Negro en el ámbito de la performance como metodología de transmisión de conocimiento (en sintonía teórica con Taylor). La performance como forma alternativa de comunicación, a su vez, permite transitar y apropiarse de las emociones ya que habilita la posibilidad de habitar lo que acontece allí. En estas prácticas la emocionalidad y el dolor se habita en la práctica misma, expresando en esa acción contenida y concentrada el dolor diario que se vive. Esto se observa en sus objetivos políticos que tienen directa relación con las muertes (asesinatos), es decir, duelan las perdidas evitables. Todas estas características descritas conforman una práctica performática y se podría decir que el artivismo se vale de estas experiencias previas como inspiración articuladora de prácticas de performance e intervenciones urbanas integradas desde el arte. Desde el artivismo pueden surgir performances, intervenciones urbanas u otras que pueden tener características similares a acciones originadas a partir de movimientos sociales sin pertenecer a estas y su vez pueden tomar tácticas que se han adoptado desde prácticas activistas. Por otro lado, en línea con Pérez Buchelli (2019), Mujeres de Negro, La caída de las campanas y Diez de cada diez se pueden observar cómo enunciaciones desde sus propios cuerpos que dialogan con el contexto de radicalización política. En este sentido, sería interesante poder comprender cómo desde prácticas militantes artísticas (artivismo) y expresiones micropolíticas buscan la emancipación desde lo privado hacia lo público. Es también, a partir de esto que se plantea un duelo privado que se vuelve un duelo social, siendo así fundamental la comprensión de cómo surge este duelo público y porqué aún sigue expresándose en nuestra sociedad. Asimismo, es a partir del artivismo que permitirá conocer cómo se conjuga las definiciones políticas con estas prácticas performáticas a partir del trabajo corporal que caracteriza el lenguaje creativo de los actores buscando comprender de qué manera esos usos del cuerpo se vinculan de forma política a través del duelo que se encuentra en diputa. Lola Proaño, en su trabajo sobre el colectivo facc5 en Argentina, afirma que las acciones se caracterizan por la forma no-narrativa, en la cual encuentra una lejanía con la política en el estilo explicito que se halla en la discusión enmarcado en lo partidista e institucional, sin quitar así su politización. En las acciones «aparece la mirada de los que se sienten marginados del sistema, la voz opuesta a la voz del poder político y económico, los cuerpos en peligro de desaparecer» (Proaño, 2017, p. 53). Las acciones ubicadas en el campo político juegan un papel fundamental a través del descubrimiento de los cuerpos reales, los que sufren literalmente la violencia política expresada en una existencia que no se deja ver más allá que en las estadísticas. La autora afirma que «el pasado se vuelve entonces dinámico y la historia abierta a nuevas lecturas que abren las fisuras para encarnarlas en los cuerpos artivistas». Estos «cuerpos artivistas, […], muestran teatralmente el impacto del pasado que deja de ser “lo ya sido”, para enfatizar su continuidad en el presente y provocar la emergencia de una historia viva, activa, inacabada» (Proaño, 2017, p. 53). La autora plantea que «el uso teatral del silencio enfatiza la gestualidad corporal» (Proaño, 2017, p. 58), asociando el mismo con el duelo en relación con el dolor a causa de los asesinatos y desapariciones en la dictadura. Proaño formula que los cuerpos político-artísticos o artivistas son «el despertar de la memoria colectiva que percibe sensorial y emocionalmente, mediante el impacto del cuerpo presente» (Proaño, 2017, p. 60). La lucha contra la violencia se halla de diversas formas con diferentes tácticas, al observar que, desde la performance, las intervenciones y diversas propuestas artísticas ponen el cuerpo en la acción y trascienden cualquier discurso narrativo que trate de describir la muerte al desafiar la sensibilidad desde la afectación. Así como plantea Judith Butler (2019): En la calle, los cuerpos reorganizan el espacio de aparición con el fin de impugnar y anular las formas existentes de la legitimidad política; y así como a veces ocupan o llenan el espacio público, la historia material de estas estructuras actúa igualmente sobre ellos, convirtiéndose en parte de la propia acción y reformulando la historia en el preciso momento en que ellos despliegan sus mejores estratagemas. Son actores subyugados y empoderados que tratan de arrebatar la legitimidad a un aparato estatal existente, sobre el cual descansa la regulación del espacio público de aparición, para constituir ellos mismos su propio teatro legítimo. Al arrebatar ese poder se crea un espacio nuevo, un nuevo intersticio entre los cuerpos, por así decirlo, que reclama el espacio existente justamente en los mismos actos que permiten recuperarlos y darles un nuevo sentido (p. 89). Desde la década del sesenta los y las artistas «han usado el cuerpo para enfrentarse a los regímenes de poder y a las normas sociales, y también para insertar al cuerpo frontalmente en el quehacer artístico» (Taylor, 2015, p. 9). Una de las formas es la performance, reconociendo que «no es solo el acto vanguardista efímero, sino un acto de transferencia, que permite que la identidad y la memoria colectiva se transmitan a través de ceremonias compartidas» (Taylor, 2011, p. 19). En línea con los aportes de la autora, es de observar que las performances transmiten saber social, memoria y sentido de la identidad a través de actos vitales de transferencia que se dan a partir de acciones reiteradas (Taylor, 2015, p. 22). De esta forma no solo podemos estudiar las performances, sino que es posible estudiar eventos como si lo fueran, lo que permite constituir un lente metodológico. Erika Fischer-Lichte se introduce en el tema estableciendo que «el término deriva del verbo “to perform”, ‘realizar’: «se “realizan” acciones» (Austin, 1998, p. 47 citado en FischerLichte, 2004, p. 47). Según la autora los términos performativos «son autorreferenciales porque significan lo que hacen, y son constitutivos de realidad porque crean la realidad social que expresan» (Fischer-Lichte, 2004, p. 48). Las condiciones a cumplir para que un enunciado sea performativo no son, por lo tanto, solo lingüísticas, sino sobre todo institucionales y sociales (Fischer-Lichte, 2004, p. 49). La autora introduce a Austin y construye sus aportes integrando teoría de Butler.6 Este agregado de los aportes teóricos de Butler, tiene que ver con que la autora identifica la comprensión de lo performativo más allá del lenguaje, sino que lo incorpora al cuerpo, a las acciones corporales. En este sentido, según Erika FistcherLichte, Butler afirma que de esta forma la performatividad de los cuerpos no es previa a una identidad preconcebida, sino que, más importante, genera identidad. Así, pues, la identidad -como realidad corporal y social- se constituye siempre a través de actos performativos. En este sentido, performativo significa, sin duda, como en Austin: constitutivo de realidad y autorreferencial (Fischer-Lichte, 2004, p. 55). Se introduce estos planteos que trae la autora, para diferenciar lo performativo de lo performático y cómo se introduce en el marco del arte y de la performance. De ambos autores citados, Fischer-Lichte considera «la realización de los actos performativos como una realización escénica ritualizada y pública. Para ambos existe sin duda una estrecha y evidente relación entre performatividad y realización escénica (performance)» (Fischer-Lichte, 2004, p.58), y en este sentido para la autora habría que añadir una teoría estética de la performance. Se continuará de este modo, distinguiendo entre el concepto performativo explicitado antes, y performático, el cual se utilizará de forma central. Sobre la base de los planteos de Fischer-Lichte (2004) se tomará la palabra del uso contemporáneo de performance en español, performático, para denotar la forma adjetivada del aspecto no discursivo de performance. En este sentido, para hacer referencia a características teatrales o escénicas de una intervención artística (o performance) diríamos que se trató de algo performático y no performativo. El performance constituye un proceso de práctica, episteme, evento, intervención, acto y modo de transmisión conformando así una especie de esponja absorbente de ideas y mezcla de diversas disciplinas que crean su propia metodología para acercarse a nuevas y distintas formas de entender y conceptualizar el mundo. Tanto Fischer-Lichte como Taylor coinciden en el término, uso de la palabra y concepto de performático. En este sentido, se busca comprender las rupturas ideológicas, principalmente porque transmiten otras ideas fuera de la institución, otras formas de sentir y de ser distinta a lo que normalmente se espera que suceda en el espacio público, creando así una ceremonia compartida que fortalece la inclusión del cuerpo como metodología de confrontación en el arte. En estas acciones se encuentra el arte del performance, el teatro, la danza, actos sociopolíticos culturales, como puede ser las protestas políticas, los desfiles militares y funerales, entre otros. Siguiendo a Diana Taylor (2015) «estas prácticas suelen tener su propia estructura, sus convenciones y su estética, y están claramente delimitadas y separadas de otras prácticas sociales de la vida cotidiana» (p. 17). Según la autora el performance tiene un potente poder persuasivo, performático y simbólico para apoyar o resistir sistemas hegemónicos. Taylor (2015) afirma que «si la norma del performance es romper las normas, la norma de los estudios de performance es romper con las barreras disciplinarias» (p. 65). En resumen, el performance actúa tanto como canal de diversificación del conocimiento, como de modos de transmitir ideas. Por otro lado, según Ileana Diéguez (2009) desde el concepto de liminalidad en torno a las reflexiones de las situaciones escénicas y políticas en América Latina, «lo político no se configura por las problemáticas y los temas, sino especialmente por la manera en que se construyen las relaciones con la vida, con el entorno, con los otros, con la memoria, con la cultura e incluso con lo artísticamente establecido» (p. 1). La autora plantea analizar tanto las representaciones realizadas por artistas en acciones políticas, como las prácticas políticas de ciudadanos no identificados como artistas en la escenificación de imaginarios y deseos en los espacios públicos llevado adelante por los colectivos. El concepto de liminalidad, tiene como fin expresar las «complejas acciones artísticas, políticas y éticas que se realizan como actos por la vida» (Diéguez, 2009, p. 16), que al fin y al cabo se configuran como prácticas socio-estéticas. En el artivismo se encuentran las performances y las intervenciones artísticas que cumplen con ciertas características que, en general, se hallan en ámbitos compartidos, entendidos como públicos ampliados a los espacios que se habitan de forma comunitaria y también virtualmente. Esto tiene que ver y se relaciona con la articulación de las performances y demás intervenciones artísticas como formas de expresión típicos del artivismo.8 En referencia a las propuestas performáticas mencionadas, las redes sociales han generado más allá de la acción en sí un impacto de difusión de los sucesos con objetivos de expansión en cuanto a las causas que los interpela, sobre todo en temáticas que tiene que ver con violencia de género y racismo. La especialidad del artivismo radica en un buscado despliegue de sensibilidades tanto emocionales como ideológicas con intencionalidad de provocar un movimiento no solo de la conciencia, sino de los cuerpos poniéndolos en dialogo con la acción política. El artivismo es llevar desde el arte a las últimas consecuencias la lógica de la performance, entendida como lo que atribuye la capacidad de producir desterritorialización, dislocamiento, descentralizaciones, intensidades, intersubjetividades, como plantea Delgado (2013). En este sentido, performance y espacio (público, privado, presencial, virtual, etc.) interactúan y se retroalimentan mutuamente. El artivismo funciona como alterador del orden público como vehículo para arribar de forma individual, desde el arte con sus propias metodologías, interpelando la subjetividad desde una modalidad que opera desde la sensibilidad al generar diversas posibilidades de acción política.
Conclusiones:
Explorar tanto la Marcha del Silencio y Mujeres de Negro como propuestas artísticas antecedentes, para analizar las performances La caída de las campanas y Diez de cada diez, nos permite navegar en el terreno del arte y de lo visual en dialogo con lo político en Uruguay como otra alternativa de expresión. Estos casos seleccionados, como acciones performáticas y como performances propiamente dichas, tienen que ver con que todos crean una vivencia, es decir, se interpela desde lo emocional buscando conmover desde la experiencia sentimientos que atraviesan el cuerpo y se mantienen en el tiempo. Se observa en tiempo real una mirada en la cual a través de sus propuestas buscan investigar y dar visibilidad a hechos que requieren de memoria, humanidad, con perspectiva de género, en un espacio de representación construido de forma subjetiva a partir de posturas que buscan políticamente hablar del sistema de violencia en el que vivimos. Como antecedentes activistas se observa, por un lado, la Marcha del Silencio como práctica performática que denuncia los crímenes de la dictadura. Por otro lado, al igual que la anterior cómo práctica performática, se observa las acciones de Mujeres de negro enfocadas en denunciar la violencia de género. Asimismo, desde tácticas artivistas se plantean La caída de las campanas y Diez de cada Diez como performances que denuncian de manera específica la violencia hacia las mujeres, niñas y disidencias, problematizando la muerte (asesinatos). En este sentido, los cuatro casos seleccionados visualizan un duelo público y la denuncia contra la violencia a través de prácticas situadas en la calle, que tienen características performáticas desde el activismo en el caso de la Marcha del Silencio y de Mujeres de Negro, y de tipo artivista como táctica de acción política a través de las performances en el caso de La caída de las campanas y Diez de cada diez. Los dos primeros casos si bien su origen no se encuentra en el terreno del arte, la acción consiste en empoderarse de la calle de forma creativa con la intención de conmover y trascender las formas de protestas típicas. Se diferencian claramente de convocatorias que tienen que ver con concentraciones en la vía pública o traslados de un punto a otro con una consigna específica en un año particular, es decir que suceden todos los años. Estas tácticas que los convierte en activistas y artivistas se llevan a cabo con el objetivo de trascender la problemática desde lo sensorial esperando conmover y emocionar más allá de lo narrado al intervenir en los espacios públicos, poder que se encuentra en la performance como lenguaje. La caída de las campanas y Diez de cada diez se originan desde el ámbito artístico e incorporan intereses activistas buscando explorar el lenguaje de la performance, ubicándose así en el terreno del artivismo. Indagar en el arte hace necesario la exploración de otros lenguajes posibles y crear diversas posibilidades para transmitir conocimiento. El artivismo pone el cuerpo en acción, y la performance es una herramienta para hacerlo posible transformando las formas de materializarlo y comunicarlo. Un duelo interno e individual que se vuelve público y social se hace posible a través de la performance como mecanismo de sensibilización y visualización de forma directa, sea por la acción en sí o por las repercusiones de la acción. Con el objetivo de poner en discusión temáticas de profunda sensibilidad, que requieren poner en juego la emocionalidad, el arte es un camino para hacerlo posible. Transformar la palabra en silencio, reaparecer los cuerpos desaparecidos en sus cuerpos artivistas poseídos por el dolor, cambiar la narración por la vivencia y sentirlo en carne propia, es posible habilitando la potencialidad del arte y la performance convirtiéndose en acción política, como el caso de La caída de las campanas y Diez de cada diez. En resumen, acercarnos a estos casos desde los estudios de performance, como desde el artivismo y el activismo en Uruguay, es también una vía para problematizar y reflexionar acerca de los temas que se interpelan en sus acciones. Desde una perspectiva sociológica que aborda el arte desde su acción e integra conocimientos de otras disciplinas se halla el modo de dejar planteada la relevancia de indagar más sobre estos temas. Cuando se trata del duelo interior, «“expresar sus tormentos” supone recurrir a figuras del lenguaje (símbolos, metáforas, alegorías) suficientemente conmovidos y conmovibles para que entren en relación solidaria con el pasado victimado» (Richard, 2007, p. 136).
Bibliografía:
Alzogaray, M. (2016). Colectivo Mujeres de Negro: Una aproximación a las líneas de intervención en casos de violencia doméstica. Montevideo: fcs, Universidad de la República. Butler, J. (2004). Vida precaria: el poder del duelo y la violencia. Buenos Aires: Paidós. Butler, J. (2019). Cuerpos aliados y lucha política: hacia una teoría performativa de la asamblea. Buenos Aires: Paidós. Butler, J. (2020). La fuerza de la no violencia. Buenos Aires: Paidós. Delgado, M. (1999). Animal público. Barcelona: Anagrama. Delgado, M. (2013). Artivismo y pospolítica. Sobre la estetización de las luchas sociales en contextos urbanos. Quaderns-e de l’Institut Català d’Antropologia, 18(2), 68-80, Recuperado de https://www.raco.cat/ index.php/QuadernseICA/article/view/274290. Diéguez, I. (2009). Escenarios y teatralidades liminales. Prácticas artísticas y socioestéticas. Archivo Artea. Recuperado de http://archivoartea.uclm.es/textos/ escenarios-y-teatralidades-liminales-practicas-artisticas-y-socioesteticas/. Fisher-Lichte, E. (2001). Estética de lo performativo. Madrid: Abada editores. De Giorgi, Á. (2019). El silencio como estrategia de movilización ciudadana en el contexto uruguayo actual. En: A. M. Fernández (Ed.), Un diálogo abierto sobre democracia y empoderamiento ciudadano en Latinoamérica: nuestras voces. Ottawa: Alter. Pérez Buchelli, E. (2019). Arte y política. Mujeres artistas y arte de acción en los sesenta y setenta. Montevideo: Yaugurú. Proaño, L. (2017). Artivismo y potencia política. El colectivo Fuerza Artística de Choque Comunicativo: Cuerpo, memoria y espacio urbano. Telóndefondo, 28; 48-62. Recuperado de: http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/telondefondo/article/view/3978. Richard, N. (2007). Fracturas de una memoria: arte y pensamiento crítico. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Editores. Taylor, D. (2015). Performance. Buenos Aires: Asunto impreso ediciones. Vidal, Y. (2020). Tiemblen: Las brujas hemos vuelto. Artivismo, teatralidad y performance. Montevideo: Estuario.
La palma de aceite es un cultivo agroindustrial dirigido a mercados de consumo masivo con alto potencial para adquirir un alto valor agregado, tanto en la industria alimentaria como en la química y la energética. Es el cultivo de plantación más importante del trópico y también el más controversial del mundo debido a que las zonas de producción coinciden con regiones de alta biodiversidad y de alto valor de conservación. A pesar de las críticas vertidas contra la palma de aceite, campesinos y pequeños productores siguen participando en el cultivo de la palma de aceite e impulsando su expansión. El estado de Campeche se ha convertido en la última década en una de las regiones palmeras mas importantes del país. La expansión de la palma de aceite en Campeche ha generado un acalorado debate, ya que se trata de uno de los estados más comprometidos con la conservación de la biodiversidad, con cerca de 40% de su superficie declarada com área natural protegida. La expansión de la palma de aceite en Campeche puede ser un detonante para superar las condiciones de pobreza y de marginación características del medio rural. Sin embargo, también puede generar procesos no deseados de deforestación, destrucción de ecosistemas y pérdida de biodiversidad si no se lleva a cabo de manera planificada, lo que supondría un alto costo de oportunidad para lograr un desarrollo equilibrado que atienda las demandas y los rezagos sociales actuales. Por un lado, grupos políticos y organizaciones no gubernamentales de carácter ambientalista han manifestado su completa oposición con argumentos basados en la experiencia del cultivo en Asia. Por otra parte, grupos con intereses económicos critican la viabilidad técnica del cultivo. Entre estos grupos se encuentran trasnacionales interesadas en impulsar el cultivo de soya transgénica como alternativa agroindustrial para la entidad, así como estados vecinos que demandan ser receptores de los apoyos gubernamentales. Sin embargo, no hay estudios sobre la manera como se ha desarrollado el cultivo en Campeche, los factores que han modulado su expansión y sobre los impactos generados en el medio rural. El fin de esta obra es contribuir a llenar este vacío de información mediante la caracterización de la agroindustria de palma de aceite de Campeche, develando los mitos que se recreado respecto al cultivo, los cuales no permiten un debate objetivo sobre sus bondades y defectos, y lo que es más importante sobre su potencial para impulsar el desarrollo de las comunidades rurales y mejorar la calidad de vida de sus pobladores.