Resumen de la Ponencia:

Este trabalho pretende apresentar como a Ecologia Política se apresenta, ao mesmo tempo, como praxis e como metodologia de investigação para problemas e desafios socioambientais contemporâneos, inclusive nos espaços urbanos. Neste caso, o arcabouço teórico da Ecologia Política vem orientando uma pesquisa empírica na cidade de Londrina (na região sul do Brasil) que tem o objetivo de mapear como diferentes atores sociais, organizações não-governamentais, sociedade civil organizada e o poder público estabelecem diferentes relações no trato de questões ambientais locais. Ou seja, conhecer mapear os processos de conflitos ou de colaboração; disputas simbólicas, políticas econômicas, ou então, iniciativas de integração e de criação de alternativas sustentáveis aos mais diferentes pontos do debate socioecológico. Por isso a opção pelo eixo Redes, Urbanização e Espaço será fundamental para debater esta proposta de trabalho. Considera-se que os temas da racionalidade e do diálogo de saberes são fundamentais neste processo de desvelamento das múltiplas maneiras de relação sociedade/natureza e de proposição de alternativas de sustentabilidade, justamente quando se propõe verificar a formatação de um novo padrão de racionalidade – a razão ambiental. Isto significa a necessidade de trazer teorias como aquelas apresentadas por Enrique Leff, Amaranta Herrero, Cristina Carrasco Bengoa, Arturo Escobar, Héctor Alimonda, dentre outras/os, sobre a Ecologia Política, o Ecofeminismo e a Economia Ecológica/Solidária para a arena da pesquisa empírica. Este processo de ressignificação e de reconstrução ontológica será o tema fundamental do projeto de pesquisa em andamento. Pesquisas exploratórias indicam a existência de indivíduos e grupos sociais organizados no ambiente urbano e que buscam novas maneiras de ser no mundo e de pensar a sustentabilidade; e, ao mesmo tempo, que (re)produzem "novos valores” nas suas práticas. Ou seja, as ações sociais se manifestam em atitudes individuais/coletivas que buscam os valores de ética socioambiental e da integração e se traduzem mais nas práticas cotidianas do que, necessariamente, na arena da disputa política institucionalizada. Conflito, cooperação e diálogo sempre estão presentes nestes processos dialéticos da ecologia política; e vale dizer, neste trabalho se propõe a aproximação com ambos os fenômenos. Mas a cooperação será o elemento prioritário devido sua proeminência nas pesquisas empíricas iniciais, que indicam a ação colaborativa e as novas ontologias como indicadores essenciais da reorganização dos feixes de relações e de intervenção social. Isto não significa a exclusão da dimensão do conflito – muito em voga na temática ambiental. Quando propomos analisar, também, a relação entre diferentes grupos – e destes com o Estado – quase impossível não transitar pela dimensão conflitual. Por outro lado, os primeiros resultados também indicam que as iniciativas de sustentabilidade individuais parecem adquirir maior proeminência no contexto pesquisado; ao mesmo tempo, as ações institucionais e coletivas voltadas a preservação socioambiental parecem menos recorrentes e relevantes.

Resumen de la Ponencia:

Las aplicaciones digitales de reparto se han extendido en América Latina imponiendo un modelo laboral sin reconocimiento formal para sus trabajadores. Forman parte del capitalismo de plataformas en la que empresas como Uber, Airbnb o Rappi utilizan los avances de la tecnología digital para un nuevo modelo de acumulación. En la ponencia analizo las resistencias de organizaciones de repartidores en la región. En específico la acción colectiva trasnacional que han desarrollado desde que sus condiciones se vieron agravadas en el contexto de la pandemia por COVID-19 en 2020. Describo la disputa que han dado por cambiar los marcos de significado en torno a las plataformas, cuestionando su retórica empresarial y reivindicando los derechos laborales. También analizo los repertorios que han utilizado en sus protestas. El trabajo está basado en una investigación cualitativa con entrevistas semiestructuradas a activistas repartidores de varios países y una revisión hemerográfica. 

Descripción de la Publicación académica:

Este artículo es el resultado de una investigación realizada en el estado de Minas Gerais entre septiembre de 2017 y octubre de 2018, cuyos objetivos fueron diagnosticar la reiteración de infracciones en el sistema socioeducativo del estado e identificar el perfil de los reincidentes en comparación con los no infractores. repetidores Se procedió no solo a calcular la tasa de reincidencia de infracciones, sino también a analizar si ésta guarda relación con los perfiles sociodemográficos y de infracciones de quienes egresaron del sistema socioeducativo. Para ello utilizamos metodología estadística a través de modelos de regresión logística binomial. Se encontró que las variables que más impactan en la probabilidad de reincidencia de infracciones son el tipo de vínculo familiar, la trayectoria infractora temprana del adolescente, el consumo de drogas ilícitas en el período previo al cumplimiento de la medida socioeducativa. Los efectos de las variables tipo de medida socioeducativa y tiempo de cumplimiento de la medida socioeducativa también son significativos.Palabras claveReiteración de infracciones; Delincuente juvenil; factores de riesgo; sistema socioeducativo; violencia

Resumen de la Ponencia:

Situada no contexto de uma investigação mais ampla sobre sujeitos, saberes e contextos culturais relacionados à doença de Alzheimer (DA) no Brasil, a presente proposta tem por objetivo principal discutir impasses subjetivos nos modos de vivenciar a doença através de um olhar sobre os discursos sociais acerca do diagnóstico e do tratamento daquela enfermidade. Observa-se, desde as últimas décadas do século XX, a generalização do diagnóstico de DA para lidar com as patologias relacionadas a perda de memória, lesões cerebrais e senilidade. Do diagnóstico como portador de doença de Alzheimer ao tratamento medicamentoso, das estratégias de cuidados (em redes familiares e através de cuidadores e das associações de apoio) às discussões científicas, a mnemotécnica na contemporaneidade tem sido ditada pela difusão neurocientífica e pela razão médica. Esses agenciamentos da doença tendem a produzir efeitos de objetivação e "desistência subjetiva" (Le Breton, 2017). Interessa-nos, assim, dialogar com a noção lebretoniana de "desaparecimento de si" para pensar esses vetores de subjetivação ligados à experimentação da DA. Elegemos, em nossa pesquisa, o referencial teórico-analítico constituído pelo diálogo entre etnografias e pesquisas no campo das ciências sociais com a psicanálise, buscando apreender os efeitos de subjetivação do diagnóstico e do discurso social sobre a doença de Alzheimer. Trazemos, enquanto material empírico, narrativas da doença, constituídas através de entrevistas com parentes e cuidadoras/es, realizadas na cidade de Fortaleza, situada no nordeste do Brasil. A partir de um tratamento analítico inicial desse material, algumas dimensões destacam-se nos relatos: a incorporação de linguagens e práticas médicas no cotidiano das famílias; a distribuição desigual das práticas de cuidado, onde se revelam importantes negociações de gênero e geração; reconfigurações identitárias vividas na experiência da perda da memória, na alteração do comportamento do doente, desntre outras, e que se configuram como experiências indutoras de sofrimento psíquico, com a mobilização de estratégias defensivas para lidar com a redução biomédica do doente de Alzheimer; a “privatização” do cuidado da doença pelas famílias, dada a quase inexistência de politicas públicas de saúde no Brasil voltadas a essa enfermidade que, a despeito da generalização do diagnóstico, permanece como doença negligenciada.  Esta pesquisa conta com o apoio do CNPq/Brasil. 

Resumen de la Ponencia:

Las formas de sociabilidad romántica se encuentran en la intersección entre dos procesos de cambio social en América Latina. Por una parte, el cuestionamiento a las relaciones de género tradicionales, que suponía concepciones rígidas respecto de la forma en que hombres y mujeres viven la sexualidad y las relaciones de pareja, abre la posibilidad de una cierta flexibilización de las normas sociales en esta materia. Por otra, el impacto de las tecnologías de la información y comunicación, que hacen que hoy sea posible conocer parejas potenciales sin el requisito de la co-presencialidad: iniciar y mantener una relación romántica hoy ya no implica, necesariamente, el contacto cara a cara.Esta presentación explora esta intersección en jóvenes (18-29 años) universitarios chilenos, quienes son probablemente el grupo social que ha experimentado ambos cambios sociales con mayor intensidad. Ellos y ellas son la generación que, en Chile, creció en una sociedad que a partir de 1990 -con el retorno del país a la democracia institucional- comenzó a instalar la cuestión de la igualdad de género en el espacio público, mientras las prácticas en el espacio privado de la sexualidad y la familia daban signos claros de estar transformándose. Al mismo tiempo, son la generación que nació en un mundo donde el uso de Internet se ha masificado crecientemente y están entre los más asiduos usuarios de la red.Como apuntan Chambers (2013) y boyd (2014), el haber nacido en un mundo donde la comunicación instantánea y constante es un hecho relativamente cotidiano puede hacer que los y las jóvenes estén familiarizados con el uso de las tecnologías, pero ello no significa que la forma en que estos dispositivos son desplegados en el contexto de la sociabilidad romántica sea obvia: muchas personas jóvenes navegan en este nuevo entorno tecnológico teniendo que aprender a negociar las definiciones de género, sexualidad e intimidad en el proceso mismo de establecer relaciones románticas mediadas por la Internet, esto hace necesario re-elaborar los códigos sociales que normaban las interacciones cara a cara en el pasado, incluidas las románticas. En este proceso el que nos proponemos explorar en esta presentación. Metodológicamente, este trabajo adopta un enfoque cualitativo, basado en entrevistas semi-estructuradas y grupos focales, para examinar las prácticas y sentidos que los y las jóvenes despliegan en sus relaciones románticas mediadas por Internet, así como la normatividad de género que se instala en el espacio virtual. Nos centramos especialmente en el uso de Facebook, WhatsApp e Instagram, las plataformas digitales más utilizadas por los y las jóvenes chilenos (León & Meza, 2018; Tello & Goméz, 2017). 

Resumen de la Ponencia:

La presente ponencia  resultado de un proyecto nacional Fondart de investigación 2021 buscó analizar el pluralismo informativo existente en la televisión chilena abierta de carácter local, regional y comunitario que emite actualmente en el país y las condicionantes para su medición estandarizada. Para ello se centró en indagar las percepciones y opiniones de trabajadoras y trabajadores, directoras y directores de canales locales, regionales y comunitarios, respecto del pluralismo informativo del sector.  En Chile como en otros países del orbe, los canales regionales, locales y comunitarios sufren de una gran invisibilización, como demuestra la Encuesta Nacional más reciente del CNTV (2017), revelando que un 83% de los entrevistados de regiones distintas a la metropolitana, ni siquiera conocen la oferta de canales de sus respectivas zonas geográficas.  La TV local y regional transmite y compite por el espectro y por la audiencia en desiguales condiciones en comparación con los canales nacionales que operan en Chile. El escaso apoyo estatal y los vaivenes del mercado, han afectado a estos medios, que más que existir, subsisten.  El estudio de carácter mixto desarrolló tres formas de recolección de información, a) Percepciones y opiniones de trabajadoras y trabajadores, directoras y directores de canales locales, regionales y comunitarios, respecto del pluralismo informativo del sector a través de entrevistas semi-estructuradas; b) Levantamiento de información sobre la situación existente respecto de la fiscalización de la programación de parte del organismo regulador (CNTV) así como de participación del sector en el mercado de las audiencias y de la inversión publicitaria; c) Proyectar la posibilidad de aplicar en el sector de la TV local, regional y comunitaria un instrumento de medición del pluralismo previamente validado en los canales de alcance nacional.   Entre los hallazgos destacan  que la problematización del pluralismo en la mayoría de los 28 canales entrevistados se limita sobre todo a pluralismo político y de género, diversidad de fuentes y actores, diversidad de líneas editoriales y oferta de canales. En general, el pluralismo se sobre-entiende antes que se problematiza. Existe un convicción que los recursos económicos son el principal factor que obstruye el pluralismo; en orden subsiguiente la disposición de las fuentes en regionales y la falta de profesionales, entre comunitarios y locales. Existe una tensión permanente con sector empresarial en canales locales y regionales (presiones indirectas), mientras esta relación no existe con canales comunitarios. En general una visión descreída de la TV digital en el caso de los canales locales y regionales y un desconocimiento de los requisitos o concesiones sin uso entre los comunitarios.

Resumen de la Ponencia:

Um dos setores profissionais que mais cedo sentiu os impactos da crise gerada pelo Covid-19 foi o setor cultural, que se deparou com o fechamento dos teatros, cinemas, casas de espetáculo e centros culturais como uma das primeiras medidas para conter o avanço da contaminação. Estudo realizado pela UNESCO demonstra que entre maio e julho de 2020, 48,88% das atividades culturais no Brasil perderam a totalidade de suas receitas (Amaral et al., 2020). No contexto do Mercosul, estima-se que, em junho de 2020, 83% dos espaços culturais tiveram suas atividades canceladas e 55% dos trabalhadores do setor registraram um decréscimo de mais de 80% em seus rendimentos (Triguboff et al., 2021).  Se, de um lado, a crise pandêmica escancarou a precariedade – e até mesmo a informalidade – do setor cultural, sobretudo na América Latina, por outro, das redes de espaços culturais independentes emergiram ações fundamentais para lidar com a complexidade que o contexto impunha. Este trabalho dedica-se a debater, a partir de tal contraponto, o potencial das redes de espaços culturais independentes enquanto instrumentos fundamentais para a descentralização das políticas públicas, dada a capacidade de resposta a questões que impactam localmente os territórios urbanos. Partindo da hipótese de que o cenário extremo moldado pela crise pandêmica tenha confirmado uma vocação pré-estabelecida, a pesquisa aqui apresentada dedica-se a analisar a diversidade de iniciativas implementadas por espaços culturais independentes em São Paulo e Lisboa no ano de 2020, período mais impactado pelos confinamentos sociais, sob a perspectiva de pensar novos arranjos locais para a cultura e para a cidade. Do ponto de vista teórico, este estudo apoia-se em duas noções centrais: primeiro, a compreensão da cultura independente como um movimento cultural militante de uma marginalidade conscientemente assumida (hooks, 1990), o que imprime a tais redes culturais valores de resistência e compromisso frente a seus territórios; segundo, a leitura das práticas culturais independentes como dinâmicas insurgentes, dado que, em um paralelo à noção de “cidadania insurgente” (Holston, 2008), são práticas que emergem do território na busca pela promoção de direitos não assegurados. Em um momento no qual governos e grandes instituições veem suas capacidades de atuação fortemente saturadas, práticas culturais que proponham modelos alternativos de ação no território podem representar, para além de outras formas de fazer cultura, importantes redes urbanas de criatividade e inovação, capazes de reativar as comunidades após tamanho desgaste. Frente à complexidade do cenário atual, no qual a cultura será uma ferramenta fundamental para as cidades ressignificarem seus traumas e reconstruírem suas expectativas, talvez seja também um caminho para pensar outros modelos de cidade.

Resumen de la Ponencia:

Históricamente, el fenómeno de la viudez ha tenido diferentes implicaciones para hombres y mujeres debido a las relaciones de género en las dinámicas socioculturales. En el caso de las mujeres, ser viuda conlleva una serie de connotaciones negativas, lo cual está asociado al potencial de vulnerabilidad en la degradación de recursos y sus desafíos emocionales. Por otro lado, estos constructos sociales pueden ocultar el potencial de autonomía que muchas mujeres mantienen o adquieren tras enviudar. Sin embargo, tal divergencia de experiencias no puede ser desvinculada a desigualdades de género (e.g. desigualdades en el acceso a la educación, desvalorización del trabajo doméstico, etc.).En cuanto al sector etario de las mujeres mayores, la viudez se ha convertido cada vez más en un problema de este grupo debido a su mayor esperanza de vida. No obstante, este predominio femenino, no es sinónimo de bienestar y puede ocultar importantes desventajas que pueden incrementarse tras la viudez. A pesar de ello, son relativamente escasos los estudios socioculturales y gerontológicos que han abordado las vivencias de las adultas mayores viudas mexicanas. El objetivo de este trabajo es conocer las implicaciones de la viudez en mujeres mayores del Área Metropolitana de Guadalajara. Se llevó a cabo una investigación cualitativa con un diseño biográfico-narrativo, bajo el marco teórico del construccionismo social, teoría feminista del envejecimiento y el enfoque de curso de vida. Se realizaron 9 entrevistas a profundidad a mujeres de 60 años y más, quienes asisten a Centros de Desarrollo Comunitario. Se realizó un análisis temático. La investigación se apegó a la Ley Federal de Protección de Datos Personas en Posesión de los Particulares, al hacer uso del consentimiento para la participación libre e informada y la implementación de seudónimos. En los hallazgos de este primer análisis se identifica que la heterogeneidad de atribuciones de las mujeres mayores a su viudez está atravesada por relaciones de género que traen consigo sus propias desventajas y ventajas. Por un lado, la viudez se exhibe como un escenario de carga económica ante la precariedad de las pensiones por viudez. De manera que, se recurre al apoyo familiar y actividades económicas informales. A la par que afrontan emocionalmente la pérdida. Sin embargo, la viudez también se exhibe como un punto de inflexión para construir nuevas funciones sociales e identidades libres de violencia de género y responsabilidades de cuidado.Por lo tanto, se exhibe que la construcción de la viudez tiene una influencia profunda en los procesos acumulativos de género, clase y edad que moldean los recursos, roles y relaciones a lo largo del curso de vida. Y se muestra la viudez como una transición importante en la trayectoria de vida para la mujer adulta mayor.

Resumen de la Ponencia:

l año 2020 quedó marcado como un tiempo que hizo que el mundo se detuviera. La expansión acelerada de la COVID-19, pronto transformada en pandemia, provocó el aislamiento social como estrategia para frenar la curva ascendente de contagios, que se prolongó más de lo esperado. La enfermedad tuvo gran repercusión en investigaciones e inversiones en el área de la salud, involucrando descubrimientos sobre el funcionamiento del virus, protocolos sanitarios y vacunas. Junto a las intervenciones más urgentes, se explicaron los dilemas de la sociabilidad urbana, incluidas las limitaciones sociales y las conocidas desigualdades reflejadas en el comportamiento de los residentes urbanos. Junto a las ciencias de la salud, la sociología ahora está fuertemente llamada a contribuir con su experiencia para comprender los efectos de la pandemia a escala micro y macro social. Este trabajo continúa y profundiza investigaciones anteriores destinadas a comprender la forma en que los brasileños vivieron el evento de la pandemia, las acciones institucionales sugeridas por los gobiernos, las estrategias y percepciones sobre el avance de la enfermedad, los impactos en la movilidad urbana y en cuestiones educativas. A dos años del momento inicial, buscó captar cómo fue la vida de las personas frente a una pandemia que acabó con la vida de más de 600.000 brasileños, eliminó miles de puestos de trabajo, reorganizó o rompió lazos familiares y comunitarios, modificó hábitos de consumo, de la vida, de la sociabilidad y el uso de los espacios públicos. En términos metodológicos, la investigación incorpora datos cualitativos y cuantitativos. Se realizaron análisis de redes sociales (donde la gente comenzó a comunicarse más intensamente en estos dos años), observación de sitios de noticias y cuestionarios con individuos de diferentes clases sociales. Las percepciones sobre lo vivido y practicado en ese momento proporcionarán subsidios para la comprensión de una sociología de la experiencia encaminada a articular las categorías de tiempo y espacio, en un mundo atravesado por la tragedia. 

Resumen de la Ponencia:

La sociología de la salud mental no es un campo nuevo de la sociología, sin embargo, es un campo poco estudiado, poco analizado y discutido si lo comparamos, por supuesto, con otras áreas que ocupan una mayor atención como problemas legítimos de ser atendido por la investigación sociológica. Esta ponencia tiene como objetivo contextualizar algunas de las teorías más sobresalientes que se han desarrollado en el campo sociológico para la explicación etiológica del carácter social que tienen algunos trastornos mentales y cuáles han sido los aportes de dichas teorías en la prevención, atención y tratamiento de los padecimientos mentales. La reflexión proviene de los resultados encontrados durante la investigación que realice entre 2018 y 2020 como parte mis estudios de maestría, específicamente el capítulo primero en el que se realizó un recorrido sobre el cuerpo principal de la historia de esta rama de conocimiento de la sociología.Finalmente se hace un llamado a la reflexión sobre la urgencia que demanda la actual crisis de salud metal, para que los científicos sociales nos involucremos con mayor ahínco en este campo de investigación, se esperaría pues, que la sociología pueda, en conjunto con las ciencias que tradicionalmente se han encargado de la salud mental, dar respuestas que se encuentren a la altura de la magnitud del problema que representa actualmente la salud mental en todo el mundo, atender esta pandemia silenciosa desde un saber crítico. Considero que esta ponencia tiene una mayor trascendencia si se mira a través de los enormes retos que la pandemia ocasionada por el virus SARS-Cov2 está suponiendo para la salud mental, situación ante la cual las ciencias sociales no deben permanecer inmóviles.

Resumen de la Ponencia:

Variados estudios nacionales e internacionales (Barber & Mourshed, 2008; OCDE, 2010, 2014; UNESCO, 2012) han centrado su preocupación en la formación de los futuros docentes. Durante los últimos años Chile también ha instaurado políticas a la Formación Inicial Docente (FID). Las medidas adoptadas intentan mejorar la calidad de la educación (Ávalos, Cavada, Pardo, & Sotomayor, 2010; Ávalos, Hirmas, & Cortés, 2014; Cox & Gysling, 2009; Cox, Meckes, & Bascopé, 2010), y mejorar las reformas impuestas durante el gobierno autoritario que tuvo Chile desde 1973 al 1990. El objetivo de esta revisión fue, describir los hitos más relevantes para la formación inicial de profesores en Chile y analizar en base a las investigaciones los resultados de estas políticas. La estrategia utilizada para la revisión de la literatura incluyó una búsqueda de textos académicos publicados entre los años 2010 y 2019 presentes en las bases de datos Google Scholar, Web of Science y Scopus. Del análisis surgieron cinco categorías: 1) Regulaciones a la formación de profesores; 2) Caracterización de los estudiantes que ingresan a estudiar pedagogía; 3) Propuestas a la política para la Formación Inicial Docente; 4) Debilidades y aportes para los programas de formación inicial; y 5) Resultados de la Prueba Inicia. Sobre el primero, los autores coinciden en mencionar cuatro programas que han propiciado un mejoramiento sostenido hacia la formación de profesores. El programa de Fortalecimiento a la Formación Inicial Docente; la creación del Programa de Mejoramiento de la Calidad y Equidad de la Educación Superior; el rol del Consejo Nacional de Acreditación de pregrado (actual CNA); y finalmente, el diseño y aplicación en las Facultades de Educación del Programa Inicia. El segundo tema responde a la caracterización de los estudiantes que ingresan a estudiar carreras de pedagogía, quienes, entre otros, provienen de los dos quintiles de menores ingresos de la población chilena (Ávalos, 2004; Inzunza et al., 2011). Por otro lado, cinco investigaciones han analizado desde la formación en servicio, las debilidades de la formación recibida por los estudiantes que egresaron entre el 2008 y el 2011(Ferrada et al., 2013, 2018; Gaete et al., 2016; Ruffinelli, 2013; Soto-Hernández y Díaz Larenas, 2018). Otras dos investigaciones, dan cuenta de las percepciones de estas políticas educativas desde la mirada de los directores de las escuelas.Los resultados señalan que las políticas implementadas en Chile no lograron mantener un alza en el acceso a las carreras de pedagogía. Tampoco acortaron la distancia entre la formación universitaria con la formación práctica en los establecimientos educacionales, y existe una débil correlación entre los mecanismos de control instaurados. 

Resumen de la Ponencia:

Este estudo foi inspirado a partir da crise sanitária instalada no mundo, oficializada em 11 de março de 2020 pela OMS, em função da disseminação letal da doença infecciosa causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2),  promovendo um cenário da pandemia de Covid 19, e em decorrência dessa crise, foram evidenciados grandes impactos no trabalho dos catadores e catadoras de materiais recicláveis e reutilizáveis no país.  Sendo assim, a finalidade foi investigar, e com isso identificar as implicações diretas ocasionadas nas atividades de coleta seletiva, e na vida das famílias que são dependentes do trabalho desenvolvido por este segmento que contabiliza no Brasil segundo dados do Movimento Nacional de Catadores de Recicláveis - MNCR (2019) cerca de 1 milhão de pessoas.  A ideia foi verificar quais ações têm sido realizadas pelo poder público no sentido de suprir as necessidades básicas desse segmento, uma vez que o trabalho de coleta e triagem de resíduos, foi impactado em quase 100%, pois segundo pesquisas das Universidades: da California – Los Angeles, de Medicina de Greifswald, na Alemanha[1], aliado as informações dos órgãos ambientais públicos e privados brasileiros e internacionais,  indicarem que a manipulação dos materiais, se  constituiu como um dos riscos de contágio da doença aos trabalhadores que participam da seleção de materiais potencialmente recicláveis, sobretudo na atividade de triagem, pelo fato da contaminação não ocorrer somente, pelo contato físico com as pessoas,  mas também por manuseio de objetos e, principalmente de resíduos sólidos urbanos, exigindo dessa forma novas alternativas de tratamento dos materiais para prevenção e cuidados necessários a saúde. A crise sanitária de COVID 19, descortinou inúmeras expressões da questão social já existente na realidade brasileira, vivenciada por milhões de trabalhadores formais e informais a partir da perda de direitos sociais promovido pelas reformas na política pública de trabalho e renda, agravada a partir da pandemia. Neste sentido, a ideia é apresentar um balanço do quadro atual brasileiro, no sentido de demonstrar como as cooperativas de catadores de materiais recicláveis, vêm buscando manter o trabalho de triagem dos materiais considerando a montagem de infraestrutura compatível para sanitização e trato dos materiais recicláveis, considerando ser esta a  atividade fundamental para sobrevivência desses trabalhadores, sobretudo no sentido de se assegurar sem adoecimento.  [1]Maiores informações disponíveis em: http://coepbrasil.org.br/covid-quanto-tempo-o-coronavirus-sobrevive-nas-superficies/ 

Resumen de la Ponencia:

Esta ponencia forma parte del capítulo de contextualización de la tesis “identidades adultas contemporáneas” actualmente en construcción. El trabajo que aquí se presenta tiene como propósito llevar a cabo una revisión teórica sobre la producción de nuevas formas de identificación y construcción del yo, relacionadas con la incorporación de elementos culturales masivos fabricados nombradas como identidades frikis, y la producción de una agencia virtual identificada como ciudadanía del internet. Mediante una revisión bibliográfica de los enfoques teóricos media, de la cultura y la identidad, se ha podido encontrar que las sociedades postindustriales, caracterizadas por centrarse en el consumo en lugar de la producción como base de su economía, así como la transmedialidad han impulsado otras formas de relacionarse con la cultura de masas y las formas simbólicas, llevando a estas a su transformación en productos culturales y formas culturales. Esta reestructuración de la relación del sujeto con sus consumos ha permitido la interiorización de prácticas derivadas del desarrollo tecnológico y de los medios y ha permitido la generación de estas nuevas formas de identidad, que producen nuevas formas de participación en la vida digital, los medios, la tecnología y la economización del ser.

Resumen de la Ponencia:

La divulgación de las ciencias sociales hoy en día se encuentra en una encrucijada: por un lado, las categorías conceptuales se hacen del conocimiento y dominio de un número cada vez mayor de personas en redes sociales, y por otro lado, la divulgación de la ciencia se ve ensombrecida por una abundante desinformación, posverdades y posturas anticientíficas que terminan presentando a las ciencias sociales como especulativas e imprecisas. La ciencia social actual se ha logrado colar en el imaginario común y en el lenguaje coloquial de las personas. Cuestiones como el poder, el género y el racismo han venido a formar parte del lenguaje común de los usuarios de redes sociales. Sin embargo, las ciencias se han topado con un obstáculo un tanto inesperado: la moda de la crítica social en redes en manos de creadores de contenido, así como los movimientos anti(pseudo)científicos en estos espacios. Donde antes existía un agente de poder (institucional, moderno) que marcaba el rumbo de la ideología, ahora los hay por montones; cientos de miles de nuevos sujetos empoderados por las redes que utilizan estas plataformas como desfogue y escarnio público. Ahora la verdad y los valores que fundamentan la sociedad se ven influidos por mareas, grandes grupos de personas, semi-anónimos, semi-uniformes, que haciendo pleno uso de sus facultades virtuales operan a través de redes sociales y páginas de internet, como voz y voto, juez y parte en la difusión de contenidos y en la aprobación de conductas, espacios y formas. La abundancia de información hace difícil para los legos de la ciencia discernir entre lo que resulta verdad y lo que resulta conveniente (o cómodo), propiciando así un fenómeno de posverdad. Debemos considerar estos fenómenos (la incorporación del lenguaje científico-social al coloquial y la posverdad científica en las redes sociales) como parte de una misma coyuntura que se corresponde con el fin de la ciencia como la conocemos y la necesidad de construir una nueva forma de acercarnos a las personas para la divulgación de la ciencia y el fortalecimiento de sus cimientos.A través de una revisión teórica de los estudios culturales y la sociología de Mills, el propósito de este estudio es indagar en las principales tendencias relacionadas con el uso de las categorías conceptuales pertenecientes a las ciencias sociales en redes sociales (twitter, tiktok e Instagram), así como la difusión de la desinformación científica en estas plataformas. Identificar a los impulsores y detractores del conocimiento científico puede sentar las bases para relacionarnos como académicos con estos nuevos espacios de divulgación.

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LA (RE) CONSTRUCCIÓN DE LA MEMORIA HISTORICA DEL BARRIO GUACAMAYAS SEGUNDO SECTOREl barrio Guacamayas segundo sector es uno de los barrios ubicados al sur de la ciudad del Bogotá, se encuentra en el los cerros surorientales de la ciudad, a través de los años en el barrio se han presentado dinámicas organizativas por parte de sus habitantes, este, al igual qué la mayor parte de los barrios de la ciudad es un barrio qué ha tenido una conformación popular, con pica y pala se ha construido y hoy en día sus habitantes cuentan una memoria qué aún sigue viva.Durante el periodo de tiempo 2020-2022 realice un proyecto social y ambiental en el barrio Guacamayas segundo sector, se presentaron demasiados retos, esto a causa de la coyuntura qué se vivió a nivel mundial, entre los retos estuvo trabajar con adultos mayores, debido a qué estos fueron los más afectados, hubo momentos de alerta roja en el barrio por ende se plantearon algunas actividades pedagógicas con modalidad virtual, sin embargo, se le dio respuesta a los retos y se pudo llevar a cabo el proyecto.En este proyecto se realizó un trabajo de memoria en conjunto con los habitantes del barrio, se hizo énfasis en la conformación del barrio a través de los años, en las organizaciones qué históricamente han realizado proyectos en el barrio y en las organizaciones qué aún realizan proyectos dentro del mismo. En el proceso se le hizo énfasis a ciertos hitos qué marcaron la vida de sus habitantes como lo fue: el proceso de basuras qué se llevó a cabo en el barrio e hizo qué sus habitantes hicieran acciones de hechos, la lucha por el transporte y las condiciones de vida urbana.Por último ,de este proyecto, nace la huerta Ayllu la cual sirvió como lugar de encuentro, intercambio de saberes, mingas populares, ollas comunitarias, talleres de memoria histórica, muralismo, etc. . Esta huerta tuvo un proceso de resignificación del espacio, debido a qué esta era un basurero qué afectaba a los hogares en donde se encuentra ubicada, hoy en día es la huerta qué le da de comer a ciertas familias y a habitantes del barrio qué necesitan de los insumos qué da la huerta.Para finalizar, de este proyecto se creó una cartilla con la información recogida por medio de diferentes técnicas de investigación y recolección de datos, esta cartilla le quedó como insumo a sus habitantes y a proyectos qué deseen trabajar temas de memoria en el barrio o en otros barrios. También, se creó un video en donde se evidencio el mural con énfasis en memoria realizado en conjunto con los habitantes del barrio. 

Resumen de la Ponencia:

En la crisis de cuidados de Europa se ha establecido un debate en torno a la sostenibilidad de los cuidados que señala la imposibilidad de conciliar el actual modelo de trabajo asalariado con los trabajos de cuidados de una forma justa y digna. Las mujeres se han hecho cargo tradicionalmente de las tareas de cuidados, si bien esto ha ido cambiando en las últimas décadas gracias a los movimientos feministas, todavía siguen siempre mayormente mujeres las que se hacen cargo de las tareas de cuidados. Sin embargo, además de las cuestiones relacionadas con el género existen otros factores de discriminación, por ejemplo, se puede apreciar al analizar el sector de los trabajos de cuidados. Este es un sector feminizado y racializado en el que trabajan mayoritariamente migrantes en condiciones precarias. En este estudio se analiza la situación de las mujeres migrantes africanas en Andalucía, poniendo el foco en sus prácticas de cuidados y a los desafíos que encuentran. Los resultados indican que existe falta de redes de apoyo, racismo y discriminación, precariedad laboral, conflictos y negociaciones en el reparto de las tareas, búsqueda de nuevos recursos y cuestionamientos sobre propia identidad en relación a los valores de cuidados.

Resumen de la Ponencia:

Esta ponencia sintetiza parte de mi último libro Imbricación. Mujeres, raza y clase en los movimientos sociales (2022). Haré dialogar autoras de Abya Yala y Turtle Island, con otras de la Europa francófona, para proponer una alternativa a la muy conocida propuesta de la interseccionalidad —no con el afán de negar los considerables aportes de Crenshaw, pero si, de ofrecer herramientas mas pertinentes para analizar no solo las situaciones, vidas y luchas de diferentes mujeres en lo personal, sino que las dinámicas históricas y estructurales que resultan de mas de 500 años de desarrollo del sistema-mundo capitalista moderno-colonial (Quijano, Lugones).  Primero, presentaré el trabajo pionero del Combahee River Colective, grupo de feministas Negras de Estados Unidos que fue el primero en describir la existencia de 4 sistemas de opresión imbricados (CRC, 1979). Veremos enseguida como en Abya Yala, desde  los 80, las feministas Negras brasileiras, encabezadas por Lélia Gonzales (1983), hicieron otras contribuciones bastante importantes sobre los efectos simultáneos de la raza, del sexo y de la clase, seguidas por las Dominicanas del grupo Casa por la Identidad de las mujeres Negras, fundado en 1989, y Ochy Curiel (1999).En un segundo momento, apoyándome en las sociólogas francesas Danièle Kergoat (sobre la relaciones sociales estructurales, 2012) y Colette Guillaumin (sobre las relaciones de apropriación o sexaje, 2005 [1978]), explicaré que mas allá de constatar la existencia de las diversasidentidades de las mujeres, podemos pensar la complejidad de las posiciones sociales de todos los actores sociales, sean dominantes y/o dominados, y sobre todo, las lógicas históricas y materiales que han creado paulatinamente el actual conjunto de relaciones de poder. Para esto, defenderé entonces el concepto de imbricación de las relaciones sociales estructurales de sexo, raza y clase.Finalmente, presentaré dos perspectivas de cómo funciona esta imbricación. Primero, a través de mi concepto de los “vasos comunicantes”, basado en la reflexión de Guillaumin sobre las contradicciones dinámicas entre relaciones de apropiación y de explotación. Se trata de entender como los mismos “trabajos” pueden ser realizados tanto a través de lógicas “gratuitas” de apropiación de grupos feminizados o racializados (esposas, siervxs, esclavxs), como en lógicas asalariadas, por grupos proletarizados —y lo que esto implica en términos de competencia entre estos grupos. Segundo, a través de mi propuesta de combinatoria straight (2017), donde confluyen inquietudes del feminismo materialista francófono y del feminismo decolonial de Abya Yala, y que designa en cada lugar y en cada momento histórico, « el conjunto de estas instituciones y reglas que organizan solidariamente la alianza matrimonial y la filiación y posesión de lxs hijxs, en función de lógicas simultáneas de sexo, « raza » y clase ».(la bibliografía no cupo pero esta a su disposicion si fuera necesario)   

Descripción de la Publicación académica:

Pensar la(s) cocina(s) como construcción histórico-cultural es reconocer su complejidad, la convergencia del alimento, el comensal y la cultura en la alimentación (Aguirre, 2004),  los innumerables usos sociales y simbólicos que suelen atribuírsele (Bass et al., 1979), la transmisión de saberes que implica, y,  su dimensión biológica, económica, política y cultural (Díaz, 2015).  En las últimas décadas, en Argentina (y en las Américas en el contexto de globalización neoliberal) se han producido cambios estructurales en el agro (Guerreiro y Wahren, 2016; Blacha, 2019) que han afectado el acceso a la alimentación provocando un pasaje de la desnutrición a la malnutrición por la forma en que los intereses económicos inciden en las necesidades de la población (Blacha, 2020). En el NEA argentino, se estima que el 13% de la población reside en hogares en situación de indigencia (INDEC, 2019), según el Observatorio de la Deuda Social Argentina (ODSA, UCA, en Tuñon, 2019) entre 2010 y 2018 se incrementó la propensión a la inseguridad alimentaria, un 13% de la población infantil padece inseguridad alimentaria de modo severo. Las familias, el ámbito por excelencia adonde se preparan los alimentos, también se han visto impactadas por el capitalismo avanzado: las relaciones entre sus miembros se han liberado de antiguas prescripciones sociales, el ciclo de vida se ha vuelto flexible (Torrado, 2012). La pobreza de los hogares condiciona los procesos de socialización, los consumos culturales, los estímulos para el desarrollo de las capacidades fundamentales para el acceso a la estructura de oportunidades, agudizando la vulnerabilidad de sus miembros (Kaztman, 2000; Katzman y Filgueira, 2001). Ante este escenario, en este trabajo me propongo comparar en tres generaciones de mujeres de origen rural las estrategias de preparación de alimentos, los estilos culinarios, la memoria y la transmisión de saberes y rituales culinarios. Metodológicamente propongo un estudio cualitativo, me valdré de entrevistas en profundidad, observación de fotografías familiares y de recetarios. Estimo que la comparación diacrónica del rol que mujeres de tres generaciones dempeñaron y desempeñan en las cocinas de sus hogares evidenciará no solo  los cambios estructurales (de orden político, económico y global) que inciden en la preparación de alimentos, sino también los nuevos roles que las mujeres han asumido, su relación con la cocina, y, cómo la crisis de los cuidados (CEPAL, 2020; Batthyány y Sánchez, 2020) repercute en el acceso a nutrientes, especialmente considerando a NNyA. En consonancia con lo que propone Aguilar Piña (2013) busco “comprender la alimentación como un fenómeno transhistórico y transcultural” (p. 25), entendiendo que la alimentación humana presenta condiciones materiales diferenciadas y formas específicas de configuración de acuerdo con las necesidades de los grupos sociales y sus entornos, conformando “sistemas de alimentación” dinámicos, sufren alteraciones sistémico-procesuales (Aguilar Piña, op.cit).

Resumen de la Ponencia:

En los últimos años, desde las ciencias sociales se ha ido constituyendo una mirada crítica en torno al big data que busca visibilizar el proceso de datificación y digitalización, discutir críticamente los supuestos epistemológicos que lo rodean, aportar a su entendimiento público y gobernanza, y finalmente, explorar las posibles formas en que puede potenciar la investigación social. En esta ponencia buscamos contribuir a estos objetivos, indagando cómo se representa al big data en el sentido común y las noticias de Argentina. Para ello, nos ubicamos en el campo de la psicología social, y nos guiamos por la Teoría de las Representaciones Sociales -que indaga dichos sentidos como parte de un conocimiento de carácter práctico hacia la comunicación y la interacción cotidiana con otros grupos sociales y el mundo que nos rodea- y que cuenta con dos grandes enfoques -el procesual y el estructural- con postulados analíticos y métodos de investigación diferentes. Particularmente, aquí asumimos la tarea de seguir ambos enfoques y triangular sus técnicas y resultados. Así, combinamos un análisis discursivo con técnicas cualitativas y cuantitativas sobre un corpus de más de 200 noticias de diarios digitales argentinos que tiene al big data como su tema central, o en las que se lo presentan en su relevancia para algún campo social particular, como la política o los negocios; y un análisis estructural sobre el resultado de una encuesta (N=335), en la que aplicamos la técnica de evocación de palabras, tanto para el big data como para fenómenos relacionados, tales como la inteligencia artificial. Los resultados sugieren que la representación social del big data lo vincula centralmente con una problemática epistémica, en la que se discuten los criterios, objetivos y alcances de la información y el conocimiento; que asume una premisa -que hay un universo de datos que efectivamente pueden ser accesados y procesados-, una promesa -que este volúmen de datos puede ser explotado para la decisión de acciones orientadas a volver más eficientes distintos procesos sociales- que pocas veces se discute críticamente, y cuyas principales voces son las de los expertos y proveedores de soluciones que sostienen un discurso claramente promocional, aunque esta retórica convive con sentidos que ponen el foco en su carácter ideológico y que lo vinculan a problemáticas sociales tales como la manipulación y el control social, o la pérdida de privacidad y derechos. 

Resumen de la Ponencia:

Las comunidades indígenas en Colombia son poblaciones que a lo largo de la historia se ha evidenciado la vulneración y violación de sus derechos humanos fundamentales. Esto se debe a procesos de violencia cultural y situaciones de conflicto armado. Las dinámicas utilizadas son el desplazamiento forzado, la violencia y la discriminación. Dichas prácticas ilegales se realizan para la obtención del control territorial estratégico, recurriendo a la explotación de recursos naturales como la minería y la deforestación con el fin de realizar actividades económicas ilícitas. Lo que generó en estos procesos el incremento de la violación a los derechos humanos, afectando su identidad colectiva, entre ellos pérdida de territorios ancestrales y simbólicos propios de las comunidades indígenas. Además de eso, su proceso de adaptación en la ciudad trae consigo ciertas formas de discriminación y carencia de servicios públicos, salud, educación y participación. Por lo tanto, la presente ponencia tiene como objetivo visibilizar la incidencia que tiene el conflicto armado en la vulneración de los derechos humanos a través de las experiencias de la comunidad indígena Wounaan asentada en la localidad de Ciudad Bolívar en la ciudad de Bogotá.  A nivel metodológico se implementó un enfoque cualitativo, haciendo uso de técnicas tales como; 10 entrevistas semiestructuradas, dos grupos focales, 3  conversaciones informales y una cartografía social. Como resultados se logró evidenciar que el conflicto interno en Colombia ha sido el actor principal de la vulneración de los derechos humanos a dicha comunidad  a partir del desplazamiento forzado, la violencia  y la discriminación.

Resumen de la Ponencia:

A pandemia de covid 19 impactou de maneira substantiva na educação pública dos países da periferia do capitalismo. A emergência sanitária declarada na maior parte do globo produziu, imediatamente, a interrupção do cotidiano escolar presencial e a migração, mais ou menos efetiva e real, para formatos remotos de interação pedagógica. O efeito desse processo sobre as aprendizagens escolares foi, talvez, o resultado mais evidente e abordado na mídia e nos fóruns específicos. Desde muito cedo, organizações da “sociedade civil” que representam interesses empresariais, de acordo com cada realidade nacional particular, se articularam para produzir diagnósticos e orientações para a educação na pós-pandemia, com forte respaldo e alinhamento a organismos internacionais, particularmente, o Banco Mundial, a UNESCO e a OCDE. As propostas dessas organizações explicitaram outros processos já em curso que, com a desculpa da pandemia, sofreram importante aceleração demarcando um horizonte de educação pós pandêmica reconfigurado. Processos de privatização aberta e encoberta dos processos formativos, redimensionamento do processo de trabalho no cotidiano escolar, aprofundamento da precarização do trabalho docente, incorporação maciça de tecnologia educacional, padronização e aligeiramento dos conteúdos, entre outros, fazem parte desse horizonte e são tributários das reformas empresariais da educação com impacto direto nos conteúdos e formatos dos processos formativos e, particularmente, no trabalho docente. A reconversão da educação pública para formatos de formação cada vez mais regulados pelo mercado, em suas diferentes dimensões, constitui o eixo das sucessivas propostas elaboradas por esses organismos internacionais ao longo dos últimos dois anos e meio que, plasmadas em numerosos documentos, são objeto de reflexão neste trabalho. Ancorada numa perspectiva crítica, partimos da compreensão de que a atuação desses organismos precisa ser considerada numa perspectiva de historicidade e de totalidade que recoloca, na análise das suas propostas para a educação pós-pandemia nos chamados países “em desenvolvimento”, seu lugar na estrutura e na dinâmica do capitalismo contemporâneo. Nesse sentido, analisamos um percurso de 10 anos que começa com a “Estratégia 2020 para a Educação” do Grupo Banco Mundial, publicada em 2011, e conhecida pela palavra de ordem “Aprendizagem para todos” e se completa na proposta, também desenhada pelo Banco Mundial em 2021, em parceria com outras organizações e organismos, de “Aprendizagem para todos em todas as partes”.

Resumen de la Ponencia:

Agua Caliente es un asentamiento lineal integrado por alrededor de 125 familias, se ubica en el municipio de Poncitlán, vinculado a la dinámica socio cultural de la comunidad de San Pedro Itzican y Mezcala de la Asunción; desde nuestra perspectiva, las familias viven en pobreza, bajo exposición persistente a sustancias tóxicas y racismo estructural, condiciones que favorecen la aparición de enfermedades al reducir la posibilidad de respuesta inmune y dificultando el pleno acceso a servicios de salud. Objetivo. Examinar la implicación que tiene el racismo como elemento que contribuye a explicar el conjunto de causas que están detrás de la aparición de Enfermedad Renal Crónica no tradicional en la infancia en la localidad de Agua Caliente en el municipio de Poncitlán, Jalisco. Metodología. Se parte de la investigación – acción, la observación participante y entrevista etnográfica. Discusión. Rosete Martínez (2018:56) señala que el racismo se ha ejercido por parte del Estado y compete a las prácticas u omisiones a través de las políticas públicas en donde lo ‘étnico’ es identificado como causa de atraso, enfermedad y pobreza (Rosete Martínez, 2018:56), mientras que Santiago Bastos (2021:242)refiriéndose al caso de la comunidad de interés plantea que la identidad indígena les ha sido negada, no obstante, el estigma asociado a “ser indígena” marca las dinámicas familiares poderosamente. El concepto de Erving Goffman (2006) de identidad estigmatizada me permite considerar que si bien las personas de Agua Caliente no se asumen abierta y orgullosamente como indígenas, los otros, los de afuera, sí los sitúan ahí e históricamente los mantienen en una posición subordinada la cual, en los últimos cuarenta años ha agudizado la vulnerabilidad de las familias, mantenido la marginación, acelerado los procesos de degradación ambiental y reducido la posibilidad de hacer frente a enfermedades que en otras condiciones no causan la muerte. Resultados. El Racismo en Agua Caliente tiene carácter sistémico y se funda en la inferiorización del otro a través de la racialización – pese a no expresarse abiertamente-, enfatiza las diferencias de color de piel, en rasgos físicos, la posible pertenencia étnica, las condiciones económicas y las diferencias socio culturales como marcadores de superioridad o inferioridad tanto, entre los agentes institucionales, como los habitantes de Poncitlán y otras comunidades cercanas. El análisis sobre Racismo y el Enfoque Biopsicosocial, permite comprender una parte de las disparidades en el acceso oportuno a servicios de salud y el trato que recibe la población que vive en estas comunidades ribereñas de Poncitlán y cómo una nefritis intersticial deviene en ERCnt.

Descripción de la Publicación académica:

Para muitos, o marxismo não discutiu os movimentos sociais ou só tratou do movimento operário. Essas afirmações são comuns, mas equivocadas. Gabriel Teles aponta para uma retomada da discussão marxista sobre os movimentos sociais, Nesse sentido, ele recoloca a importância da categoria da totalidade para sua análise; retoma as contribuições teóricas e conceituais de Karl Jensen e Nildo Viana; efetiva uma análise da relação dos movimentos sociais com o regime de acumulação integral, ou seja, com o capitalismo contemporâneo; e, por fim, aponta a crítica marxista das concepções sociológicas dos movimentos sociais. O resultado final é uma síntese de uma análise marxista dos movimentos sociais que supera as demais interpretações e aponta a importância de relacionar esse fenômeno social com a totalidade das relações sociais.  

Descripción de la Publicación académica:

"O movimento estudantil é o tema principal da presente obra. As abordagens sociológicas são analisadas criticamente, um dos vários méritos do presente livro, e é apresentada uma nova compreensão do movimento estudantil, bem como se esboça uma análise de sua relação com o movimento juvenil. A criticidade é fundamental em uma sociedade que hoje tem um paradigma hegemônico que desvalora a razão e a teoria. Nada mais oportuno do que, na contracorrente do que é hegemônico, aprofundar a teoria, a compreensão dos fenômenos sociais e a retomada do senso crítico. Este é o desafio que os autores buscaram, ousadamente, enfrentar: esboçar uma teoria do movimento estudantil. Assim, partindo de uma teoria mais geral (a dos movimentos sociais) contribuem com a elaboração de uma teoria mais particular (a do movimento estudantil). E o resultado é que os desafiantes conseguiram concretizar o que se propunham, o que é um momento importante no desenvolvimento da análise marxista e crítica dos movimentos sociais."Nildo Viana - Prefácio

Resumen de la Ponencia:

Las operaciones inmobiliarias han encontrado en la bursatilización del capital un mecanismo efectivo para financiar proyectos urbanos a gran escala. De este modo, la ciudad neoliberal enmascara la reproducción de las asimetrías, polarización e injusticias socio-territoriales mediante la mercantilización y financiarización del espacio, como estrategia de naturalización de la especulación inmobiliaria. Se examinan en este trabajo, los nuevos instrumentos bursátiles, los diseños normativos y los modelos de gestión que permiten la continuación de grandes negocios inmobiliarios bajo una lógica predominantemente financiera, así como el impacto territorial que la financiarización de las nuevas políticas de vivienda tienen en la configuración de las ciudades mexicanas, como producto del sistema económico vigente que genera importantes desequilibrios territoriales, pues la acumulación de capital no retorna los procesos productivos que sostienen la economía local. Encontramos que dichos procesos acentúan los mecanismos de fragmentación espacial, y que forman parte de una agenda de hegemonía continental económica y social. Concluimos que, aun cuando las nuevas políticas introducen nociones importantes vinculadas con la ciudad compacta, la movilidad y la provisión de espacio público, pero en la práctica estas estrategias se traducen en un cambio. de modelo de negocios más que un paradigma de inclusión, eficiencia y equidad.