Resumen de la Ponencia:

Esta ponencia analiza los procesos de construcción del cuidado a mujeres mayores con demencia en cinco familias de Monterrey, México, desde la antropología, el cuidado y la perspectiva de curso de vida. Constituye un tema poco abordado en la disciplina: el de retratar etnográficamente experiencias situadas del cuidado a las personas mayores a partir de la interdependencia e interconexión de trayectorias de vida familiares e individuales a través del tiempo. La propuesta profundiza en una correspondencia fundamental: la familia y su relación con los procesos sociales que trascienden su composición, tamaño, economía y, en consecuencia, en la organización de los recursos. La relación entre curso de vida y cuidados es primordial para establecer de qué manera se constituyen los escenarios y las prácticas de cuidado desde los contextos históricos, sociales y familiares de los que surgen. Asimismo, el propósito de este estudio se enfoca en analizar el impacto de los procesos de migración e industrialización de esta región del norte de México en las primeras décadas del siglo XX, los cuales trascendieron de forma importante en la configuración de las estructuras familiares, las trayectorias laborales y el acceso a la seguridad social y la salud de varias generaciones. Al ser el escenario principal del cuidado el hogar, y el sujeto antropológico las mujeres mayores, el análisis de los procesos familiares resulta relevante en la vejez ante la necesidad de cuidados, especialmente frente a la presencia de la enfermedad de la demencia, ya que el cuidado al padecimiento implica afrontar una complejidad de síntomas. El cuidado a la enfermedad pone en entredicho no sólo la economía de las familias, también la salud de los cuidadores familiares, los cuales son atravesados por la misma desigualdad que sobrellevan los pacientes: no cualquiera termina desempeñando el rol de cuidador dentro de las familias.

Resumen de la Ponencia:

O objetivo consiste em refletir acerca dos cuidados de longa duração de idosos em âmbito familiar no Brasil, no contexto de pandemia de Covid-19 e de regressão de direitos. Acredita-se que mesmo que todos os indivíduos sejam afetados na saúde física e mental, vive-se hoje uma crise desigual, uma vez que a pandemia expõe uma evidente divisão de classes. Dessa forma, torna-se relevante pesquisar atuais e futuras consequências do surto sobre a sociedade e, em especial, sobre as famílias brasileiras responsabilizadas pelos cuidados de um dos grupos mais vulneráveis aos agravos da doença: idosos. Entende-se que famílias pobres se encontram mais expostas ao risco de contaminação, tendo em vista que os dados não se relacionam tão só à crise sanitária, mas demonstram a grave condição de desigualdade socioestrutural a que cuidadores informais domiciliares estão submetidos. Considerando famílias como instituição idealizada e espaço de relações de poder entre gêneros e gerações, com desigual distribuição sexual do trabalho de reprodução social não remunerado, busca-se analisar efeitos da pandemia, tendo em conta diferentes níveis de acesso à renda. Para tanto, procede-se à revisão bibliográfica de estudos que privilegiam as dimensões de classe e gênero como importantes marcadores de desigualdade nas famílias brasileiras. A produção de conhecimento acessada permite concluir o desmonte de políticas públicas como importante determinante para que as famílias, sobretudo as mulheres da classe trabalhadora, sofram de forma mais acentuada os agravos da crise sanitária. Condição esta agravada pelo ultraneoliberalismo característico dos rumos da (des)proteção social no Brasil contemporâneo que – no contexto de crise estrutural do capital, flexibilização, precarização, informalidade e desemprego – incide sobre os cuidadores familiares. Para além, se compreende o aprofundamento do cunho familista da política social brasileira quando se considera não ter ocorrido avanços na normatização de uma política de cuidados de longa duração de idosos no país nos últimos anos. Por meio de programas, leis, projetos e serviços que reforçam a focalização e a seletividade num movimento de crescente mercantilização do atendimento às necessidades humanas, famílias são sobrecarregadas. Verifica-se uma estratégia de esvaziamento da política social e a concretização de um modelo que privilegia ao máximo o enxugamento do Estado, culminando na intensificação da responsabilidade familiar na provisão de bem-estar aos idosos, o que se contrapõem às características que as relações familiares assumem na atualidade e aos direitos de cidadania.

Resumen de la Ponencia:

A pandemia Covid-19 tem tido impactos distópicos para as pessoas idosas sobretudo as que se encontram institucionalizadas ou que necessitam de cuidados no domicílio.  Os profissionais que cuidam destas pessoas, são desafiados quotidianamente a protegerem-se e a protegerem os clientes e colaboradores, sobretudo os prestam diretamente os cuidados.Nesta comunicação pretendemos revelar as dificuldades e as estratégias que os assistentes sociais utilizam para superar os desafios colocados à intervenção social no contexto da pandemia Covid-19, bem como refletir sobre as perspetivas futuras para as políticas e práticas sociais na área do envelhecimento.Metodologicamente partimos dos dados de um questionário aplicados aos assistentes sociais portugueses. O questionário foi respondido entre 17 de abril e 15 de maio de 2020, tendo-se obtido 510 respostas de profissionais que desempenham as suas funções na área do envelhecimento. As respostas fechadas foram analisadas com o programa SPSS versão 25 e as perguntas aberta através da análise de conteúdo categorial temática. Os resultados revelam que apesar da existência de planos de contingência, os assistentes sociais precisam de um apoio para levar a cabo as suas funções e atribuições em situações de emergência e crise, revelando-se este aspeto como uma fragilidade dos profissionais para atuar em situação de pandemia. Por outro lado, esta fragilidade está associada às dificuldades inerentes à própria tipologia dos equipamentos sociais em fazer face a esta situação, dadas as vulnerabilidades crónicas em termos de recursos humanos e logísticos decorrentes do desinvestimento nas políticas públicas nesta área. Essas vulnerabilidades tiveram um impacto negativo no que respeita ao aumento dos níveis de desproteção social das pessoas idosas em Portugal.Atendendo ao exponencial aumento do número de pessoas idosas em Portugal, as políticas públicas deverão incentivar respostas multissetoriais e multisserviços, o aprofundamento de redes colaborativas interdisciplinares, bem como o reforço da qualificação dos profissionais e das instituições, em ordem a uma resposta mais eficaz às necessidades e dificuldades quotidianas das pessoas idosas e das suas famílias.

Resumen de la Ponencia:

La Convención es el primer y único instrumento internacional jurídicamente vinculante, que establece los derechos humanos y libertades fundamentales de las personas adultas mayores de manera amplia e integral, en la cual están previstos mecanismos de seguimiento para su implementación en los Estados Parte en el sistema interamericano de protección de los derechos humanos.A través de la Convención, los gobiernos y sociedades reconocen y valoran a las personas de 60 y más años, reemplazando una mirada de sujetos pasivos objeto sólo de protección, a otra que los considere como ciudadanas/os plenos de derecho y capaces de contribuir al desarrollo.El proceso de envejecimiento poblacional que se vive en américa es muy heterogéneo, pero si existe un elemento en común, es que existe la imperiosa necesidad de abordar los asuntos de la vejez y el envejecimiento desde una perspectiva de derechos humanos que reconozca las valiosas contribuciones actuales y potenciales de la persona mayor al desarrollo humano, social y económico de sus comunidades.Sin embargo, pese a que la citada Convención se encuentra vigente desde enero del 2017, de los 35 países americanos, sólo ocho o la han ratificado o se han adherido a la misma (entre ellos el Perú). Dado que su Mecanismo de Seguimiento quedará constituido cuando se haya recibido el décimo instrumento de ratificación o adhesión, se precisa que por lo menos dos Estados Parte se integren urgentemente, a este trascendental instrumento de política internacional.  En ese sentido, el presente trabajo, convencidos que la adopción de una CONVENCIÓN amplia e integral contribuirá significativamente a promover, proteger y asegurar el pleno goce y ejercicio de los derechos de la persona mayor, se propone identificar nuevos caminos para lograr que se tome conciencia y se promueva en otros países hermanos; con la finalidad que pueda implementarse en todos sus extremos.Mediante una investigación cualitativa, se ha solicitado a expertos/as en la temática, que sugieran alternativas creativas, para superar este estancamiento en la implementación de los mecanismos de seguimiento de la Convención Interamericana sobre la protección de los Derechos Humanos de las personas mayores. Como resultado, pareciera que las opciones estarían enfocadas en potenciar el rol de la sociedad civil y en el establecimiento de una red latinoamericana para difundir, sensibilizar y promover en los diferentes países la urgencia de adscribirse a la CONVENCIÓN y por tanto se precisará una labor de abogacía ante las diversas instancias gubernamentales, de las cuales depende que cada Estado Parte deposite el segundo instrumento de adhesión a la Convención en la Secretaría General de la Organización de los Estados Americanos. 

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Según menciona literatura, la presencia de problemáticas de salud mental tendería a incrementarse en personas mayores institucionalizadas (Guevara, 2016), situación que se agrabó por el contexto de Pandemia de Covid-19. En la historia de la salud mental en Chile, existe una deuda histórica relacionada a la salud mental de las personas mayores, más aún de aquellas que presentan dependencia severa. Una de las razones es la inexistencia de orientaciones técnicas dirigidas a este grupo específico, trayendo como consecuencia una doble invisibilización de las personas mayores y de aquellas que viven en residencias de larga estadía.En Chile, existen escasos estudios sobre la salud mental de los  y las personas mayores residentes, uno de ellos fue realizado en residencias de larga estadía (ELEAM) chilenas públicas, en el cual se informó que el 78% de los y las residentes, tiene algún grado de deterioro cognitivo, el 53% presenta síntomas depresivos y el 70% presenta como inquietud y preocupación, la forma en que va a morir (SENAMA, 2017). Por su parte, en residencias privadas existe escasa información, dentro de la disponible, se informa que de las 2.200 personas mayores que viven en las 28 residencias de una fundación que se dedica a los cuidados a largo plazo, el 75% presenta deterioro cognitivo y muchos asociados a cuadros de demencia y el 96% son dependientes (Fundación Las Rosas, 2019). Por otra parte, no existe documentación oficial, que den a conocer las actividades y prácticas, las redes y las acciones que realizan los equipos que permitirían prevenir, pesquisar, tratar, rehabilitar problemáticas de salud mental. Tampoco se conoce cómo en las residencias se promueve la participación social y se intentan garantizar los derechos.Es por lo anterior que esta investigación, tuvo por objetivo realizar un diagnóstico que permitió conocer y describir, desde la perspectiva de los equipos profesionales de los ELEAM, las formas de abordaje, las prácticas e intervenciones, relacionadas a la salud mental de las personas mayores residentes de estos centros.En términos metodológicos, fue una investigación cuantitativa, exploratoria y descriptiva.  La recolección de datos, se dirigió a los directores y a integrantes de equipos de ELEAM públicos y privados. Los principales resultados mostraron que de los 68 ELEAM participantes, los equipos están compuestos principalmente por cuidadoras de trato directo, técnicas en enfermería y equipo biomédico, las profesiones menos presentes son psicólogos/as y psiquiatras, llama la atención que tampoco se busca atención en salud mental fuera de las residencias. Los equipos cuentan con escasa formación gerontológica y mencionan que las principales barreras para un buen abordaje en salud mental son los escasos recursos y formación. La mayoría no cuenta con un modelo o propuesta de salud mental y refieren grandes desafíos producto de la pandemia.

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As reformas previdenciárias brasileiras anteriores à de 2019 promoveram alterações de dispositivos que complexificam o acesso às aposentadorias. Uma dessas mudanças foi a implementação do fator previdenciário, em 2003, que se configura como um mecanismo legislativo que desestimula os seus contribuintes a aposentarem-se mais cedo em virtude dos cálculos que reduzem o valor do benefício. A reforma de 2019 que se consolidou no governo do atual presidente Jair Bolsonaro, não se mostrou diferente em relação às mulheres, limitou ainda mais o acesso às aposentadorias em razão da criação da idade mínima, que alargou em mais dois anos a vida laboral ativa. Com isso, as contribuições desta pesquisa residem em evidenciar as transformações produzidas pela reforma previdenciária de 2019, tendo em vista, a ausência de estudos com foco sobre os efeitos da reforma em projetos de envelhecimento e de aposentadorias de mulheres sob um processo regulatório decorrente de políticas neoliberais que vêm emergindo no Brasil nas últimas décadas. Nesse sentido, a pesquisa pretende compreender como mulheres atravessadas e impactadas pela Reforma de 2019 acessam aposentadorias e projetam seus envelhecimentos. A metodologia pretendida será um estudo com mulheres das coortes de 1960 e 1970 – centrando a investigação em suas trajetórias laborais; a técnica utilizada serão entrevistas narrativas 

Resumen de la Ponencia:

En la actualidad, derivado de procesos como la inserción de las mujeres al mercado laboral y del envejecimiento poblacional, se han incrementado las necesidades de los cuidados en los hogares. Este incremento, aunado a reivindicaciones desde el feminismo sobre el tema de los cuidados, ha motivado la discusión en la academia e incidido en el diseño de políticas de cuidados.Si bien la necesidad de cuidados se manifiesta en todas las etapas del ciclo de vida, esta ponencia tiene énfasis en la etapa de la vejez, debido a que el envejecimiento demográfico se ha tornado un fenómeno existente en la mayoría de los países del mundo. Además, éste se presenta paralelo a otro gran desafío para los tomadores de decisiones públicas: la urbanización de la población.Cabe mencionar que, en la sociedad moderna, la acentuada división sexual del trabajo y la visión androcéntrica hegemónica han asignado la responsabilidad del cuidado a las mujeres, quienes se han encargado de esa labor en el ámbito doméstico. Sin embargo, la dinámica social y su complejización han llevado al surgimiento de servicios de cuidados fuera del ámbito doméstico. El objetivo de esta ponencia consiste en caracterizar los servicios públicos del cuidado en los conjuntos urbanos del municipio de Zumpango, Estado de México, enfatizando sobre aquellos dirigidos a las personas mayores. Zumpango es un municipio que ha adquirido relevancia desde hace dos décadas por ser destino de proyectos de producción masiva de vivienda, particularmente de conjuntos urbanos. Es de resaltar que, en el Estado de México, la figura de los conjuntos urbanos habitacionales se presenta como un tipo de poblamiento que favorece la integración con el entorno, más allá de la simple producción de vivienda.Para el abordaje del tema, se explica la normatividad que regula la producción de vivienda en la modalidad de conjuntos urbanos, se enlistan las correspondientes autorizaciones en el municipio en las últimas dos décadas, y se caracteriza la infraestructura de servicios públicos de cuidado disponible junto con la composición demográfica de quienes habitan dicho municipio. Para ello, se hace uso de documentos y datos oficiales, y de recorridos en campo. De esta forma, se visibiliza el déficit de servicios públicos de cuidado para personas mayores, ignoradas ante el “rejuvenecimiento” de la estructura poblacional que ha traído consigo la inmigración.