O presente artigo tem como objetivo analisar a obra de John William Cooke, político e pensador argentino, e uma das principais referências do peronismo de esquerda. Esse trabalho terá como foco as seguintes questões tratadas por Cooke: o nacionalismo popular revolucionário, a ideologia e o movimento terceiro mundista, a formação do peronismo revolucionário e a práxis da violência política. Para isso, será feita uma leitura direta dos textos de Cooke e uma comparação das posições dele com a de outros pensadores e políticos que expressavam as lutas de libertação nacional do Terceiro Mundo, especialmente Frantz Fanon. Concluímos que a posição nacionalista revolucionária de Cooke formou uma ruptura no interior do peronismo ao colocar como centro do programa peronista o socialismo nacional, além do peronismo representar na formação social argentina o principal movimento anticolonial vinculado às lutas do chamado Terceiro Mundo.
#01161 |
Recortes do Pensamento Soc ial de Celso Furtado na obra autobiográfica, nos diários intermitentes e na correspondência intelectual
RECORTES DO PENSAMENTO SOCIAL DE CELSO FURTADO NA OBRA AUTOBIOGRÁFICA, NOS DIÁRIOS INTERMITENTES E NA CORRESPONDÊNCIA INTELECTUAL.GT13- Teoria e Pensamento Social da América Latina e Caribe O presente artigo intenta demonstrar quão atual e coerente é o pensamento social de Celso Furtado contido nos livros “Obra Autobiográfica de Celso Furtado”, “Celso Furtado: Diários Intermitentes – 1937-2002” e “Celso Furtado: Correspondência Intelectual – 1949-2004”. Referimo-nos ao pensamento social do autor em foco como sendo o conjunto de temas abordados por ele ao longo de sua vida, eivado por uma visão eclética, interdisciplinar e que abrangeu assuntos relacionados à Economia, às teorias dos Estados nacionais, à cultura, às conexões entre centro e periferia, sobre o subdesenvolvimento da América Latina e questões atinentes ao desenvolvimento regional. O que buscamos apresentar nesse texto consiste numa linha do tempo analítica em que o autor em destaque descreve, sob uma metodologia histórico-estruturalista, as realidades sociais da América Latina, ao invés de seguir os cânones ultraliberais que se converteram na receita preparada nos países centrais do pensamento único para alimentar a imobilidade do status quo dos países subalternos ao capital hegemônico. Escolhemos, em sua Obra Autobiográfica, dois recortes que dizem muito sobre o autor e sua obra. O primeiro, referimo-nos ao Tomo II, intitulado “Aventuras de um economista brasileiro”, no qual Furtado descreve como foi estruturada a sua formação intelectual e profissional. O segundo recorte, no Tomo I de sua Obra Autobiográfica, referimo-nos aos capítulos “O manifesto dos periféricos”, “O grande heresiarca” e “Golias e David”, os quais aludem à trajetória heroica da criação da CEPAL, seus percalços, suas ideias opostas ao pensamento único dos países centrais e a consolidação de uma teoria heterodoxa sobre o subdesenvolvimento e as relações do centro e da periferia. No que concerne à obra “Celso Furtado: Diários Intermitentes- 1937-2002”, selecionamos o relato do pensador paraibano, no tópico seis dos Diários, intitulado “Brasil, 1956-1964”, no qual alude ao período em que ele assumiu a diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) e traçou as linhas gerais de uma política econômica para o desenvolvimento do Nordeste. Neste período, Furtado travou como homem público a sua mais árdua luta para concretizar um grande sonho: a idealização e a implantação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), sonho que durou seis anos e foi interrompido com o golpe civil-militar de 1964 no Brasil. Quanto à obra “Celso Furtado: Correspondência Intelectual – 1949-2004, selecionamos o tópico relativo às reveladoras comunicações estabelecidas entre Furtado e Fernando Henrique Cardoso, no período de 1964 a 2000 sobre comentários sobre o Brasil, a ditadura militar, o exílio, a América Latina e temas diversos sobre a vida acadêmica de ambos.
#01173 |
A determinação social do processo saúde-doença no contexto latino-americano: a contribuição de Oliva Lopez Arellano
O objetivo do artigo é investigar a produção científica do pensamento de Oliva Lopez-Arellano, com intuito de verificar sua contribuição à problemática da determinação social do processo saúde-doença no modo de produção capitalista. Para tanto, realizou-se uma revisão crítica de sua produção por meio de três repositórios de estudos científicos, sendo dois em portais a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e a PubMed e, um em base de dados direta, a Scientific Electronic Library Online (Scielo). Após os processos de seleção, 14 artigos foram escolhidos e discutidos com base em duas dimensões que facilitam a forma de construção do pensamento da autora: i) abordagem sobre a determinação social do processo saúde-doença; ii) abordagem sobre a relação com o modo de produção capitalista. De forma específica, apreendeu-se na produção científica de López-Arellano algumas discussões sintetizadas em três categorias: necessidades em saúde, pensamento em saúde e trabalho. Com as evidências encontradas, foi possível concluir que a produção de López-Arellano contribui para a realização de uma abordagem crítica do contexto de saúde e sua relação com modo de produção capitalista, mesmo que não explicite, de forma direta, a Teoria Social de Marx em seus aportes teóricos. Trata-se de um aporte fundamental para indicar desafios para o campo da saúde coletiva/ medicina social na América Latina, possibilitando pensar a saúde no contexto do capitalismo contemporâneo.
#01634 |
Pedro Morandé: Un acercamiento a su pensamiento y obra.
Catalogado como un intelectual conservador, reiteradamente candidato al Premio Nacional de Ciencias Sociales y Humanidades, profesor emérito de la Pontificia Universidad Católica de Chile y un actor clave para la reapertura de la Sociología en la nombrada casa de estudios, Pedro Morandé es uno de los pensadores chilenos más polémico e importante de las últimas décadas. A pesar de que su obra no ha tenido el peso de otros intelectuales, la obra de Morandé se constituye como un eje central para comprender el rol de las ciencias sociales en Chile y la importancia que tienen dentro de la Universidad Católica, institución de larga data en el país y con un amplio reconocimiento académico. Por ello es por lo que acercarse a su obra, y darla a conocer fuera del circuito intelectual de su propia institución, resulta una tarea fundamental para situarla dentro de los debates sociológicos latinoamericanos contemporáneos. Por lo tanto, esta investigación pretende realizar una acercamiento a la obra de Pedro Morandé enfatizando en el desarrollo teórico sobre 1) El rol de la Iglesia en América Latina, 2) La conformación de la cultura iberoamericana y 3) la institución universitaria, aspectos que son discutidos y madurados en todo su desarrollo intelectual. Metodológicamente esta investigación llevó a cabo una revisión bibliográfica de su obra, tanto de libros, conferencias y artículos, que haya escrito durante el período dictatorial (1973-1990) y postdictatorial (1990-2015), realizándose un análisis de sus textos y una sistematización de sus principales ideas. Por otro lado, se realizaron entrevistas semi-estructuradas a alumnos y a colegas de Morandé, que permitieron conocer desde otra perspectiva las elaboraciones teóricas de su pensamiento y las discusiones que se entrecruzan con los argumentos de su obra.Los resultados nos demuestran que la tradición ensayística de Pedro Morandé ha buscado polemizar con ciertos aspectos claves de la sociología latinoamericana, como lo es la formación cultural y el rol de la Iglesia Católica en ello. Por otro lado, ha buscado formular argumentos sobre el ethos latinoamericano y las funciones que debe tomar la institución universitaria en la formación del conocimiento con relación a la fe cristiana. Estos aspectos, son los que nos permiten discutir sobre la vigencia de sus abordajes, las teorizaciones sobre y desde el sur global y la producción de conocimiento científico en redes intelectuales chilenas
#01688 |
MARIÁTEGUI Y LA “LUCHA FINAL” A CONTRACORRIENTE DEL “FIN DE LA HISTORIA”, DE FRANCIS FUKUYAMA, Y LA “(A)NORMALIDAD” NEOLIBERAL. A PROPÓSITO DE LA METAMORFOSIS SOCIETAL EN CURSO.
En esta ponencia se realiza un análisis de la crisis actual, desencadenada por el COVID – 19, en base a las características que presenta la sociedad capitalista y el mundo moderno, en general, en la que se produce una escisión entre razón y emoción que, a decir de Eric Fromm, configura la “patología actual de la normalidad”. Lo “normal” es patológico. Ésta es una característica estructural de la sociedad moderna, que la distingue de otros tipos de sociedades. En este contexto hay que situar la tesis del “fin de la historia”, planteada por Francis Fukuyama en los años ochenta, que es el soporte ideológico del neoliberalismo actual, que ha llevado hasta el extremo la patología de la normalidad y nos ha conducido a la crisis actual, sin ofrecernos más alternativa que el “retorno a la normalidad”, como única salida. La crisis que vivimos en la actualidad, además de mundial, es sistémica. No se circunscribe a lo económico. Incluye a la naturaleza y compromete nuestras posibilidades de supervivencia como especie. En este contexto, conviene volver a la obra de Mariátegui y su crítica que realiza de la “normalidad” burguesa, como discurso conservador y reaccionario. Son pocas las veces que Mariátegui utiliza el concepto de “normalidad” en sus escritos, para criticarlo y denunciarlo. En contraposición, el Amauta hablaba del “alma matinal”, signada por el “optimismo del ideal”, que oponía al “alma crepuscular”, abandonada al “pesimismo de la realidad”, que evoca precisamente el “retorno a la normalidad”. Estas “concepciones de la vida” no se circunscriben a lo ideológico o doctrinario, sino que tienen que ver con una actitud vital, una forma de encarar la existencia humana en el contexto de la modernidad. El “alma matinal” implica la apertura al cambio, a “lo nuevo”, que nos invita a mirar el futuro con optimismo, conceptos que son recurrentes en la obra de Mariátegui, frente a “lo viejo”, el retorno a la “normalidad”, que predica el “alma crepuscular”, alineada con el “fin de la historia”, que niega y es ciega al cambio e impide ver la metamorfosis societal en curso. En este contexto, tiene sentido oponer la tesis de la “lucha final”, planteada por Mariátegui, a la idea del “fin de la historia”, propuesta por Fukuyama, como discurso conservador y reaccionario. En el mundo actual, no vivimos en una época revolucionaria, como ocurrió en los inicios de la centuria pasada, pero si estamos inmersos en una profunda metamorfosis societal, que Edgar Morin y otros autores vienen advirtiendo desde hace décadas. Los científicos sociales tenemos que estar en capacidad de develar y comprender esta metamorfosis y asumir una actitud coherente con la vida y con la historia en la sociedad del siglo XXI.
#01762 |
La sociología chilena en la década de los noventa: producción sociológica y campos de debate (y clausura) en la postdictadura temprana
La presente ponencia expone los resultados de una investigación en curso acerca de la producción sociológica en el contexto del Chile postdictatorial, cuyo propósito es analizar la reconfiguración de la sociología chilena y los giros y continuidades en la producción del saber sociológico a partir de 1990. Empleando la teoría bourdieusiana de los campos, se propone un análisis del campo sociológico examinando los problemas planteados por los/as practicantes de la disciplina; las perspectivas teórico-metodológicas y sus principios epistemológicos y políticos; y la confrontación de las posiciones en debates más o menos visibles.Desde el punto de vista del saber científico, los años noventa fueron el momento de “refundación” de la Sociología en Chile, luego de que la disciplina y sus practicantes fueran estigmatizados y perseguidos por una dictadura cívico-militar que se propuso eliminar el pensamiento crítico desarrollado desde la década de 1960. En la postdictadura se inició un proceso de reinstitucionalización de la disciplina en el ámbito universitario, que significó en algunos casos la reapertura de la carrera, la creación de nuevos programas y el retorno a las universidades de sociólogos/as antes alojados/as en centros privados, instituciones internacionales y ONG’s. Si bien existen investigaciones acerca de la sociología chilena en la postdictadura, los estudios sobre la producción sociológica tienden a limitarse al análisis bibliométrico o a las obras de autores dotados de mayor capital simbólico. El presente trabajo busca superar ambas limitaciones al analizar un amplio registro de publicaciones y al poner en el centro el entramado de relaciones sociales que condiciona su producción. De esta forma, se ofrece un análisis de la producción sociológica y de las perspectivas que, desde distintas posiciones en el campo de la sociología, dieron forma a debates intelectuales y políticos acerca de las transformaciones sociales en un período crucial para la formación histórica del Chile actual. A partir de la construcción de una base de datos exhaustiva de los libros publicados entre 1990 y 2000 por los/as sociólogos/as chilenos/as en Chile y el extranjero, se realiza un análisis cuantitativo y cualitativo de esa producción. En primer lugar, se examina su evolución temporal considerando el sexo, la generación y las instituciones de formación de los/as autores/as. Además, se atiende a las temáticas tratadas en los libros y a dimensiones habitualmente menos exploradas, tales como la configuración de circuitos editoriales. En segundo lugar, apoyándonos en entrevistas semi-directivas a agentes del campo, se realiza un análisis crítico de la producción y los debates. Entre los problemas tratados se encuentran, por cierto, las implicancias sociales del modelo económico-social implementado durante la dictadura, los avatares de la modernidad y las identidades culturales hacia el fin de siglo, y los alcances y límites del proceso de transición a la democracia.
#01766 |
El concepto de crisis civilizatoria en el pensamiento latinoamericano: claves para un análisis situado
Esta presentación analiza el tratamiento que ha realizado el pensamiento latinoamericano en torno a la noción de crisis civilizatoria. Asociada frecuentemente con el colapso ecosocial y el desmantelamiento de los sistemas de salud a raíz de la implementación de las políticas neoliberales en la región, la crisis civilizatoria para el pensamiento latinoamericano ha significado tanto una revisión a las contradicciones del sistema capitalista como una oportunidad para imaginar horizontes de futuro alternativos que coloquen en el centro la vida como el Sumak Kawsay o “Buen Vivir”. Por lo tanto, esta participación examina algunas aproximaciones teóricas acuñadas por diversos pensadores de la región para entender ¿de qué manera quienes reflexionan desde contextos latinoamericanos conciben la noción de crisis civilizatoria? Para llevar a cabo esta revisión se estudian las aportaciones de diferentes autores como Bolivar Echeverría (“La crisis civilizatoria”, 2010) para quien la crisis civilizatoria va más allá de la economía, siendo inherente al modo de producción capitalista y arraigándose en las subjetividades sociales que devienen de la producción de mercancías. De igual forma, se retoma a otros autores que han tratado el tema como Edgardo Lander (Crisis civilizatoria, 2019) y Enrique Dussel (Materiales para una política de liberación, 2007), ambos representantes de la teoría decolonial. Para ellos, la crisis civilizatoria presenta dos caminos: sucumbir a la lógica depredadora capitalista o resistir, apoyándose en los movimientos sociales que imaginan nuevos paradigmas como el “Buen Vivir” de los pueblos indígenas andinos. Su intención, entonces, es visibilizar que el capitalismo –implementado de modo violento en la región– trae consigo desigualdades y concentraciones de la riqueza tan extremas que lo vuelven insostenible. Mientras tanto, esta presentación se apoya también de las reflexiones de teóricos cercanos a los estudios medioambientales como Maristella Svampa (Las fronteras del neoextractivismo en América Latina, 2018) y Alberto Acosta (Salidas del laberinto capitalista, 2017), quienes consideran que la crisis civilizatoria es multifactorial. Puede encontrársele bien en la reducción del gasto público que acompañó al neoliberalismo en América Latina y afectó a sectores como salud, alimentación, educación, etc., bien en el crecimiento económico progresivo, lineal y sin fin en un mundo donde los recursos naturales son finitos, limitados y agotables. Por lo tanto, para enfrentar la crisis civilizatoria estos autores proponen alternativas liberadoras que coloquen al medioambiente y a la vida en una posición prioritaria. Por consiguiente, el objetivo de esta presentación es ofrecer claves analíticas para identificar la manera en que el pensamiento latinoamericano ha enfrentado la crisis civilizatoria. A su vez, pretende traer al debate las contradicciones del proyecto capitalista e imaginar otros horizontes. Ambos aspectos se vuelven pertinentes a la luz de la pospandemia donde la realidad social latinoamericana adquirió dimensiones insostenibles ávidas de transformación y liberación.
#01988 |
El lugar de la Teoría Social Latinoamericana en la formación sociológica inicial. Un caso Colombiano.
La ponencia presenta algunas reflexiones a propósito del lugar que ocupa la Teoría Social Latinoamericana en la currícula de algunos programas de sociología en las universidades Nacional, Javeriana y Santo Tomás de la ciudad de Bogotá, Colombia. Lo anterior durante el periodo 2008 a 2018. Dichas reflexiones se vinculan a los avances de investigación doctoral, en la que se planteó el estudio desde un enfoque interpretativo y cuya estrategia fue el análisis de contenido de planes de estudio, documentos institucionales y la realización de entrevistas semi-estructuradas a docentes y egresados en dichas instituciones. En el recorrido realizado se destacó que la teoría social latinoamericana (TSL) ha circulado en planes y programas de estudio, dada la centralidad de los estudios del desarrollo y la dependencia en la historia de institucionalización del campo en el país; no obstante, los autores latinoamericanos son estudiados principalmente durante el abordaje de las denominadas sociologías especiales, cursos optativos y tímidamente en el área de las teorías. Su aproximación se constituye en fuente de apoyo para el análisis de problemáticas puntuales del país o la región. En este escenario, son escasos los espacios académicos del currículum y los trabajos investigativos, centrados en el estudio de la producción teórica y del pensamiento latinoamericano en sí mismo, razón por la cual resulta borrosa su presencia en la formación sociológica inicial.
Introducción:
“En prácticamente todos los currículos universitarios, las disciplinas tienen un canon propio que define cuáles autores se deben leer (las “autoridades” o los “clásicos”),
cuáles temas deben ser conocidos por un estudiante que opta por estudiar esa disciplina.
Los cánones son dispositivos de poder que sirven para “fijar” los conocimientos en ciertos lugares, haciéndolos fácilmente identificables y manipulables”
(Castro, 2017, p.74)
Aproximarse ala historia social de la Sociología como campo de conocimiento en Colombia, supone interrogarse sobre la relación saber-poder que opera en el reparto del conocimiento que se materializa en la estructuración de planes y programas de estudio. En el caso del campo sociológico, particularmente los espacios universitarios en los que se institucionalizó la formación inicial, surgió la pregunta por el lugar de la Teoría social latinoamericana (TSL) en la estructura de saberes que integran el esquema de aquellos considerados legítimos.
Con ello, la ponencia presenta algunas reflexiones vinculadas a los los avances de investigación doctoral, sobre las trayectorias y disputas del campo sociológico en torno a la incorporación de la Teoría Social Latinoamericana en las currícula de algunas universidades colombianas:Universidades Nacional (UN), Pontifica Universidad Javeriana (PUJ) y la Universidad Santo Tomás (USTA), de la ciudad de Bogotá) durante el periodo 2008 a 2018.
Para ello, se llevó a cabo un estudio desde el enfoque interpretativo, cuya estrategia metodológica fue el análisis de contenido y documental. Las fuentes que constituyeron el corpus para la interpretación fueron, planes de estudio, documentos institucionales (documentos de creación de Programa, actas de comités curriculares, proyectos educativos de programa, memorias de Congresos, Revistas académicas, boletines informativos, entre otros); y la realización de entrevistas semi-estructuradas a docentes y egresados en las facultades y Departamentos de sociología en la UN, la PUJ y la USTA.
La revisión documental adelantada evidenció que, en torno al proceso de consolidación de la Sociología como campo de conocimiento en Colombia, son diversos los agentes e intereses que han intervenido en la definición de los contenidos considerados legítimos para la formación de las y los sociólogos[1]. En ese contexto, el curriculum[2] se muestra como “una cuestión de poder” (Da Silva, 1999, p.6) a través de la cual pueden ser orientadas y naturalizadas las perspectivas y objetos definidos como pertinentes y válidos para la enseñanza y transmisión del “saber-hacer” Sociológico
En el recorrido realizado, resultó central precisar sus diferencias con aquello que configura el Pensamiento Social Latinoamericano (PSL) y el Pensamiento crítico latinoamericano (PCL), asuntos sobre los cuales aún se plantea una amplia disputa, pero que resultaron valiosos para situarse históricamente, y a su vez, reconocer a otros y otras agentes, que han participado en la producción de conocimiento en la región. En consecuencia, la primera parte de la ponencia realiza algunas precisiones teóricas sobre dicha disputa; posteriormente presenta parte de los hallazgos más relevantes a la fecha con respecto al lugar que ocupan dichos conocimientos el curriculum, así como las y los pensadores que encarna su aproximación y estudio.
[1] Según Gonzalo Cataño (1980), Guillermo Páez (XX), entre otros, reconocen que la emergencia de la sociología en el país no sólo respondió a las apuestas y voluntades individuales de algunos docentes, también tuvo que ver con las demandas de orden nacional relacionadas con la aparición de la CEPAL (1949), la Alianza para el progreso (1961-1970) y la misión de Economía y humanismo o Misión Lebret (1954-1958).
[2] Para el desarrollo de la propuesta de investigación doctoral, se adoptó la expresión que tiene origen en el latín, curriculum para el singular, y currícula para el plural. (Picco y Orienti, 2017, p.5).
Desarrollo:
Pensamiento social y teoría social. Algunos aspectos que atraviesan la noción.
Como se mencionó en líneas previas, el análisis realizado en la investigación doctoral puso su atención en el lugar de la Teoría social latinoamericana (TSL) en la formación de las y los sociólogos que atraviesa el curriculum. En el recorrido realizado, resultó central precisar sus diferencias con aquello que configura el Pensamiento Social Latinoamericano (PSL) y el Pensamiento crítico latinoamericano (PCL), asuntos sobre los cuales aún se plantea una amplia disputa, pero que resultan valiosos para situarse históricamente, y a su vez, reconocer a otros y otras agentes, que han participado en la producción de conocimiento en la región. Al respecto, ¿qué aproximaciones se encuentran sobre su conceptualización? Verónica López Nájera (2012) recupera sus especificidades a partir de las discusiones dadas en el año 1974 durante el XI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología realizado en Costa Rica. Este evento académico es reconocido como el primero en realizar un balance sobre el pensamiento latinoamericano, y por ende, plantear las particularidades sobre lo concebido como “pensamiento” y “teoría”,
el pensamiento, sería caracterizado como aquella reflexión que es anterior a la filosofía y a la teoría, es decir, una reflexión que se ubica entre la existencia, la reflexión y la expresión. Mientras que la teoría sería resultado de la aplicación de métodos y teorías específicas para el análisis y construcción de conocimiento. (González, 2006, citado por López, 2006, p.91)
De acuerdo con los acontecimientos históricos que atraviesan el tránsito del “pensamiento” a la “teoría” social Latinoamericana, existen diferentes posturas en torno a su genealogía (algunas de ellas aún sin consenso). Por ejemplo, para Arturo Escobar (2018), situar el origen de dicho pensamiento, “nos empujaría a reconocer instancias de descolonización epistémica previas a la primera mitad del Siglo XIX, donde se encontrarían voces indígenas, afrodescendientes y mujeres que pasarían a ilustrar el archivo de pensamiento decolonial” (p.120).
Por su parte, Ignacio Sotelo, citado por López (2012), identifica tres grandes etapas en ese recorrido pensamiento-teoría. La primera denominada “de afirmación americana”, abarca desde la independencia de las metrópolis, hasta finales del S. XIX, periodo en el que la reflexión tenía como objetivo principal fundamentar la negación a partir de la necesidad de “despañolizar la América” de nuestro pasado colonial. Allí se destacan Domingo Sarmiento, Juan Alberdi, José Enrique Rodó, José Martí, Andrés Bello, José Lastarria, José Carlos Mariátegui, José Vasconcelos, entre otros.
La segunda, “de autonomía”, inicia en el siglo XX hasta la década de los sesenta; periodo en el que la preocupación central será el reconocimiento de problemáticas de carácter estructural afines a toda la región, y que permitían reconocer la idea de una América Latina unificada a partir de problemáticas y retos coincidentes (López, 2012). En estas dos fases se pueden identificar a José Medina Echavarría, Leopoldo Zea, Augusto Salazar Bondi, por nombrar sólo algunos de ellos.
Siguiendo con Sotelo, la tercera etapa estaría relacionada con el “paradigma de la dependencia”, que inicia en la década de los sesenta, y surge con la crisis de la “sociología científica” modernizadora y de la “idea de América”. Esta mirada plantea una ruptura con las corrientes teóricas eurocéntricas y la consecuente maduración del desarrollo y ejercicio de la reflexión sociológica desde, por y para América Latina (López, 2012). Algunos de los intelectuales destacados en el estudio de este periodo son, Enzo Faletto, Theotonio Dos Santos, Fernando Henrique Cardoso, Andre Gunder Frank, Ruy Mauro Marini, Celso Furtado, entre otros.
Al respecto, Escobar (2018) reconoce que la teoría de la dependencia y la teología de la liberación fueron puntos de inflexión importantes en términos epistémicos para pensar la TSL, no obstante, destaca de manera central las reflexiones de Orlando Fals Borda con su obra “Ciencia propia y colonialismo intelectual”, y a Paulo Freire con “Pedagogía del oprimido”, pues estremecieron el edificio epistémico de las academias (p.120). En este periodo se localizarían los desarrollos de orden teórico, o aquellos propios de la teoría social latinoamericana.
Con lo expuesto, los planes y programas de estudio de sociología de las Universidades Nacional, Javeriana y Santo Tomás de Bogotá, mostraron en sus registros algunos espacios académicos que pusieron el foco en el estudio de los contenidos que son propios de la teoría de la dependencia, y en menor medida en las etapas de autonomía y de afirmación americana, siendo estos últimos propios del PSL.
Los análisis realizados hasta el momento han permitido reconocer no sólo las figuras (pensadoras y pensadores) y perspectivas que son priorizados en el acercamiento al pensamiento social latinoamericano (PSL) y la teoría social latinoamericana (TSL), sino también que su estudio ha ocupado históricamente un lugar marginal en la distribución del mapa de saberes que son centrales en la formación sociológica.
Sobre el particular, la socióloga colombiana Luz Gabriela Arango expresó, “a pesar de la apertura que puede observarse en los últimos años, la Sociología Colombiana sigue siendo una disciplina androcéntrica y con un canon mayoritariamente masculino y eurocentrado” (Álvarez y Castelbajac, 2016, p. 112). Para Arango (2004), “el énfasis político de la carrera a partir de la reforma de 1968, sancionó una jerarquía en relación con el valor de los temas dignos de ser estudiados” (p.272). De allí que los asuntos de género, ambiente, etnia, así como su lectura desde el PSL y la TSL, se sitúan en el lugar de las materias electivas y optativas que integran los planes y programas de estudio.
Para Silvia Rivera Cusicanqui (2016) resulta complejo hablar de una teoría social latinoamericana, en tanto, “Una teoría / praxis social descolonizadora es un proceso en curso, pero su verbalización está por construirse; es aún balbuceante y dispersa” (p.4). Para la socióloga boliviana, la comprensión del mundo social en nuestros días supera el alcance de la teoría, las Ciencias Sociales y la academia, pues es imperativo abandonar el foco en la sociedad, sus relaciones y conflictos, para avanzar hacia la construcción de unas ciencias de la vida (p.4).
Es claro que la discusión sobre el PSL, la TSL y el PCL persiste, y plantea matices que superan e interrogan la noción de lo considerado “científico”, instalado desde la concepción moderna occidental de la ciencia. Con ello, en los debates emergentes resulta imperativo incorporar una mirada situada que atraviese el corpus teórico producido en la región, y que no esté articulado solamente a la lógica de lo “dado”, sino que responda a lo que está en permanente movimiento, lo “dándose”.
2. El PSL y la TSL en las facultades y Departamentos de sociología[1]
En las tres facultades de sociología analizadas (Nacional Javeriana y Santo Tomás de Bogotá, Colombia), pudo reconocerse que el objeto de estudio dominante desde su profesionalización en los años sesenta fue el desarrollo. De éste deriva el interés por la investigación en temáticas como el sector rural, urbano, el trabajo, la ciencia y la tecnología. Sin embargo, las tensiones entre los agentes del campo en torno a dicho objeto, estarán relacionadas con la forma en que es comprendido “el desarrollo”, es decir, si predomina la mirada técnica, orientada a la medición y la estructuración con base a modelos, o aquella entrada que privilegiaba la problematización de las desigualdades, más allá de la perspectiva eminentemente estructural y económica.
En los planes de estudio de las instituciones privadas que enfrentaron procesos de cierre en los años sesenta, y reapertura de sus facultades en primera mitad del siglo XXI (USTA y PUJ), se marcó una apuesta clara hacia la formación metodológica (investigativa) que tenía como eje, brindar herramientas para el abordaje del desarrollo y su planeación. Estos se reconocieron de manera explícita y dominante en el plan de estudios, a través de asignaturas como, Gestión de proyectos, Gerencia Social, Planeación Local y regional, entre otras. En la UN la Sociología del desarrollo fue central como materia que integró el área de sociologías especiales.
Con relación al área de teorías, se mantuvo el esquema de estudios por autores bajo las denominaciones “Teoría Sociológica clásica” y “Teoría Sociológica contemporánea”; la materia “Sociología latinoamericana” aparecerá en la Universidad Nacional de Colombia en los años ochenta se anexará como obligatoria dentro de la formación teórica de dicha universidad.
Para algunos docentes en la UN, siempre existió una sensibilidad particular por lo Latinoamericano a partir de los aportes de los sociólogos fundadores Camilo Torres y Orlando Fals Borda, quienes participaron en el VII Congreso Latinoamericano de Sociología realizado en Bogotá en 1964. La impronta Latinoamericana fue muy clara en una de las ponencias de Camilo Torres, titulada “El problema de la estructuración de una auténtica sociología de América Latina”. En ella expresó,
Así como ninguna ciencia se puede hacer sin científicos, ninguna sociología podrá llegar a ser auténticamente latinoamericana, sin que haya auténticos sociólogos latinoamericanos. No tenemos aún una concepción clara del sentido y del valor que tiene la sociología latinoamericana. Se necesita hacer una evaluación científica y sistemática de ella. Creo que se hace imperioso el comenzar a hacer una sociología de la sociología (Torres, 1961, p. 139).
Con un espíritu de interpelación y cuestionamiento frente al quehacer sociológico desde América Latina, se fueron situando las preguntas sobre la pertinencia de una formación que ahondara en los matices de dicha autenticidad sociológica latinoamericana. Los intereses en torno a esta entrada del desarrollo intelectual, sólo logró abrirse camino en planes y programas de estudio en el Departamento de Sociología de la UN desde el año de 1980 con un espacio académico denominado “Sociología Latinoamericana”, propuesto por el profesor Jaime Eduardo Jaramillo Jiménez, egresado del Departamento de sociología en la UN durante el periodo fundacional y cuya trayectoria ha resultado central para recuperar parte del corpus que permitiría un acercamiento inicial el PSL. Sus estudiantes y años después profesores, Miguel Ángel Beltrán, Samuel Vanegas, Edgar Valero, Rosembert Ariza, entre otros, cumplieron un papel central en el posicionamiento del PSL y la TSL como materia específica en el plan de estudios, tanto en el Departamento de Sociología de la UN como en la Facultad de la USTA y el Departamento de sociología de la PUJ.
En el periodo analizado logró reconocerse que la denominación de la materia contó con modificaciones sutiles en los diferentes espacios universitarios. A continuación se enuncian algunos de ellos,
Tabla 1
Denominaciones espacio académico teórico dedicado a los desarrollos del pensamiento Latinoamericano.
En la UN y la PUJ, sus docentes reconocieron que aproximarse a la perspectiva latinoamericana, suponía recorrer un camino que debía recuperar los aportes del pensamiento producido en el continente a finales del siglo XVIII y del siglo XIX, esto es, los desarrollos previos al auge de la teoría de la dependencia y la ola desarrollista.
También, al hacer un balance de los seminarios durante su trayectoria en los espacios universitarios, fue clara la necesidad de abrirlos en dos momentos. El primero orientado al estudio del pensamiento independentista y la tradición ensayística, y el segundo, centrado en el estudio de los procesos de modernización, el desarrollo y los debates contemporáneos de la sociología (modernidad, posmodernidad, estudios culturales).
En el caso de la facultad de sociología de la USTA, el espacio “Pensamiento sociológico latinoamericano” apareció como curso optativo en el año 2007 y se mantuvo activo durante un año. En el año 2019 reaparece como “Pensamiento Social Latinoamericano” y continuó en la línea de los seminarios optativos, asunto que evidenció un logro importante en la circulación de estos contenidos, no obstante, sigue pendiente discutir su organización dentro de la jerarquía de saberes establecidos en el plan de estudios.
3. Las y los pensadores y sus textos
Como se enunció en líneas previas, el abordaje de la perspectiva latinoamericana en los espacios universitarios se organizó en dos momentos, el primero integrado por pensadores de finales del siglo XVIII y el siglo XIX, que se destacaron por los matices del pensamiento independentista, el positivismo, los ensayistas; y el segundo, se ubica entre 1930 y 1980, caracterizado por situarse en el periodo de la denominada hegemonía de la sociología académica, las teorías desarrollistas y la sociología crítica. Así, el corpus que integra la aproximación al PSL y la TSL registrada en los syllabus de cada institución, muestran las siguientes aproximaciones,
Tabla 2
Autores trabajados en el seminario PSL y Sociología Latinoamericana en las tres instituciones
Al respecto, puede decirse que los seminarios que llevaron a cabo un acercamiento a la producción de conocimiento en América Latina, hicieron una apuesta importante por recuperar el estudio de aquellos autores que, según las reflexiones de López (2012), se ubican dentro del pensamiento social latinoamericano, pues se sitúan en las etapas de afirmación americana y autonomía. Sin embargo, no puede negarse el peso de las y los pensadores correspondientes a la Teoría social Latinoamericana, que estarían vinculados a la teoría de la dependencia, el desarrollismo, y en algunos casos, representantes del pensamiento decolonial.
De esta manera, el grupo de autores y temáticas que no lograba abarcarse en el primer y segundo curso de PSL, se estudiaba en espacios académicos electivos, de contexto o los de énfasis disciplinar. Como se ha mencionado, buena parte de ellos relacionados con el estudio del “Desarrollo”. A continuación algunos intelectuales que complementaban dicha mirada,
Tabla 3 Intelectuales que son trabajados en otros espacios académicos
Ahora bien, aunque se salía del recorte temporal definido en la investigación, se identificó que el syllabus de PSL en la USTA (versión 2019), incluyó referentes como María Lugones (filósofa feminista Argentina), Camilo Torres y Orlando Fals Borda, esto es relevante, al considerar la importancia de las trayectorias de este grupo de intelectuales, además de la necesaria incorporación de la voz de algunas mujeres en el estudio de dicho pensamiento.
En este punto es relevante hablar de “las y los” pensadores, pues como se muestra en la Tabla 2, el Departamento de sociología de la UN sugirió el estudio del pensamiento de Juana Paula Manso (Argentina) y Soledad Acosta De Samper (Colombia) como intelectuales importantes durante el siglo XIX. La primera por sus aportes al campo de educación, y la segunda, como una de las primeras escritoras y figuras centrales en la escena literaria, periodística y cultural en Colombia. Los desarrollos de estas dos mujeres se enmarcan en la constitución de los Estados nación, y por ende, resultan relevantes para entender las disputas por el posicionamiento de las mujeres en la escena académica e intelectual latinoamericana. No obstante, el syllabus no refiere las obras o producción que permitían un acercamiento a sus trabajos.
En el registro del siglo XX, el mismo Syllabus registró en sus contenidos el estudio de la socióloga Magdalena León (Colombia), primera mujer egresada en 1966 del Departamento de sociología de la UN, por ende, heredera de la formación de Orlando Fals Borda, María Cristina Salazar y Camilo Torres. Sus investigaciones tienen que ver con el estudio del lugar de las mujeres en el desarrollo colombiano; por tanto, el texto que abrió el camino en el syllabus para conocer sus contribuciones al campo fue “El empoderamiento en la teoría y la práctica del feminismo”.
Con todo esto, aunque importante el avance en los planes de estudio, se reconoció que la dominancia de la mirada masculina en los clásicos y contemporáneos del campo sociológico, también se reproduce en las figuras que encarna la aproximación al PSL y la TSL. Sobre el particular, las y los entrevistados de los tres espacios universitarios que participaron en la investigación, coincidieron en expresar que existe una deuda con respecto a la recuperación de los aportes de las mujeres y los feminismos para pensar el continente.
Sumado a ello, es imperativo rescatar en las reflexiones de los pensadores ya enunciados, en la interpelación de la mirada patriarcal y de lucha a favor de la emancipación de las mujeres y su visibilización en los diferentes escenarios de producción de conocimiento. Un ejemplo de estos intentos se encuentra en Domingo Sarmiento y su apoyo a las ideas y trabajo de Juana Manso, y José Carlos Mariátegui (1924), interesado por las luchas por la igualdad sexual y la despatriarcalización de las prácticas educativas.
[1] Este apartado se soporta en los siguientes registros documentales institucionales: Universidad Nacional de Colombia, Departamento de sociología. (2017). Proyecto Educativo del Programa (PEP). Bogotá. Universidad Nacional de Colombia, Departamento de sociología (2018). Plan de estudios Sociología UN: https://www.humanas.unal.edu.co/2017/unidades-academicas/departamentos/sociologia/programas/pregrado/malla-curricular
Autoevaluación del programa de pregrado en sociología. Bogotá. Universidad Santo Tomás, (2008-2018). Plan de Estudios Facultad de Sociología, USTA. Departamento de Sociología de la Pontificia Universidad Javeriana. Informe interno preparado por las directivas del Departamento de Sociología de la Facultad de Ciencias Sociales para las directivas de la Universidad Javeriana. Plan de estudios Javeriana: https://www.javeriana.edu.co/documents/154553/0/Plan+de+estudios+Sociolog%C3%ADa/dc2dbd35-6fba-4edc-9fcf-7cf6e772de77
Conclusiones:
En el recorrido realizado se destacó que la teoría social latinoamericana (TSL) ha circulado en planes y programas de estudio, dada la centralidad de los estudios del desarrollo y la dependencia en la historia de institucionalización del campo en el país; no obstante, los autores latinoamericanos son estudiados principalmente durante el abordaje de las denominadas sociologías especiales, cursos optativos y tímidamente en el área de las teorías. Su aproximación se constituye en fuente de apoyo para el análisis de problemáticas puntuales del país o la región. En este escenario, son escasos los espacios académicos del currículum y los trabajos investigativos, centrados en el estudio de la producción teórica y del pensamiento latinoamericano en sí mismo, razón por la cual resulta borrosa su presencia en la formación sociológica inicial.
Queda claro entonces, que los planes de estudio representan una de las múltiples dimensiones que integran el curriculum, razón por la cual es posible reconocer que la ecología de saberes propuesta por De Sousa Santos (2009) se hace lugar desde los bordes y los márgenes que rodean aquellos contenidos considerados incuestionables en la formación sociológica inicial. Ahora, aunque las luchas y disputas por el monopolio de la autoridad científica hacen parte de la vida activa de los campos, se requiere que los agentes universitarios, posibiliten la circulación e interacción de la heterogeneidad que enriquece la formación y quehacer de las y los sociólogos. Resulta necesario, como lo expresa De Sousa Santos (2009), habilitar “la discusión pragmática entre criterios de validez alternativos, una discusión que no descualifique de partida todo lo que no se ajusta al canon epistemológico de la ciencia moderna” (p.116).
Para finalizar, las incorporaciones recientes de asignaturas que abordan estos asuntos no resultan menores, pues siguen poniendo sobre la mesa el cuestionamiento sutil al canon de la sociología, tanto en los problemas que reconoce pertinentes para la sociología, como su entrada epistemológica para abordarlos. Al respecto, se observa que continúa perpetuándose la fragmentación entre materias, aquellas de corte teórico y las de orden metodológico, fenómeno al cual subyace la división simbólica y de poder entre el “pensar” y “hacer” (como si los abordajes metodológicos no pasaran por la reflexión epistémica y ontológica que orientan su dimensión práctica).
Si bien la inclusión de materias vinculadas al PSL y la TSL se puede dar en el marco de otros espacios de libertad o “emergencia” como los semilleros de investigación, grupos de investigación, coloquios, congresos, entre otros, también lo que circula en planes y programas de estudio, puede constituirse en un primer paso hacia la decolonización de las instituciones educativas. Al respecto Santiago Castro Gómez (2017) expresó,
Decolonizar la universidad no conlleva una cruzada contra occidente en nombre de algún tipo de autoctonismo Latinoamericanista, de culturalismos etnocéntricos y de nacionalismos populistas como suelen creer algunos. Tampoco se trata de ir en contra de la ciencia moderna y de promover un nuevo tipo de oscurantismo epistémico (p.82).
Es importante instalar la pregunta sobre cómo el curriculum es repensado en clave de abrir el mapa de conocimientos que hacen posible incorporar unas sociologías otras, en las que “las emociones, la intimidad, el sentido común, los conocimientos ancestrales” (Castro, 2017, p.90), se reconozcan como parte constitutiva del reto que supone senti-pensar la enseñanza y los parámetros desde los cuales se construye el saber Sociológico.
Aunado a esto, se espera que la mirada sobre estos asuntos, aporten para seguir pensando los desafíos que plantea el estudio y la investigación en torno a dicha perspectiva en los espacios universitarios donde se consolida la formación inicial. Para ello será relevante que la mirada al PSL, la TSL y el PCL, se produzca en el marco de un debate que tome distancia de miradas esencialistas y parroquiales, que le han restado potencia a su irrupción en el curriculum; este último entendido de manera amplia (valores, creencias, intereses que atraviesan la dinámica institucional, según De Alba, 2013) y no sólo como una lista de contenidos desprovistos de su contenido histórico.
Bibliografía:
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Departamento de Sociología de la Pontificia Universidad Javeriana. Informe interno preparado por las directivas del Departamento de Sociología de la Facultad de Ciencias Sociales para las directivas de la Universidad Javeriana.
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Plan de estudios Sociología UN: https://www.humanas.unal.edu.co/2017/unidades-academicas/departamentos/sociologia/programas/pregrado/malla-curricular
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Picco, S y Orienti, N. (2017). Didáctica y curriculum: Aportes teóricos y prácticos para pensar e intervenir en las prácticas de la enseñanza / Sofía Picco ... [et al.] ; coordinación general de Sofía Picco ; Noelia Orienti. - 1a ed . - La Plata: Universidad Nacional de La Plata.
Rivera, S.; Domingues, J.; Escobar, A. y Leff, E. (2016). Debate sobre el colonialismo intelectual y los dilemas de la teoría social latinoamericana. Cuestiones de Sociología, 14, e009. Recuperado de http://www.cuestionessociologia.fahce.unlp.edu.ar/article/view/CSn14a09
Universidad Nacional de Colombia, Departamento de sociología. (2017). Proyecto Educativo del Programa (PEP). Bogotá.
Universidad Nacional de Colombia, Departamento de sociología (2018). Autoevaluación del programa de pregrado en sociología. Bogotá.
Universidad Santo Tomás, (2008-2018). Plan de Estudios Facultad de Sociología, USTA.
Syllabus o programas de asignatura:
Departamento de Sociología la UN:
Sociología Latinoamericana II: El desarrollo, la modernización y la dependencia. (2006) Prof. Jaime Eduardo JaramilloSociología Latinoamericana II (2016). Prof. Miguel Ángel BeltránLa Sociología Latinoamericana: El Desarrollo, La Modernización Y La Dependencia. (2009) Prof. Ricardo Forero. https://sites.google.com/site/sociolatinoamericanounPensamiento Social y Político en América Latina, siglo XIX. (2019). Prof. Miguel Ángel Beltrán
Facultad de Sociología USTA:
Sociología Latinoamericana. Seminario III (2017). Miguel Ángel BeltránSeminario Pensamiento Social Latinoamericano (2019). Prof. Edwin Jaime Ruiz y Catalina Acosta Oidor.
Departamento de Sociología PUJ:
Pensamiento Sociológico Latinoamericano. Prof. Samuel Vanegas MahechaPensamiento Sociológico Latinoamericano. Prof. Santiago Mora Mesa
Palabras clave:
Curriculum, Sociología, Teoría social Latinoamericana, Pensamiento social Latinoamericano
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La diversidad como punto de partida en la Teoría Social Latinoamericana
El contexto en que se desarrolla la teoría latinoamericana actual se puede caracterizar por el cambio de paradigma producto de la crisis de los modelos hegemónicos occidentales. En ese contexto autores latinoamericanos como Aníbal Quijano han propuesto perspectivas que buscan generar una ruptura con el pensamiento eurocéntrico. Dicho esto, identificamos que existe determinada continuidad respecto a las propuestas de autores latinoamericanos las cuales buscan un nuevo horizonte civilizatorio; identificamos que estas propuestas, nacidas en un contexto particular y diferente (Latinoamérica), no se enmarcan en teorías totalizadoras, sino que pueden ser agrupadas bajo un concepto de civilización que escapa de la dualidad/dicotomía de la relación entre modernidad/tradicionalismo. Es por ello que en la presente ponencia veremos cómo muchas de estas propuestas pueden ubicarse dentro de un análisis de la diversidad (como elemento) en la Teoría Social Latinoamericana.