Resumen de la Ponencia:
O trabalho discute o uso das novas tecnologias no espaço virtual como ferramenta de inclusão no processo de inovação pedagógica. O objetivo é interpretar conceitos e abordagens da literatura contemporânea sobre educação, tecnologias e práticas virtuais. Busca-se refletir sobre as interpretações de natureza qualitativa e descritas por autores escolhidos, analisando o conceito de inovação pedagógica com uso das novas tecnologias como precedente didático que pode transformar o espaço físico da sala de aula num ambiente virtual promissor. Aponta-se as possíveis alternativas para o uso das novas tecnologias na inovação pedagógica e práticas educativas que possibilitam concretizar espaços virtuais em plataformas interativas. Desta forma, pretende-se contribuir a partir da abordagem dos cursos de formação de professoras e professores indígenas, considerando a atuação nas escolas indígenas do Estado de Pernambuco. Os conceitos de inovação pedagógica aprimoram o conhecimento sobre as novas tecnologias no ambiente de formação educacional indígena, com vista nas práticas educativas do ambiente virtual. A pesquisa prioriza a ciência no contexto da inovação e reflete sobre a educação durante as crises emergentes, observando a transformação sistêmica dos processos de ensino e aprendizagem no ambiente educativo. As interpretações de natureza qualitativa ressaltam à investigação bibliográfica conciliada aos debates sobre mudanças na forma de ensino e aprendizagem, agregando conhecimentos à produção de informações das experiências acumuladas no período pandêmico. A tecnologia pedagógica é um instrumento de construção da democracia no âmbito da ciência e inovação, garantindo uma maior inclusão da sociedade. A metodologia qualitativa segue os conceitos teóricos e baseia-se em análise empírica sobre as intervenções de inovação pedagógica no espaço virtual nos cursos de formação de professoras e professores indígenas. Os resultados apontam a importância da integração entre ciência, tecnologia e inovação e da democratização do espaço virtual, vulneráveis aos acordos das políticas públicas de educação e para diversidade.
Introducción:
1. Introdução
A ideia de inovação na história da educação segue o curso do próprio desenvolvimento da ciência pedagógica como protagonista do fazer diferente no processo de aprendizagem. Ensinar na era da educação virtual é no mínimo desafiador, exige do educador compreender a evolução das abordagens e dos conceitos inovadores no momento histórico explorado por experiências práticas da vida. Alguns precursores da educação fundamentam suas análises sobre inovação e apostam na informação e comunicação fora do ambiente tradicional de ensino e aprendizagem.
O pedagogo Célestin Freinet (1896-1966), um dos pioneiros da educação popular na França, tinha como ideal o desenvolvimento da educação no tecido social, a essência da educação encontrava-se nas aulas-passeio, prática pedagógica para reconhecimento do cotidiano da sociedade e da vida dos franceses. A prática estava além da abordagem teórica, uma concepção de sujeitos ativos e reflexivos, agregando inovação na forma de ensino e construção de novos espaços de aprendizagem com mais liberdade e democracia (BRIGGS; BURKE, 2004). A escola democrática como tema central investigado por Anísio Teixeira (1900-1971), representa uma luta constante pela educação pública no Brasil. Essa abordagem aponta a importância da defesa do ensino para todos, descreve um processo inovador que busca unir à educação classes populares e elites. Baseando-se nas ideias do filósofo e pedagogo norte-americano John Dewey (1859-1952), que defendia valorizar a experiência do aluno na construção do conhecimento, o conceito de escola democrática foi desenvolvido como uma ideia de educação progressiva, a qual o autor observa como inovadora e salienta a função da educação como um processo de troca entre ensinar e aprender durante a vida. Isto é, extrapolar os limites impostos na sala de aula associando experiências individuais ao contexto social do indivíduo (BRIGGS; BURKE, 2004).
No Brasil, é fato vincular experiências inovadoras da educação aos ensinamentos de Paulo Freire (1921-1997). As transformações na forma de assimilação, tema central do autor, são expressas nas críticas extensivas ao modelo tradicional e hegemônico de educação, representado nas aulas expositivas com conteúdos fechados e na transmissão do conhecimento baseado em relações unilaterais entre educador e educando. O inovador é o ser humano, educar é se relacionar e as relações sociais são centrais no processo de educação. Por fim, ensinar é ampliar condições para se construir e reproduzir conhecimentos. Iniciava-se assim uma nova fase no processo de ensino e aprendizagem, fora da escola e dentro dos espaços comunitários que se complementam com práticas desenvolvidas nas estruturas da sociedade (FREIRE, 1996).
As abordagens sobre educação inovadora, além dos estudos dos autores citados, os quais contribuíram com o desenvolvimento conceitual da educação a nível nacional e internacional, surgiram novas interpretações inserindo ao debate dinâmicas teóricas complementares sobre inovação pedagógica. Essas interpretações estão baseadas em conceitos sobre o significado interpretativo das nomenclaturas ´inovação, innovation ou innovación`. Alguns estudos expõem afirmações sobre o termo inovação como aquele que pode ser definido no âmbito da própria extensão e tradução da palavra, como algo novo, criação, aceitação e implementação de ideias ou produtos, serviços ou processos. De modo geral, a maioria dos estudos passam a divulgar ideias com base na definição de inovação como uma atividade complexa e de valor transcendente. Certificando que uma nova ideia, sempre depende da criatividade para se propor a solução de problemas, ela está além da compreensão e dinâmica das transformações sociais, culturais, econômicas e políticas impostas às sociedades contemporâneas (CUNHA, 2001; CUNHA 2008).
A inovação pedagógica, neste contexto, exige uma ruptura que permite reconfigurar as bases do conhecimento para além das regularidades propostas pela modernidade imposta à educação. Torna-se um processo de interação entre novidades e tecnologias, uma mudança na forma de compreender o conhecimento interativo e associativo nas diferentes culturas. Representa dessa maneira o desenvolvimento de habilidades, de competências e de práticas que não podem ser desvinculado do desenvolvimento humano. É um fenômeno não somente tecnológico, portanto, social e da cultura educacional. Os desafios para se construir uma nova visão do processo de ensino e aprendizagem implicam na revisão das ações do educador e de seus receptores, antes de tudo, da interação desses atores no novo processo educacional em curso. Destarte, na literatura contemporânea, o uso das novas tecnologias no ambiente virtual configura-se como um novo paradigma que envolve a interpretação de conceitos, abordagens e métodos sobre educação dialética e suas práticas na era da globalização (CUNHA, 2008).
Desarrollo:
2. Revisando conceitos entre abordagens e métodos
2.1. O que os estudos revelam sobre inovação?
Os conceitos e a complexidade do significado de inovação na literatura contemporânea ultrapassam o tempo e o espaço, enfatizando críticas à valorização das relações sociais como produto da tecnologia. A transposição da interpretação, algo comum nas ciências, torna relevante os novos paradigmas que sobrevivem das fricções postas pela própria ciência e conveniências científicas. Logo, coloca-se em tela questionamentos: O social como definição às premissas econômicas ou à prática educacional está a serviço das novas tecnologias? Como compreender (na conjuntura virtual) a relação entre alunos e professores na (nova) perspectiva da inovação pedagógica?
Para ilustrar estes questionamentos, o debate entre o social, o econômico e a inovação, na perspectiva das Ciências Sociais, Humanas ou Aplicadas, aponta algumas contribuições significativas. Os estudos sobre inovação de Schumpeter (1934), datados entre 1911 e 1912, são bases da sua Teoria do Desenvolvimento Econômico. Esses estudos apresentam o sistema capitalista progressivo por via da lógica de destruição criativa, no qual as novas tecnologias substituem as antigas fazendo ocorrer rupturas necessárias ao sistema econômico. A inovação é a arte da ação de inovar, de criar processos que permitam novas fontes de lucratividade, promovendo o desequilíbrio da economia e contrapondo-se frente a teoria neoclássica da Economia.
Segundo Twiss (1949), o elemento relevante à inserção das inovações é a sua aceitação nas organizações e mercados. Independente da estratégia adotada pela empresa, organização ou instituição, o sucesso do processo de inserção e aceitação das partes dependerá não somente de características tecnológicas, mas também das relações culturais, incluindo as relações sociais envolvidas no processo de mudança. Para Grácio e Fadel (2010), as inovações como os computadores, a internet, a globalização e a constante evolução das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), têm proporcionado mudanças na forma como são tratadas a informação e a comunicação. Para os autores, essas transformações acarretaram níveis de alteração na forma cultural dos indivíduos e das instituições se relacionarem com as informações, uma nova situação que deve-se levar em conta a quantidade e a fluidez dessas informações, além do tempo real de interação e o espaço entre a informação e o receptor.
Cunha (2008) e Masetto (2012) compreendem como inovação o processo histórico de uma instituição, construído no tempo e espaço, que não se restringe as medidas pontuais, constituindo a inovação o resultado de tensões, e não apenas a inserção de novidades técnicas e tecnológicas como os dispositivos móveis a serviço da educação. Permiti-se aqui levar em conta que tensões estão nos mercados e nas relações entre os usuários, por fim, nas relações sociais desenvolvidas no interior das sociedades. Na perspectiva de Castells (2012), além das tensões sociais, as novas formas de informação e comunicação encontram-se expressas nas relações estabelecidas entre ser e estar no mundo. O paradigma das novas formas de informação e comunicação, segundo Castells (2007), apresenta uma evolução expressionista da cultura, o virtual como uma nova forma real do processo da educação, ou ainda, expõe a dialética da imersão complexa entre o ambiente de imagens e valores virtuais do ensino e da aprendizagem, algo como vivenciar a realidade sistêmica no universo da fantasia formal. No âmbito da economia associada ao processo de inovação, para Castells (2002), a produção dos sistemas operacionais de informação e comunicação continuará explorando ambientes e novas oportunidades de geração de lucros.
Enfim, na educação a inovação é a fonte de novos conhecimentos, provoca tensões que incluem, antes de tudo, as pessoas nas relações sociais e de mercados desenvolvidas no processo de ensinar e aprender. As relações sociais, neste contexto, são definidas nas premissas econômicas como norteadoras para uso das novas tecnologias. De um lado, a compreensão sobre a nova conjuntura virtual exige a imersão dos profissionais da educação em uma relação compartilhada entre professores e alunos, do outro, as perspectivas da inovação pedagógica devem ser estruturadas com mais participação e inclusão.
2.2 Quais as tecnologias são estratégicas na educação?
Para muitos estudiosos sobre o processo de inovação nas instituições educacionais, as estratégias pedagógicas estão alinhadas ao ritmo de expansão acelerado das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), elas já existem há algum tempo, porém continuam longe de consolidar os processos de inclusão que permeiam a realidade educacional na atualidade. Entretanto, essas estratégias contrariam as abordagens clássicas da educação e divulgam processos de inovação a partir da assimilação de novas didáticas ativas e participativas que possibilitam o ensino-aprendizagem direcionado à inclusão.
O novo cenário virtual da educação superior envolve estratégias tecnológicas que objetivam alcançar bons resultados acadêmicos e de elevado valor educativo. Segundo Paz et al. (2015), as contribuições proporcionadas pelo uso das tecnologias digitais nos processos educativos dependem de ações criativas desenvolvidas a partir das práticas cotidianas dos smartphones, tablets, celulares etc. Dias (2013) cita que a antecipação dos contextos e situações de aprendizagem constitui matéria essencial para o desenvolvimento da educação, no sentido de enfrentar os desafios emergentes, nomeadamente aqueles que envolvem a inovação pedagógica nos processos e práticas de ensino-aprendizagem e na criação das redes de conhecimento da sociedade digital. Dessa forma, Kenski (2015) aponta a urgência de propostas inovadoras para a formação de qualidade, enfatizando ser prioritária a atualização didática digital dos gestores da educação (MOTA; SCOTT, 2014).
As estratégias pedagógicas para desenvolvimento da educação têm sido com frequência objeto de investigação. Na literatura brasileira, a abordagem de Libâneo (2010) é referência na análise pedagógica sobre a complexidade do processo de ensino e aprendizagem e sua natureza diversificada, exigindo uma operacionalização de conhecimentos intrínsecos e peculiares da profissão docente (GADOTTI, 2008). Com ressonância internacional, os estudos de Shulman (1987) partem do princípio que é possível estratégias para desenvolver a educação, desde que se tenha a compreensão da arte e da ciência interrelacionadas aos conteúdos e práticas pedagógicas, criando-se assim know-how da docência. Para os autores Koehler e Mishra (2006), estudiosos das premissas de Shulman (1987), o uso de estratégias digitais implica no conhecimento tecnológico e na formação operacional desses sistemas estratégicos voltados à educação interativa (KOEHLER; MISHRA, 2006).
Entre outros autores contemporâneos, Vygotsky (1984), Levy (2007) e Castells (2012), afirmam que a educação pressupõe relações interpessoais, desenvolvimento sequenciado por interação da realidade socioafetiva e novas estratégias direcionadas às experiências virtuais, inclusive na construção de redes de relações sociais e educativas. Confirma-se assim o grande desafio da educação no Século XXI, que é proporcionar ambientes virtuais a partir de estratégias pedagógicas, para isso, devem subsidiar informação e comunicação sem descomprometer a qualidade da educação, assim como expõe Libâneo (2010), ensino e aprendizagem se complementam e exigem práticas com qualidade de conhecimentos operacionais (GADOTTI, 2008; FRIGOTTO, 2003).
Na área de pesquisa os desafios são maiores, pois sem investimentos na produção de conhecimentos tecnológicos, aqui entende-se a necessidade de investimentos em todas as áreas das Ciências, não é possível exercitar a equidade e a diversidade na produção de novos conhecimentos complementares aos campos científicos. Contudo, a Educação 4.0 proposta da Base Nacional Comum Curricular - BNCC (2018), aponta o uso da tecnologia como uma das estratégias centrais para produção do ensino nas escolas. A BNCC cita como paradigma de inovação da Educação 4.0 a robótica, a inteligência artificial e a internet das coisas (IoT), ferramentas que são realidades dentro das instituições de ensino e nos laboratórios de pesquisa, esses recursos tecnológicos têm sido usados de forma integrada a partir das estratégias metodológicas da educação (BNCC, 2018). Com isso, é possível tornar a experiência dos receptores da educação cada vez mais proveitosa através de técnicas e métodos como mobile Learning (aprendizagem móvel), aprendizagem adaptativa (envolvimento das necessidades humanas), gamificação (jogos de ensino e aprendizagem) ou ensino híbrido (personalização de ações de ensino e aprendizagem), entre outros. Com o apoio das metodologias ativas, diversos autores chamam atenção para as instituições de ensino que podem desenvolver mais interação entre discentes e docentes, tornando-se assim as técnicas e os métodos mais atrativos por meio das ferramentas digitais (MORAN, 2015; PINTO, 2020).
Em especial, encontra-se a metodologia de ensino híbrido avaliada por muitos autores na atualidade como essencial nas instituições de ensino, incluindo as universidades. Esse método, por meio da personalização de ações de aprendizagem, alterna dois momentos do processo de ensino-aprendizagem: quando o discente estuda de modo individual, normalmente em ambientes virtuais, e momentos de aprendizados em grupos, quando acontecem as interações entre discentes e docentes no ambiente presencial e virtual (CHRISTENSEN; HORN; STAKER, 2013; MORAN, 2015). Dessa maneira, consegue-se oferecer qualidade de ensino-aprendizagem nas diferentes formas de se obter conhecimento, além de aproximar a realidade acadêmica ao cotidiano (BRASIL, 2021).
2.3 Inovação pedagógica como método
As transformações políticas, econômicas, sociais e culturais vivenciadas na sociedade atual são efeitos do processo impactante da globalização. No campo da educação, essas transformações provocaram mudanças, prevalecendo o tom crítico aos processos de ensino e aprendizagem que passaram a ser direcionados a partir de novas diretrizes baseadas na democracia, inclusão e justiça social. Segundo Boaventura Santos (2002), tais transformações globais provocaram conflitos de interesses entre sociedades, estados e economias, interferindo na formação de políticas públicas nacionais e internacionais. Em vista disso, no plano internacional foram introduzidas inovações na educação orientadas a partir do Processo di Bologna, visando alteração nos métodos de ensino e aprendizagem que passam a ser direcionados com ênfase no desenvolvimento de competências.
No ensino superior, a ideia de competência está associada ao mercado de trabalho e a habilidade de ensinar e aprender a manusear o conhecimento adquirido. Ao longo das experiências acumuladas, verificou-se a necessidade de ensinar a habilidade de aplicar o conhecimento na prática, ao invés de ensinar para se acumular conhecimento e aprendizagem. O renascimento do Ensino Baseado na Competência (EBC) tem origem na transição para uma sociedade baseada no conhecimento e uma visão construtivista do processo de ensino-aprendizagem (RAMOS, 2002).
Neste sentido, os métodos de ensino e de aprendizagem devem levar o discente a assumir uma maior responsabilidade e envolvimento no estudo. Tais métodos, envolvem uma busca ativa do conhecimento, interpretação de resultados e teste de hipóteses, seja num contexto de cooperação, seja num contexto individual. Entre outras situações desafiantes, os processos educacionais, em especial nas universidades públicas do Brasil, de modo geral têm sido avaliados nos últimos anos como desmotivadores, considerando a fragmentação das disciplinas, a desarticulação dos componentes curriculares, a falta de estímulo à formação e à capacitação contínua e de interação das necessidades reais dos atores da educação, além do desmonte das estruturas institucionais de estudo e pesquisa no país.
Nesse contexto educacional, as necessidades são espelhadas pela dinâmica social e implementadas na perspectiva do processo de ensino-aprendizagem que indicam os caminhos a serem seguidos pela educação (MASETTO, 2012). Em síntese, vale ressaltar que, tanto a UNESCO como a Agenda 2030 expressam a necessidade de recursos pedagógicos com tecnologias apropriadas como instrumentos metodológicos para o desenvolvimento da educação inovadora no século XXI (UNESCO, 2010; ONU, 2015). Destaca-se na pesquisa em tela a ênfase na inovação pedagógica à educação virtual na formação de professoras e professores indígenas. O que faz consolidar a tecnologia pedagógica como um instrumento de construção da democracia no âmbito da ciência e inovação, garantindo uma maior inclusão da sociedade.
2.4. Inovação pedagógica nas escolas indígenas do Estado de Pernambuco
O fomento ao uso das novas tecnologias e práticas educativas com inovação pedagógica, tanto nos espaços virtuais como nas plataformas interativas, é uma decisão política estrutural à inclusão educacional e da diversidade. Os cursos de formação de professoras e professores indígenas para atuação nas escolas indígenas do Estado de Pernambuco estão inseridos neste contexto de política pública e conduzem os princípios da educação indígena a partir da Agenda 2030. Entre outras diretrizes, o foco dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 privilegia minimizar a pobreza e a fome e garantir igualdade. Em especial, o objetivo 4 busca assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, promovendo oportunidades de aprendizagem para todos e ampliando o debate da implementação dos direitos institucionais dos povos indígenas (ONU, 2015). Desta maneira, a Agenda 2030 é considerada um instrumento de política pública dos povos indígenas e busca inserir os indígenas como protagonistas de políticas (SEGIB, 2017).
A inovação pedagógica possibilita as práticas educativas interculturais à escola indígena ampliando a percepção de liberdade e inclusão social. Nos cursos de formação de professoras e professores indígenas no Estado de Pernambuco são expressivas as estratégias pedagógicas que priorizam o princípio da interculturalidade, sob a ótica da inovação e com base na construção do conhecimento, buscam valorizar a cultura indígena e o reconhecimento como índio reafirmando a identidade étnica. As atividades culturais indígenas são valorizadas com o intuito de promover mudanças nas práticas consideradas tradicionais na educação e à formação acadêmica na docência indígena, bem como nos conteúdos curriculares e material didático digital e virtual. Fatos estes que visam a necessidade do acompanhamento pedagógico e a orientação sobre a cultura indígena nos curso de formação de educadores indígenas, todavia, segundo a conformidade com a profissionalização de educação indígena e a amplitude de projetos pedagógicos inovadores. A educação indígena exige conteúdos curriculares voltados ao ensino e a aprendizagem de acordo com a realidade dos saberes nativos e em sintonia com as novas tecnologias. Para isso, destacam-se os investimento em infraestrutura educacional com o objetivo da continuidade na formação indígena a partir da perspectiva do ensino superior, são novos desafios na educação intercultural indígena frente ao respeito das culturas étnicas (SEGIB, 2017).
O método principal parte do princípio de estimular a educação formal com os ensinamentos da cultura indígena, perfazendo práticas pedagógicas inovadoras e conteúdos tecnológicos digitais, estimulando a informação por meio de redes e plataformas virtuais. O que tem facilitado a comunicação, neste caso entre a língua portuguesa e a nativa, interagindo as culturas e os conhecimentos adquiridos no desenvolvimento individual e coletivo das sociedades. A educação multidisciplinar nos cursos de formação de professoras e professores indígenas é a base da interculturalidade para consolidação de uma atuação prática de qualidade na educação superior indígena. Sendo portanto, objeto para construção da identidade e formação dos povos indígenas, a educação superior indígena intercultural aponta espaços para a garantia dos direitos de desenvolvimento das culturas sem interferência na educação específica nativa, onde o respeito com a comunicação intercultural é prioridade à preservação dos saberes.
A consolidação do processo de educação intercultural aos povos indígenas é mais um desafio social que garante a autonomia dos saberes e valores educacionais, possibilitando avanços na decolonialidade a partir dos conteúdos curriculares nos cursos de formação de professores indígenas. Faz-se saber a construção crítica que permite reflexões sobre a política de colonização e mecanismos de disfunção dos conhecimentos dominantes que anularam os saberes tradicionais. Parte desta compreensão aponta a necessidade dos cursos de formação de educadores e docentes indígenas com o intuito de transformação e fortalecimento das políticas públicas indígenas, principalmente as políticas educacionais indígenas. É salutar afirmar que, as políticas públicas voltadas ao decolonialismo no âmbito da educação intercultural são responsáveis pela difusão do conhecimento e saberes indígenas. Perspectiva essa que está presente na inovação pedagógica decolonial nos cursos de formação de professoras e professores indígenas no Estado de Pernambuco. A relevância do debate aporta-se nas práticas dos cursos de formação e na produção de conteúdos curriculares conforme a realidade indígena associada ao uso das novas tecnologias. No caso da Educação Escolar Indígena em Pernambuco confirma-se a efetivação de políticas públicas educacionais no que concerne aos desafios para implementação dos componentes curriculares voltados à interculturalidade. Observa-se certo grau de conquista dos direitos dos povos indígenas e viabilidade da interculturalidade nas políticas públicas aplicadas nas escolas indígenas, bem como a prioridade de investimentos na formação de professores indígenas na Região Nordeste como um todo.
Contudo, é importante frisar que a temática sobre a inovação pedagógica indígena apenas ilustra o debate sobre a contribuição dos cursos de formação de professoras e professores indígenas na atuação nas escolas indígenas do Estado de Pernambuco, considerando os conceitos de inovação pedagógica e o conhecimento aplicado sobre as novas tecnologias nas práticas educativas indígenas. A análise materializa os princípios da educação específica, diferenciada e intercultural presentes nas políticas públicas sobre a educação indígena em Pernambuco, apresentado a educação indígena no contexto da formação de docentes indígenas. Essa observação permite a análise de dados sobre a construção de políticas públicas que possam favorecer a identidade do povo indígena, territorialidade e dinâmica cultural. Nesse contexto, a formação de ensino superior de professores indígenas para atuação nas escolas indígenas deve garantir os princípios práticos da educação intercultural e inclusiva com respeito aos saberes dos povos indígenas, sendo um direito garantido na Constituição Federal aos educadores indígenas.
3. Educação virtual: impactos e desafios no ensino superior
O espaço virtual na educação vem sendo identificado no bojo do desenvolvimento das relações socioeconômicas globais, tanto sob impactos do crescimento da economia no setor das novas tecnologias voltadas à produção de conhecimentos, como através da inovação pedagógica por meio dos métodos de ensino-aprendizagem. As reflexões sobre essa premissa apontam para questões de impactos da globalização nas relações sociais, em especial no comportamento dos indivíduos, desafiando os processos educacionais em todos os níveis de formação. Considera-se, por conseguinte, a dinâmica global da educação virtual, assim como afirmam os autores Levy (2004) e Hall (2005) que, o ponto central estaria no surgimento dos processos de conexão na dimensão virtual e as conectividades funcionam como instrumentos de produção que geram conhecimentos universais. Postos os fenômenos da globalização e do impacto das tecnologias digitais na educação, é fato que a eclosão da internet representa a peça chave desse processo, sendo legitimado pela comunicação virtual.
As análises sobre os impactos das tecnologias digitais no ensino superior, de modo geral, abordam com frequência os aspectos relacionados ao uso das novas tecnologias no cotidiano acadêmico. Embora a superação das dificuldades possa ser alcançada com base nos objetivos da atividade virtual, é necessário um processo de formação, capacitação e interação focado nos instrumentos, ferramentas e plataformas digitais, para que seja garantido amplo (re)conhecimento técnico sobre essas atividades da docência. Novos desafios orquestrados pelo espaço virtual e o impacto da conexão por via das tecnologias interativas surgem nos processos de ensino-aprendizagem, face ao questionamento sobre a autonomia metodológica frente ao sistema de ensino EaD, este, muitas vezes, é observado por autores como uma alternativa. É consenso, portanto, que o processo de ensino-aprendizagem e as práticas digitais e virtuais devem promover a autonomia na relação entre os atores envolvidos, com ênfase às iniciativas e tomadas de decisão. Para tanto, são exigidas práticas que se diferenciam da metodologia de interação regrada pelo sistema de ensino à distância. O que se remete aos valores de espaço e do tempo como elementos fundamentais de conectividade e de interligação das socializações desenvolvidas no processo de ensino-aprendizagem, tornando as práticas mais participativas e provocando impactos na minimização das desigualdades do acesso às informações e de conhecimentos (SANTOS, 2000; 2002; 2011; 2015 ). Nessa conjuntura, a constatação de grandes desafios no ensino superior provenientes das mudanças nas relações sociais, conduzidas pelas metodologias e novos modelos tecnológicos de informação e comunicação, despertam oportunidades à construção coletiva de uma relação docente-discente mais democrática.
Conclusiones:
4. Notas conclusivas
A inovação pedagógica é um fato, está presente em todos os níveis de escolaridade e formação, nas diversas variações e em ambientes virtuais, sendo possível reconhecer através do uso das novas tecnologias. Os paradigmas conceituais e abordagens da economia, da tecnologia e da educação, como exposto na literatura, permitem compreender a relação entre discentes e docentes e interpretar, numa perspectiva histórica, avanços e entraves no processo de ensino-aprendizagem, além das práticas de inovação visualizadas por meio das plataformas interativas. Caracterizando a perspectiva crítico-analítica sobre a evolução dos pressupostos tecnológicos da educação, Moran (2000) levanta o argumento da tecnologia como nexo para facilitar o desenvolvimento dos componentes e conteúdos curriculares, assim como Moran, Masetto e Behrens (2000) observam a tecnologia como ferramenta de compartilhamento do ensino-aprendizagem no ambiente da sala de aula, nos laboratórios de pesquisa e nas ações extensionistas, sendo o papel do educador retroalimentar esse processo com práticas inovadoras. Para Litwin (2001), é necessário uma adaptação do educador ao processo tecnológico para identificar capacidades de inserir novas práticas e ações que permitam gerar uma interrelação com os receptores da educação, bem como para Castells (2007), a evolução necessária do processo de ensino-aprendizagem confirma o valor histórico das condições culturais a partir do desenvolvimento no espaço, tempo e dos objetivos da sociedade. Braga (2013) define o avanço das novas tecnologias como indutor da flexibilidade e da liberdade nas práticas educativas, essas passam a ser garantidas pelos novos métodos da comunicação digital e virtual. Isso favorece a ideia de inovação posta por Nascimento et al (2019), com destaque para o modelo híbrido no ensino superior. Uma alternativa que vem sendo debatida em tempos de pandemia, trabalhar conteúdos curriculares integrados e combinados entre atividades presenciais e híbridas, digitais e virtuais.
O surgimento do cyberespace é um exemplo da construção de saberes no ambiente virtual, que promove a interação entre as tecnologias, a educação e a formação profissional, gerando novos desafios no ensino superior a partir de reflexões críticas sobre a influência na formação das políticas públicas educacionais.
A ênfase nas diretrizes de inclusão dos direitos dos povos indígenas é ponto central da Agenda 2030, o que permite destacar os povos indígenas como alvo na condução de políticas públicas educacionais, enfatizando a importância do uso das TICs na educação indígena como perspectiva de consolidação dos componentes curriculares voltados à realidades nativa dos indígenas. A construção intelectual dos povos indígenas, segundo Cordeiro (2018), está associada as políticas de inclusão e implementação de práticas educacionais, infraestrutura e escolas apropriadas para inserção dos indígenas. Vale salientar que existem muitos desafios no processo de ensino-aprendizagem indígena, bem como para formação de professoras e professores indígenas e preservação da cultura e garantia de participação indígena no ensino superior. Por fim, no que concerne aos mecanismos digitais e virtuais na educação, eles representam uma transição do formato da inovação pedagógica à inserção na gestão e formulação de políticas públicas educacionais com base nas TDIC, tendo sido consolidados nas circunstâncias da situação pandêmica e das novas perspectivas de avanços no processo de ensino-aprendizagem pós-pandemia. Esse questionamento é um exercício crítico da realidade, em que pese a dependência econômica no uso das TICs e a vulnerabilidade da educação como mercadoria.
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Palabras clave:
Inovação; Tecnologias; Educação.