jueves 18 de agosto
09:00 - 11:00
GT_14
- Medio Ambiente, Economías Solidarias y Desarrollo Sostenible
#01723 |
La Agenda de los Ambientalistas y el Ambientalismo en Colombia: cuidar los bienes comunes
Isaías Tobasura A
1
1 - Universidad de Caldas.
Resumen de la Ponencia:
La emergencia de problemas y conflictos ambientales, en un contexto favorable de oportunidades políticas e institucionales a finales de los años 1960 y comienzos de los años 1970, dio origen al surgimiento de grupos y movimientos sociales interesados en defender los recursos naturales y el medio ambiente. Este trabajo da cuenta de la manera como algunos actores sociales (Ecologistas, ONG, academia, movimientos y luchas campesinas, indígenas y afrodescendientes) han contribuido a la conformación del Movimiento Ambiental Colombiano (MAC) y de esa forma han fortalecido la defensa de los recursos naturales, los bienes comunes y el derecho de los colombianos a un ambiente sano. El texto asume este actor como objeto de estudio, para analizar su praxis y acción colectiva en los últimos tiempos. Se parte de que el ambientalismo en Colombia es una realidad incuestionable que, desde diferentes posturas ideológicas, políticas y éticas, han utilizado la educación y gestión ambiental, la acción pragmática de gestión de recursos de recursos, hasta las acciones de hecho, el cabildeo y el litigio ante los jueces y tribunales. Se concluye que los logros en aspectos relacionados con la institucionalidad ambiental, la creación de pensamiento y la identidad adquirida, le permiten hoy al ambientalismo y a los ambientalistas ser un actor político fundamental en defensa de los bienes comunes y el derecho de los colombianos a un ambiente sano. Palabras clave: ambientalismo, historia ambiental, bienes comunes, acción colectiva, movimientos sociales.
#04438 |
Tecnologia social de uma incubadora de empreendimentos solidários e a responsabilidade social universitária
Maria de Lourdes Borges
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Ingridi Bortolaso
1
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Gladys Jiménez Alvarado
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Maite Ines Jiménez Peralta
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1 - Universidade La Salle.
2 - Pontificia Universidad Católica de Valparaíso.
Resumen de la Ponencia:
O objetivo deste artigo é o de entender como a criação da tecnologia social Etnometodologia na Incubação de Coletivos, resultado de um projeto de uma Incubadora de empreendimentos econômicos solidários, impacta na responsabilidade social universitária de uma Instituição de Ensino Superior comunitária (privada e confessional). A tecnologia social em questão certificada pela Fundação Banco do Brasil em 2021. O aparato teórico centra-se sobre os entendimentos de tecnologia social, incubação de empreendimentos solidários e responsabilidade social universitária. Utilizou-se uma metodologia qualitativa onde foram realizadas sete entrevistas (3 técnicos da incubadora, 2 usuários da tecnologia social e 2 diretores da universidade), bem como foram analisados documentos. As entrevistas foram gravadas com o consentimento dos participantes. Em seguida as entrevistas foram integralmente transcritas e os documentos receberam o tratamento segundo a análise de conteúdo. A tecnologia social Etnometodologia na Incubação de Coletivos foi aprovada como tal pela Fundação Banco do Brasil na Rede de Tecnologias Sociais Transforma!, a qual passou por critérios como: ter acesso aberto para uso e adaptação à diversas comunidades/usuários e oferecer soluções para a transformação social. Os resultados das análises indicaram que, no desenvolvimento desta tecnologia social com grupos de cooperativas de reciclagem de resíduos urbanos pós consumo, os grupos de coletivos envolvidos no projeto participaram de maneira ativa da sua construção. Além disso, evidenciou-se que a tecnologia social respeitou a realidade dos grupos em que estava sendo aplicada, não somente respeitando os seus valores e decisões, mas indo além ao buscar compreender empaticamente o comportamento das pessoas. Buscar entender os métodos gerais e específicos dos membros dos grupos trabalhados propicia a apreensão da ordem social que ocorre no “aqui e agora” (Garfinkel, 1967). As análises indicaram também que uma das características da responsabilidade social universitária é o respeito à realidade da comunidade externa em foco em cada projeto institucionalizado, junto com o compromisso de construir cidadania (Cruz-Ayuso; Sasia-Santos, 2008). Além disso, a partir dos resultados, evidências de que a abordagem da etnometodologia pode facilitar a tarefa da universidade em prol de uma sociedade mais justa são aprofundadas. Agradecimento: Apoio do CNPq e da Fapergs
#04539 |
As festividades diante das mudanças que vêm ocorrendo na comunidade do Maracanã
Carlos Eduardo Oliveira de Carvalho
1
1 - Universidade Estadual do Maranhão.
Resumen de la Ponencia:
A festividade e a religiosidade popular, fazem parte do imaginário social e cultural brasileiro, portanto são responsáveis por construir diversas visões de mundo nas diferentes regiões brasileiras. Em São Luís, algumas festas são presentes no cotidiano das pessoas, que chegaram a virar patrimônio imaterial da humanidade. O Maracanã é amplamente conhecido por realizar anualmente a festa da juçara e pelo seu tradicional bumba-meu-boi do Maracanã, bem como por outras festividades religiosas ou não. Os objetivos desse trabalho consistem em refletir sobre os conflitos socioculturais urbanos decorrentes da expansão desenfreada do capital imobiliário; levantar os impactos causados na maneira de viver da comunidade tradicional do Maracanã e como acontecem essas festas atualmente; identificar as diferentes formas de adaptação dessas pessoas mediante a esse conflito. A metodologia consiste em leitura e pesquisa de acervo bibliográfico a respeito do tema; observação empírica e visitas na área do Maracanã; conversas e entrevistas qualitativas com a população que mora no seu entorno e participa ou participou dessas atividades. O Maracanã é um bairro localizado na zona rural de São Luís, que se caracteriza pela diversidade de atrativos naturais, culturais e históricos. No entanto, a implementação de 3 conjuntos do programa minha casa minha vida superlotou a comunidade de um dia para o outro, causando conflitos de ordem ambientais e culturais. O maracanã é uma área de proteção ambiental importante para a comunidade. A chegada abrupta desses novos moradores, não trouxe consigo novos hospitais, linhas de ônibus, escolas, creches, etc. Ou seja, não houve um planejamento estratégico para que essas pessoas pudessem conviver em harmonia. A destruição da natureza pelos conjuntos afetou amplamente o modo de vida dessas pessoas, que possuem a juçara como elemento cultural e aquecedor da economia, além da agricultura e a pesca.