Resumen de la Ponencia:

Um certo consenso em torno da necessidade de reformas de cunho neoliberal atravessou todo o espectro político dos principais sistemas de competição partidária. De acordo com Nancy Frase, esse projeto, que nos EUA marcou durante décadas a alternância de poder entre republicanos e democratas, se rompeu. O fortalecimento de Donald Trump no partido republicano e a sua eleição em 2016 seriam sintomas dessa ruptura, assim como a ascensão de Bernard Sanders entre os democratas. A recente polarização política em todo o globo, as incertezas em torno da democracia liberal e o renascimento do movimento conservador de matiz fascista colocaram em foco um aspecto do neoliberalismo pouco estudado nas suas duas primeiras décadas de expansão e consolidação, a saber, a configuração de uma nova subjetividade que alterou as formas de sociabilidade e o comportamento político dos sujeitos. Nesse sentido, Dardot e Laval compreenderam o neoliberalismo como uma resposta à crise do modelo de intervenção política, econômica e social liberal e sua justificação doutrinal. Para os autores, a governamentalidade neoliberal significa uma nova maneira de governar homens e mulheres, mobilizando a agência dos indivíduos a partir de uma ideia controversa de liberdade de escolha e conduta. Além de Dardot e Laval, outros(as) autores(as) percorreram caminhos teóricos semelhantes que confrontam abordagens economicistas do neoliberalismo. De fato, esses estudos ajudam a entender a profundidade da penetração do modelo neoliberal e a dificuldade de sua superação, não obstante as crises financeira, política e sanitária. No entanto, pensamos que o campo marxista fornece categorias bastante consagradas que auxiliam de maneira mais precisa a compreensão da subjetividade e da sociabilidade neoliberal, sem, no entanto, negligenciar a dimensão da reprodução material capitalista. Com efeito, Marx havia destacado em O Capital que a exploração do trabalho no capitalismo não se realiza através da coerção física direta; com Engels, destacou o papel da ideologia e da cultura em A ideologia alemã. Porém, autores como Antônio Gramsci, por um lado, e Louis Althusser, por outro, avançam nesse caminho aberto pelos fundadores do marxismo, sistematizando conceitos que iluminam os processos contínuos de dominação, tais como ideologia e hegemonia. Propomos aqui desenvolver esses conceitos contrapondo-os ao de governamentalidade tendo em vista o cenário atual de suposta crise do consenso neoliberal e ascensão neoconservadora. Embora marxistas, Gramsci e Althusser são autores distintos, mas, ao nosso ver, não justapostos; suas teorias e principais conceitos apontam para os limites do economicismo. Ao mesmo tempo, tais conceitos permitem desvendar o aparecimento de comportamentos políticos e o “transformismo” - processo de cooptação dos indivíduos para adesão aos sentidos de “liberdade” e de “autonomia” tipicamente neoliberais.  

Descripción de la Publicación académica:

O artigo apresenta algumas reflexões decorrentes da pesquisa de mestrado intitulada “Dos espaços de consumo a consumo do espaço: Um estudo sobre a distinção social através do consumo em duas centralidades na cidade de Novo Hamburgo/RS”. Esta pesquisa versou sobre a influência do consumo de objetos, serviços e lugares na produção da distinção social entre indivíduos de diferentes estilos de vida, através da sua manifestação espacial e da análise comparativa entre duas centralidades: a área consensualmente conhecida como o centro tradicional da cidade de Novo Hamburgo e área concentrada pela a Avenida Doutor Mauricio Cardoso, reconhecida por sua arquitetura e comércio voltados para um público de alta renda. A cidade de Novo Hamburgo, lócus dessa análise, se destaca por ter se convertido, em meados do século XX, o maior pólo do setor coureiro-calçadista do país, atraindo um significativo contingente populacional originado de outras regiões do Estado e do Brasil que vivenciaram no mesmo período as conseqüências da chamada Revolução Verde. Porém, uma série de conjunturas de diferentes escalas geográficas, como o surgimento da indústria calçadista chinesa, o deslocamento de diversas plantas industriais para os Estados do Nordeste e a implementação do Plano Real, causaram uma diminuição significativa da participação desse setor industrial na organização socioespacial da cidade, que está caracterizando-se como um centro gravitacional do comércio e da prestação de serviços para o vetor norte da Região metropolitana de Porto Alegre. Destarte, o objetivo geral da pesquisa se localiza na análise dos grupos sociais relacionados aos lugares e ocasiões que através dos usos sociais resultam na distinção socioespacial na região central do município, analisando assim os contextos da produção destas territorialidades. Ademais, procurou-se identificar os estilos de vida preponderantes em cada uma das centralidades investigadas, assim como identificar os lugares (espaços públicos e espaços privados de uso coletivo) e ocasiões (dias da semana, horários, eventos, comemorações etc.) em que o compartilhamento espacial e/ou distinção entre os grupos sociais da cidade. Para tanto, se fez uso dos seguintes procedimentos metodológicos: reconhecimento e delimitação das áreas de estudo a partir de observações e diálogos com transeuntes ocorridos em saída de campo; mapeamentos de áreas estudadas; pesquisa de campo com a intenção de estimar a quantidade; entrevistas semi-estruturadas com os comerciantes das centralidades com a intenção de compreender as suas percepções sobre o perfil do consumidor e como estas se manifestam nas ações e escolhas dos produtos e exclusividades de uso. Desse modo, o resultado encontrado a partir das análises revela um complexo campo de relações entre estilos de vida homólogos e distintos e seus vínculos com os espaços de representação e distinção.

Resumen de la Ponencia:

En esta ponencia se presentarán resultados de investigación multidisciplinaria. Con base en la teoría de las representacionesdociales y con el uso de técnicas de investigación cualitativa realizamos trabajo de campo en Mexico y Argentina. También vamos a reflexionar acerca del uso de las tecnologías de plataformas   su creciente importancia y algunos de sus efectos  

Resumen de la Ponencia:

O modo de produção capitalista se caracteriza por crises sistêmicas, provocadas, especialmente, ainda que não exclusivamente, pela retração da renda do capital. Os anos 80 do século XX são marcados por uma nova crise, respondida por uma reestruturação das esferas econômica, política e ideológica, e por um processo voltado para o desmantelamento de toda e qualquer organização política da classe trabalhadora. No que tange à esfera produtiva, alterações na relação tempo de trabalho necessário versus tempo de trabalho excedente, materializado nas “novas” modalidades de contratação em tempo parcial, terceirização e informalidade, constituem o cenário costumeiramente chamado de “precarização do trabalho” e das formas de vida da classe trabalhadora. A literatura da sociologia e da economia do trabalho revelam que a diminuição da renda e a instabilidade das atividades laborais e de trabalho digno têm atingido diferentes esferas das condições de vida do trabalhador, sejam elas materiais ou sociais. Isso inclui a possibilidade de garantia de moradia e de alimentação, tempo de lazer e acesso à educação. No entanto, quando nos debruçamos sobre os estudos da história dos trabalhadores desde o século XIX, especialmente nas obras de Marx e Engels, E.P. Thompson, Eric Hobsbawn e, mesmo, Michelle Perrot, entre outros(as) autores(as), observamos que as condições de vida de trabalhadores foram marcadas por instabilidades e precariedades. Para citar um exemplo, em A situação da classe operária na Inglaterra, Friedrich Engels analisa o vestuário inadequado, as condições de moradia insalubres e a renda insuficiente para a compra de alimentos pelos trabalhadores do seu tempo. Assim, podemos inferir a precarização não é um fenômeno novo e que, historicamente, a classe trabalhadora, ou frações da classe, vive uma vida precária e processos de precarização específicos de cada época histórica. Conforme argumenta Giovanni Alves, no livro Dimensões da Reestruturação Produtiva: ensaios sobre sociologia do trabalho, o tema da precarização do trabalho tem sido discutido, atualmente, com certa displicência teórica, cujas análises aparecem demasiadamente atreladas ao suporte empírico dos dados estatísticos. Segundo o autor, a precarização faz parte de um processo histórico marcado pela determinação da luta de classes e da correlação de forças políticas entre capital e trabalho. Esta pesquisa, que está em curso, estrutura-se em três etapas: 1) análise da situação dos trabalhadores na história; 2) levantamento dos autores da sociologia e da economia do trabalho que analisam processos de precarização; e 3) elaboração de um arcabouço conceitual para o termo “precarização do trabalho”, levando-se em considerações aspectos históricos e conjunturais da exploração do trabalho. Como resultado parcial, consideramos que o fenômeno da precarização pode ser analisado numa chave estrutural, quando observamos variáveis que são orgânicas ao sistema de produção capitalista; e aspectos conjunturais, específicos de cada época e, particularmente, do capitalismo neoliberal.   

Resumen de la Ponencia:

ResumenTítulo: Impacto de COVID-19 en médicos residentes de un hospital en México.Autores: Mónica Erika Castillo Mendoza, Wendy Nicolasa Vega Navarro, Laura Soraya Gaona Valle.Antecedentes: En2020 la pandemia de COVID-19 sacudió al debilitado sistema de salud mexicano, la saturación hospitalaria, escasez de insumos y falta de tratamiento eficaz perpetuaron el temor; los médicos residentes fueron especialmente afectados, desde su salud mental hasta su formación clínica. Objetivo: Describir la realidad que viven los médicos residentes, los efectos en su formación profesional, el impacto psicosocial, la re-organización y transformación de la dinámica educativa durante la pandemia de COVID-19, en una institución hospitalaria. Material y métodos: Cualitativo Biográfico de análisis, con la técnica Historia de Vida.Resultados: Bajo el muestreo “bola de nieve” se entrevistó a residentes que atendieron a pacientes con COVID-19, se recurrió a observación participativa y un diario de campo. Todos los entrevistados afirmaron haber sufrido  episodios de ansiedad, burnout o estrés postraumático como consecuencia directa o indirecta del COVID, así como insatisfacción en la formación clínica, el miedo al contagio y a la muerte fue recurrente en las entrevistas.Discusión: Si bien lo urgente es controlar la morbi-mortalidad del COVID, debemos poner atención en las consecuencias de rezago educativo, salud mental e integración social que la pandemia ha dejado en los médicos en formación.Conclusiones: Es necesario atender la salud mental de los residentes, especialmente los que vivieron eventos traumáticos a consecuencia del COVID, así como el desarrollo e instrumentación de políticas de prevención y contención que fomenten el desarrollo integral de los residentes. El rezago educativo es un daño colateral de la pandemia y la falta de estrategias para resarcirlo traerá consecuencias a largo plazo en la calidad de la atención médica y por ende la salud pública.Palabras clave: COVID-19, Historia de Vida, Residentes.

Resumen de la Ponencia:

En el marco de la actual crisis hidro-social chilena marcada por la megasequía (2009-2022),  la Convención Constituyente surgida después del estallido social de octubre de 2019 ha declarado, en abril de 2022, que “las aguas en todos sus estados son bienes comunes inapropiables” (artículo 12A). Esto significa que los bienes comunes están “resurgiendo” como una alternativa legítima para enmarcar nuevos modos de gobernanza del agua que reconozcan la existencia de otros actores más allá del mercado y el Estado. En esta ponencia, y basándome en entrevistas etnográficas, presento un análisis socioambiental de la lucha que han venido levantando diversas comunidades y movimientos socioancestrales en tres regiones del país (Santiago, Biobío y Araucanía),  quienes han venido movilizando la agenda del agua como un bien común, que denomino los hidro-comunes. Esta agenda socioespacial ha desembocado en la actual Convención Constituyente, pero tiene expresión en diversos territorios del país.  Se basa en nuevos modos de gobernar el agua y los territorios desde una racionalidad ambiental. A diferencia de los mercados de agua, los hidro-comunes y su racionalidad ambiental no buscan colonizar ni subsumir a otros actores del agua bajo su propia lógica. Los hidro-comunes son una política de la diferencia, un espacio abierto para construir un debate político-ecológico sobre el agua, en el que los enfoques jerárquicos, tecno-gerenciales y de mercado pueden participar, pero en el que no dominan a partir de su poder económico. La democratización de la gobernanza del agua no está subordinada a los mercados. El actual proceso transformador que vive Chile, donde el agua es estratégica, propone una amplia agenda política de los hidro-comunes como un enfoque igualitario, sostenible y democrático para la gobernanza del agua para el siglo XXI. Desafía la neoliberalización de la naturaleza y el agua que se impuso durante la dictadura de Pinochet, contribuyendo a crear nuevas formas de gobernar los territorios de vida. De manera significativa, la agenda de los hidro-comunes puede explicarse por la reapropiación socio-ancestral de la naturaleza, que consiste en reconstituir saberes y memorias ancestrales, a partir de una episteme ecológico-cultural orientada a la sustentabilidad de la vida. Este proceso de reapropiación socio-ancestral de la naturaleza está proponiendo nuevos horizontes de vida para la reexistencia sustentable de los Pueblos de la Tierra en el siglo XXI, buscando promover una noción amplia de sustentabilidad hídrica que integre lo ecológico y lo cultural, no sólo lo económico.**Referencias**Convención Constitucional (2022) Convención consagra protección de bienes comunes naturales. Santiago de Chile, Abril 19. Link: https://www.chileconvencion.cl/news_cconstitucional/convencion-consagra-proteccion-de-bienes-comunes-naturales/ **********Torres, R., Azócar, G., Gallardo, R., Mendoza, J. (2022) Water extractivism and decolonial struggles in Mapuche territory, Chile. Water Alternatives 15(1), 150-174 

Resumen de la Ponencia:

Esta ponencia analiza la politización de conflictos socio-naturales y las narrativas de crisis que contribuyen a estas dinámicas. En particular, propone un marco interpretativo para investigar disputas de enmarcado sobre conflictos socio-ambientales, es decir, sus narrativas, códigos, posicionamiento, casting, dramatizaciones y lecciones morales. Argumenta que los conflictos socio-ambientales son eventos agonísticos, que afectan intereses y visiones de mundo muchas veces irreconciliables. En tanto lo que está en juego en estos conflictos son decisiones vitales, sus narrativas suelen estructurarse como polarizaciones. Si a esto se suma el carácter dramático de los desastres – imágenes de muerte, naturaleza desbordada, descontrol, impotencia – su potencial de dramatización y politización es enorme. Los conflictos socio-ambientales tienen el potencial de ser usados para avanzar disputas políticas – presentes, pre-existentes o futuras. Como examen de prueba de este marco interpretativo analizamos las narrativas de crisis y la politización de dos conflictos socio-naturales en la cobertura de los medios de comunicación: los mega-incendios de 2017 y la mega-sequía que afecta Chile desde 2010. 

Resumen de la Ponencia:

O Brasil, em especial a região Norte, se caracteriza pela heterogeneidade das condições de vida e trabalho dos jovens que vivem no meio rural brasileiro. Quando cruzado esse olhar com a Amazônia ribeirinha, o resultado são diferentes inserções produtivas, de acesso a serviços públicos e diferentes padrões de sociabilidade emergem. Diante da falta de oportunidades de trabalho e renda que marcam historicamente tal segmento, limitando-os na formulação de projetos de vida, agravado pela falta de políticas públicas de juventude. O açaí é um fruto muito apreciado e tem uma indiscutível importância para a vida social e econômica da Amazônia, de modo que conhecer melhor o desenvolvimento dessa cadeia produtiva é uma tarefa que não pode ser adiada, pois a demanda crescente pelo fruto, sem a observância de questões relacionadas à segurança e à qualidade de vida, gera problemas às comunidades ribeirinhas que vivem nas margens dos rios e às margens de políticas públicas. Propomos neste trabalho analisar as precárias condições de trabalho de jovens ribeirinhos na cadeia produtiva do açaí, como fenômeno estrutural e complexo com origem em fatores multidimensionais, como por exemplo: a pobreza rural, a má qualidade da educação, a falta de oportunidade de trabalho decente, entre outros fatores relacionados a diversas situações, especialmente históricas, sociais e econômicas, a saber, a demanda por mão de obra não qualificada aliada à falta de estruturas de diálogo social, o baixo custo do trabalho e a prevalência de trabalho sazonal e informal  e cuja simbiose afetam o exercício de sua cidadania plena. A problemática foi a de compreender os problemas/privações e suas consequências sofridas pelos jovens ribeirinhos em decorrência do seu trabalho na cadeia produtiva do açaí, especialmente de sua etapa inicial: a extração, os agentes envolvidos e os riscos suportados por eles. Assim o fenômeno foi analisado em um contexto socioespacial específico, a comunidade do Rio Quianduba, situada na região das Ilhas do município de Abaetetuba no Estado do Pará, Norte do Brasil. Concluímos que, na atividade de extração do açaí, há uma série de riscos e privações relacionadas aos direitos básicos da população juvenil, que demandam atenção estatal e não são considerados pelos demais componentes da cadeia produtiva do açaí, nem pelo consumidor final, o que obsta a conscientização e a cobrança por medidas a favor da vida desse segmento juvenil e que, por sua vez, analisar o discurso hegemônico sobre a região amazônica e suas inferências na formulação de uma identidade juvenil amazônica, com vista a construção de projetos de vida que expressem as subjetividades juvenis do tempo presente.Palavras-chaves: Açaí; Amazônia Ribeirinha; Juventudes; Projeto de Vida; Trabalho.

Descripción de la Publicación académica:

El presente artículo académico, aborda el tema de la gobernanza universitaria en el siglo XXI, y la necesidad de contar con líderes éticos en la gestión de las instituciones de educación superior. De esta manera, se proponen algunos lineamientos primigenios, perfectibles y situados, qué permitan avanzar hacia la reflexión y formalización, de cualidades y atributos que deben tener los líderes directivos, atendiendo a las demandas e interpelaciones que la sociedad en su conjunto, hace a las universidades, puesto que no basta que quién dirige las instituciones y el equipo de gestión que le acompaña, cuenten con extraordinarias competencias profesionales altamente calificadas, sino también deben tener competencias específicas que les permitan abordar temas asociadas a la ética en las instituciones que gobiernan. De esta manera, a partir de un enfoque metodológico cualitativo descriptivo basado en análisis documental y la entrevista a tres directivos superiores, se devela como resultados, las cualidades y atributos de un liderazgo ético, así como algunas ideas fuerza de como un líder directivo puede avanzar hacia un liderazgo ético en su gestión, se proponen lineamientos referidos a las sensibilidades, principios, valores, y disposiciones personales, que permiten al líder enfrentar y vivir conflictos éticos, aun cuando se pongan en juego sus propios valores.Profundizando en los resultados del estudio, se confirma que el tema del liderazgo ético, sin lugar a dudas, se ponen en juego aspectos referidos a la justicia social conmutativa, en cuanto y en tanto el líder directivo promueva la igualdad y equidad entre los distintos actores que conforman la institución, es decir se refiere a la igualdad entre lo que se hace y lo que se recibe a cambio, en este sentido, podemos señalar a modo de ejemplo de un acto poco justo desde lo conmutativo, cuando un Directivo de carrera, logra acreditar la carrera que dirige por sobre el promedio nacional, podría ocurrir, que este logro alcanzado, no sea reconocido por el directivo superior de la institución y mucho menos por los estamentos que la conforman, más bien es un logro que se alcanza en silencio, perdiéndose la posibilidad de generar comunidades de aprendizaje colaborativas entre los miembros de la institución. De igual manera, que la justicia social distributiva, se contextualiza cuando, el líder directivo es capaz de tomar decisiones, considerando que todos los estamentos tengan las mismas oportunidades de sentirse beneficiados. Tanto la justicia social conmutativa como distributiva, demandan de un liderazgo ético, competencias asociados a la dimensión del ser, como justicia, templanza, contemplación, sabiduría, empatía, respeto a la diversidad, a la inclusión, a la multiculturalidad, a la diversidad de género, que va más allá de meros aspectos instrumentales de la gestión y de las propias competencias profesionales.

Resumen de la Ponencia:

La presente ponencia tiene un objetivo doble: analizar la evolución espacial de las concesiones mineras otorgadas a la corporación mexicana Industrias Peñoles por periodo presidencial (1982 -2018); y revisar su efecto sobre el desarrollo de conflictos territoriales. La metodología consistió en tres pasos: 1) la identificación de las concesiones otorgadas a la empresa dentro de un universo de 31,567 títulos mineros; 2) la cuantificación de los conflictos sociales ocasionados por la corporación por medio de la revisión de notas periodísticas y fuentes como el Observatorio de Conflictos Mineros de América Latina; y 3) la interpretación cartográfica de los resultados con el apoyo del programa QGis. Los resultados muestran que Industrias Peñoles es la segunda empresa con mayor superficie concesionada del país, con un total de 3.3 millones de hectáreas distribuidas en 22 entidades federativas, la mayoría para explotar metales preciosos. Se evidencian dos irregularidades identificadas: el impago de impuestos por las concesiones pese a que hasta 2013 el gravamen fue de entre 5.7 y 124.7 pesos por hectárea, sin cobro de regalías; y el control de títulos sin haber sido renovados pese haber sido expedidos hace más de 50 años, límite señalado en la Ley minera vigente. Finalmente, se expone que Peñoles registra el mayor número de conflictos territoriales ocasionados por empresas mexicanas con diez casos. Además de brindar algunas recomendaciones, se concluye que la expansión territorial de Peñoles ha estado sustentada en el acaparamiento del subsuelo, proceso territorial que recuerda a las grandes extensiones rurales apropiadas por unos cuantos latifundistas durante la dictadura porfirista.

Resumen de la Ponencia:

O Brasil se destaca como potência mundial do agronegócio, alavancado pela abertura e integração com mercados internacionais, incorporação de tecnologias e fluxos financeiros, formando cadeias produtivas da agropecuária, desde a “revolução verde”/anos 1970. Emerge daí as commodities agrícolas produtoras de mercadorias em vez de alimentos, reordenando espaços rurais ampliando regiões do agronegócio, como no estado de Mato Grosso (responde por 60% da produção brasileira) na região Centro-oeste. Isso se fez cerceando boas práticas agrícolas de tecnologias limpas e sustentáveis, como da agricultura familiar e comunidades autóctones da região apoiado por investimento estatal aliado à voraz expansão agropecuária – fusão público/privado lucrativa alimentando o modelo agro-concentrador. Um desses produtos é o algodão, sensível às doenças e pragas exigindo constantes usos de agrotóxicos, sendo a quarta maior cultura usuária de agrotóxicos no Brasil. Neste contexto, analisamos as percepções de professores do ensino básico sobre os impactos ambientais e na saúde pelos agrotóxicos em territórios abrangidos pela cultura algodoeira, Mato Grosso/Brasil, onde vivem comunidades quilombolas, indígenas ribeirinhos e pequenos agricultores. As fontes dos dados foram: questionário no Google forms; entrevistas semi-estruturadas; anotações em caderno de pesquisa durante um curso sobre o tema. As percepções têm a força do saber pela experiência de corpos que sentem na pele os impactos cotidianos em território com exposição difusa e impositiva aos agrotóxicos. Pela Teoria Ator Rede os impactos são vistos numa rede sociotécnica interagindo elementos heterogêneos integrados em território como espaço de vida indissociando humano/não-humano, homem/Terra. Para os professores há conflitos de interesses com escolas situadas em fazendas; pais/mães inseridos nas cadeias produtivas; constrangimentos frente aos impactos. Institutos solidários ao agronegócio agem neste espaço fomentando sentimentos positivos ao modelo. Outra artimanha vem das palavras “defensivo agrícola”, “fertilizante”, “remédio” esvaziando o teor negativo do “agrotóxico”. Soma-se que consequências e riscos são camuflados, as interconexões não são transparentes e os agravos não são imediatos, aliado aos mitos convenientes do agronegócio dificultando entender e se afetar pelo desmatamento, extinção da flora e fauna, apagamento de saberes tradicionais agrícolas, diminuição das chuvas, contaminação das águas, alimentos e ar. Contudo, são percebidos cheiros intensos de agrotóxicos, ausência de mosquitos, mutações em anfíbios, suspeitando de impactos enredados ao relatar que “Grandes monoculturas têm afetado o meio ambiente, o clima, a saúde do trabalhador e a exploração do trabalho. (...)” e “Somos parte da mãe natureza. Essa [se] afetada, nos afeta diretamente”. Ao fragmentar o território e dicotomizar homem-natureza para justificar o desenvolvimento econômico excludente, esse modelo menospreza sua integração degradando a si mesmo e ao lugar que habita. Requer outra cosmovisão das inter-relações terra-território-territorialidades nas dimensões não só de produção, mas ecológicas, protetivas, solidárias, políticas e éticas, reconhecendo o saber/fazer local sustentável na perspectiva do Bem-Viver numa virada epistemológica existencial de Milton Santos.

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MUERTES EN CONTEXTO DE ENCIERRO Y RESPONSABILIDAD ESTATAL: EL CASO DEL MOTÍN EN LA UNIDAD N°1 DE SANTIAGO DEL ESTERO, ARGENTINAGT04 – Estado, Legitimidad, Gobernabilidad y DemocraciaLa investigación, es un estudio de caso del “motín” ocurrido en la Unidad n°1 en noviembre de 2007, en relación a la responsabilidad del Estado. Teniendo en cuenta las violaciones a los derechos humanos, el tratamiento del caso por parte de la justicia provincial y debatiendo la responsabilidad estatal de muertes en contexto de encierro y más aun  muertes traumáticas como en este caso. En el “motín”, ocurrido en la Unidad n°1 de Santiago del Estero Argentina, en noviembre de 2007, fallecieron al menos 39 internos, los cuales habitaban el pabellón 2. Si bien, oficialmente el incendio que terminó con las vidas de estas personas, se enmarca en un contexto de amotinamiento e intento de fuga, los familiares y sobrevivientes sostienen que no existió tal acontecimiento. Sino, una protesta por violaciones a los derechos humanos de forma sistemática y vejaciones a los familiares durante las visitas. Por lo ocurrido, fueron condenados en 2015 tres agentes penitenciarios y absueltos seis. La Cámara del Crimen de Tercera Nominación sentenció a Carlos José Salomón a cinco años de cárcel; a Mariano Arturo Cuellar a cuatro y a Manuel Ocampo a tres, además de inhabilitarlos para ejercer cargos públicos por 10, 7 y 5 años, respectivamente. Por otra parte, el tribunal integrado por los camaristas José Luis Guzmán, Federico López Alzogaray y Elida Suárez de Bravo condenó al Estado provincial a pagar una indemnización de 130.000 pesos a familiares de una de las víctimas, Carlos Oscar Bustamante, y 230.000 pesos a los padres de los hermanos Oscar y Eduardo Orellana, que murieron quemados.Se lleva a cabo un análisis desde la perspectiva subnacional, teniendo en cuenta el contexto de reconfiguración de la política provincial. El motín, ocurrió a solo tres años de la intervención federal en 2004, que incluyó al sistema penitenciario y un  año después del ingreso del régimen zamorista al poder en 2005. En este sentido, debatir sobre la responsabilidad estatal en muertes en contexto de encierro, resulta un ejercicio relevante, en tanto que podríamos decir existe una deuda con respecto a pensar estás muertes en marcos de Estados democráticos.Como método, se emplea el análisis documental de medios de comunicación y del juicio, reflexionando sobre los fundamentos de la sentencia, la tipificación y el desdibujamiento de la responsabilidad estatal. También, se tendrá en cuenta el testimonio de los familiares, sobrevivientes y profesionales que trabajaron en los años previos y durante el motín. 

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Objetivamos fazer uma reflexão sobre as relações humanas e não humanas, suas interações, na perspectiva de grandes projetos de desenvolvimento, transpassando as questões de mudanças climáticas (Giddens,2010)na bacia do Rio Piranhas-Açu, considerado o maior reservatório fluvial da bacia, que atravessa os Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, no semiárido nordestino. As intervenções humanas no espaço geográfico têm sido marcadas por relações de alteração de fluxo de rios, florestas artificialmente produzidas, árvores exóticas plantadas, conduzindo a mudanças de clima, temperatura, paisagem e modos de vida, com influências na esfera das relações sociais, ambientais e na psique dos povos (GUATTARI, 1990). As intervenções provocam aspectos positivos e negativos, propõem-se aqui ressaltar a reflexão “não domesticada” do “pensamento selvagem”, utilizando de reflexões antropológicas sobre a questão presente em LÉVI STRAUSS, 1997, ALMEIDA, 1979, MORIN, 2008, INGOLD, 2015, entre outros. Além do que, são perpassadas por conflitos e diferentes interesses, a dialética social e as insurgências de movimentos sociais, numa perspectiva de construção de direitos emancipatória e de transformação social (JUNIOR, 2019). O trabalho de campo foi de abordagem etnográfica, a partir de entrevistas semiestruturadas com moradores do entorno da Lagoa do Piató, evidenciando o conhecimento naturalístico e memorialístico, com destaque para a história oral na perpetuação de saberes (BENJAMIN, 1994), presente nas relações estabelecidas de longa data e, ao mesmo tempo, a presença das externalidades do desenvolvimento sobre a natureza nos relatos, ressaltando a luta por direitos, as subjetividades, e a importância histórica, sociocultural e econômica da Lagoa para toda a região. Referências  BENJAMIN, Walter. O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. in: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 197-221.Giddens, Anthony.   A política da mudança climática / Anthony Giddens ; apresentação à edição brasileira: Sérgio Besserman Vianna ; tradução: Vera Ribeiro. - Rio de Janeiro: Zahar, 2010.GUATTARI, Félix. As três ecologias. — Campinas, SP : Papirus, 1990.JUNIOR, José Geraldo de Sousa. O Direito Achado na Rua: condições sociais e fundamentos teóricos. Rev. DireitoPráx., Rio de Janeiro, V.10, N.4, 2019, p. 2776-2817. INGOLD, Tim.   Estar vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição / Tim Ingold ; tradução de Fábio Creder. - Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.LÉVIS-STRAUSS, Claude.   O pensamento selvagem / Claude Lévi-Strauss ; [tradução de Tânia Pellegrini]. - Campinas: Papirus, 1997.MORIN, Edgar.   Ciência com consciência / Edgar Morin ; Tradução: Maria D. Alexandre, Maria Alice Sampaio Dória. - 10. ed. - Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2008.  

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Não sob o movimento recente de debate sobre a ascensão de grupos minoritários em empresas privadas, ocorrido no Brasil a partir da década de 1990, mas que retoma o debate público trinta anos depois, na década de 2020, com a magnitude do crescimento de vagas restritas a esses grupos, parece razoável compreender  o zeitgeist que deu início à formulação do que se entende hoje por  gestão da diversidade  ou mesmo  política de diversidade. Os programas de diversidade foram formulados com o objetivo explícito de contribuir para a correção das desigualdades raciais e de gênero. Por desigual, amarrei vocês aqui, espectadores, aumentando suas chances, eles se imaginam como meio de reenfrentar a igualdade de oportunidades. Ao longo do tempo, no Brasil e no exterior, tais programas se expandiram entre diferentes empresas —em termos de setores, capital próprio, localização nas cadeias produtivas, localização geográfica—, gerando críticas e sucesso. As críticas foram de vários matizes. Alguns estão desapontados que tais programas se posicionem mais sobre a questão racial do que sobre gênero; Outros, entendemos que esses programas seriam inconstitucionais porque geram discriminação baseada na condição racial de dois indivíduos (CONJUR, 2020). Os apoiadores acreditam que esse tipo de iniciativa aumentaria as chances de inclusão de pessoas em situação de desvantagem no mercado de trabalho e, portanto, seriam mecanismos eficazes de reparação histórica. (UOL, 2020; DOMINGUES, 2005) No entanto, para entender o alcance dessas iniciativas e o quanto esse tipo de programa pode interferir na configuração estrutural das desigualdades sociais, é preciso estudá-las, elucidando seus perfis e suas especificidades. Além disso, há questões relevantes como: o que é a mesma coisa que a empresa considera ser ou “diversa”, que precisa ser contemplada em suas políticas? Quais são as motivações que levam as empresas a adotarem tais medidas? Qual é a sua forma de recrutamento? Quais são os postos de trabalho abertos às referidas iniciativas de ampliação da diversidade? O objetivo desta pesquisa é compreender a trajetória e os resultados das políticas de diversidade realizadas pelas empresas no Brasil. Para tanto, pretende começar por fazer um levantamento de cunho histórico sobre os movimentos do mundo empresarial em prol das políticas de diversidade no ambiente de trabalho. Para isso, é preciso referir, como pano de fundo crucial, as transformações políticas que vão propiciar e/ou paralisar essas ações, a fim de compreender a relação entre empresas, política, políticas públicas e demandas sociais. 

Resumen de la Ponencia:

La pandemia por COVID-19 afecto directamente a la economía mundial, y por lo que esto presenta que Colombia estuvo en una situación crítica en aspectos económicos y sociales. Esto a partir de que Colombia es uno de los países latinos con mayor desigualdad y una gran brecha social, y por esto a partir de las medidas como la cuarentena las personas se enfrentaron a no tener los medios para mantenerse y tener alimentación ya que su sustento es a partir de sus ingresos diarios. Esta situación lo que genera en poco tiempo es una la necesidad de solucionar crisis, pero sin el apoyo del estado, por lo que a partir de esta situación el detonante de una gran movilización fue la reforma tributaria que afectaba directamente la canasta familiar de sectores populares. Por este motivo se da un estallido social solicitando principalmente mejores condiciones económicas, sociales y especialmente oportunidades laborales para los jóvenes, pero la respuesta que tuvo la gran movilización fue la represión por medio del Escuadrón Anti Disturbios ESMAD, y así es como se empieza a criminalizar este tipo de movilizaciones sociales a través de medios de comunicación; se empiezan a utilizar términos explícitos como “vándalos” y “guerrilla” para así construir un enemigo interno al que hay que atacar y por esto es que se empiezan a justificar las judicializaciones a esta población especifica que salía a marchar, es decir, los jóvenes entre los 15 hasta 24 años pero este tipo de método represivo es a partir de los 18 para así tener un proceso judicial e incluso penal. La investigación hace un análisis de la criminalización y judicialización de estos jóvenes entre 18 a 24 años de clase popular en la ciudad de Bogotá, durante la movilización nacional 2021; esta investigación se desarrolla con un enfoque mixto a partir de un análisis documental de datos de ministerios del gobierno, prensa, organizaciones no gubernamentales, análisis del discurso y 6 testimonios de jóvenes judicializados. Finalmente, esta investigación identifica patrones de deshumanización y creación de un enemigo interno para así justificar la judicialización a manifestantes jóvenes de manera que se determina incumplimientos de la ley, este utilizado como medio de persecución y no considerar a los jóvenes como sujetos de derechos, por lo que se demuestra una acción colectiva para defenderse de esto y crear resistencia a estos procesos que deslegitiman el derecho a la protesta en Colombia.Palabras claves: Estado, criminalización, judicialización, Legitimidad, Resistencia, Movilización social

Resumen de la Ponencia:

Este trabajo es parte de una tesis de Maestría en Investigación en Ciencias Sociales en la que se analiza las emociones de los varones que reciben un programa social de atención a la pobreza en La Matanza. El objetivo de la ponencia es reflexionar críticamente sobre el concepto de “masculinidad” a partir del concepto “masculinidad hegemónica” que fue sistematizado por (Carrigan, Connell, y Lee, 1985) en “Towards a New Sociology of Masculinity” [Hacia una nueva sociología de la masculinidad]. Desde el Análisis Crítico del Discurso (Van Dijk, 1999) se busca identificar huellas que colaboren en la discusión del concepto desde una perspectiva del sur global (De Sousa Santos, 2018). Para ello, en primer lugar, se parte de la lectura crítica de un trabajo de traducción académica realizado por Matías de Stéfano Barbero y Santiago Morcillo (2021) del texto Hegemonic Masculinity: Rethinking the Concept en el que Connell y Messerschmidt (2005) revisan y reformulan el concepto “masculinidad hegemónica”. En segundo lugar, desde el Análisis Crítico del Discurso (Van Dijk, 1999) se busca identificar huellas que colaboren en la discusión del concepto. Por último, nos proponemos secundar las advertencias de Connell (2021) sobre la pregnancia de un discurso científico que no coadyuva a la consolidación de patrones de masculinidad desde la perspectiva del Sur Global (De Sousa Santos, 2018) 

Resumen de la Ponencia:

O objetivo deste estudo foi analisar os instrumentos de planejamento e gestão do SUS como premissa para promover capacidades estatais municipais no entorno norte goiano. Com método de pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva. Estudo de caso como estratégia. Seleção de municípios com até 20 mil habitantes regiões de saúde entorno norte goiano. Utilizada a técnica de análise de conteúdo para análise do Plano Municipal de Saúde, Plano Anual de Saúde e Relatório Anual de Gestão. Os resultados sugerem que quanto menor a estrutura aplicada na elaboração do PMS, maiores são os gastos dos municípios em saúde por habitante. Um PMS bem estruturado não é garantia de que o planejamento cíclico seja realizado. Houve progresso na elaboração do planejamento em saúde, mas ainda são considerados peças burocráticas.

Resumen de la Ponencia:

Generalmente, el deber y e ser de niñas y niños se ha construido desde una percepción occidental. Esta concepción tiende a generalizar y dejar de lado la existencia de otras infancias que, con cierta frecuencia, dista mucho de estas formas occidentales. Por tal motivo, el objetivo de esta presentación es mostrar cómo se construye la infancia en la comunidad mazahua de Crescencio Morales. Por ello, se desarrollarán tres momentos fundamentales, el primero en términos antropológicos, se proyectará una imagen cultural de la infancia, es decir, nos acercaremos a la filosofía de vida jñatjo, en el que se expondrá un rastreo etimológico del sufijo TSI es el diminutivo que la lengua mazahua utiliza y cómo este compone la palabra niño y niña a fin de entender, desde la palabra misma, cómo es que se entiende y se construye a la niña y al niño jñatjo. También se ubicarán mitos y ritos (como ordenadores de vida) que nos den pistas de cómo se entiende y se percibe la infancia en el pensamiento mazahua.  En la segunda parte, se abordará cómo se es y qué es “ser” niña/o mazahua. Aquí se problematizarán las prácticas y los espacios- tiempos en los que se desenvuelve el niño/a. En este apartado se desarrollará una aproximación etnográfica de lo que significa “ser” niña/o jñatjo. Aquí se expondrán diferentes prácticas sociales. Se evidenciará que -en telón de fondo- existen relaciones jerárquicas que se decantan en la diferencia de los sexos, y que funcionan cómo ordenadoras de la vida en la comunidad que comienzan a practicarse a edades muy tempranas en la cotidianidad de los niños/as. Del mismo modo se evidenciará cómo algunas de estas relaciones se están modificando, las cuales responde a la construcción de la propia experiencia de vida de las niñas/os. En la tercera parte, se abrirá el espacio para mostrar cómo el niño/a vive su experiencia de ser niño/a hoy en la comunidad jñatjo porque considero que solo a partir de las experiencias es como se puede hablar de una infancia no occidental. Aquí conoceremos cómo los niños/as viven sus tiempos-espacios, es decir, sus experiencias en los espacios que los niños propiamente han construido, entre los que resaltan el espacio virtual.

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La exclusión de las mujeres de los deportes, así como de los espacios públicos, ha sido algo que de manera histórica se ha impuesto y reproducido desde el reforzamiento de los roles y estereotipos de género, los cuales estructuran una división social de las actividades con respecto a la condición de género, mismo que nos ha alejado de la participación en diferentes esferas.  Todo ello marca una diferenciación en la forma en que se experimenta el espacio corporal y emocionalmente de acuerdo con la condición de género, así como la de raza y clase.  Tal es el caso del Skateboarding, deporte que desde su origen se practica en espacios públicos como parques, plazas públicas y actualmente, de forma más específica, en skateparks distribuídos a lo largo de la Ciudad de México (CDMX), localizados en diversos parques o espacios de acceso libre. Por consiguiente, el presente trabajo permite rescatar la experiencia corporal y emocional de mujeres que se desarrollan en espacios masculinizados, de manera específica en el caso de las jóvenes que practican o han practicado Skateboarding en la CDMX, a través de entrevistas semiestructuradas realizadas a mujeres que han practicado skateboarding, así como aquellas que lo continúan desarrollando. Esto con el objetivo de poder identificar la manera en que desde su condición de género han experimentado su inserción y desarrollo en dicho deporte urbano, así como sus dificultades y formas de resistir. 

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RESUMENEl estresante ambiente laboral en tiempos de pandemia ha estado acompañado por una sensación de continua vigilancia entre los trabajadores. En el ámbito de  las Instituciones de Educación Superior (IES) la educación virtual, debida a la pandemia, ha repercutido no solo en mayores exigencias para los profesores, sino sobre todo, en una suerte de vigilancia tecnológica a través del uso de la Web y de los sistemas digitales en las actividades académicas. Este clima organizacional afecta la  salud física y emocional de los académicos, así como la razón de ser, el sentido y  las prácticas del quehacer universitario. El presente trabajo tiene como objetivo reflexionar  sobre la vigilancia virtual que vive el académico de las IES y las repercusiones en su salud física y mental. En primer término se conceptualiza la vigilancia remota, en segundo lugar, se describe la situación de estrés que viven los académicos de tres IES, a través de varias entrevistas a profundidad. Para concluir con un análisis crítico y sugerencias 

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Resumen de la PonenciaEste estudo investiga o que jovens secundaristas de uma escola pública de Brasília conhecem e pensam sobre meio ambiente, gases de efeito estufa e mudança climática. O estudo apresenta o processo de construção do questionário, a metodologia de coleta e análise dos dados e os resultados obtidos. O objetivo da investigação foi o de ampliar o conhecimento acerca da percepção juvenil no contexto da crise climática. A investigação concluiu que os jovens estudantes têm um repertório muito limitado na interpretação da mudança climática e apresentam informações confusas, incompletas ou equivocadas, pautadas pelo senso comum. Eles detêm pouca ou nenhuma informação sobre o tema fornecida pela escola e manifestam o desejo de conhecerem mais sobre o assunto.

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El turismo cultural de las últimas décadas ha tenido un desarrollo positivo en la economía nacional y mundial , sin embargo , la pandemia generó grandes estragos, en cuestión de pérdidas humanas y económicas, con ellos los gobiernos han tomado medidas en protección a la sociedad, limitando los viajes, para la no propagación del virus SARS-COV-2, afectando de manera abrupta el turismo cultural y diversos establecimientos relacionados a la industria turística. De manera que se analizará la variable casos covid-19, por lo que es muy importante en cuestión de turismo y turismo cultural  para el periodo 2020-2021, la cual tuvo una afección en la macroeconomía, en las divisas nacionales y extranjeras. El objetivo de la investigación, es analizar los efectos de la pandemia del covid-19 en el turismo cultural, y observar el comportamiento de esta actividad económica respecto al crecimiento y desarrollo económico en el estado de Zacatecas y las regiones se le dará mayor énfasis al periodo 2020-2021. Mediante la utilización de un modelo econométrico de panel de datos, se estudiará varias unidades muéstrales, en este caso son los estados que conforman la república mexicana, facilitando el análisis temporal. El trabajo se sustenta en el enfoque de crecimiento, con la finalidad de analizar el impacto de la pandemia en al actividad turística cultural con relación al crecimiento económico del estado de Zacatecas y las regiones de México para ese periódo2020-2021. para poder estimar la relación , las varaibles independientes son: los servicios de esparcimiento cultural y deportivo, y otros servicios recreativos; los servicios alojamiento temporal y de preparación de alimentos y bebidas; y casos covid-19 sobre la variable dependiente la cual es el crecimiento económico estatal, representado por el PIBE, la utilización de éstas variables se toman en cuenta en otras investigaciones revisdadas para poder representar el conceptoo del sector turístico con un enfoque cultural. De acuerdo a los datos obtenidos de las regresiones se encuentra que la actividad turística con enfoque cultural, ha sido fuertemente afectada apartir de 2020-2021 coincidiendo con el inicio de las políticas de aislamiento para no propagar el virus.Palabras clave: turismo cultural, pandemia, crecimiento económico, panel de datos.

Resumen de la Ponencia:

En la Región Lagunera (Coah.-Dgo.) existen múltiples colectivos de búsqueda de personas desaparecidas, motivados por el dolor de la ausencia, la rabia por la actuación del Estado y el deseo innegociable de encontrarles. Estos grupos están integrados principalmente por mujeres, cuya vida fue trasformada por la ausencia de un familiar y la búsqueda colectiva, hechos que reconfiguraron su subjetividad y por ende sus identidades.La conformación identitaria, entendida como un proceso dialéctico entre la subjetividad del individuo y el mundo social del que forma parte, está sujeta a permanentes redefiniciones, es decir, no es un proceso acabado sino en constante construcción. Las identidades en tanto procesos dinámicos de redefinición se nutren a partir de las experiencias de las mujeres en diferentes espacios de interacción como: la familia, la comunidad, el Estado y la búsqueda en colectivo. La desaparición/ausencia y la búsqueda, conllevan una serie de cambios personales, familiares, económicos y políticos que redefinen su actuar, modifican el sentido de su existencia, generan transformaciones en sus prácticas y propician la reconfiguración de sus identidades. La búsqueda en sí misma es una práctica que las confronta con una realidad desconocida y las conduce a redefinir e incluso romper con los esquemas preestablecidos de su “ser mujer”, “ser para/de otros”  (Lagarde, 2005) y se transforma en el ser para el ausente, y la búsqueda como proyecto de vida se convierte en el único camino.

Resumen de la Ponencia:

El asentamiento Galilea ubicado en el municipio de Los Córdobas, fue una invasión a la zona cercana al casco urbano del municipio, que había sido confiscada por la Dirección Nacional de Estupefacientes al narcotraficante José Ramón Matta Ballesteros. Está dividido en un total de 15 comunidades que están enumeradas sin un orden aparente. Este asentamiento inició con la entrada de los “invasores” en una noche de 2003, donde posteriormente hubo un proceso de filtración de las personas que realmente necesitaban la tierra por medio del manual de convivencia, por lo que, las más de mil familias que iniciaron la invasión quedaron reducidas a 348 que fueron reubicadas en las 74 hectáreas que conforman el asentamiento. La legalización llegó luego de varios esfuerzos de los pobladores, lo que también trajo gran cantidad de ayuda para iniciar las microempresas de producción de cada familia, en las que se les entregó semillas de plátano, se les enseñó cómo cuidar los cultivos por medio de capacitaciones, e incluso aprendieron a construir proyectos de vida. La legalización significó asegurar la tierra, pero al mismo tiempo la separación de los habitantes y la desintegración de las asociaciones creadas, como la Asociación campesina de productores de Galilea (Asocaprogal) que dejó de funcionar después de un tiempo.En este proceso de invasión, construcción de comunidades, y creación de microempresas de producción, la mujer cumplió un papel muy importante dentro y fuera del hogar. Aquí es de gran importancia resaltar el papel principal como vocera y líder de Teresa Jaramillo en el proceso de invasión, y luego el liderazgo de varias mujeres dentro de la conformación de las comunidades que forman parte del asentamiento. Sin embargo, y como en muchos casos en nuestro país, el trabajo de la mujer ha sido invisibilizado. Las mujeres líderes que entraron desde aquella noche de 2003, y que ayudaron en la sucesión de cada una de las etapas que ha tenido el asentamiento hasta la actualidad, son el objeto principal de esta investigación, puesto que muchas de ellas siguen esforzándose por mantener la producción de plátano en sus tierras, sustentar a sus familias y a ellas mismas.Para llevar a cabo la investigación se tomará información oral de líderes y población fundadora en conjunto de documentos que han sido guardados a lo largo de esos años, con miras a reconstruir una memoria histórica de lo que ha pasado en su desarrollo teniendo como eje central el papel de la mujer, dado que el asentamiento es relativamente reciente y no existen escritos publicados al rededor del mismo.

Resumen de la Ponencia:

Partindo da existência de múltiplos e interdisciplinares entendimentos sobre os sentidos e as aplicações da sustentabilidade, sejam elas desenvolvidas nas dimensões econômicas, sociais e ambientais, e mesmo nos aspectos culturais, jurídicos, éticos, de valores e territoriais. Este estudo, objetiva desenvolver algumas análises quanto as realidades, conceitos sociais e representações do imaginário coletivo, ligados as compreensões e as ações tidas como sustentáveis, no cotidiano de pessoas comuns numa determinada comunidade. Para tanto, utiliza-se como aporte a Teoria das Representações Sociais, onde dentro das abordagens moscovicianas, afirma-se que uma representação social é uma modalidade de conhecimento particular que tem por função a elaboração de comportamentos e a comunicação entre indivíduos. Já em outra definição, se constituem como uma forma de conhecimento, socialmente elaborada e partilhada, tendo uma visão prática para a construção de uma realidade comum a um conjunto social. Assim sendo, procurou-se relacionar tal questão de pesquisa, com outros dois estudos já desenvolvidos por estes autores. No primeiro caso, parte-se de um estudo piloto feito com estudantes secundaristas de uma escola pública do Estado do Paraná (Brasil), que visou identificar a percepção e ações do cotidiano, num grupo de alunos de classes sociais médias e baixas, cujos resultados demostraram que ainda existe a necessidade de um grande esforço dos governos locais, estaduais e federais, em promover campanhas de conscientização ligadas ao bem estar humano e da natureza. Já o segundo caso, parte do relato de uma organização empresarial que necessitou superar uma série de barreiras legislativas, burocráticas, e mesmo preconceituosas, para conseguir licenças ambientais e de operações, visando desenvolver um processo de reutilização de resíduos industriais oriundos de terceiros, que até então eram destinados aos já lotados aterros sanitários. Onde segundo seus empreendedores, os próprios órgãos ambientais reguladores não conseguiam associar a ideia da simbiose industrial que pretendia-se desenvolver. Em ambos os casos, percebe-se que embora existam uma enormidade de estudos ligados à sustentabilidade, as concepções e realizações na realidade cotidiana, ainda estão muito distante da maioria dos usuários e beneficiários. Pois o entendimento de que sujeito e objeto estão interligados, de modo que o objeto existe mediante a relação estabelecida com o sujeito quando este atribui ideias, valores e/ou opiniões ao objeto. Muito embora, os discursos presentes nas mídias e nas políticas públicas, de maneira geral, tendem a ser cada vez mais incisivos e punitivos. Um novo estilo de vida deverá apresentar valores próprios, levando um conjunto de objetivos definidos socialmente na visão de futuro, no qual o desenvolvimento sustentável surge como um projeto civilizador. Mas para isto, torna-se constantemente necessário mensurar os sentidos e as aplicações da sustentabilidade.