Resumen de la Ponencia:

O presente estudo parte da premissa que em decorrência do processo de empresarização da agricultura (do campo e da alimentação), processo este que acarretou na massificação dos alimentos industrializados, os produtos orgânicos se tornaram escassos, caros e, consequentemente, objetos de desejo dos indivíduos. Diante desse contexto e tomando o consumo como um processo de comunicação e diferenciação social, o objetivo desta pesquisa é analisar os significados do consumo de cestas alimentos orgânicos com serviço de entrega/delivery, na cidade de Pelotas/RS. Para isso, foram analisadas duas empresas que comercializam exclusivamente esses produtos, que receberam os nomes fictícios de Naturalis e Casa Orgânica. Além disso, foram entrevistados os clientes/consumidores dessas organizações, com o intuito de evidenciar os significados tanto do lado da oferta como da demanda. Mais interessados que nutrir o corpo e alimentarem-se, estes consumidores, segundo os dados levantados, estão em busca dos significados sociais comercializados por essas empresas, que ultrapassam os meros benefícios fisiológicos. Dentre os significados identificados podem ser citados: a diferenciação; a escassez; a busca por saúde e por bem-estar; o cuidado e o auto-cuidado; a demonstração de carinho e afeto; a consciência ambiental; a mudança; a confiança e a procedência dos produtos; o apelo visual; o conforto em receber os alimentos em casa; a felicidade; e o tempo de vida, que ao que parece, é o mais importante dos significados identificados, levando-se em consideração que quem faz esse tipo de escolha ganha tempo quando não precisa ir à feira ou ao supermercado, pois recebe seus alimentos no conforto de casa e ganha tempo quando consome esses produtos, alimentos tidos como mais saudáveis, proporcionando assim ao consumidor mais saúde, mais qualidade de vida, mais tempo, mais longevidade. Dessa forma, nota-se que os alimentos orgânicos foram enriquecidos, tornaram-se escassos e desejáveis, foram transformados em alguns signos de consumo e passaram a ser comercializados como artigos de luxo. Ou seja, o que antes era “coisa de hippie”, agora é chique e inacessível para uma boa parcela da população.

Resumen de la Ponencia:

El artículo tiene como objetivo analizar la percepción de movilidad social intergeneracional de estudiantes universitarios mapuche, a partir de la construcción de una tipología de proyecciones futuras con relación a las variables origen social y educación de sus padres. La muestra estuvo conformada por 200 estudiantes entre 18 y 28 años (M= 21.32 años; DT = 2.75) de los cuales el 63.5% fueron mujeres y el 36.5% hombres. El método utilizado fue el análisis de clúster bietápico, el cual es recomendado para variables categóricas. El análisis sugirió retener un modelo de cinco conglomerados de calidad buena (.7), según el criterio establecido por Kaufman y Rousseeuw (1990). La muestra fue analizada a partir de los conglomerados obtenidos, para describir sus características según variables sociodemográficas de interés. Los resultados señalan que las variables clase social de origen, educación de los padres y ruralidad, son factores determinantes en la percepción de movilidad social. A partir de la segmentación por conglomerados se concluyó que el acceso a la educación superior no es un factor determinante en la proyección de movilidad social futura para los estudiantes universitarios mapuche, y cuando así lo perciben, se trata de una movilidad intraclase. El resultado del triángulo OED sobre meritocracia funciona en un sentido inverso para los estudiantes mapuche, es decir el Origen condiciona fuertemente el Destino, y la Educación es solamente un mediador que posibilita una relativa movilidad en los márgenes que la estructura social lo permite, siendo la desigualdad y la falta de oportunidades los factores que permanecen constantes.

Resumen de la Ponencia:

Este trabalho visa identificar as possíveis aproximações entre as proposições de intelectuais negras e o pensamento decolonial para a construção de epistemes e práticas que contraponham os parâmetros hegemônicos de saber. A obliteração das produções de intelectuais negras do domínio do conhecimento expressa uma das formas de poder acionada pela colonialidade no campo dos saberes. Tendo em vista que o viés colonialista tende a validar em maior proporção as produções de sujeitos universais – ou seja, aqueles que possuem marcadores sociais da diferença, que viabilizam o acesso ao poder em uma sociedade estruturada pelo colonialismo e capitalismo –, enunciar a produção de intelectuais negras em uma perspectiva emancipatória pode representar uma (contra)proposta a uma educação enviesada pelo padrão de poder da colonialidade.Por meio de uma pesquisa qualitativa e bibliográfica acerca dos estudos decoloniais e do pensamento feminista negro brasileiro e norte-americano, buscamos delinear as aproximações que as referidas perspectivas apresentam para o desenvolvimento de uma consciência crítica em torno das diferenças e suas interseccionalidades. Entendemos que uma educação efetivamente emancipatória não se pauta no estabelecimento de parâmetros hegemônicos, verdades absolutas ou referenciais teóricos universais, mas é capaz de visualizar holisticamente a importância de afirmar as diferenças raciais, sexuais, de gênero, dentre outras do ponto de vista da existência dos sujeitos e de suas contribuições éticas, políticas e epistemológicas. (COLLINS, 2016; HOOKS, 2013). As críticas sobre os efeitos da colonialidade já eram notáveis nas produções de intelectuais negros(as), embora tenham sido sistematizadas por Immanuel Wallerstein e Aníbal Quijano a partir das discussões acerca da colonialidade do poder. Tanto as feministas negras norte-americanas, quanto as feministas negras brasileiras como Lélia Gonzalez, Beatriz do Nascimento, Sueli Carneiro, dentre outras, apresentam intervenções acadêmicas políticas e decoloniais, considerando que o pensamento feminista negro e  os estudos decoloniais propõem uma inversão do modus operandi do sistema-mundo moderno ao atuarem contra o projeto colonial de desumanização dos sujeitos dissidentes e dos saberes que eles produzem. Ressaltamos que a decolonialidade não é um projeto acadêmico que exige referenciar seus/suas autores(as) e principais conceitos, mas concede possibilidades de identificar e criar possibilidades teóricas, práticas e políticas para emergir pensamentos de fronteira como uma resposta epistêmica ao projeto eurocêntrico moderno. (GROSFOGUEL; BERNADINO-COSTA, 2016). Esperamos que este trabalho possa enunciar as potencialidades éticas e políticas de perspectivas elaboradas por sujeitos considerados “submissos” pelo padrão de poder moderno-colonial potencializa um “giro” enquanto movimento teórico, ético e político que questiona a objetividade, neutralidade e universalidade do pensamento científico hegemônico e evidencia outras formas de existência e racionalidade capazes de destacar o caráter democrático da ciência e da educação (LATOUR, 2004 apud MIGLIEVICH-RIBEIRO, 2014). 

Resumen de la Ponencia:

Estre resumo aponta a problemática da ideologia de gênero que vem se aprofundado na contemporaneidade, a compreendendo a partir da perspectiva Marxiana de falseamento da realidade. Desta forma, a ideologia de gênero é o falseamento de um gênero superior o masculino. Com base nessa perspectiva este trabalho tem como objetivo compreender os efeitos da ideologia de gênero segundo a perspectiva Marxiana na sociedade brasileira contemporânea. A ideologia de gênero proposta pela igreja católica e as igrejas evangélicas segundo os princípios marxianos é a própria ideologia de gênero. Isso se demonstra quando estas entidades propõe a falsa ideia de um gênero superior o masculino. Nesse sentido criminalizam homossexuais os tratando como doenças nesse caso propondo a cura gay; restringem o comportamento das mulheres e dos homens como no caso da Ministra Damares quando afirma que “mulheres devem usar rosa e homens azul”; criminalizam o aborto e proíbem o estudo do gênero nas escolas com o movimento escola sem partido e assedio de bolsominions a professores que lecionam e trabalham com a temática. Desta maneira, o movimento escola sem partido traz em sua essência a ideologia que a educação está massificando a homossexualidade, da mesma forma que a ideologia de gênero religiosa propicia a criminalização das mulheres. Esse fato é de grande relevância, pois demonstra a política de ódio espalhada pelo governo Bolsonaro, das religiões cristãs aos LGBTQI+ e as mulheres. Para o desenvolvimento dessa pesquisa o método utilizado é o materialismo histórico dialético de Marx e Friedrich Engels. Segundo Mandel (1980) ancorado em Marx, o método marxiano é dividido em duas partes: a investigação e a exposição. A primeira consiste no movimento do real para o abstrato e a segunda no movimento inverso, do abstrato para o concreto. Desta forma, partindo desses fatos ocorridos na sociedade brasileira, abstraindo os elementos que compões essa problemática e voltando para como esses elementos influenciam a realidade concreta, elaborando o concreto pensado. Aponto o imenso retrocesso social em respeito aos direitos das mulheres, o aumento da violência as mesmas e da população LGBTQI+, a desigualdade salarial entre mulheres e homens, sobrecarga de trabalho das mulheres que ainda hoje são as maiores responsáveis pelas tarefas domésticas e impede o avanço sobre os direitos reprodutivos das mulheres. Assinalo, desta forma, como a ideologia de gênero trás aqui a superioridade do sexo masculino e a opressão, exploração e dominação das mulheres que é expresso na ideologia de gênero.

Resumen de la Ponencia:

A partir de la década del 90 diversas jurisdicciones de América Latina y el Caribe fueron adoptando una serie de modelos de policiamiento en el marco de procesos de pacificación, democratización y reformas a las instituciones estatales. En efecto, el policiamiento comunitario, policiamiento por cuadrantes, hotspot policing, policiamiento orientado por los resultados (“predictivo”) gradualmente se radicaron como modelos de innovación y/o modernización “alternativos”, deseables y necesarios gobernar sobre la cuestión policial y criminal en los países de la región. A pesar de que estos programas tengan orígenes, temas, vocabularios, actores similares, la literatura especializada se ha enfocado en describirlos de manera aislada en lugar de estudiarlos en sus conexiones.En esta dirección, la presente propuesta de trabajo busca problematizar estos modelos policiales a partir de las miradas críticas de la Criminología del Sur. Se procura introducir los temas, debates y enfoques que la bibliografía especializada ha realizado acerca de la difusión “norte-sur” de políticas policiales, caracterizar los modelos mencionados y, a su vez, tensionar concepciones binarias en torno a “innovación/tradición”, “alteridad/dominante”, “estados desarrollados/estados fallidos” que movilizan estos discursos expertos. Se trata de un trabajo de documentación bibliográfica que revisa críticamente las producciones realizadas tanto en el norte y sur global sobre la “transferencia”, “difusión” de modelos policiales. Este ejercicio es fundamental realizar por cuanto la criminología latinoamericana se ha centrado excesivamente en comprender los procesos por los cuales se implementan determinadas experiencias de policiamiento y sus “fallas”. Sin embargo hasta la fecha no se han realizado trabajos que hablen nuestra lengua poniendo el acento en redes, vinculaciones, discursos de legitimación con los cuales busca institucionalizarse un poder policial “alternativo” e “innovador” al dominante en nuestras realidades regionales.  Por último, esta ponencia se produce en el marco de una beca doctoral financiada por el Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas de Argentina (CONICET). 

Resumen de la Ponencia:

A Violência homofóbica e transfóbica é um fenômeno complexo e bastante comum na sociedade contemporânea. Tal realidade é constantemente alimentada pelos processos da revitimização, subnotificação e impunidade no trato com a homofobia e a transfobia. Todo esse contexto encontra-se frequentemente presente durante o atendimento profissional da população LGBTI+nos diversos órgãos de proteção e promoção aos seus direitos humanos, sexuais e relacionados a sua identidade de género. A presente situação torna-se um desafio para o Serviço Social por ser uma profissão que busca a viabilização de direitos para todos os seus usuários, sendo as demandas da diversidade sexual e gênero problemáticas que perpassam por todos espaços sócio-ocupacionais necessitando de um atendimento humanizado capaz de viabilizar direitos e não revitimizar esses sujeitos. Buscando compreender melhor esse contexto o presente estudo tem por objetivo analisar as percepções dos profissionais de Serviço Social em relação ao atendimento da categoria profissional nos casos de violência homofóbica e/ou transfóbicas contra a população LGBT+ no estado de Sergipe - Brasil. A referida investigação foi realizada com 10 (dez) assistentes sociais que atenderam LGBTI+ vítimas de casos de violência homofóbicas e/ou transfóbicas nas diversas políticas públicas do estado de Sergipe. Os dados foram levantados por meio de um roteiro de entrevista semiestruturado, e analisados através da técnica de análise de conteúdo. Entre os principais resultados revelou-se que os profissionais de Serviço Social não se encontram preparados e capacitados para atender as demandas da diversidade sexual e de gênero, por diversos fatores como: 1) a ausência e ou carência de debates sobre esse assunto no seu processo de formação acadêmica e profissional 2) presença do preconceito e discriminação fortemente apresentados nos discursos da categoria profissional 3) descompromisso ou desresponsabilização do Estado brasileiro no trato com a homofobia  e a transfobia entre outras. Em detrimento desse contexto, o atendimento dos profissionais de Serviço Social para com as demandas da população LGBT tem caminhado mais para o campo da revitimização do que da viabilização de seus direitos, cenário que reforça uma tendência conservadora e fundamentalista da categoria profissional, contraditória ao seu Projeto Ético-Político. Desta forma, observou-se a urgente necessidade de se debater temáticas sobre a diversidade sexual e de gênero dentro do Serviço Social, além de se realizar novos estudos sobre o assunto aqui em pauta, bem como promover ações de prevenção e sensibilização dos assistentes sociais em relação ao enfrentamento da violência homofóbica e/ou transfóbicas como uma das expressões da questão social a qual a todos compete combater.

Resumen de la Ponencia:

 En las últimas cuatro décadas América Latina ha transitado por diversos ciclos de reformas educativas. En los años ochenta del siglo pasado reformas de gestión de los sistemas educativos mediante políticas descentralizadoras. En los años noventa reformas curriculares tendientes a mejorar equidad y calidad de los sistemas educativos. Las reformas escolares, propias del nuevo milenio, se han orientado a temas de autonomía, gestión escolar y descentralización pedagógica. Las reformas educativas han generado diversas modificaciones en la influencia, recursos e intereses de los actores del campo educativo, niveles variables de inconformidad, conflicto o abierta oposición de los actores afectados. El magisterio constituye un actor central, particularmente sensible a las reformas, clave para el éxito o fracaso de estas. Particularmente cuando el objetivo de las reformas del campo educativo es justamente transformar el régimen laboral docente. La presente ponencia examina comparativamente los dos grandes procesos de reforma educativa generados en México en la segunda década del siglo XXI. El primero impulsado por el retorno a la presidencia de la República del oficialista Partido Revolucionario Institucional (2012-2018), el segundo generado por la alternancia de izquierda mediante la victoria electoral presidencial del frente opositor agrupado en torno a las siglas de MORENA (2018-2024). Teórica y metodológicamente recurre a conceptos y recursos del campo de análisis de políticas públicas, movimientos sociales y acciones colectivas, siguiendo el proceso de modificaciones legislativas a las regulaciones normativas laborales-educativas. El trabajo focaliza el núcleo de mayor conflictividad de las reformas, a saber: el carácter y contenido de la norma laboral docente. Para ello recurre a los siguientes ejes analíticos: 1. Contrasta  los mecanismos de ingreso, permanencia, promoción, participación, derechos y obligaciones de los trabajadores de la educación que proponen ambas reformas como parte de sus normas laborales; 2.  Indaga las secuencias fundamentales del proceso legislativo de aprobación de tales reformas y  las acciones colectivas que emprende el magisterio disidente mexicano  para interpelar políticamente al Congreso y Sistema Educativo Mexicano; 3. Especifica las consecuencias político laborales de cada reforma y el diseño organizacional que, en cada caso, generan para ejecutar sus respectivas normas laborales docentes; 4. Caracteriza los núcleos del conflicto y la manera en que se resuelven a partir de una contra-reforma que cierra el ciclo.  Enfatiza la importancia que para la comprensión  y generación de tales reformas educativas tienen: 1. las coaliciones político-partidarias, sus agendas y orientaciones de política pública; 2. el espectro político de partidarios y opositores a tales reformas; 3. las coyunturas electorales presidenciales en cuyo marco se perfilan imaginarios de trasformación nacional que condicionan las agendas de política pública educativa , así como: las interpretaciones de los temas, problemas y soluciones de política pública posibles pero también política o valorativamente deseables. 

Resumen de la Ponencia:

La ponencia tiene como fin reflexionar sobre algunos abordajes teóricos sobre el status metodológico de las hipótesis en las Ciencias Sociales y los alcances de los programas de modelización social basados en el individualismo metodológico como fuentes predictivas de sucesos. También, y considerando el cruce entre Ciencias Sociales e investigación social, se analiza su interrelación con los discursos como medios de difusión de resultados.  De acuerdo con este propósito toma en cuenta la reflexividad metodológica propia de estas ciencias en los contextos de predominio mediático y virtual que se han expandido a partir de la irrupción de la pandemia del Covid-19.  El alcance de la incidencia de los discursos sociales y políticos sobre las creencias que la sociedad elabora sobre sí misma como ideología, como componente de prácticas sociales reflexivas, –problemática planteada durante el siglo pasado por Karl Mannheim a partir del historicismo alemán y abordada contemporáneamente por pensadores como Pierre Bourdieu, Paul Ricoeur, Hyden White, Jurgen Habermas y Arthur Danto, entre otros- se vincula con la contribución de las Ciencias Sociales a la construcción social del futuro. Dichos abordajes teóricos e ideológicas tienen, según la perspectiva aquí adoptada, distintas consecuencias socioculturales y políticas posibles para la construcción de escenarios socioculturales desde las Ciencias Sociales, consideradas ellas mismas como creencias sociales específicas sobre el mundo social.Si de alguna manera el futuro ya se encuentra inscripto o prefigurado en el lenguaje empleado ¿qué alcance tiene esta circunstancia sobre los enunciados empleados en las Ciencias Sociales? y ¿qué variantes significativas y ficcionales pueden proponerse desde la difusión de sus investigaciones y propuestas para generar otros cursos de acción social?En relación a ello se considera la posible incidencia de los discursos de las Ciencias Sociales en el actual contexto histórico social mediante el empleo de lenguajes y tropos no convencionales, sus condiciones de emergencia y prefiguraciones socioculturales.

Resumen de la Ponencia:

De acordo com o relatório Anual do Observatório das Migrações Internacionais (2020), o quantitativo de imigrantes, solicitantes de refúgio e refugiados no Brasil aumentou consideravelmente nos últimos anos. Esta realidade vem gerando amplas discussões por parte de profissionais ligados a diferentes áreas do conhecimento, os quais buscam compreender aspectos ligados a este movimento, de modo a encontrar soluções tanto em termos de políticas de acolhimento como de metodologias para as demandas que envolvam, direta ou indiretamente, os processos de migrações tanto internacionais quanto nacionais.No interior desta problemática, evidencia-se então a questão do acesso aos serviços públicos por parte da população migrante, destacando-se, de modo específico, a inserção deste grupo no ensino regular brasileiro. Tal fato evidencia que a educação passa a ser tema fundamental na busca pela compreensão do fenômeno da migração na perspectiva dos processos de produção cultural e dos conhecimentos escolares no tempo presente, o que implica considerar, como lembra Ione Ribeiro Valle (2014,p.18) que os saberes escolares passam a ocupar um lugar fundamental na criação de uma nova dinâmica escolar que contemple as especificidades de determinadas identidades culturais (gênero, raça/etnia, geração, religião, sexualidade, necessidades especiais), tradicionalmente marginalizadas – ou até mesmo ignoradas – nos procedimentos educacionais .Neste contexto, configura-se, a realidade da Rede Municipal de Ensino (RME) da cidade de Curitiba, no estado do Paraná, Brasil. Rede esta que, nos últimos anos, vem recebendo número crescente de estudantes migrantes em suas unidades escolares. Esta comunicação, portanto, tem como objetivo analisar este fenômeno, no período entre 2014 e 2020. A partir de uma perspectiva decolonial, que defende uma pedagogia que se opõe a visões conservadoras e arbitrárias que visualizam a escola como um espaço alheio à experiência dos sujeitos, e com base na documentação que contém informações sobre os estudantes migrantes, o trabalho visa traçar o perfil deste grupo constituído sobretudo de migrantes latino-americanos provenientes do Haiti e da Venezuela. 

Resumen de la Ponencia:

La ponencia es el resultado de una investigación mixta de tipo exploratorio realizada en una universidad pública estatal. El objetivo es distinguir el proceso de adaptación a la educación virtual de estudiantes universitarios de la cohorte 2019 de cuatro licenciaturas; Economía, Relaciones Públicas, Seguridad Ciudadana y Sociología. Entre mayo y junio de 2021 se elaboró y aplicó un cuestionario y se realizaron entrevistas con los siguientes ejes temáticos: origen social, elección de institución y carrera, experiencia escolar, y; dificultades, percepciones y estrategias de superación universitaria durante la pandemia. Tanto en la entrevista como en el cuestionario se abordan aspectos clave como el tipo de familia, el desarrollo de competencias, la adaptación al confinamiento, sus emociones y obstáculos originados por la pandemia. El cuestionario constó de 63 preguntas de escala Likert, dicotómicas, de opción múltiple y abiertas. La validación de la encuesta se llevó a cabo en el programa Excel de la paquetería Microsoft Office, a través de la fórmula Alpha de Cronbach, la cual arrojó como resultado un 0.73. La pandemia se enfoca como un desastre social, de acuerdo con la aproximación sociológica de Espinosa (2021), quien señala que este desastre cuenta con las siguientes características: es disruptiva ya que produce una alteración de los procesos de reproducción del orden social, amenaza la sobrevivencia y torna inoperantes las formas y normas de organización social prexistentes al desastre. Crovi (2021), señala que algunos de los efectos más evidentes del desastre social de la pandemia en el ámbito educativo se destacan por la ruptura entre las fronteras y los usos horarios de las escuelas, lo que trastocó las actividades que organizaban la cotidianidad escolar. La información se ha analizado y sistematizado mediante el software estadístico SPSS y el CAQDAS Atlas.ti, para su interpretación y correlación se empleó la perspectiva de la sociología de las emociones y el análisis sociológico del discurso. En la dimensión emocional destacan; la tristeza, la angustia y el miedo como emociones derivadas de la incertidumbre y disrupción de la cotidianidad escolar producto de la pandemia, cómo las perciben y la forma en que intervienen en sus actividades escolares; el desarrollo de estrategias de comunicación y colaboración entre sus compañeros de clase; el acompañamiento parental; sus condiciones materiales y desarrollo de competencias digitales, así como; la gestión administrativa de la institución educativa y el Trabajo Colaborativo entre estudiantes y docentes, permitieron distinguir las características predominantes de sus trayectorias escolares, así como los impactos que sobre estas tuvo la pandemia, de manera que se distingue y profundiza en tres tipos de trayectorias; resilientes, resistentes y de abandono.  

Resumen de la Ponencia:

La Cocha es un lago de alta montaña ubicado a 2780 msnm en el nudo de los Pastos, en la cordillera de los Andes. Pertenece a la cuenca alta del río Guamués de la vertiente amazónica. Político administrativamente hace parte del corregimiento rural El Encano, del municipio de Pasto, suroeste de Colombia. El agua del lago y su entorno es objeto de disputa por diferentes actores que expresan diversas maneras de apropiación territorial.  En esta ponencia se presentan formas de territorialidad y territorialización sobre La Cocha, mostrando el paso del proyecto hidroeléctrico multipropósito Guamuez (PMG) a la declaratoria del lago y sus alrededores como sitio Ramsar. Los sectores públicos y privados del Departamento de Nariño y de Colombia examinaron el potencial de la reserva hídrica de la Laguna de la Cocha y el Río Guamués en 1995. Con ello planearon una obra de infraestructura denominada Proyecto Multipropósito Guamués. Consistía en la construcción de una represa hídrica con varios propósitos: generar energía eléctrica, abastecer el acueducto de la ciudad de Pasto y crear un sistema de riego para la producción agropecuaria del Valle de Atríz. De esta manera, se buscaba cumplir con los objetivos de crecimiento económico que exigían las nuevas dinámicas del mercado nacional e internacional: privatizar los bienes públicos y transformar el agua en una mercancía. El PMG no se llevó a cabo debido a que se presentó un conflicto ambiental por la obra con la oposición de los campesinos, organizaciones ambientales e instituciones educativas. De ahí, el ecosistema de la Laguna de la Cocha se declaró como Humedal Ramsar en el año 2002. En torno a esta declaratoria hay diferentes actores locales, nacionales e internacionales que yuxtaponen sus formas de territorialidad y territorialización alrededor de La Cocha. En esta ponencia nos preguntamos: ¿Qué formas de territorialidad y territorialización se han dinamizando en los conflictos socio-ambientales por el control del agua del lago?Como metodología se utiliza un enfoque cualitativo. Se hace una triangulación entre los estudios críticos sobre el desarrollo, los datos de los documentos del PMG y el plan de manejo del humedal Ramsar elaborado por la población indígena Quillacinga, y el análisis crítico del discurso. 

Descripción de la Publicación académica:

La investigación que aportó académicamente a la presente cartilla se titula: Prácticas alimentarias y simbolismos atribuidos al consumo de alimentos andinos en Túquerres- Colombia,  la  cual se desarrolló en el año 2019, desde una perspectiva etnográfica. Entre los hallazgos de mayor relevancia que impulso la elaboración de la cartilla, se identificó que los adolescentes y niños se están alejando de las costumbres alimentarias propias de este municipio, reemplazando la alimentación tradicional por comidas rápidas, alimentos empaquetados y en el caso de los niños por complementos nutricionales, agregando a lo anterior, una de las razones de este rechazo es la falta de diversificación en las preparaciones alimentarias, en especial con los tubérculos andinos. la presente cartilla, cuenta con 22 preparaciones innovadoras y adaptadas a la cultura alimentaria de este municipio, las cuales se realizaron con tres tubérculos andinos: la arracacha, la oca y los ullocos, alimentos autóctonos, que datan desde la época prehispánica y que fueron consumidos por el pueblo originario“los pastos”.  El documento cuenta con los siguientes apartados: presentación, introducción, expresiones de los participantes en narrativas, poema a los tubérculos, algunas fotos de fogones, plazas de mercado, y de las preparaciones, equivalencias en medidas caseras, las recetas se dividen por alimentos y corresponden a sopas, guarniciones, ensaladas, bebidas, picadas para la familia, papillas para niños, postres y dulces. además,  cada receta tienen el numero de porciones, los nutrientes por porción y la interpretación  del contenido nutricional, para que esta sea fácilmente comprendida por la población.             

Resumen de la Ponencia:

En el ejercicio informativo, las fotografías son el sustento material visible para la legitimación y representación de mensajes simbólicos expuestos a la audiencia (Rodrigo, 1989). Desde esta dimensión, los grupos de poder utilizan el espacio visual de la prensa como un elaborador de diversas estrategias discursivas mediadas para la construcción de diferentes realidades sociales, legitimando los pensamientos e imaginarios de poder de acuerdo a las conveniencias hegemónicas (Ruíz y Estrevel, 2008). En Chile, este escenario se ha desarrollado sistemáticamente a lo largo de su historia, especialmente en contextos de crisis y revueltas sociales, y es que el grupo de poder político está respaldado por el conglomerado económico, quienes son dueños de los medios de comunicación masiva. Esto se vio reflejado en Estallido Social de 2019, contexto en que la prensa sobre-utilizó fotografías para exponer el lado negativo de las manifestaciones y respaldar los discursos del presidente de turno en ese entonces, Sebastián Piñera (Palacios, 2021). Para ello, sería clave el uso constante de la memoria de la dictadura militar chilena (1973-1989) como una estrategia de control social, en base al imaginario y la memoria social afectiva (Bulo, 2019) de la población nacional, por medio de realidades parcializadas (Berger y Luckmann, 2001). Pero el empleo de este recurso no fue utilizado como una forma de remembranza de las consecuencias de la dictadura, sino que fue presentado como un movilizador del miedo, donde se expusieron algunos escenarios previos que evocaban a la Unidad Popular de Allende y, también, a rutinas propias de la dictadura. Es por esto que la presente ponencia busca, por medio de un análisis visual, observar el tratamiento y exposición periodística de este acontecimiento por parte de Las Últimas Noticias y La Cuarta, los medios de acceso gratuito con mayor lectoría nacional, entre los meses de octubre de 2019 y octubre de 2020, con el fin de visualizar cómo fue presentado el Estallido Social ligado con la memoria nacional, las finalidades de su uso, los componentes afectivos relacionados al miedo (Schmucler, 2004) y el porqué del empleo de esta estrategia discursiva en la construcción social de la memoria. De esta manera, al develar el tratamiento visual y el uso del imaginario de la dictadura, será posible observar las estrategias de poder utilizadas en momentos de crisis social, donde el uso de estos recursos busca, además del manejo de la población, mantener viva la memoria traumática de un país, como una amenaza sutil de la audiencia que no ha tenido reparación y que sigue siendo una herramienta efectiva para (re)significar el acontecer de acuerdo a la conveniencia de los grupos de poder, y movilizar a la población en torno a su memoria social afectiva, ligada al trauma y el miedo.

Resumen de la Ponencia:

 Las causas que incitaron a diversos sectores de la sociedad colombiana a salir a las calles durante el Paro Nacional, en medio de la crisis sanitaria provocada por el COVID-19, son consecuencia de la implementación de políticas estatales que ignoran las necesidades de amplios sectores de la población; de la permanente violación a los derechos humanos y; de un estado carente de voluntad política para garantizar los acuerdos establecidos con la sociedad civil (Palomino, 2021). Estos factores pueden sintetizarse en un proceso que ha experimentado el país históricamente, es decir: la crisis de representación política.     Tomando en cuenta que, la representación es el  canal a través del  cual se objetiva la relación estado-sociedad, la presencia en las calles de: mujeres, estudiantes, pensionados, sindicalizados, pueblos originarios, afrodescendientes y campesinos con exigencias específicas hacia el estado, dan cuenta de la exclusión de las demandas y de la toma de decisiones políticas, de una significativa parte de la población. Situación agravada por la respuesta estatal ante el Paro Nacional que, se expresó en la violación a los derechos humanos de las y los manifestantes, ensanchando de esta manera la brecha existente entre los gobernantes y la sociedad.Como se ha expresado, la histórica crisis de representación política hacia los sectores populares y pertenecientes a la diversidades ha incentivado la conformación de organizaciones a través de las cuales la sociedad civil se ha tornado en su propia interlocutora, ejerciendo presión en organismos nacionales e internacionales para que sus demandas accedan a canales de atención y solución. Un tema pendiente en la agenda política colombiana radica en las graves violaciones a derechos humanos que  se ejercen hacia estos sectores, elemento que explica la presencia de numerosas organizaciones enfocadas en la materia; entre estas, se puede mencionar a la ONG Temblores, la cual, ha emprendido un trabajo de acercamiento entre los sobrevivientes a violaciones de derechos humanos, la justicia y la reparación. Además, vale resaltar que durante las movilizaciones del 2021 desarrolló un papel protagónico en el acompañamiento jurídico, así como la investigación y el esclarecimiento de los abusos policiales cometidos contra la población.            Así, el presente indaga en la actual relación entre el estado y la sociedad colombiana a través de la representación política. Para ello, se analiza el papel que la organización de la sociedad civil Temblores ha fungido como intermediaria política de facto, atendiendo las demandas de sectores de la población que han sido excluidos de la toma de decisiones político-económicas. Con este propósito, se recurre al trabajo emprendido por este organismo, previo y durante la coyuntura del Paro Nacional, para observar si estas organizaciones constituyen una alternativa de representación política, que contribuya a acercar los intereses de la población con el estado.         

Resumen de la Ponencia:

La ponencia se inscribe en la discusión general sobre el papel de los organismos internacionales -el Banco Interamericano de Desarrollo (BID) y el Banco Mundial (BM)- en la elaboración de política pública dirigida al combate a la pobreza en la región. Se centrará, específicamente, en la discusión de la política de asistencia social desarrollada en Uruguay desde el 2005 hasta la actualidad. Asumimos que la participación de estos organismos en la elaboración de la agenda social tiene una importancia sustantiva, o prácticamente decisiva, en la interpretación de los problemas asociados a la pobreza y las estrategias de resolución que se han ensayado en los países de toda la región, y que más allá de las especificidades de cada caso, hay rasgos y atributos comunes en las estrategias que se pueden explicar por el papel que estos organismos desarrollan a lo largo de la región en tanto portadores de conocimiento experto. En la compleja dinámica del desarrollo de instituciones estatales se vuelve relevante explicar quiénes, además de los cuadros burocráticos-estatales, participan en la construcción de las demandas y necesidades estatales, y en particular en los procesos de elaboración e implementación de políticas sociales, y cómo se produce su vinculación con la producción de saberes estatales (Neiburg y Plotkin, 2004; Plotkin y Zimmermann, 2011). En el campo de la política analizada, los requerimientos y necesidades estatales para su configuración se tramitaron mediante participaciones diversas —como el BID, el BM, y la Universidad de la República— que proveyeron de saberes y capacidades, fundamentalmente Ministerio de Desarrollo Social (MIDES) para su formulación y puesta en práctica sobre nuevas bases y principios que permitieron su institucionalización y expansión en estas primeras décadas del siglo xxi.Estos organismos asientan su legitimidad y autoridad experta en un “trabajo de enunciación basado en la separación entre conocimiento e interés, conocimiento e ideología; y esta separación de esferas en la que fundan su imagen de neutralidad les permite anunciarse como observadores objetivos y portadores del conocimiento y de la evidencia. Y en esa dirección, es que ponen en juego la fuerza simbólica de la idea de evidencia, ya que con el apelo a la «evidencia» se pretende laudar disputas en torno a las afirmaciones expertas” (Carballo, 2021, p.257). En suma, en esta ponencia esbozaremos pistas sobre cómo la representación de la evidencia que encarnan las señalizaciones del BID y el BM logran imponerse como juicios expertos, portadoras de una mirada universal, imparcial y desideologizada, mediante una serie de mecanismos prácticos que muestran la versatilidad estratégica que tienen estos bancos para adaptarse a distintos contextos institucionales y sociohistóricos. 

Descripción de la Publicación académica:

O objetivo central deste livro é traçar uma reflexão sobre a violência homofóbica e transfóbica e o bullying cometido contra a diversidade sexual e de gênero nas escolas e a importância do debate sobre gênero e sexualidade na educação para prevenir e combater esses tipos de violência. Com 5 capítulos, este é o primeiro trabalho brasileiro a analisar dados oficiais sobre casos de violência contra a diversidade sexual e de gênero, na política educacional. Com o objetivo de informar, orientar e auxiliar professores e operadores de direitos humanos a trabalhar com questões relacionadas à diversidade sexual e de gênero na educação, para prevenir e combater a violência e o bullying homofóbico e transfóbico na sociedade.O primeiro capítulo, O Debate sobre Gênero e Sexualidade na Educação Brasileira, proporciona a todos os leitores uma viagem pelo túnel do tempo, traçando um pouco da história e de como se deu o debate sobre gênero e sexualidade na educação nos últimos anos. No segundo capítulo, Casos Oficiais de Violência Homofóbica e Transfóbica e Bullying na Educação em Sergipana, foi realizada uma análise em 24 casos de violência e bullying homofóbicos e transfóbicos notificados por meio de Boletins de Ocorrências (BO), nos órgãos da Secretaria de Segurança Pública Estadual de Sergipe. O terceiro capítulo, Homofobia e Transfobia na Escola: Uma Análise na Perspectiva Docente, tem como objetivo analisar as percepções de dez professores da rede pública do estado de Sergipe que não estão ensinando fundamentos menores, contra o debate sobre gênero e sexualidade nas escolas com recorte para a população LGBT. No quarto capítulo “Escudos e Defesas” Para Debater Gênero e Sexualidade nas Escolas, há uma análise de duas proteções legais em nível internacional, nacional e regional que servem como verdadeiros “escudos” e “defesas” para que os professores se sintam seguros na realização do debate de gênero e sexualidade na educação. E, por fim, o quinto capítulo, Oficinas de Gênero e Sexualidade, visa orientar os professores sobre como iniciar dinamicamente a temática de gênero e sexualidade nas escolas, de modo a reconhecer e respeitar a diversidade sexual e de gênero, com foco na prevenção e combate à homofobia e à transfobia no ambiente educacional. Trata-se de uma análise de duas proteções legais em nível internacional, nacional e regional que servem como verdadeiros “escudos” e “defesas” para que os professores se sintam seguros na realização do debate sobre gênero e sexualidade na educação. E, por fim, o quinto capítulo, Oficinas de Gênero e Sexualidade, visa orientar os professores sobre como iniciar dinamicamente a temática de gênero e sexualidade nas escolas, de modo a reconhecer e respeitar a diversidade sexual e de gênero, com foco na prevenção e combate à homofobia e à transfobia.

Resumen de la Ponencia:

Alimentação, pobreza e riqueza em comunidades tradicionais do Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais/Brasil.A alimentação compreende muito mais que um ato fisiológico, envolve questões de identidade cultural, condição social, religiosa, de memória familiar. A representação social que determinada cultura tem sobre pobreza e riqueza está ligada a organização social na qual está inserida. A estratificação social reflete no como e o que cada classe utiliza para se alimentar. Pobreza e riqueza são fenômenos sociais multidimensional. Ambas as concepções podem ser analisadas por meio do pensamento complexo de Edgar Morin e da totalidade de Karl Marx. Estes pensadores se complementam como afirma Fonseca (2011). A análise contextualizada se contrapõe ao pensamento linear que reduz a complexidade da realidade numa simples lógica técnica descolada da sociedade que nada contribui à compreensão dos fenômenos sociais. Duas pesquisas qualitativas (2016 e 2018) de iniciação científica serviram de base para a construção desta apresentação. Pesquisas realizadas pelas autoras mostraram visões de mundo diferenciadas sobre pobreza e riqueza. Esta se apresentam na alimentação classificado-a de comida de pobre e comida de rico. Ambas revelaram as representações sociais diferenciadas por classe e pelo meio ambiente no qual os sujeitos da pesquisa viviam. O significado de pobreza e riqueza, para os pequenos agricultores, foi menos pelo fator econômico e mais pelos laços familiares e das relações sociais, em geral. As pessoas se consideravam ricas por terem um lugar para plantar, terem casa, filhos, saúde e disposição para trabalhar. Reconhecem, também, que o governo petista contribuiu à melhoria da vida com o programa Bolsa Família. E ser pobre é não ter água, não ter educação, não ter terra para plantar, depender do patrão, não ter saúde e nem trabalho. Mesmo a pobreza sendo um conceito amplo e complexo, aqui ela está correlacionada com a falta de acesso, ou se comparado ao a outras formas de alimentação, inferiorização em relação aos alimentos que se consome no meio urbano.   

Resumen de la Ponencia:

La presente ponencia se propone analizar los cambios experimentados por hogares con niños/as y adolescentes en aspectos esenciales como la alimentación pero también en relación a aspectos más integrales de la salud, en barrios vulnerables del Partido de la Matanza, Provincia de Buenos Aires y la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, en tiempos de Aislamiento Social Preventivo y Obligatorio, debido a la pandemia por COVID-19. Más específicamente, se propone caracterizar los hábitos de alimentación y comensalidad, así como también los cambios en las rutinas de actividad física, comportamiento sedentario en las rutinas cotidianas, la salud física y las experiencias psico-emocionales.Para ello se llevó adelante una metodología de tipo cualitativa, con un enfoque exploratorio y descriptivo, priorizando la perspectiva de los actores. Se realizaron entrevistas en profundidad a madres de niños/as y adolescentes, y a los hijos/as adolescentes de los mismos hogares, en cinco barrios vulnerables del partido de La Matanza y en tres barrios de la Ciudad de Buenos Aires. Un total de 80 entrevistas. Entre los principales hallazgos, se destaca la situación de mayor privación alimentaria en cantidad, calidad, la recurrencia a ayudas alimentarias directas como los comedores barriales, el bolsón de alimentos escolar, y estrategias colectivas de solidaridad entre familias del barrio. Mutaciones en las preparaciones de comidas, disminución notable de proteínas, y la omisión de alguna comida diaria por falta de recursos, fueron otras estrategias abordadas por estas familias durante tiempos de aislamiento. Las mismas fueron asumidas de modo prioritario por las mujeres de los hogares, profundizando las desigualdades de género. La Tarjeta Alimentar -programa de transferencia de ingresos orientado a la compra exclusiva de alimentos- es valorada entre las ayudas percibidas, no pareciendo haber sido, empero, suficiente para prescindir de las antes mencionadas en un contexto de profundo deterioro socioeconómico y laboral. Por otro lado, los resultados evidencian que la interrupción de las actividades “normales” de los jóvenes tuvieron como consecuencia el desencadenamiento de sentimientos negativos, malestar psicológico asociado al encierro, autopercepción de cambios en el peso corporal, merma de la actividad física e incremento del comportamiento sedentario frente a pantallas, pérdida de la centralidad del grupo de pares en los procesos de socialización, y en algunos de estos indicadores diferencias de género regresivas para las mujeres. 

Justificación del Panel:

En este tema analizaremos las cuestiones alimentarias en el contexto de los sistemas (agro)alimentarios y la actual crisis del sistema capitalista. El objetivo es discutir los desafíos de pensar en los sistemas (agro)alimentarios, el hambre y la actual crisis del sistema capitalista, en el contexto global trans(pandémico) desde una perspectiva regional de América Latina, particularmente Brasil, Colombia y Perú. La comprensión de los desafíos y procesos que incluyen, a su vez, una serie de actores, instituciones y corporaciones industriales - tanto a nivel local como internacional, se vuelve fundamental para discutir las disputas en curso, las acciones colectivas y el papel que ocupan los países latinoamericanos en el escenario de la agenda neoliberal, con diferentes perspectivas teóricas, agendas políticas e intereses económicos. La situación mundial en el momento (trans)pandémico en el que vivimos ha mostrado cómo la alimentación, desde su producción, acceso y consumo, ha sido central para entender este escenario de emergencia sanitaria, en el que la pandemia y el agronegocio van de la mano. Desde la producción de patógenos virulentos causados por los métodos de producción de los sistemas agroalimentarios del mundo hasta la falta de acceso a una alimentación adecuada, pasando por la destrucción de las culturas alimentarias y los usos políticos del hambre, la alimentación desempeña un papel central en este debate. La "alimentación" ha sido productora y producto de ataques de diversa índole, lo que justifica una mirada crítica sobre la alimentación ante esta crisis de la sociabilidad del capital.Aunque el impacto de la pandemia aún no se ha calculado del todo, la situación alimentaria mundial es desastrosa. Un análisis de América Latina revela las características estructurales de la desigualdad social y la consiguiente pobreza, presentes en diferentes regiones del país, en los centros urbanos y en las periferias, así como entre los pueblos indígenas y las comunidades tradicionales (pueblos indígenas, quilombolas, ribereños). Además, la situación de Inseguridad Alimentaria y Nutricional (IAN) está aumentando con el hambre, el sobrepeso y la obesidad, y la inseguridad del agua. La contradicción entre la producción exacerbada de alimentos, la miseria y el hambre la miseria y el hambre que asolan a una parte importante de la población mundial. Hambre es una producción social del capitalismo desde su inicio. El capitalismo tiene una clara influencia en la alimentación humana, especialmente a través de la agroindustria y la expansión de la industria alimentaria. Cabe destacar que la situación alimentaria, la nutrición y la calidad de la dieta de la población no son adecuadas y saludables para todos, si comparamos directamente y de forma proporcional los niveles de exportación de alimentos que países como Brasil alcanzaron en este mismo periodo y las inversiones realizadas en la agroindustria. 

Descripción de la Publicación académica:

O presente livro foi inspirado no Projeto de Extensão “Sabor e Saber: cultura e saúde do Vale do Jequitinhonha” em Diamantina/MG, que trata da alimentação das comunidades e foi realizado em dois distritos de Diamantina: Guinda e Sopa, de 2012 a 2014 e com apoio da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) no Edital da PROEXC (Pró-Reitoria de Extensão e Cultura). O objetivo principal do projeto foi proporcionar trocas de conhecimentos entre academia e comunidades tradicionais sobre os saberes e sabores alimentares de comunidades tradicionais. Dando início à viagem pelas páginas deste livro, começamos por compreender as duas palavras-chave do título do livro: saber e sabor. No "Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa"1 de José Pedro Machado, a palavra saber vem do latim 'sapere', que significa «ter gosto; exalar um cheiro, um odor; perceber pelo sentido do gosto; fig., ter inteligência, juízo; conhecer alguma coisa, conhecer, compreender, saber". A palavra sabor2, segundo o mesmo dicionário, deriva do latim 'sapore-', que quer dizer "gosto, o sabor característico de uma coisa, em sentidos próprio e figurado; no pl., coisas de bom gosto; odor, perfume; gosto, ação de provar; (...)."Saber e sabor figuram com o mesmo sentido. Elas se misturam. Para sentir o sabor é preciso saber. Este conhecimento vem da experiência vivida. O sabor precisa do saber vivenciado para ser reconhecido e enunciado. Cada sabor deriva dos saberes de cada lugar, de cada cultura. O livro aqui apresentado está dividido em duas partes. Primeiro estão os escritos sobre os projetos desenvolvidos junto com as comunidades de Guinda e Sopa, do Baú, Capivari e Jacutinga - Minas Gerais. A segunda parte estão os escritos mais acadêmicos organizados por professores e estudantes. 

Resumen de la Ponencia:

La metodología “la tecnología que necesitamos”, es producto de la labor realizada por un equipo conformado por personas de las áreas de la Ingeniería, Arquitectura y Sociología del Instituto Tecnológico de Costa Rica y la Universidad de Costa Rica. Dicha metodología surge influenciada por el trabajo anterior con la organización internacional “Women at the table”, quienes detecta necesidades de las mujeres, para mejorar su calidad de vida utilizando tecnología. Producto de este trabajo, se logra establecer vínculos con un grupo de mujeres del asentamiento informal Erizo Juan Santamaría en la provincia de Alajuela en Costa Rica. Para desarrollar esta metodología era necesario realizar previamente un trabajo de campo, con el fin de diagnosticar las necesidades de las mujeres en torno a la brecha tecnológica. Por tanto, esta ponencia va dirigida a: a) explicar el trabajo realizado para diagnosticar las necesidades y b) señalar los principales hallazgos complementando con la teoría de Manuel Castells sobre la brecha tecnológica.Para el trabajo de campo, se realizaron entrevistas semi- estructuradas a 17 mujeres que habitan en el Erizo. Seguidamente, se realizó un análisis de contenido, observando las semejanzas del discurso; una vez terminado este momento, se comparó con los discursos de personas tomadoras de decisión en campos relacionados a la tecnología, para determinar que tanto se aproxima lo que las mujeres detectan como sus necesidades, y las que estas personas determinan a la hora de crear herramientas tecnológicas. Esto llevó a una serie de hallazgos vinculados también a la actual crisis provocada por el COVID-19.Como primer punto el diagnóstico permitió crear un perfil de las personas que viven en el asentamiento, y más específicamente de este grupo de mujeres. Se reconocen algunos elementos como los grupos etarios a los que pertenecen, las principales actividades que realizan, la composición de su núcleo familiar y el rol que tienen en él. Como segundo hallazgo se determina como el contexto de pandemia, agravó severamente el desempleo. Muchas de estas mujeres, vivenciaron la falta de solvencia en los hogares ya que sus parejas, perdieron sus empleos. Por otro lado, esta situación llevó a que la mayoría de las mujeres entrevistadas, tuvieran que tener doble rol en el cuido de sus hijos: como madres y como maestras, por la virtualización educativa. Como último punto, la mayoría de familias no tienen acceso a internet, debido a dos situaciones concretas; por un lado, la adecuación de servicios de electricidad que estas personas han realizado por la nula intervención estatal y por otro lado, la posición geográfica que tiene el espacio no permite el acceso. Esta situación, sin duda, agrava la brecha tecnológica ya existente entre dicho espacio y el resto de áreas de esta comunidad. 

Resumen de la Ponencia:

Los quelites son plantas no cultivadas usadas como alimento por los pueblos originarios del territorio hoy llamado México. Instituciones gubernamentales y académicas los consideran en la actualidad un alimento subvalorado, debido a su baja producción y consumo, así como a ciertos prejuicios (como el ser alimento de pobres). Estas mismas instituciones promueven su revaloración nacional, como recursos fitogenéticos que enriquezcan las dietas y la economía mexicana, alentando su producción y consumo comercial. Esta ponencia señala que estos esfuerzos no apuntalan el valor de uso local vigente de los quelites, ni benefician a aquellas personas que tradicionalmente y aún hoy los colectan y consumen. Más aún, esta valoración nacional mercantilista, puede poner en peligro la soberanía alimentaria de los pueblos indígenas, debido a que su comercialización puede amenazar los valores de uso locales de los quelites. Dicha amenaza puede pensarse como parte de una injusticia estructural (materializada en instituciones, y legitimada desde conceptualizaciones viciadas) que atenta contra la capacidad que han tenido los pueblos para alimentarse por sus propios medios, esto es, la forma específica tradicional de relacionarse con el entorno local para generar valores de uso que sacien sus necesidades alimenticias. Así, estos valores de usos locales han articulado formas particulares de reproducción social y material, como son la pluralidad de culturas originarias con sus maneras propias de habitar e interpretar el mundo. Los quelites figuran en esta reproducción de la vida como un complemento alimentario en tanto colectados, no reconocido como importante en la dieta básica actual de las comunidades debido a su desuso. Sin embargo, reparando en la importancia que tuvieron los quelites en otros momentos históricos (como en la colonia), se revelan con un potencial crucial para la soberanía alimentaria en problemáticas contemporáneas. El análisis planteado aquí del desuso de los quelites revela también que las injusticias que originan esta problemática no solamente son de orden alimentario sino también epistémico: el que una comunidad deje de comer quelites implica que deje de saber que son los quelites. Esta dimensión epistémica está en estrecha relación con rasgos identitarios de las culturas, como son su lenguaje y su territorio.  Así el desuso de los quelites es espejo de la complejidad de las injusticias alimentarias que sufren los pueblos, articuladas desde dimensiones sociales no tan evidentes, como es la epistémica. La ponencia se nutre del desarrollo de mi investigación de Doctorado, la cual, por un lado, toma como caso la cultura nahua para el análisis del valor de uso local de los quelites, recurriendo a trabajo de campo en algunas comunidades; por otro, hace un análisis de los discursos más relevantes sobre la revaloración de los quelites a nivel nacional, cuál es la significación de los mismos y sus objetivos.

Introducción:

La ponencia que hoy les comparto es una parte de mi investigación en torno a la revaloración actual de los quelites en México, como parte del doctorado en el programa de Filosofía de la Ciencia en la UNAM. Dicha investigación pretende problematizar críticamente las formas hegemónicas de promoción de los quelites, y se ha nutrido tanto de trabajo de campo en ciertas comunidades nahuas del centro del país, como de análisis de proyectos y políticas de revaloración de estas llamadas “verduras nativas mexicanas”. Son dos los objetivos de esta charla: por un lado, está el señalar algunas de las injusticias alimentarias que surgen de ciertas tendencias de revaloración de los quelites y que amenazan a las personas que tradicionalmente los han consumido; y, por otro, mostrar que estas injusticias involucran daños de orden epistémico para estos mismos sectores. 

Para dar a pensar tales ideas la ponencia está dividida en tres apartados: el primer apartado hace una caracterización de los quelites, poniendo énfasis en su dimensión cultural y en cómo se articulan su valor de uso y sus conocimientos asociados a su utilización. El segundo apartado plantea la situación actual de los quelites, su problema como alimento subvalorado y los principales esfuerzos nacionales de su revaloración. Finalmente, en el tercer apartado hablaré de cómo es posible entender injusticias de orden alimentario y epistémico en estos contextos. Una sección conclusiva hace una síntesis concisa las reflexiones a las que se llega siguiendo las premisas expuestas.

Agradezco al Seminario de Estudios de la Alimentación de la UV, en el que tuve una breve participación, por invitarme a este grupo de trabajo sobre alimentación en América Latina que ha sido muy interesante.

Desarrollo:

I

A diferencia de lo que solemos creer el común de los habitantes de la ciudad de México, los quelites no son una sola planta o una variedad de verdura nativa de México. Son, más bien, una pluralidad de plantas no cultivadas cuyas hojas, flores o tallos tiernos han sido utilizadas como alimento por las culturas originarias del territorio que hoy llamamos México. Son así una suerte de concepto o campo semántico acuñado por dichas culturas y que tiene su propia forma de nombrarse desde cada cultura. Habría ciertos rasgos cruciales que caracterizarían a los quelites, que se concatenan entre ellos y los distinguen, por ejemplo, de una mera verdura nativa cultivada.

En primer lugar y lo más peculiar de los quelites, en tanto plantas no cultivadas, es decir, que aparecen “natural o espontáneamente” en los campos de cultivo, es su manejo y los conocimientos asociados a ello. Es esto lo que los vuelve un objeto útil, es decir, hace que devengan un alimento, y no sean considerados como malezas, rastrojos o hierbas cargadas de perjuicios o inutilidad. Así los quelites no están mediados directamente por la siembra, sino que son toleradas, fomentados y cuidados en los espacios de cultivos. En el campo de la agroecología a estas plantas útiles asociadas a los cultivos se les llama arvenses.

Un segundo rasgo sería la diversidad local de los quelites. La forma de su manejo, su carácter de no-cultivados vuelve a los quelites algo eminentemente local, pues dependen de las semillas esparcidas en la tierra. De manera que los quelites que crecen en la sierra Tarahumara, no son los mismos que crecen en la Cuenca del Anáhuac o en la selva del Sureste. 

El rasgo anterior hace que los quelites requieran de conocimientos y técnicas particulares para ser utilizados: saber identificarlos en la aparente homogeneidad de lo verde que crece cerca de los cultivos; saber cuándo cortarlos (cuando crecen, cuando dan sus flores, si de día o en las tardes, etc.); saber cómo cortarlos (si sola los hojas tiernas, o las flores o la raíz, o la mata completa); saber cómo cocinarlos con qué sazonarlos, si tirarles el agua de la primera hervida, si darles un tratamiento especial para eliminar alguna sustancia tóxica que pueda poseer debido a su feralidad; o bien para almacenarlos con alguna técnica de conservación como el deshidratarlos al sol. Este cúmulo de conocimientos y técnicas asociados a su consumo como alimento son su tercer rasgo peculiar, los cuales están codificados en las lenguas vernáculas de los territorios en que crecen los quelites, teniendo así un estrecha relación con ella. Y huelga señalar que estos saberes, dependiendo del quelite pueden potenciar los valores de uso de los quelites, dándoles utilidad también como condimento, medicina, linderos u ornamento.

Y bueno finalmente, hay que decir que a los quelites le es propio un espacio y un tiempo. Requieren de un espacio para crecer “independientemente del trabajo humano”. Ese espacio propio es la milpa, el policultivo, la tierra trabajada a la manera tradicional. O también puede ser el “monte”, pues hay quelites que crecen más allá de las tierras cultivadas. En tierras trabajadas con herbicidas, por ejemplo, no hay espacio para los quelites. Ahí se transforman en malezas. Por otro lado, su tiempo propio es el de lluvias, el de temporal. No se les puede encontrar en otro tiempo a la gran mayoría de ellos, pues su manejo y gradiente de domesticación no está articulado para cultivarlos, a excepción de algunas variedades, cuya demanda alienta su domesticación y producción fuera de su tiempo tradicional.

A partir de estas características podemos decir que el valor de uso de los quelites en tanto alimento, es decir, la posibilidad para usarlos, de tornarlos un objeto útil, requiere de un espacio en el cual puedan crecer y de los conocimientos para usarlo. En suma, de una forma particular de trabajar la tierra, de un sistema alimentario específico.  Ahora esta idea del valor de uso, de raigambre marxista, yo la abordo desde la interpretación de Bolivar Echeverría, sabemos que su sentido cabal se articula en torno a un sistema de reproducción de la vida social con identidad propia, formando una cultura, de la que forma parte el sistema alimentario. Es decir, el valor de uso de los quelites, este espacio y estos conocimientos se articulan a partir de una cultura específica.  Mi análisis se ha concentrado en entender esto en pueblos con herencia cultural nahua, y sería a partir de ella que mostremos la manera en que se trenza con los quelites y su valor de uso.

Los quelites figuran en estas culturas originarias como alimento complementario en sistemas alimentarios protagonizados por el maíz. Su complementariedad es necesaria para la cabalidad de la dieta y para hacer frente a vicisitudes, como bien retrata la leyenda del Xopantlakualli. La leyenda del Xopantlacualli, la comida del tiempo verde (Muñiz, 2014), es una narración oral en náhuatl que explica el origen de los quelites en las tierras de los masehuales en Milpa Alta, o Malcaxtepec Momoxco, como ellos nombran a su territorio en su palabra, el masehualtlahtolli. Contaban los más antiguos de aquella región que hace mucho tiempo hubo una gran sequía que amenazaba a las milpas, evitando que los maíces crecieran para dar elotes y mazorcas, poniendo en riesgo la supervivencia de los pueblos masehuales. La tuza (tuzati) y el venado (mazatl), al tanto del riesgo que corría la siembra y con ello el alimento de las gentes del Momoxco, fueron a interceder por ellos ante el Teuhtli (dios-volcán aún hoy relevante en la vida campesina milpalteca). Éste le dio una encomienda a cada uno para ayudar a los masehuales: el venado, ágil y veloz iría a ver a los volcanes nevados para hacerles una petición de lluvia, mientras que la tuza se encargaría de enterrar, con ayuda de las hormigas, unas semillas que el Teuhtli les dió. Aquellas semillas serían los quelites que habrían de brotar con apenas las primearas lluvias y servirían de alimento mientras el maíz está listo para comerse. Los quelites son así, la comida del tiempo verde (xopantlacualli), que sirve como sustento en el tiempo de la espera y de las inclemencias (del clima, peor también las humanas, como la guerra). Son así significados como un alimento complementario pero necesario para la vida.

Los conocimientos, nombres e historia de quelites están codificados en las lenguas propias de las culturas. Como ya mencioné antes los quelites tienen un lazo mucho más estrecho con la lengua y los conocimientos debido a su manejo, puesto que, en su gran mayoría, no existen semillas que se hereden de una generación a otra, la codificación de los conocimientos de los quelites en las lenguas cumpla la función de ser lo que se herede y mantenga la relación humano-quelite. Así, saber que aquello es kilwiwilan, kaxtilankilitl, xokokilitl, es saber que estas plantas se comen, y estos nombre muy pocas veces encuentran traducción al español. Pero también es en los nombres de los quelites en lenguas originarias en que queda señalados ciertas características propias de tal quelite. Así por ejemplo en náhuatl, raíz kil-, que viene del sustantivo general Kilitl, suele acompañarse de sufijos que describen al quelites, su sabor, alguna asociación al lugar en que se encuentra, o alguna de sus propiedades más allá de las culinarias.

Otra forma crucial en que los quelites se relacionan con las formas propias de las culturas originarias es en cómo participan de un uso comunitario de la tierra, evidente por ejemplo en la recolección, en la que ciertas personas con necesidad pueden solicitar colectar los quelites. O en que algunos quelites se dan en el monte (poihtik), o en los linderos que son de uso comunal. Pero también en el hecho de que, en las comunidades, pocas veces son vendidos, más bien son regalados, entendiendo que el producto de la tierra a veces es también comunitario. Así los quelites pocas veces entran en relaciones de valorizar su valor de uso, es decir, relaciones mercantiles, más bien participan de intercambios locales no mediados por el dinero, sino por la inmediatez de su uso.

El consumo de quelites por parte de los pueblos y comunidades, como puede verse está estrechamente ligado con las formas propias de producción de alimentos, con la gestión autónoma de sus territorios y su economía. Así, la decisión de completar y diversificar la dieta con quelites, es un ejercicio propio de la soberanía alimentaria de los mismos: elegir el ritmo de producción, la forma de diversificar la dieta, de hacer frente a las adversidades agroalimentarias.

Así mismo, de acuerdo con la manera en que se ha expuesto el consumo de quelites, se deja ver que la soberanía alimentaria, la decisión autónoma y colectiva respecto la producción y consumo de alimentos, tiene en su base un dimensión ontológica-epistemológica, que cuestiona la forma hegemónica de conocer y de relacionarse con la tierra. (Amy Trauger, 2014). 

Esta radicalidad del consumo tradicional de quelites, las tantas aristas que se ven implicadas en su consumo, (espacio, este conocimiento y esta autonomía que son base de su valor de uso local) al verse amenazadas por la política del capitalismo global, causa que los quelites dejen de ser consumidos, pues su valor de uso se desarticula.

II

Una vez que hemos planteado en algunas líneas cruciales la manera en que los quelites se vinculan con las culturas locales, pasaremos a hacer un esbozo de su situación actual contemporánea en México y de los esfuerzos más importantes para su revaloración. La CONABIO tiene registro de 350 especies diferentes usadas como quelites, sin embargo, paralelo a ello se tiene un estimado de pérdida de uso y conocimientos de un 90% de quelites en los últimos 4 siglos (Méndez, 2017). Es decir que las 350 especies que se tienen registradas de uso actual representan solo el 10% de los quelites que se utilizaban en la época prehispánica. Ello no significa que toda esa diversidad se haya extinto, sino que los quelites siguen ahí pero ya no se reconocen como tal, es decir, que su conocimiento, sus nombres y valores de uso son lo que se ha perdido. Lo que, a su vez, como deja ver la sección anterior, es un reflejo de la pérdida de la diversidad cultural de estos territorios.

La alta demanda urbana de un grupo reducido de quelites ha generado un manejo intensivo de los mismos, lo que ha generado que un puñado de quelites se cultiven como cualquier otra verdura, en monocultivos tecnificados. Son estos los que más comúnmente se pueden encontrar en mercados urbanos, y no solo en tiempo de lluvia, sino todo el año, como son las verdolagas, los quintoniles, el pápalo, principalmente. Ello pues transforma el manejo originario de los quelites y a su vez los desvincula de su significación y formas culturales más tradicionales. Esta transformación intensiva en la forma de producir los quelites, que hecha mano de herbicidas y demás agroquímicos, genera que los quelites monocultivados atenten contra otros quelites que podrían crecer entre los surcos.  Así el quelite (popular) se vuelve enemigo del quelite (poco conocido), generando que haya una transformación en el sentido del quelites en estos discursos: el quelite cultivado se vuelve el quelite eminente, popular, mientras que aquel olvidado, cuyo nombre apenas algunos conocen, se transforma en maleza, rastrojo, planta indeseable, invasora.

Instituciones gubernamentales y académicas los consideran en la actualidad un alimento subvalorado, debido a su baja producción y consumo, así como a ciertos prejuicios (como el ser alimento de pobres) asociados a estas dietas colectadas (Edelmira, 2019). Sería frente a estos puntos que de unas décadas a la fecha se han articulado distintos esfuerzos que buscan revalorar a los quelites y fomentar su consumo. Esta tendencia involucra instituciones gubernamentales y académicas, asociaciones civiles y un pequeño sector privado. Por cuestiones de tiempo, aquí nos limitaremos a hablar de las iniciativas del sector público que se expresan en distintas instituciones y que podemos condensar en una tendencia nacional de revaloración, que se enfoca en los puntos que antes mencionamos.

La Red Quelites y el Proyecto de “Rescate de especies subvaloradas tradicionales de la dieta mexicana y su contribución para el mejoramiento de la nutrición en México” son los proyectos de revaloración de mayor alcance estructurados desde el sector público en fechas recientes. La Red Quelites forma parte de la Macro Red Impulso, un mecanismo a cargo del Servicio Nacional de Inspección y Certificación de Semillas (SNICS) que promueve la conservación y el aprovechamiento sostenible de cultivos considerados como subutilizados (Solís, 2017). Estas redes se vertebran a partir de tratados y organismos internacionales (Como el TIIRFA, el CBD y la FAO) y sus objetivos objetivos serían la conservación (in situ y ex situ) y el aprovechamiento sostenible de la biodiversidad agrícola. Sobre todo, aquella con importancia para la población local y su seguridad alimentaria, en tanto dicha biodiversidad forma parte de la “subsistencia de grupos étnico y vulnerables”. Estos objetivos parecen conducirse por otro camino, al estarla la Red limitada a tomar en cuenta solo 18 especies de quelites, las cuales son aquellas que tienen mayor relevancia en el mercado, y suelen ser aquellas que son cultivadas, dejando de lado el grueso de variedades de manejo como arvenses o que se colectan en “el monte”. Vale aludir también a que las verdolagas, uno de los quelites más eminente, debido a su valor comercial, no forma parte de esta Red, y tiene sus propios mecanismos.

El proyecto “Rescate de especies subvaloradas tradicionales…” fue puesto en marcha en el 2016 como parte del programa “Problemas Nacionales” del CONACyT (Narváez, 2016). Este proyecto fue de alguna forma un apéndice parcial de aquella misma Red, pues muchos actores académicos colaboraron en ambos proyectos, así como andamiaje teórico es también compartido. El proyecto buscaba rescatar y promover el consumo de estas variedades, se enfocó en crear contenidos de divulgación en torno a los quelites, como son recetarios (Linares et al., 2017), artículos en

periódicos y revistas (La jornada del campo, 2017), así como videos cortos (CEIICH, 2017). El énfasis está en una promoción de la gastronomía tradicional (en tanto patrimonio cultural de a humanidad, UNESCO) como un incentivo al turismo, así como de las propiedades nutraceúticas de los ingredientes de estas cocinas y de los quelites. El análisis crítico apuntaría a que los objetivos de estos esfuerzos se ven mediados de intereses económicos que consistirían en: 1) Valorar a los quelites en tanto recursos fitogenéticos que enriquezcan las dietas y la economía mexicana; 2) Promover su producción intensiva (limitado a aquellas variedades cultivadas); 3) Promover su consumo a partir de recetarios que insisten en sus propiedades nutraceúticas; 4) Promocionarlos como parte del turismo gastronómico. La pregunta que podemos hacer ahora es ¿qué tanto colaboran estos objetivos a apuntalar la diversidad tanto biológica como de valores de uso locales de los quelites? ¿Qué tanto evitan su pérdida y desuso? ¿Estos esfuerzos apuntalan el valor de uso local de los quelites?

III

Dichas medidas están enfocadas en los posibles beneficios para el mercado nacional y para el abasto urbano de ciertas variedades de quelites. Reflexionando críticamente puede verse que dicho abasto urbano, de acuerdo con como está organizada la sociedad y las relaciones productivas en México, implica alentar desigualdades estructurales que se reflejan en los sistemas agroalimentarios de pueblos y comunidades originarias. Es decir, aquello que ha sido nombrado injusticias alimentarias (Cadieux & Slocum, 2015) y que se articulan desde repartos desiguales de recursos y de poder, y perjudican de manera crucial la autonomía en que se han mantenido los sistemas agroalimentarios tradicionales, afectando (y muchas veces imponiendo) no solo los alimentos que pueden consumirse, sino la manera en que estos se producen (como las milpas). Habría dos huellas ejemplares de este tipo de injusticias en el caso de los quelites. La primera sería la captación de los quelites como parte del turismo gastronómico, el cual genera una apropiación que fetichiza y exotiza los alimentos, arrebatándoseles a poblaciones locales (Hernández, 2018). La segunda huella estaría en la intención de volver a los quelites “comodities” o mercancías con un valor homogéneo regulado por su demanda y la posibilidad de su distribución a gran escala, lo cual se contrapone al valor de uso y las economías campesinas de autosustento. Es en suma, ver a los quelites como “verduras nativas” que potencialmente pueden hallarse en supermercados, lo cual se propone como un mejor futuro y realidad que en la que de hecho existen: como saciando necesidades locales (es decir, consumiendo su valor de uso inmediato) al producirlos mediante sistemas tradicionales como las milpas. Desde un análisis de derechos alimentarios (Trauger, 2014), diríamos que se promueve un derecho nacional de consumir quelites, pero no un derecho sobre cómo producirlos, a partir de la forma concreta de producción que forma parte de la identidad cultural de los pueblos.

Mi aportación crítica es hacer visible que en estas injusticias alimentarias se ven implicadas también ciertas injusticias de tipo epistémico. Partimos pensando con Eraña (2021) que una forma de ver la injusticia epistémica es la exclusión de un sector de la sociedad de la interpretación de los hechos sociales, en pro de cierta perspectiva del mundo promovida por grupos favorecidos, y a partir de la cual se establecen normatividades y modos de relacionarse que estructuran la vida social. Dicha exclusión significaría una injusticia y una forma de empobrecer el entendimiento de la realidad. En nuestro caso, serían las personas que detentan conocimientos locales/tradicionales de los quelites, las que son excluidas tanto de la interpretación pública nacional de los quelites, como de las políticas y normatividades que se articulan en torno a ellos. Algunas formas en las que esto se manifiesta serían: a) que las políticas, proyectos y productos (recetarios, videos, campañas, etc.) están hechos por y para hispanohablantes, excluyendo el acceso y la contribución de personas hablantes de lenguas originarias; b) como apéndice de lo anterior resulta una comprensión de los quelites desde los conocimientos científicos y la economía capitalista. Dentro de las consecuencias de dichas injusticias estaría la homogenización y reducción de los quelites en tanto “verduras nativas de México”. El hecho de que las políticas agroalimentarias fomente un paradigma agroindustrial atentaría contra los derechos de la producción local de quelites, en favor del consumo nacional de los mismos, y no a la libre forma de producirlos para el consumo directo de su valor de uso, como alimento de otras formas de hacer mundo.

Conclusiones:

Los quelites son una pluralidad de plantas no cultivadas que han sido utilizadas como alimento por las culturas originarias del territorio mesoamericano. Su manejo, es decir, su utilización a partir de su carácter no-cultivado es lo que distingue a estas plantas de ser meras verduras locales, pues están estrechamente relacionadas con la forma específica de reproducción de la vida de dichas culturas. Sus características cruciales, además de no ser cultivadas, radicarían en su gran diversidad local, sus conocimientos y lenguajes específicos asociados, así como su espacio-tiempo específico están trenzados con la urdimbre cultural. Así, por ejemplo, para su uso y significación en la cultura nahua, los quelites tiene leyendas que explican su origen y su función social, pero también palabras específicas para designarlos, describirlos y heredar su conocimientos. Así mismo hay espacios  específicos y dinámicas de intercambio social en que los quelites se involucran, formando así parte crucial de la alimentación y de su identidad.

Los esfuerzos actuales de revaloración nacional de los quelites poco colaboran en la dinámica local propia de los quelites. Más bien parecen promoverse como un remplazo del valor de uso local de los mismos por una valoración nacional como mercancías producto de monocultivos agroindustriales que puedan nutrir al grueso de la población, o bien como alimentos gourmet exotizados y despojados de sus comensales originarios.

El análisis planteado aquí del desuso de los quelites revela también que las injusticias que originan esta problemática no solamente son de orden alimentario sino también epistémico: el que una comunidad deje de comer quelites implica que deje de saber que son los quelites. Esta dimensión epistémica está en estrecha relación con rasgos identitarios de las culturas, como son su lenguaje y su territorio.  Así el desuso de los quelites es espejo de la complejidad de las injusticias alimentarias que sufren los pueblos, articuladas desde dimensiones sociales no tan evidentes, como es la epistémica. El que una comunidad deje de comer quelites implica que deje de saber qué son los quelites, cómo dejarlos crecer, cuidarlos, cortarlos y prepararlos. 

Una cabal revaloración y esfuerzo por la pluralidad de los quelites toma en cuenta las lenguas, culturas y territorios de las personas que tradicionalmente los ha consumido, pero fundamentalmente involucra a dichas personas como agentes epistémicos que colaboren en la construcción de mejores sistemas alimentarios y otros mundos posibles.

Bibliografía:

Cadieux & Slocum, (2015), “What does it mean to do food justice”, College of Liberal Arts All Faculty Scholarship. Paper 3.

Castro, (2011), Los quelites, tradición milenaria en México, Universidad Autónoma de Chapingo,Ciudad de México.

Celedón Muñiz, Héctor, (2014), Nemiliz tlacuilolli Xopantlacualli, La leyenda del Xopantlacualli (La comida del tiempo verde), Trad. al náhuatl de Mayolo Sánchez Alvarado, Calpulli Tecalco A.C., México.

Eraña, Ángeles (2021), La construcción del Tren Maya Un ejemplo de injusticia hermenéutica, enLeandro de Brasi y Cristián Santibáñez (eds.), pp. 157-184. Injusticias epistémicas. PalestraEditores

Linares & Aguirre (coord.), (2019), Los quelites, un tesoro culinario, UNAM

Méndez Cota, Gabriela, (2017). “En busca del quelite perdido y la recuperación de la milpa milenaria”, Mundo nuestro, México, [en línea, consultado 2/09/2017 ]

Narvaez, Marytere, (2017). “Rescate de especies vegetales tradicionales mexicanas”, Ciencia MXNoticias, [en línea].

Trauger, Amy, (2014).  We want land to live. making political space for food sovereignty, University of Georgia Press, USA.

Palabras clave:

Quelites, injusticia alimentaria, injusticia epistémica

quelites, food injustice, epistemic injustice

Resumen de la Ponencia:

La movilidad de personas de México a Alemania ha sido poco estudiada (López García, 2021; Peña Muñoz, 2013). Alemania es el cuarto país receptor de personas que emigran de México (Fundación BBVA Bancomer & Secretaría de Gobernación/Consejo Nacional de Población, 2019) y no se le considera como un destino tradicional para migrantes mexicanos. Aparentemente esta migración no es problematizada debido a la “ilusión cuantitativa” (López García, 2013) de ser una migración representada como “de pocos migrantes” que son “altamente calificados”.A través del método de los relatos de vida de la investigación cualitativa sobre personas nacidas y socializadas en México que han emigrado a Alemania, se sabe que su decisión de emigrar está basada en una mezcla compleja de razones integradas por temas como el rol de (in)seguridad, la calidad y el estilo de vida, las oportunidades de estudio o trabajo y las relaciones amorosas, entre otros. De estas razones resalta el imaginario dominante de la (in)seguridad humana. En este sentido, es que, las y los participantes de la investigación, reflexionaron sobre como la inseguridad – social, laboral, política, etc. - vivida y percibida en México, les ha motivado a emigrar y a decidir radicar permanentemente en Alemania. Además, de sus relatos, resalta el imaginario que supone que Alemania es un país seguro en el aspecto de baja criminalidad, de seguridad social, económica y política, lo que se ha denominado como el “sueño alemán”. De sus experiencias, es posible conocer sus reflexiones sobre las ventajas y desventajas de residir en Alemania, así como sus procesos socioemocionales y de re-construcción identitaria. De ahí es que se interpreta que las y los participantes enfrentan un proceso de “descalificación” y “desclasificación” al vivir la vida como “migrantes”. Esta ponencia se concentrará en abordar los imaginarios sobre la (in)seguridad en los relatos de las y los participantes, poniendo especial atención en sus procesos socioemocionales. Este trabajo contribuye a ampliar las perspectivas sobre la movilidad mexicana a Alemania, además de discutir las conexiones entre la migración calificada, el estatus, el privilegio y la complejidad de imaginarios dicotómicos que suponen un “sueño alemán” de seguridad y una necesidad de salir de un México imaginado como inseguro.  Palabras clave: seguridad, inseguridad, imaginario social, migración calificada, Migración movilidad México-Alemania. 

Resumen de la Ponencia:

La transición al modelo neoliberal en la región latinoamericana ha sido determinante para la introducción del discurso hegemónico de modernización educativa, en donde el Estado adquiere una centralidad indiscutible en la conducción de la evaluación educativa, configurándose con ello un sistema mundial de estandarización de las reformas educativas y dejando al margen a los otros agentes, como los docentes. El interés de esta modernización, ha sido someter a las universidades públicas a la lógica empresarial, con la obtención de resultados medibles y cuantificables de aprendizajes en competencias, a través de la imposición de un currículum caracterizado por el saber hacer laboral con una homogenización del conocimiento.El propósito de este trabajo es hacer una reflexión crítica de los objetivos estratégicos trazados en las políticas de reforma a la educación superior en lo referente a la innovación de planes y programas a partir del desarrollo de competencias laborales y profesionales, estandarizándose el principio de competencia como regulador del sistema educativo. Para ello, tomamos el caso particular de la Licenciatura en Administración Educativa (LAE) que ofrece la UPN en México,  institución pública de educación superior que desde el año 2000 emprendió la revisión y rediseño de sus planes de estudio conforme a las políticas sectoriales del gobierno federal con base en el enfoque de competencias. El proceso de rediseño curricular de la LAE parte de la evaluación hecha al programa en 2005 por instancias semi gubernamentales, las cuales señalan a las autoridades del programa educativo como las principales operadoras y responsables de estos cambios, dejando a los docentes como instancias exclusivamente de apoyo. Destacamos que entre las sugerencias para el rediseño está el desarrollo de competencias profesionales y la inclusión de las prácticas profesionales, recomendaciones hechas por la OCDE y adoptadas en el nuevo plan de estudios que arrancó en 2009. Con el rediseño del plan anterior, la formación profesional es vista desde una sola dimensión, funcional de manera prioritaria para el mercado laboral, abandonándose uno de los principios de esta universidad pública establecido en su decreto de creación, que es la de promover la formación para el conocimiento crítico y responsable de los problemas educativos de la nación con el propósito de avanzar en su solución. Esto es, se abandona lo colectivo y social por los valores mercantiles, tales como la productividad, la inmediatez, el individualismo.Esta concepción utilitarista y reduccionista de la educación superior que adoptaron las IES latinoamericanas, ha tenido serias implicaciones para el desarrollo de nuestros países de la región. El fracaso de las políticas neoliberales en la solución a los problemas educativos y de la crisis multidimensional que atraviesa el mundo y que destapó la pandemia en 2019, es una prueba de ello.

Resumen de la Ponencia:

La presente ponencia expone los resultados de una investigación desarrolladas durante el periodo 2021 1 sobre  las transformaciones promovidas por el ciclo COVID19, como punto de inflexión y de profundización de desigualdades sociales. Se consideraron las condiciones, trayectorias y representaciones socio-laborales de las/os trabajadoras/es del cuidado de adultos mayores y personas dependientes en la ciudad de Mar del Plata. El trabajo de cuidados remunerado, comprende a un amplio espectro de trabajadores de los servicios, dentro del cual enfocaremos en aquellos trabajadores dedicados al “cuidado personal”, cuya tarea -de baja calificación y fuertemente feminizada- se desarrolla por una transacción mercantil, de cuidados directos (atención a la persona) y cuidados indirectos (trabajo doméstico), (OIT, 2018). Se trata de una actividad vital para el bienestar de la población y  esencial para la organización social y política (Faur 2014), y que sin embargo suele quedar relegada al mundo del hogar y a la invisibilidad del trabajo informal.Se indagó a partir de entrevistas en profundidad en el curso de vida laboral de cuidadora/es remuneradas/os de adultos mayores y personas dependiente. Se consideró tanto trabajadoras/es, que se desempeñaban en tareas domiciliarias como aquellas/os que lo hacen en el marco de instituciones geriátricas y centros de día. Se trata de trabajadoras/es caracterizadas/os por su inserción en un mercado de trabajo donde existen destacados niveles de segmentación laboral, la cual incluso atraviesa a cada una/o de las/os trabajadoras/es en el marco de sus propias trayectorias, en las que fluctúan entre trabajo no registrado, registración monotributista, contrataciones formales en blanco y formas mixtas combinadas de las tres posibilidades. En todos los casos, siendo las caracterizaciones precarias de las condiciones de trabajo un hilo conductor entre los distintos puestos encontrados.Partiendo de esta heterogeneidad que caracteriza al mercado de inserción de estas/os trabajadoras/es, describimos cuanto y en qué sentido las condiciones de precariedad del trabajo se vieron afectadas en la transición implicada por la pandemia y las medidas coyunturales de Aislamiento  y Distanciamiento. Enmarcamos en este mismo proceso coyuntural de pandemia el análisis de las representaciones de las/os propias/os trabajadoras/es sobre las condiciones de su trabajo y sobre la importancia social de los mismos, considerando los procesos de debate público, resignificación y ponderación de las tareas de cuidado y de los llamados “trabajadores esenciales”. Analizamos en que medida se resignificaron sus trabajos y el lugar que ocupan en lel entramado social.En este sentido, el trabajo busca desentrañar de que formas la pandemia implicó transiciones o puntos de inflexión en el caso de estas/es trabajadoras/es de los cuidados, que nuevas desigualdades emergieron y cuáles se profundizaron coyunturalmente. 1Proyecto PISAC COVID 19 00014 "Heterogeneidad Estructural y Desigualdades Sociales - HEDeS-" financiado por la Agencia i + d + i, PISAC y CONICET. Argentina.