Descripción de la Publicación académica:

"Capitalismo e surdez" é um livro organizado por Gil Felix (Universidade Federal da Integração Latino-americana - UNILA) e Aline Lage (Instituto Nacional de Educação de Surdos - INES) e integra uma seleção de textos que abordam de forma interdisciplinar as temáticas do capitalismo, da saúde, da linguagem, da identidade, da etnicidade, do trabalho, do marxismo, da deficiência e da surdez. O livro foi lançado em formato digital livre e gratuito pelo Projeto Editorial El Tiple, com apoio e distribuição do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Rio de Janeiro, Brasil). Disponível em: https://grupodepesquisasobretrabalho.wordpress.com/el-tiple/

Resumen de la Ponencia:

El presente artículo académico, aborda el tema de la gobernanza universitaria en el siglo XXI, y la necesidad de contar con líderes éticos en la gestión de las instituciones de educación superior. De esta manera, se proponen algunos lineamientos primigenios, perfectibles y situados, qué permitan avanzar hacia la reflexión y formalización, de cualidades y atributos que deben tener los líderes directivos, atendiendo a las demandas e interpelaciones que la sociedad en su conjunto, hace a las universidades, puesto que no basta que quién dirige las instituciones y el equipo de gestión que le acompaña, cuenten con extraordinarias competencias profesionales altamente calificadas, sino también deben tener competencias específicas que les permitan abordar temas asociadas a la ética en las instituciones que gobiernan. De esta manera, a partir de un enfoque metodológico cualitativo descriptivo basado en análisis documental y la entrevista a tres directivos superiores, se devela como resultados, las cualidades y atributos de un liderazgo ético, así como algunas ideas fuerza de como un líder directivo puede avanzar hacia un liderazgo ético en su gestión, se proponen lineamientos referidos a las sensibilidades, principios, valores, y disposiciones personales, que permiten al líder enfrentar y vivir conflictos éticos, aun cuando se pongan en juego sus propios valores. De igual manera, los resultados profundizan en la justicia social distributiva, contextualizada cuando el líder directivo es capaz de tomar decisiones, considerando que todos los estamentos tengan las mismas oportunidades de sentirse beneficiados. Tanto la justicia social conmutativa como distributiva, demandan de un liderazgo ético, competencias asociados a la dimensión del ser, como justicia, templanza, contemplación, sabiduría, empatía, respeto a la diversidad, a la inclusión, a la multiculturalidad, a la diversidad de género, que va más allá de meros aspectos instrumentales de la gestión y de las propias competencias profesionales.

Descripción de la Publicación académica:

Este livro é a segunda edição do original publicado pela Eduff em 2008 no qual, a partir de pesquisa realizada junto a um determinado conjunto de moradores de um assentamento rural na Amazônia brasileira, Gil Felix dialoga com temáticas clássicas dos chamados estudos camponeses.Considerando a contribuição anterior de diversos pesquisadores que haviam estudado a mesma região, no atual sudeste do estado do Pará, o autor analisa minuciosamente as condições sociais de possibilidade dos diversos arranjos que caracterizam a mobilidade espacial e social da pequena produção agropecuária, como é o caso, dentre outros, das variadas transações de acesso, troca, compra e venda das terras; das regras, técnicas e morfologias sociais do deslocamento; de constituição de arranjos e desarranjos familiares; de formação de poupança; de produção, comercialização, uso, adesão ou rechaço de intervenções planejadas baseadas em modelos de agricultura e/ou de uso do solo.Na apresentação para esta segunda edição, após cerca de dez anos dos assassinatos que deram visibilidade internacional ao Projeto de Assentamento Agroextrativista Praia Alta/Piranheira, Gil Felix descreve as razões que fazem com que "O caminho do mundo: mobilidade espacial e condição camponesa" preserve a atualidade das suas contribuições teórico-metodológicas e também comenta a respeito do comprometimento acadêmico-científico, político e afetivo que um trabalho de pesquisa como o que realizou implica ao longo dos anos. Disponível em: https://www.eduff.com.br/produto/o-caminho-do-mundo-mobilidade-espacial-e-condicao-camponesa-numa-regiao-da-amazonia-oriental-459

Descripción de la Publicación académica:

Em Mobilidade e superexploração do trabalho: o enigma da circulação, dando prosseguimento a investigações anteriores sobre as condições de constituição e reprodução social da pequena produção rural, por um lado, e, por outro, sobre as especificidades do exército de reserva nas formações dependentes, Gil Felix analisa processos sociais de mobilidade espacial e de circulação mercantil da força de trabalho a partir de dados de uma etapa de pesquisa realizada junto a trabalhadores de um grande projeto da indústria da mineração na Amazônia Oriental.Considerando os percursos desses trabalhadores junto a processos em curso no mundo do trabalho e frisando as tendências globais de aceleração e amplificação da circulação mercantil da força de trabalho das últimas décadas, o autor conclui que esses processos implicam em uma maior aproximação entre o exército ativo e o exército de reserva e, dessa forma, em uma nova condição imposta à classe trabalhadora.O livro, ao condensar estudos realizados pelo autor ao longo das últimas duas décadas e ao analisar de forma sistemática diferentes etapas de pesquisa empírica levadas a cabo desde 2005, pode interessar, em especial, a quem transita criticamente pelas ciências sociais contemporâneas e que estuda ou pesquisa temas como: classe trabalhadora, mobilidade, superexploração, circulação, exército de reserva, indústria da mineração, frentes de expansão, Amazônia e luta de classes na atualidade.Dado o estado dos debates em curso nos centros de pesquisa situados nos países centrais, voltado, por exemplo, para o devido entendimento das metamorfoses do trabalho e dos trabalhadores em todo o mundo, bem como as ideias que vêm sendo apresentadas, este livro, particularmente, contribui para uma releitura das teses originalmente formuladas no âmbito da teoria social e da política revolucionária latino-americana no contexto do capitalismo contemporâneo.Disponível em: http://www.lamparina.com.br/livro_detalhe.asp?idCodLivro=493

Resumen de la Ponencia:

La manera en que se perciben los diferentes grupos sociales que conviven en un mismo territorio pueden distinguirse en dos: nosotros y ellos, en el entendido de que “nosotros” son los habitantes de una localidad, y “ellos” son las personas migrantes centroamericanas que se han establecido temporalmente en ese mismo territorio mientras esperan los avances de sus trámites legales, caravanas o del tren;  y esta distinción contribuye, como sostiene Ulloa, al desarrollo de la xenofobia, pues esta “ha servido muchas veces de pretexto para someter a pueblos arguyendo razones religiosas, culturales, raciales, etc” (:176), en este caso, el otro, el centroamericano, se visualiza como aquél que busca dominar un territorio que ha sido construido por el habitante habitual que entiende el territorio como propio. Esta dinámica actual es la que necesita ser observada de manera puntual para evitar no solo conflictos locales profundos sino relaciones internacionales lamentables.Esta es una de las premisas que se sostienen en muchas partes de nuestro país a partir del paso de migrantes centroamericanos por nuestro país, sin embargo desde mediados de la década de los noventa han realizado trabajo voluntario para apoyar a quienes pasan por su localidad, Amatlán de los Reyes.Es ante esta situación que este trabajo pretende mostrar la manera en que Las Patronas, de manera consciente o no, se han empoderado para luchar contra la xenofobia, entendida como “la intolerancia hacia personas de otras naciones, razas o grupos étnicos distintos al propio, ha sido parte de la Historia desde civilizaciones ancestrales y con frecuencia ha estado latente en relaciones y luchas por el poder económico” (Ulloa, 2002:175), por lo que bajo el contexto de los últimos dos años, ellas continúan su trabajo con las variables que han tenido siempre, pero que hoy son más evidentes: son mujeres organizadas en pro del bienestar de los migrantes de paso.El trabajo se realiza desde una perspectiva fenomenológica en la región de Córdoba con la intención de tener la información desde el punto de vista de las personas expertas del fenómeno, quienes viven ahí.

Resumen de la Ponencia:

O artigo tematiza o fenômeno da pandemia de Covid-19 no Brasil, tomada como objeto de conhecimento sociológico, com base em um enfoque teórico geracional-juvenil. O objetivo é apresentar os resultados de um estudo sistemático dos problemas sociológicos decorrentes da pandemia entre a atual geração de jovens brasileiros. Especificamente, sobre os processos de socialização na educação formal e no mundo do trabalho e as representações dos jovens sobre o futuro. Foram mobilizadas informações provenientes de pesquisa documental e bibliográfica além de estatísticas de fontes secundárias, reunindo evidências empíricas que permitiram descrever a situação dos jovens brasileiros nesta conjuntura. Se pode constatar que a pandemia de Covid-19 agravou as contradições sociais já existentes de modo que o acesso à educação formal e ao trabalho decente se tornaram mais desiguais e se intensificaram como fatores de diferenciação social entre os jovens brasileiros. Se restringiu o campo de possibilidades dos jovens, inviabilizando a construção de projetos juvenis. A transição para a vida adulta no quadro histórico atual revela-se cheia de riscos. Como resultado a incerteza quanto ao futuro se inscreve como experiência comum que marca a atual geração juvenil brasileira.

Justificación del Panel:

El presente Panel se propone debatir sobre la producción colectiva de conocimiento de los fenómenos sociales, sin perder de vista sus diferentes niveles -metodológicos, epistémicos y sociales- se impulsan las discusiones sobre la implementación de creaciones coproductivas en sus múltiples versiones, en  tiempos de Pandemia. Estas formas se conjugan y complementan con las praxis preexistentes, a la vez que emergen como nuevos encuadres en las metodologías colaborativas desde organizaciones sociales y académicas que interpelan a las viejas formas de trabajar y organizar la producción de saberes y que proponen nuevas formas de apropiación del conocimiento científico. Para ello convocamos a colegas de Argentina, Bolivia y México con quien nos une un trabajo en pos de estas temáticas a si mismo participan organizaciones de la sociedad civil que coproducen derechos y conocimiento junto a los sujetos vulnerados, se trabaja con mujeres en situación de prostitución y niñeces en situación de explotación laboral. Se destaca en estas prácticas, la sincronía entre creación de conocimientos y la producción de sus colectivos, conformando una amalgama teórico epistémica, situacional y social, que incluye en su hacer tanto a sus coprotagonistas como a la referencia crítica de la formación intelecto social enajenado. 

Resumen de la Ponencia:

Como resultado del trabajo de campo de las investigaciones de maestría y doctorado, se identificó un núcleo de migrantes zapotecas en la frontera norte que han construido durante poco más de tres décadas una comunidad que reproduce muchas de sus características culturales originarias. Esta comunidad con el paso del tiempo sigue identificándose como zapoteca oriunda de Teotitlán del Valle.La investigación esta construida desde una perspectiva translocal e interseccional y los resultados revelan la importancia de las mujeres y personas a cargo de las labores de cuidado los vínculos de arraigo y la reproducción de comunidad

Resumen de la Ponencia:

El tema de la siguiente ponencia trata sobre las estrategias de resistencia que las y los campesinos nahuas del pueblo urbano de San Miguel Canoa, Puebla, realizan para la reproducción, conservación y difusión del maíz nativo. Con ello pretendo reflexionar sobre las respuestas locales que se ejecutan para mantener vigente un producto de importancia histórica, social, económica y cultural como lo es el maíz, reconociendo el papel activo de las y los campesinos en la búsqueda intensa de alternativas socioculturales que coadyuven a la conservación de su patrimonio biocultural sustentado en el maíz y de su identidad territorial. Reflexionaré sobre las estrategias de resistencia que las y los campesinos ejecutan para continuar manteniendo la reproducción, preservación y difusión de las prácticas agrícolas y de los maíces nativos, ya que es parte fundamental del territorio y la identidad de los pueblos indígenas. Además, son alternativas generadas desde los propios actores sociales, siendo parte sustancial del desarrollo rural del país, en especial del pueblo urbano de San Miguel Canoa, que comparte un complejo simbólico compuesto por la triada canoense: maíz- San Miguel Arcángel y la Matlalcueyetl que son símbolos de resistencia, identidad y cultura. Por lo cual propongo la siguiente pregunta: ¿Cuáles son las estrategias de resistencia, de preservación y difusión y los vínculos de colaboración que sustentan la identidad territorial basada en el maíz nativo entre las y los campesinos nahuas del pueblo urbano de San Miguel Canoa, Puebla?Es importante reflexionar sobre los sistemas comunales, en los cuales, si bien se pueden observar relaciones de poder y conflicto entre los integrantes de la comunidad, también identifico elementos de adscripción y pertenencia que sustentan la identidad comunitaria, y de la cual surgen movilizaciones, estrategias o alternativas para conservarlas y difundirlas. En el marco de que el enfoque con el cual pretendo abordar el tema de las estrategias de resistencia para la conservación de los maíces nativos es el sociocultural territorial, estableceré de manera sistémica una reflexión integral con el pueblo urbano de Canoa, en especial con los campesinos, vinculándolos con las dimensiones ambientales, culturales, económicas, políticas, sociales e históricas en las que se encuentran insertos, del mismo modo, con las estrategias de resistencia que realizan para continuar  con su agricultura de temporal y con la conservación y difusión del maíz criollo, que es un eje estructurante y simbólico para el territorio, por ende parte de su identidad y su cultura. 

Resumen de la Ponencia:

En el contexto de crisis de la modernidad capitalista han surgido alternativas a la idea de progreso – desarrollo. Éstas han sido analizadas por los científicos sociales visibilizándolas y dando cuenta de su diversidad. Sin embargo, recientemente se ha puesto énfasis en que, más allá de coexistir con el sistema capitalista, constituyen un nuevo horizonte histórico de sentido. Lo anterior basado en un proceso reflexivo que recupera prácticas y saberes de los pueblos originarios, pero también planteamientos como el cooperativismo, la economía social y solidaria. Para dar cuenta de la forma en que se construyen algunos proyectos de solidaridad económica se seleccionó el caso del Centro de Economía Social Julián Garcés A.C. (CES), en Tlaxcala, constituido desde el 2005 y que ha acompañado diversas experiencias basadas en la solidaridad económica. A través de un proceso de coinvestigación, no exento de dificultades, se pretende mostrar la configuración particular que adquiere la propuesta de buen vivir en los proyectos acompañados por el CES y los diversos elementos que inciden en su construcción y reconstrucción. Entre dichos elementos se han identificado algunos explícitos en su discurso como la economía solidaria y los principios y valores del cooperativismo. Asimismo, se identifican dos elementos que, aunque no son explícitos, en la práctica, han incidido en la construcción de esta alternativa al desarrollo, a saber, las prácticas culturales – étnicas y la propuesta de las comunidades eclesiales de base desde la teología de la liberación. Así pues, se busca dar cuenta de la complejidad que se manifiesta, entre otros elementos, en sus prácticas cotidianas y una forma particular de apropiación del territorio a través de una serie de técnicas y relaciones que tiene efectos también sobre la forma de posicionarse frente a los otros (tanto externos como internos), es decir, las relaciones de poder. 

Resumen de la Ponencia:

O objetivo desse artigo é analisar a conexão teórica entre liberalismo e conservadorismo nas polícias sociais do Governo Bolsonaro. Tais correntes teóricas são tidas na literatura especializada sobre o tema como antagônicas e concorrentes, contudo, aqui no Brasil elas tem sido apresentadas como complementares. O objetivo desse artigo verificar em que medida o conservadorismo é utilizado para o fomento e defesa de políticas liberais no atual governo. 

Resumen de la Ponencia:

Profundizar la democracia implica adoptar reformas institucionales que fortalezcan las capacidades de la ciudadanía de influir en los asuntos públicos y hacer rendir cuentas a los gobernantes. Sin embargo, como lo muestran diversas experiencias de cambio institucional en América Latina, los cambios formales pueden no ser suficientes. Las nuevas reglas pueden apelar a grandes principios, pero establecer objetivos modestos y ser objeto de modificaciones constantes o aplicarse a medias o de manera oportunista. El objetivo de este texto es analizar qué tanto los mecanismos de democracia directa han fortalecido la capacidad de la ciudadanía de incidir en la toma de decisiones políticas en México. Los mecanismos de democracia directa son uno de los instrumentos de participación ciudadana que se han incorporado en los sistemas políticos latinoamericanos en las últimas décadas. En México, estos instrumentos fueron reconocidos formalmente en la legislación hasta hace pocos años, en 2014, pero no habían sido utilizados hasta la consulta popular que se celebró en agosto de 2021. Esta jornada electoral inaugura, por así decir, la democracia directa en este país. Este estudio se pregunta, entonces, ¿qué tan ambiciosa es la legislación que instituye los instrumentos de democracia directa en este país? ¿Qué tanto contribuyó la primera consulta popular a que los votantes pudieran definir los temas de la agenda pública y decidir acerca de ellos? En otras palabras, ¿qué tanto han aportado estos instrumentos a profundizar la democracia? Este trabajo se organiza de la siguiente forma: en la primera sección discutiré el rol de los mecanismos de democracia directa en las democracias contemporáneas. En la segunda presentaré los criterios que serán utilizados en el análisis. Estos criterios articulan una tipología de las motivaciones y funciones de los instrumentos de democracia directa con las categorías de la teoría de la fortaleza institucional. Con base en los esos lineamientos analizaré el caso mexicano. El análisis subsecuente estará organizado a partir de los componentes del concepto de fortaleza institucional. Las conclusiones ofrecen una síntesis de los hallazgos y argumentos contenidos en este trabajo.   

Resumen de la Ponencia:

         El Índice de Pobreza Multidimensional Global (IPM Global), elaborado por la Iniciativa sobre Pobreza y Desarrollo Humano de la Universidad de Oxford (OPHI) en 2010 y cuya versión más reciente es de 2021 (vid. Alkire, Kanagaratnam, Suppa, 2021), es hoy por hoy la medida de la pobreza multidimensional que se ha estandarizado a nivel mundial. Dicho Índice presta atención a dimensiones de la vida de las personas que se consideran básicas y en las que éstas experimentan privaciones: la salud, la educación y el estándar de vida. Estas dimensiones luego se descomponen en diez indicadores que tienen que ver con el combustible que se emplea para cocinar, el acceso al agua potable, y la escolarización de los hijos, entre otros, esto es, con carencias que van más allá del dinero. Al seleccionar tres dimensiones y diez indicadores, el IPM Global quiso ser lo más general posible para garantizar su aplicación en la mayoría de países, pero es posible percibir que Comités regionales de Naciones Unidas como la CEPAL y organismos autónomos como la FAO, aunque colaboran con la OPHI, consideran, para el cálculo del ÍPM, otras dimensiones e indicadores. (Véase, por ejemplo, el modelo para la medición de la pobreza multidimensional rural diseñado por la FAO, en colaboración con la OPHI, de 2022). Estas “variaciones” sobre el IPM Global creemos que obedecen, principalmente, a las exigencias de los órganos de Naciones Unidas (la Asamblea General, el ECOSOC) que han reclamado en sus resoluciones la necesidad de recoger las especificidades (en términos de “dimensiones de privación”) que presentan determinados espacios geográficos (las zonas rurales) y determinados grupos de población (población indígena, personas con discapacidad, personas mayores, niños y niñas) en los distintos países. Exigencias que se han visto reforzadas por las consecuencias del impacto de la Covid-19, el cual dista de ser homogéneo o neutral porque los puntos de partida (cifras de pobreza multidimensional ya vivida) en los distintos grupos de población y zonas (al interno de los países) antes del impacto de la COVID-19 son diferentes. En este trabajo analizamos las “variaciones” sobre el IPM Global en los organismos internacionales, así como las propuestas de medición de la pobreza multidimensional que, a nivel institucional y doctrinal aún están en debate en algunos países, particularmente en el Perú, que es el marco de investigación del proyecto de cooperación universitaria al desarrollo en el que se inscribe esta propuesta (proyectopobreza.uca.es). El objetivo es determinar en qué modo se articulan la universalidad y la especificidad a la hora de configurar las dimensiones de la pobreza multidimensional, o lo que es lo mismo, a la hora de captar las pobrezas que las personas realmente experimentan, primer paso imprescindible para diseñar políticas públicas más equitativas.

Resumen de la Ponencia:

La presente ponencia, brinda un panorama de los hallazgos más recientes de la investigación de tesis doctoral, donde se cuestiona la posibilidad de las instituciones universitarias para mediar los procesos de subjetivación y agencia individual/colectiva de estudiantes y profesores, cuando entra en juego el vector discursivo de la discapacidad. Para ello, se tienen en cuenta planteamientos de la psicología social crítica y la sociología. Los estudios empíricos asociados, refieren a: primero, el análisis de políticas de acceso, permanencia y graduación de personas con discapacidad en 10 universidades colombianas haciendo uso de Teoría Fundamentada; el segundo, revisa los efectos materiales del término discapacidad en los procesos de subjetivación en la vida universitaria, de estudiantes y profesores mexicanos y colombianos. Como conclusiones preliminares, se da cuenta de un interjuego visibilidad/invisibilidad de los sujetos en las instituciones universitarias, donde el agenciamiento discapacidad-universidad se establece con limitadas posibilidades de transformación de las prácticas institucionales para la permanencia y graduación del estudiantado signado con discapacidad. 

Resumen de la Ponencia:

Una de las premisas más relevantes en la concepción de los tseltales en Chiapas es que todas las formas de vida que componen al mundo tienen una dimensión afectiva, es decir, la capacidad de sentir. Es a través de la experiencia y de los marcos culturales que las personas aprenden a reconocer y nombrar el sentido del afecto y de las emociones. Para ello propongo, en tanto estrategia teórico-metodológica, la aplicación de una herramienta a la que llamo genealogías afectivas que permite trazar las relaciones afectivas experimentadas, entre una emoción sentida a otra, que se quede presente en el cuerpo y que define lo que somos. La genealogía se focaliza en la búsqueda de la afectividad encarnada en los distintos tiempos y espacios en que la persona transita. Une el sentir con el cuerpo, intenta localizar dónde se sitúa corporalmente el afecto y las sensaciones que produce. A su vez, la genealogía afectiva se imbrica con la semántica de las emociones que, en otras palabras, es la descripción de las formas de nombrar la afectividad en la lengua de quien se expresa. Esto permite reconocer las metáforas lingüísticas, la semántica de la afectividad y los juegos del lenguaje que develan los sentidos adjudicados a la experiencia. La relación de ambas propuestas permite comprender cómo se significa culturalmente la afectividad en su performatividad, en el modo de encarnar y expresar la forma de sentir. La aplicación se llevó a cabo a partir de un trabajo etnográfico con jóvenes tseltales en Chiapas quienes, al estar en esta etapa de vida, expresaron cómo la cultura de género incide en el reconocimiento de ciertos afectos masculinizados y feminizados que se performativizan para legitimar el género que encarnan. Algunas hipótesis que planteo es que, a partir de la colonialidad de los cuerpos, también hubo colonialidad afectiva que estableció los modos “correctos” e “incorrectos” de expresar el sentir, pero que en la semántica de las emociones se logran dilucidar las contradicciones y resistencias en los modos adjudicados para expresar los afectos. Nuestra base de análisis está orientada con los planteamientos de la dimensión afectiva (Calderón, 2012; 2014), de la política de las emociones (Ahmed, 2015), antropología de las emociones (Bourdin, 2011), juegos del lenguaje (Wittgentein, 2010) y epistemologías del corazón (López, 2011; Pérez, 2021). 

Resumen de la Ponencia:

¿Es relevante el territorio para explicar a los sistemas rurales y migratorios? En principio, sí, pero ¿Cómo se piensa el territorio en la literatura específica? La mayoría de los estudios apelan a la construcción de los territorios como un proceso de apropiación del espacio por actores, que de una u otra manera, deberán de posicionarse estratégicamente bajo lógicas globales de producción y consumo agropecuario. Consideramos que este enfoque es erróneo. Por ello, entramos en discusión con la literatura. Sostenemos que la trayectoria de territorialización como proceso excluyente a los recursos de los lugares, tanto materiales como inmateriales, es la clave para construir las fronteras de los territorios agroindustriales. El trabajo se divide en 6 partes. En la primera hay una breve introducción. La segunda expone lo que es el territorio bajo los lentes de los dos grandes exponentes en la materia. En el tercer apartado se dan los problemas del concepto territorio, tal como su supuesta desaparición. En la última sección, proponemos una mirada nueva en el acercamiento al territorio. Lo proponemos desde la tecnología, integración económica e institucionalismo evolutivo. 

Resumen de la Ponencia:

El propósito de esta investigación es analizar un fenómeno comunicativo inédito en el mundo: la construcción discursiva en torno a la oposición en los mensajes emitidos en las conferencias de prensa matutinas como estrategia de comunicación política del actual presidente de México: Andrés Manuel López Obrador, en el marco de los elementos del discurso populista, ya que es un político que cuenta con una amplia legitimidad y sus resultados electorales son trascendentales en la historia del país. El interés radica en comprender esta nueva forma de comunicar a la ciudadanía los acontecimientos que se presentan todos los días y los elementos de la narrativa en torno a lo que él denomina “la oposición” y cómo la construyó durante su primer año de gobierno y a su vez, si esa construcción se basa en elementos de la narrativa populista, es decir, responde a las siguientes preguntas: ¿qué dice, a quién lo dice, para qué lo dice y por qué? frente a una selección de eventos coyunturales que ocurrieron en ese periodo. A lo largo de este estudio, recopilé una serie de elementos teóricos y empíricos de la comunicación política y gubernamental alrededor del mundo y particularmente en México, en los que señalo como punto de partida que en primer lugar, la comunicación presidencial ha sido poco estudiada y que, cuando se analiza es posible construir modelos racionales para explicar la realidad que se observa, pero tiende a ser una disciplina de tipo casuística, ya que cada país posee sistemas particulares distintos, ya sea en lo político, jurídico y económico, además de una memoria histórica propia y además, internamente cada presidente tiene un sello personal que tiene que ver con su identidad, su carrera política, su partido y otros elementos que producen una administración única, incluso, aunque pertenezcan al mismo partido. Su modelo de comunicación, son “las mañaneras”, en donde su estrategia es clara: dar su postura diariamente ante los medios, sin intermediarios. Y esto marca una diferencia importante sobre los gobiernos anteriores, quienes solían delegar las estrategias o asignar temáticamente a su gabinete la responsabilidad de comunicar a la ciudadanía, la organización de sus oficinas de comunicación varió de acuerdo con cada administración, por eso añadí un apartado donde se contrasta cómo comunicaron en cada gestión y se visibilicen las múltiples transformaciones y cambios en las estrategias de los presidentes, así como su perfil y estilo de comunicación y desarrollo la parte metodológica, donde formulé el establecimiento de las categorías para realizar un análisis del discurso, y seleccioné un corpus para la investigación, con un total de nueve (9) eventos seleccionados mediante el método inductivo para identificar si AMLO retoma elementos del discurso populista y de ser así, cuáles son. 

Resumen de la Ponencia:

Este ensayo tiene como objetivo aportar desde una revisión teórica sobre la psicopolítica en pleno escenario del neoliberalismo y su antídoto “el Idiotismo”, según los aportes de tres Filósofos; por ende se inicia con una síntesis introductoria sobre la psicopolítica y del cómo el sistema neoliberal usa esta herramienta para aprovecharse del concepto frágil de la libertad, para coaccionar a los individuos bajo la idea de autorrealización óptima (Capital Humano); luego se aborda el tema del Idiotismo como nueva Filosofía o propuesta de redención a la libertad, considerada como la capacidad  humana de  actuar  con criterios,  valores, voluntad, razón, asumiendo la responsabilidad de sus acciones. Bajo ésta lógica e ideales de filósofos como Byung-Chul Han respecto a las nuevas técnicas de dominación canalizado por la globalización, reaviva la importancia de una conciencia herética; luego cito a Gilles Deleuze, quién a través de su obra “que es la filosofía” señala que existen cuatro tipos de idiotas que se apartan cabalmente de los márgenes de la psicopolítica y empiezan a tocar los hilos de la libertad; finalmente cito el aporte del literato Inglés Aldous Huxley, quién narra una realidad utópica desde su obra “un mundo feliz”, para hacer una dura crítica al consumismo, además a través de un personaje denominado el salvaje, busca la redención hacia el ascetismo e iniciar un uno comienzo. De esta manera, el desenlace e interpretación de estos tres aportes se observa que perfilan un nuevo personaje de redención hacia la libertad en pleno escenario de degradación que impulsa el neoliberalismo y demás herramientas de dominación.Se concluye que pensar filosóficamente el sentido de nuestra existencia en plena era del siglo XXI de predominancia Neoliberal; bajo el concepto del Idiotismo como antídoto, aportado por los tres autores, es sin duda una apertura hacia la luz, que el hombre de la sociedad del consumo y conformismo, debe reconsiderar; ya que la vigencia de ésta agresividad de auto explotarse al Límite, sin exhibir la desnudez  y fragilidad de lo que implica la libertad y hacer humanidad, ha puesto al hombre a disposición de nuevas formas de posicionamiento del poder o psicopolítica.

Resumen de la Ponencia:

Título: La FIFA y el fútbol femenil.Autor: Guadalupe Soledad Acosta Oviedo.Todo inicio surgió con una interrogante, la cuestión a pensar diferente frente al presente: ¿Por qué así y no de otra forma? Permítame aterrizar el pensamiento en el escrito apoyada de la imaginación del lector para visualizar lo siguiente: Al observar el partido de fútbol comienza una revolución interna afiliada al sentimentalismo apasionado con el deporte, una relación que disuelve dentro del campo lo mejor de mi con cada pase, estar como aficionado o dentro del campo es la dicha de existir con otros, es el poder de elegir el yo, antes que mujer o hombre. El presente trabajo justamente abarca la igualdad de género en el deporte, partiendo de una visión global y sistémica sobre la representación de la mujer dentro de la organización FIFA, enfocado en la base de datos sobre el número de representantes mujeres que ocupan un cargo dentro de la institución. De los resultados de la base de datos se obtiene lo siguiente: en la CONCACAF el 12% representa 36 cargos ocupados por mujeres contra 276 con hombres; la CONMEBOL es un 10% donde 10 mujeres de 98 cargos ocupan un lugar, dejando los 88 restantes con hombres; la CAF de 538 cargos solo 23 son ocupados por mujeres dando un 4%; la UEFA de los 577 cargos 34 son representados por mujeres obteniendo un 6%; la AFC de 361 puestos 12 son ocupados por mujeres dando un 3% y por último; la OFC con 116 cargos tan sólo 16 se encuentran representados por mujeres obteniendo un 14% (Soledad Acosta, 20221). Y si sacamos el porcentaje de las seis confederaciones se tiene un 7% de representación de las mujeres en los cargos, frente a un 93% de los hombres; es decir, de 2002 cargos que existen sólo 131 son ocupados por mujeres y 1871 por hombres. Con los resultados obtenidos se concluye lo siguiente: La falta de representación es el reflejo de ausencia de prácticas positivas en la constitución de la FIFA.Las reglas y normas moldean a los actores, se necesitan incentivos en la creación de una gobernanza más democrática. Un cargo conlleva un significado simbólico. No sólo se trata de colocar un número de representantes mujeres en los cargos para cubrir una cuota, consiste en la idealización de poder visualizar a una mujer en un cargo que significa poder, eso da la pauta a que las nuevas generaciones crean en la posibilidad de estar ahí.      

Resumen de la Ponencia:

La ponencia indaga relaciones entre prácticas de producción social autogestionaria del hábitat (Rodriguez, 2020; Jeifetz ,2018)) , alienación residencial (Madden y Marcuse, 2016)  y generación de comunes urbanos (Huron, 2017).  Para ello, se abordan distintas experiencias cooperativas gestadas por movimientos socioterritoriales (Fernandes Mancano, 2005)  articulados en redes como SELVIHP y COCEAVIS, inspiradas en la experiencia Uruguaya de FUCVAM,  en el contexto de problemáticas habitacionales de la población trabajadora de bajos ingresos en distintas ciudades latinoamericanas, que alternativizan la producción mercantil, la ejecución de vivienda pública de interés social tradicional y la autoconstrucción individual familiar . A través de un abordaje cualitativo y de tipo etnográfico (vinculado con la participación militante de la autora en el marco de SELVIHP) , complementado con documentación secundaria y relevamiento de producción académica, el análisis recupera aspectos históricos y dimensiones ligadas con trayectorias biográficas de participantes/productores, características de los modelos productivos,  formas de propiedad e interacción vecinal barrial impulsados en estas redes. De este modo, se analiza una estrategia del movimiento socio territorial cooperativista presente en la región latinoamericana, que persigue la generación de comunes urbanos orientados a la resolución de temáticas significativas de la vida (vivienda, trabajo, educación, salud mental), tensionando la dinámica socioespacial de la ciudad capitalista neoliberal mercantil, privatizadora y alienada. 

Resumen de la Ponencia:

El turismo es un fenómeno social, que está ligado a los cambios económicos políticos y sociales que se registran en el ámbito Internacional y Nacional, surge como una necesidad de esparcimiento y recreación en la población. Durante las últimas décadas el turismo ha experimentado una continua expansión y diversificación, convirtiéndose en uno de los sectores económicos de mayor envergadura y crecimiento en el mundo. Debido a esta diversificación y a la gran oferta de actividades, se puede enunciar que el turismo ha logrado llegar a muchas partes del mundo, en el caso de México se considera que esta actividad ha proliferado en la mayor parte del país y en muchas comunidades actualmente se ha introducido como actividad económica complementaria a las ya existentes. El turismo comunitario surge de esta diversificación y representa una opción de desarrollo económico y social en las zonas rurales de México habitadas por pueblos indígenas. Se trata principalmente de emprendimientos productivos que tienen una participación activa de las comunidades en la gestión y los beneficios se distribuyen esencialmente en su contexto local (Palomino, et al., 2015). Desde los estudios turísticos con perspectiva de género se ha apostado por un cambio social, debido a que en el turismo (por ser un ser fenómeno cambiante, integrador y multicultural) se ve una posibilidad de que los roles y las relaciones de género se renegocien y reestructuren (Tucker, 2007). Lo anterior debido a que cuando las mujeres se emplean en los proyectos de turismo se generan impactos positivos como negativos que en consecuencia crean una serie de efectos que se retroalimentan y alteran la estructura de las comunidades, a la vez qué se contribuye con el desarrollo de las mujeres (Díaz, 2010).Lo anterior asociado a las crisis económicas y cambios globales ha propiciado que los hombres dejen de ser los proveedores únicos del hogar y por ello el ordenamiento de género tradicional en el espacio privado comienza a debilitarse y con ello las relaciones de poder binarias (Zapata y García, 2018). En la comunidad de San Antonio Cuajimoloyas, las mujeres se emplean de los proyectos de turismo comunitario, lo que ha generado diversos cambios a nivel personal y doméstico en donde se ha observado que existe una transgresión de los roles de género tradicionales ya que los hombres participan en las actividades domésticas y las mujeres se han vuelto proveedoras, esto ha impulsado la reconfiguración de las masculinidades indígenas,  esta construcción de identidades masculinas indígenas está en estrecha relación con sus prácticas socioculturales como la familia, el trabajo y la comunidad, donde están presentes elementos que son aprendidos y actualizados en las formas de participación que los hombres lleven a cabo en sus actividades cotidianas. 

Introducción:

El turismo es un fenómeno social, que está ligado a los cambios económicos políticos y sociales que se registran en el ámbito internacional y surge como una necesidad de esparcimiento y recreación en la población. Esta actividad tiene su origen en la industrialización progresiva en las aglomeraciones urbanas y en la psicología del vivir cotidiano, su evolución se ha visto favorecida por el desarrollo de las comunicaciones y el transporte, así como por la disponibilidad de tiempo libre (Acerenza, 2000). 

En el caso de México, se ha posicionado como uno de los principales destinos turísticos, debido a que posee vastos e importantes recursos naturales que le permiten captar considerables divisas. De acuerdo con los datos del Banco de México el turismo aporta el 8% del Producto Interno Bruto total generando más de 1.8 millones de empleos remunerados y posicionándose como la tercera actividad económica generadora de divisas en el país (Ruiz, 2008). Debido a la diversificación del turismo y la gran oferta de actividades que ofrece, se puede constatar que el turismo ha logrado llegar a la mayor parte de México y en distintas comunidades se ha introducido como actividad económica complementaria a las ya existentes, generando empleos que permiten laborar también a las mujeres creando con ello impactos tanto positivos como negativos que en consecuencia crean una serie de efectos que se retroalimentan y alteran la estructura de las comunidades, a la vez qué se contribuye con el desarrollo de las mujeres (Díaz, 2010). 

Turismo Comunitario 

En México, las actividades turísticas alternativas (ecoturismo, turismo rural y turismo de aventura) llegan a los pueblos y comunidades indígenas por dos frentes: desde la perspectiva de las instituciones gubernamentales como un nuevo medio para su incorporación productiva al mercado nacional, mediante el aprovechamiento de sus ventajas comparativas al poseer riquezas naturales y culturales que demanda el turismo y; por medio de iniciativas comunitarias autodirigidas que además de considerarlo una opción económica lo consideran un mecanismo para reapropiarse y usufructuar los recursos naturales básicos para su existencia, así como una oportunidad para mejorar su calidad de vida, fortalecer su organización social y valorar los patrimonios identitarios (Gasca, et al., 2010). 

En Oaxaca, el turismo ha sido considerado en el Plan Estatal de Desarrollo sustentable como una alternativa a corto y mediano plazo para generar empleos, elevar el nivel de ingresos e impulsar el crecimiento económico. En el contexto del incremento de las migraciones por falta de opciones laborales, de la creciente preocupación por la conservación de los bosques, así como por el auge mundial de la búsqueda de nuevos destinos turísticos naturales, Los Pueblos Mancomunados inician en 1998 en la comunidad de Benito Juárez, su incursión en las actividades turísticas, ofreciendo hospedaje y alimentación en cabañas y comedores comunitarios así como la observación de flora y fauna y recorridos por senderos (Gasca, el at., 2010).  Con lo anterior, la percepción del turismo como un nicho de oportunidad productiva, económica y de desarrollo para el Mancomún se fortaleció. Por ello, se ha adoptado esta actividad como alternativa económica y actividad complementaria, el cual ha aumentado su potencialidad para ser incluido incluso como actividad principal en algunos lugares. 

  El turismo comunitario representa una opción de desarrollo económico y social en las zonas rurales de México habitadas por pueblos indígenas. Se trata principalmente de emprendimientos productivos que tienen una participación activa de las comunidades en la gestión y los beneficios se distribuyen esencialmente en su contexto local (Palomino, et al., 2015). Este, ha proliferado en contextos de poblaciones con regímenes de tenencia social de la tierra, se trata de comunidades que, dentro de distintas formas de aprovechamiento colectivo de sus recursos naturales, han generado emprendimientos manejados por los propios actores y contribuyen, junto a otras actividades a su reproducción social y económica (Palomino, et al., 2015). Los casos de turismo comunitario son de reciente constitución y se han mostrado distintos alcances, sin embargo, se identifican algunos principios de organización que inciden en el origen de este funcionamiento y desempeño, entre ellos se encuentran a) el régimen de tenencia social de la tierra, que determina lógicas de uso y usufructo colectivo del territorio y sus recursos; b) su ubicación en áreas de alto valor ambiental, con la posibilidad de generar prácticas de conservación; c) los sistemas de gobernanza e instituciones comunitarias, permitiendo establecer un marco de arreglos sociales para regular la praxis colectiva alrededor de esta y otras actividades y d) la organización de emprendimientos que posibilita desplegar capacidades organizativas y de gestión productiva de la actividad (Palomino, et al., 2015). 

Turismo y Género

Durante largo tiempo, la perspectiva de género estuvo ausente en los estudios turísticos, lo cual provocaba la invisibilidad de la participación de las mujeres en el sistema turístico, y no se explicaban ni salían a la luz las desigualdades entre hombres y mujeres en los beneficios que otorga la actividad turística. Es en los años noventa cuando aparecen los trabajos pioneros que relacionan el turismo y el género, donde destaca el de Kinnaird y Hall (1994), quienes aseguran que el trabajo en el sector turístico está marcado por el género.

El género se entiende como una construcción social y cultural constitutivo de las relaciones sociales basadas en las diferencias que distinguen los sexos y es una forma primaria de relaciones significantes de poder (Scott, 1986), se ha demostrado que la actividad turística ha generado cambios en este constructo y autoras como Wilkinson y Pratiwi (1995) han señalado que el cambio se puede ver a través de los roles que asumen mujeres y hombres en la actividad turística. El género se ha considerado como un tejedor social que influye en la designación de aspectos psicológicos, sociales y culturales de la feminidad y masculinidad, en comparación con el sexo, lo que se refleja en la incursión de las mujeres en actividades diversas.

Otro concepto que se debe analizar es el de rol de género y su importancia en los estudios turísticos; el rol de género es el papel que se asigna a mujeres y hombres en la sociedad y está determinado por la diferencia sexual (lo biológico), pero se presenta cultural y socialmente. Es decir, se traduce en conductas (mujeres y hombres deben aprender a comportarse como socialmente se considera correcto), en la división del trabajo, en la economía y el hogar, así como en los desequilibrios de poder. Por lo tanto, los roles de género se pueden definir como las funciones que cumplen las personas de distinto sexo en una sociedad (Moreno y Lunar, 2006). Comúnmente se consideran tres tipos de roles sociales: el reproductivo o doméstico, ligado a las tareas del hogar, las labores ligadas a la subsistencia, el suministro familiar y la cría de los hijos; el productivo, relacionado con actividades secundarias, terciarias y primarias de carácter comercial; y el comunitario, en el cual se realizan trabajos para la comunidad o sociedad. Tradicionalmente, se vincula a las mujeres con el rol reproductivo o doméstico y a los hombres con el rol productivo, aunque los roles de género y la atribución cultural es algo que está condicionado por variables como la estructura familiar, el sistema económico local y el acceso a los recursos, entre otros (Calatrava, 2002).

Estos roles de género deben analizarse dentro de un contexto más amplio, las relaciones de género. Estas se manifiestan no solo en la división del trabajo y los recursos entre hombres y mujeres, sino en las ideas y representaciones (la atribución de mujeres y hombres de distintas capacidades, actitudes, deseos, rasgos de personalidad, patrones de conducta, etcétera) (Agarwal, 1998). Es importante vislumbrar esta realidad y volver a observarla, repensarla y crear nuevos roles de género, basados más en el respeto, la coeducación y la equidad de los actuales (Pérez y Carbó, 2010).

Desde los estudios turísticos se ha apostado por un cambio, debido a que en el turismo (por ser un ser fenómeno cambiante, integrador y multicultural) se ve una posibilidad de que los roles y las relaciones de género se renegocien (Tucker, 2007). Sin embargo, frecuentemente, en el turismo se perpetúan las nociones tradicionales sobre el rol de género femenino, mediante la segregación laboral de las mujeres, de tal manera que las habilidades domésticas y lo que se considera son “características femeninas” se convierten en mercancía (Mckenzie, 2007).

Género y Masculinidades

Asociado a las crisis económicas y cambios globales los hombres han dejado de ser los proveedores únicos del hogar y por ello el ordenamiento de género tradicional en el espacio privado comienza a debilitarse y con ello las relaciones de poder binarias (Zapata y García, 2018). Esta situación se da en muchos casos por la inserción de las mujeres en el mercado laboral lo que ha permitido que las mujeres tengan impactos en su vida a nivel personal, familiar y comunitario; y en consecuencia se contribuye a que se modifique y reestructure la división del trabajo en los diferentes ámbitos. 

Se entiende a la masculinidad como el conjunto de atributos, valores, comportamientos y conductas que son característicos del hombre en una sociedad determinada, actualmente se cuestiona la presencia de un hombre universal, ya que actuar cómo hombre varía de acuerdo al contexto histórico, social y cultural (CNDH, 2018). De acuerdo con García y Zapata (2018), la masculinidad se refiere a los papeles que los hombres realizan y que responden a papeles preestablecidos, aprendidos, interiorizados y transmitidos por generaciones, es decir, se va construyendo en un proceso permanente de prácticas y por ello es transformable a través de procesos de concientización, sensibilización y desarrollo individual y colectivo. En palabras de Kimmel (1997) la masculinidad es para el “un conjunto de significados siempre cambiantes, que construimos a través de nuestras relaciones con nosotros mismos, con los otros y con nuestro mundo”. 

Desde la antropología Gutman (1999) sostiene la existencia de cuatro formas para entender la masculinidad: todo lo que hacen o piensan los hombres; todo aquello que hagan o piensen para ser hombres; lo que piensan o hacen algunos hombres considerados paradigmáticos y la masculinidad que se encuentra dentro de las relaciones femenino-masculinas, es decir, el género. Este último plantea un modelo relacional que hace posible un conocimiento profundo de que es la masculinidad y la femineidad lo que permite una mayor comprensión de la totalidad social. 

Masculinidades Indígenas 

La construcción de las identidades masculinas indígenas estará en estrecha relación con sus prácticas socioculturales como la familia, el trabajo, la comunidad, donde pueden estar presentes elementos que serán aprendidos y actualizados en las formas de participación que los hombres lleven a cabo en sus actividades cotidianas, en el día a día, en la relación con los otros y otras, en el reconocimiento, sanción y cuestionamiento constante de su actuar cómo hombres indígenas. 

Desde la mirada de género se debe hablar de procesos de construcción y aprendizaje en hombres y mujeres indígenas, de las practicas socioculturales de género a través de las cuales van aprendiendo una manera de ser y estar en el mundo como hombres indígenas, considerando también los procesos de deconstrucción y alteridad en la construcción de nuevas identidades (Salguero-Velázquez, 2018). 

La construcción teórica del género fue develada por Simone de Beauvoir al señalar que “no se nace mujer, se llega a serlo” con ella es posible decir que, por lo tanto, no se nace hombre, se llega a ser a partir de recursos materiales y simbólicos del medio social, económico, político, étnico, educativo, familiar y del momento particular en su trayectoria de vida. Los hombres transitan por procesos de aprendizaje continuo de estereotipos de género caracterizados la mayoría de las veces por agresividad, violencia, autoridad, ejercicio del poder, escasa manifestación de afectos y sentimientos, por mencionar algunos (Salguero-Velázquez, 2018). 

Por ello, una manera de abordar el problema conceptual es identificar y dar cuenta del proceso de construcción de identidad en los hombres indígenas como algo fluido, complejo, diverso, cambiante. Se tendría que dar cuenta de la manera en la que se articulan una diversidad de prácticas y significados que los hombres van construyendo, es decir construyen identidades diversas como hijo, padre, estudiante, trabajador, las cuales no son homogéneas en cuanto a la manera en cómo se apropian o desafían los estereotipos de género desde las estructuras hegemónicas. Lo anterior señala como no se construye identidad en abstracto como hombre sino en la negociación y articulación de otras identidades como padre, esposo, hermano, pareja, etcétera, donde las formas de participación le den sentido y significado a su vida involucrándose en procesos de desarrollo continuo donde las tensiones y conflictos muchas veces se hacen presentes a partir de los estereotipos de género masculino y femenino pues socialmente se plantean espacios, actividades y formas de relación genéricas en ocasiones dicotómicas y excluyentes a partir de lo que la normatividad supone debería ser un hombre, son estos significados históricamente construidos a los que enfrentarán los hombres indígenas en el proceso de hacer familia, donde construirán sus historias personales y darán sentido y significado a sus vidas (Salguero-Velázquez, 2018). 

En el entendido de que el género es un sistema de interacciones sociales y no un sistema estático de comportamientos, es decir, lo que afecta a unas implica a otras, el propósito de esta investigación es explicar el proceso de construcción de mujeres como sujetos sociales con demandas de género y etnia reconociendo sus conflictos y tensiones que enfrentan al incorporarse en las actividades turísticas y de qué manera esto impacta en la construcción de las masculinidades de los hombres indígenas reconociendo que afecta a las construcciones y deconstrucciones de sus identidades.

Desarrollo:

Planteamiento del problema y metodología 

Existen estudios sobre las relaciones de género en los que se evidencia como por una parte los hombres valoran positivamente los avances y los cambios socioculturales que ha tenido el país y el mundo en general, permitiendo mayor participación de mujeres en el ámbito público, pero por otra parte se develan las tensiones que configuran las crisis de masculinidad, escenario que responde a nuevas demandas y ajustes en las relaciones de género (Zapata y García, 2018). Actualmente los hombres han dejado de ser los proveedores únicos del grupo familiar lo que tiene implicaciones que afectan su masculinidad y el ejercicio de su poder.  Por ello surge la pregunta de investigación ¿Cómo se relaciona el empleo de las mujeres en el turismo comunitario con las masculinidades indígenas en la comunidad de San Antonio Cuajimoloyas?

Este trabajo se lleva a cabo desde una perspectiva de género, la cual, de acuerdo con Vázquez y Zapata (1999), es un cuerpo de ideas y proposiciones desde diversas disciplinas que pretende analizar y dar explicación a los procesos de diferenciación social entre mujeres y hombres. Uno de los ejes centrales que guían la presente investigación es el feminista situado en un contexto multicultural que plantea el reconocimiento de la diversidad y la diferencia cultural y sexual que reconoce las relaciones de poder al interior de los grupos, clases y géneros. Se considera que la teoría feminista a través del concepto de género es una de las primeras en cuestionar el enunciado universalista de que lo biológico es destino, trascendiendo el reduccionismo biológico al interpelar las relaciones entre mujeres y hombres como construcciones culturales engendradas.

También la teoría feminista de acuerdo con Díaz-Cervantes (2014) refleja el potencial explicativo del género para analizar la forma como los hombres participan y se relacionan en sociedad, a la vez que proporciona una dimensión nueva sobre los espacios que ocupan y la manera en cómo lo hacen. 

Se ha trabajado hasta el momento con 10 mujeres de la comunidad, las cuales se emplean en las actividades de turismo comunitario y con 2 hombres, parejas de dos de las mujeres que se han entrevistado, recordando que el presente trabajo se presenta como un avance de investigación. Las herramientas metodológicas que se han ocupado son el trabajo etnográfico, entrevistas dialógicas e historias de vida. 

 

Zona de Estudio 

San Antonio Cuajimolyas se ubica en el municipio de San Miguel Amatlán en la sierra de Juárez en el estado de Oaxaca. Esta comunidad pertenece al territorio agrario de pueblos mancomunados, tiene una extensión de 29, 430 ha. Los pueblos mancomunados son una comunidad indígena zapoteca constituida por tres municipios: Santa Catarina Lachatao, San Miguel Amatlán y Santa María Yavesía. Esta región se cataloga como una de las mejores áreas naturales conservadas en México y una de las zonas con más riqueza en diversidad de flora y fauna (CDI, 2017). San Antonio Cuajimoloyas tiene una población de 694 habitantes. Esta comunidad presenta un grado alto de marginación de acuerdo con los datos del INEGI (2010). 

Los pueblos mancomunados se rigen bajo el sistema agrario vigente y cuentan con un reglamento interno donde se establece la forma de gobierno, la máxima autoridad recae sobre la asamblea general de comuneros (UNEP Y WCMC, 2002). En este territorio la propiedad es de tipo comunal, sin embargo, la parcela de cada comunero es respetada como propiedad privada. Los recursos son de aprovechamiento colectivo, todas las personas en la comunidad deben cumplir con ciertas obligaciones como son: cargos públicos, tequios, reuniones y aportaciones económicas (UNEP Y WCMC, 2002). 

La comunidad se beneficia como otras comunidades de empleos y servicios de empresas comunitarias como son: la forestal, la envasadora y empacadora pueblos mancomunados (envasados de agua de manantial y deshidratado de hongos y frutas), la minera y el ecoturismo: Expedición Sierra Norte (United Nations Environmental Programme Y Worl Conservation Monitoring Center, 2002).

En cuestiones de turismo existe un proyecto ecoturístico el cual fue concebido como un modelo de desarrollo regional, comenzando con dos propiedades comunales (Pueblos Mancomunados e Ixtlán de Juárez) mismo que ha sido adoptado por más organizaciones comunales de la Sierra Norte. 

Esta comunidad ofrece diversas actividades y cuenta con numerosos atractivos turísticos tales como: observación de flora y fauna, caminata, fotografía rural, ciclismo de montaña, tirolesa, rapel, recorridos guiados, distintos miradores en montañas y formaciones rocosas y también se ofrecen conocimientos sobre herbolaria, medicina tradicional y gastronomía (CDI, 2017). 

 

Conclusiones:

Aunque las evidencias señalan que existe un avance social debido a la recuperación de espacios que están teniendo las mujeres, siguen presentes algunas desigualdades de género en la comunidad, por ejemplo,  en la participación de cargos en los comités comunitarios se visibiliza un sesgo de género que pone en desventaja a las mujeres, a pesar de que en 2018  el cargo más alto es ocupado por una mujer, la mayoría de las veces el representante de cada comité que se forman para la organización de la comunidad son hombres y las vocales son mujeres. En la clínica que tiene que ver con el trabajo de cuidados, administración y mantenimiento también es asignado a las mujeres. El cargo de coordinador de turismo nunca ha estado ocupado por una mujer y, por el contrario, el cargo de recepcionista ha sido ocupado siempre por una mujer. 

 Pese a los beneficios que se han demostrado, persisten las desigualdades basadas en diferenciaciones por género, por ejemplo, no obtienen el mismo reconocimiento social y por ello no se transforma su papel en la sociedad, más bien lo refuerza y sus labores se consideran como algo naturalmente dado (Sparrer, 2003).  En los testimonios obtenidos en las entrevistas se puede ver que, aunque se emplean en la actividad turística y aunque algunas mantienen su hogar por la situación de cargo que tienen sus esposos, las actividades y responsabilidades que se consideran deben hacer las mujeres les genera una doble jornada de trabajo: 

“aquí en la casa pues hay mucho trabajo, que lavar, que moler, que hacer de comer, que los pollos, que la limpieza, mucho trabajo y si me voy a caminar fíjate que se me olvida todo, todo, hasta me siento libre, llego aquí y ya veo otra vez mi trabajo que tengo que hacer” (Isabel, 45 años, Cuajimoloyas, Oaxaca, 2022). 

“Pues como ya sé que voy a ir a caminar si voy a hacer tortillas me levanto a las 5 de la mañana, este, voy al molino regreso, empiezo a hacer las tortillas y si estoy haciendo tortillas, estoy haciendo el almuerzo las dos cosas… y si él va a ir al campo ya preparo luego su lunch también para que la hora que ya se vaya ya esté preparado” (Juana, 57 años, Cuajimoloyas, Oaxaca, 2022). 

Los cambios que se han dado en las mujeres y hombres de las comunidades se visualizan en diferentes ámbitos; a nivel personal, doméstico y comunitario. Se observó que existe una negociación de género en el nivel doméstico familiar lo que permite que los hombres se incorporen en el trabajo doméstico. Algunos de los cambios a nivel personal son la confianza en sí mismas, la autoestima, la superación personal y el reconocimiento propio a partir de sus saberes como se observa en los siguiente testimonio: 

“Mi esposo decía que no, él sobretodo decía no y yo le decía “es que yo sueño con que un día yo voy a tener este… unos frascos que van a tener sus etiquetas y voy a vender estos productos”. Y me decía: “¿pero por qué sueñas eso? ¿Cuándo? Eso no se ha visto aquí, ¿Cuándo vas a hacer eso?” Y yo le decía: “es que yo escuche en una ocasión que una persona que hace tortillas y vende tortillas es una empresaria, nosotros decimos es una tortillera, pero es una empresaria y yo quiero ser una empresaria”. Me trato de loca, pero pues yo veo ahora que ese sueño que yo tuve se hizo realidad y ya después me apoyó, ahora me apoya y ahora dice que siempre confió en mi (risas)”. (Juana, 53 años, grupo Sierra Viva, Cuajimoloyas, 2018).

“Esta actividad me ha permitido viajar y conocer otros lugares,  he ido a cursos de capacitación, también me han invitado a simposios de hongos y pues si me ha tocado participar como expositora. He ido a Campeche, a la ciudad de México y a Torreón, Coahuila.” (Juana, 53 años, Cuajimoloyas 2018). 

“Ay mijita chula! Muchísimas gentes me vienen a buscar, de distintos lugares. Vienen los del rancho, los de la Tuvi, de la nevería, de Matatlan, de Toluca, ay de muchos lados y también los turistas, ya fui a Washington, me llevaron a un evento de curación y conocí muchos lugares allá.” (Telesfora, 77 años, Cuajimoloyas 2018). 

“Si hemos viajado, hemos ido a México, Acapulco, y llevamos tanto el deshidratado, mermeladas y hongos. Tanto vendemos como conocemos a más personas, más lados y damos a conocer nuestros productos que es lo más importante para nosotros. Es mejor la fruta deshidratada a unas papas o chicharrones, porque no tiene nada de químico es todo natural lo que hacemos.” (Martha, 44 años, Cuajimoloyas 2018).

“Siento que me he realizado más, que me he abierto más porque antes era más penosa, no platicaba con una persona bien, me daba sentimiento, me daba por llorar, el escuchar las mañanitas me daba por llorar, ahora ya no, ya he superado eso. Ya no lloro y pienso que esto me ha ayudado, porque a mi esposo le gusta leer mucho y se pone a platicar de lo que lee o me lee y eso me ha ayudado también. Las pláticas que damos poco era lo que yo decía, ahorita ya no, ya puedo explicarle, esto me ha dado más confianza conmigo misma.” (Noemí, 57 años, grupo Sierra Viva, Cuajimoloyas 2018).

Dentro de los cambios a nivel familiar y doméstico se observan principalmente que los gastos y las labores se distribuyen entre la pareja, se transgrede el orden de género tradicional ya que el hombre deja de ser el único proveedor del hogar y comienzan a colaborar también con el trabajo doméstico como se muestra a continuación: 

“La economía de la casa ahorita ya es igual, aunque también lo que pasa es que por ejemplo, mi esposo es campesino y el cultiva maíz, papas, habas, chicharos, gladiolas, todo eso cultiva y por ejemplo la papa la siembra y a los cinco meses es que empezamos a sacar papas, entonces es cuando pues ya hay dinero y si no se da pues no hay, el maíz ese si no nos quejamos siempre se da y las gladiolas las vendemos por docena, aquí hay una persona que nos compra todo, cada año ya saben que se cultiva la gladiola y las vienen a comprar, entonces en lo que sale lo que se cultiva yo apoyo con el dinero en la casa”. (Juana, 53 años, Cuajimoloyas 2018).

“Las decisiones las tomaba mi esposo, pero, de 20 años para acá también doy mi opinión, de que empecé con estas actividades empecé a dar mi opinión”. (Juana, 53 años, Cuajimoloyas 2018).

“Cuando tengo que salir él se cocina, él dice ahí deja los trastes, yo barro, tu vete, no creas que no sé qué hacer. Él se queda haciendo todo. Él me apoya, a veces viene mi hija y me dice mi papá está haciendo todo, y le digo ahorita ya me ayuda, pero antes no, todo hacía yo. Íbamos al campo porque ese era su trabajo y  a mi esposo le gusta mucho leer y no sé si por eso ya empezó a cambiar, yo poco a poco lo involucraba en la cocina, de que salía yo a vender el pan pues lo que me ayudaba era quedándose con los hijos y de que veía como batallaba yo, es que ya se empezó a meter en la cocina” (Noemí, 57 años, Cuajimoloyas 2018).

“Mi esposo me ayuda por ejemplo cuando voy al monte o voy a los recorridos y por ejemplo se quedan los trastes o algo, lo tiene que hacer también y que bueno que si me ayuda” (Isabel, 42 años, Cuajimoloyas 2018).

“No si sí por ejemplo, ella va a trabajar y yo me quedo con los niños a la otra semana ya me voy yo y ella se queda con los niños” (Thomás, 55 años, Cuajimoloyas, 2022).

Los hombres de las comunidades, específicamente las parejas de estas mujeres también tienen cambios en sus vidas cuando las mujeres se incorporan en actividades remuneradas provenientes del proyecto de turismo comunitario. Es importante mencionar que, aunque las mujeres históricamente han sido reprimidas en comparación a los hombres también se necesita reconocer y evidenciar que las situaciones y cambios que viven los hombres necesitan discutirse y atenderse. Los cambios dados en la vida de las mujeres se relacionan con las masculinidades de la población indígena, es decir, se observa como las construcciones y prácticas de lo masculino y lo femenino se están modificando como se puede apreciar en el siguiente testimonio: 

“sí, me ayuda, él ya sabe cuándo yo me iba a caminar porque a veces eran rutas especiales que me mandaban y pues él no iba y cuando yo llegaba ya estaba limpia la cocina, ya había hecho comida, ya todo, y se va al campo porque como él siembra maíz, papa, chícharo, haba, cultiva flor, se va al campo y ya cuando yo llego ya hago mi trabajo aquí, pero cuando no pues él ya me ayudaba aquí” (Isabel, 45 años, Cuajimoloyas, Oaxaca, 2022).

“si ella esta ocupadita preparando la comida pues yo le puedo ayudar un poco con la limpieza de la casa, lavarle ahí los trastes de cocina o algo…” (Felix, 65 años, Cuajimoloyas, 2022). 

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Palabras clave:

Turismo Comunitario, Género y Masculinidades indígenas 

Resumen de la Ponencia:

Quiero esbozar algunas ideas sobre un pensamiento crítico y descolonizador situado, pensando desde nuestro Caribe. Con esto quiere resaltar el aporte de pensadores caribeños inspirándome en ese bello libro de José Martí Nuestra América, diría Guillermo Castro que, con este libro surge nuestra contemporaneidad. En este texto quiero situarme desde esa tradición de pensadores del Caribe y pensar-actuar desde este locus de enunciación, para aprender de nuestras propias experiencias históricas y seguir el camino de la descolonización, tanto política como epistemológica. Con toda esa rica tradición de pensadores que bregaron por la liberación de nuestros pueblos, como Ricaurte Soler en Panamá, Roberto Fernando Retamar en Cuba o Juan Bosch en República Dominicana. Es decir, ya no tenemos que empezar desde cero como le gusta a quienes imponen las modas de turno y no reconocen el trabajo realizado. Ya contamos con una tradición e incluso con experiencias históricas como la revolución haitiana, de la cual bebió incluso Hegel – como señala por ejemplo, Morss-Buck (2013) –. Plantearnos la necesidad de un pensamiento a la altura de nuestros tiempos históricos, lo cual implica asumir esa tradición de praxis revolucionaria. Por eso la importancia del pensar-actuar y son las experiencias las que dan contenido.             Los tres autores mencionados integran teoría y práctica, apostaron por una liberación y nunca claudicaron. Esto último es muy importante. Ahora mismo estamos en un proceso de cambio generacional en el ámbito del pensamiento, las y los grandes referentes que los jóvenes leíamos y revestíamos de un manto mítico ya no están con nosotros. En el marco de ese cambio generacional, tenemos como patrimonio de la humanidad, un ejemplo vivo, el pensamiento crítico de don Pablo González Casanova quien acaba de cumplir cien años de vida. En definitiva, es necesario retomar esta tradición de las más ricas y radicales del mundo. Las feministas latinoamericanas también en su diversidad no escatimaron en sus críticas y prácticas en las calles y nos sirven de acicate en los procesos liberadores y descolonizadores. Las revoluciones en nuestros territorios también inspiran el contenido del pensamiento crítico al cual aspiramos, desde las primeras rebeliones de nuestros pueblos aurorales, la revolución haitiana y la cubana.   

Resumen de la Ponencia:

El territorio contemporáneo está definido por los antecedentes históricos, los saberes y la habitabilidad que este brinda a sus pobladores; asimismo, por la especulación financiera y la industria de la vivienda. En particular, estos dos últimos fenómenos económicos están generando un acelerado proceso de reconfiguración territorial e identitaria en dos espacios rururbanos de la periferia norte de Mérida, Yucatán. Una forma de habitar el territorio se puede comprender como el resultado de las acciones individuales y colectivas en el campo social que perduran a través del tiempo; Pierre Bourdieu (2008) lo denominó como el habitus, que se puede sintetizar como las reglas, maneras y normas explícitas que buscan asegurar que las acciones individuales se adecúen a las comunitarias. En esta investigación doctoral en desarrollo, se pretende analizar los significados en las narrativas que inciden en la reconfiguración socioespacial e identitaria de dos poblaciones rurales de la periferia norte de Mérida, en el marco de su rururbanización y derivado de un proceso de expansión urbana acelerada. Así, se busca responder: ¿qué significados se construyen en la alteridad entre los habitantes originarios y los nuevos habitantes de las comisarías de Santa Gertrudis Copó y Temozón Norte? Para esto se consideran las narrativas de estos grupos como sistemas de significación que emergen desde estructuras con relaciones históricas, políticas, económicas y de poder. El fenómeno descrito está acompañado por una imagen idílica sobre el estado de Yucatán y Mérida, su capital. Lo anterior, derivado de las narrativas gubernamentales, turísticas y de seguridad pública, así como de las estrategias de comercialización y comunicación de la industria inmobiliaria. Se buscará que los resultados de la investigación respondan los cuestionamientos en cuanto a las reconfiguraciones territorial e identitaria, así como de las formas de habitar los territorios en proceso de rururbanización. 

Resumen de la Ponencia:

La investigación se enfoca en el papel que juegan las emociones en las manifestaciones del colectivo Con Mis Hijos No Te Metas de Perú, en el periodo de tiempo del 2016 al 2018. El interés particular en los movimientos antigénero radica en su auge y consolidación, su presencia en la arena política y la creciente articulación con grupos de poder para incidir en las políticas públicas en diferentes latitudes.Con la presente investigación se pretende develar el rol de las emociones en los movimientos sociales, partiendo de la comprensión de los marcos interpretativos de los activistas que los lleva a oponerse a las políticas de derechos humanos, que comprende los derechos de las minorías sociales, la vida en democracia y la pluralidad de pensamiento. Se autoproclaman como los defensores de la familia, primer agente de socialización del ser humano, y defensores de la vida. La metodología utilizada en la investigación es la etnografía digital, que junto con el análisis documental, la triangulación y la interpretación de la información se posibilita el acceso al conocimiento y al análisis de los espacios más allá de lo que se puede habitar físicamente, es decir, se abarca los espacios virtuales en los que se desarrolla el fenómeno social. Se comprende la visión del mundo de los actores sociales, que a priori son cosificados favoreciendo a la elusión del impacto que tienen en la vida social y política. Prescindiendo del apriorismo hacía el movimiento, se comprendió qué existe detrás de las consignas y las reivindicaciones, evidenciandose un sólido marco interpretativo de la realidad, estrechamente determinado por la moral religiosa judeocristiana y las reglas de sentir que la estructuran. El movimiento social antigénero peruano es un movimiento religioso y político producto del avance de políticas de género que buscan implementar una educación inclusiva y de calidad, ello evidencia una colisión entre el movimiento social y las políticas de gobierno. La moral religiosa judeocristiana como sistema de normas y creencias cargadas de emociones, son el repositorio de los juicios de valor de los activistas, que al ser puestos en duda y trasgredidas sus líneas, ‘perfectamente’ delineadas por lo sagrado, a causa de las políticas educativas de género, se convierte en instrumento de disciplina para quienes defienden ´la ideología de género’, como condición para salvaguardar ‘la moralidad’ de la sociedad peruana.

Resumen de la Ponencia:

Cuando se habla de la noción de ocio, se hace alusión a la definición socialmente reconocida que se ha construido a partir de los sistemas sociales, de las interacciones de los seres humanos que están mediadas por normas, posturas políticas, ideológicas o económicas, prácticas, percepciones y la misma historia. En Latinoamérica el concepto de ocio se ha construido bajo sentidos y connotaciones prejuiciosas y significados negativos. De esta forma el ocio es asociado casi únicamente con un tiempo vacío, tiempo de no hacer nada, vinculado así a la pereza, la holgazanería, homologado casi directamente con la aversión al trabajo (Elizalde y Gomes. 2009. p. 263). Lo anterior, podría explicar la razón de la connotación negativa del ocio, dado que en general es visto como una amenaza para el desarrollo de sociedades que pretenden modernizarse, progresar y avanzar económicamente.La perspectiva humanista del ocio, plantea que es un fenómeno mucho más complejo, con diversas posibilidades de ser disfrutado, comprendido, investigado y configurado desde diferentes ámbitos.Investigaciones sobre el ocio en Brasil y Colombia en los últimos diez años dan cuenta de cómo esa noción elemental creada desde la dicotomía trabajo-ocio, desconoce la riqueza del ocio y las posibilidades que ofrece y que claramente hacen de este una noción multidimensional y polisémica. Esta ponencia hace parte de una investigación doctoral en curso denominada “Imaginarios de ocio y tiempo libre y su relación con el desarrollo humano para profesores de educación superior en Brasil y Colombia” y ratifica la potencia creadora de nuevos significados para el ocio y sus contribuciones al desarrollo desde una mirada humanista.