Resumen de la Ponencia:

O modo de apropriação, produção e organização da vida, produz implicações na ciência moderna, técnica e tecnologia e consequentemente afeta a organização do setor saúde (em seu modelo biomédico) tanto a nível global, quanto regional e nacional. Adicionalmente, o capitalismo dependente afeta a dinâmica geopolítica do poder e conhecimento, portanto também afeta as regras sobre a questão da transparência e o poder e influencia das partes interessadas sobre determinadas tecnologias em saúde (tais como produtos farmacêuticos, equipamentos e dispositivos médicos). As especificidades históricas, econômicas e a estrutura do Estado determinam, com autonomia relativa, a geopolítica do poder e a questão da transparência no Complexo Médico Industrial Financeiro. A indústria da saúde tem prometido progresso mais rápido, custos mais baixos e cuidados de saúde com precisão, autogerenciamento da saúde individual, rastreamento da adesão ao tratamento, maior fidelização do paciente, complicações reduzidas, melhor tomada de decisão clínica e melhores desfechos de saúde – não necessariamente mais acesso – por meio de bancos de dados massivos (genoma de pacientes, tumores, patógenos; dados pessoais de saúde e do cotidiano), vigilância ativa em saúde e inteligência de futuro. Junto a isso, adiciona-se, estratégias de intimidação bilateral e conflitos de interesse. Nesse contexto, esquemas de preços baseados em valor, prevenção baseada em valor têm sido implementados cada vez mais. Nesse contexto, é preciso uma crítica acerca das seguintes questões: Até que ponto exigir maior transparência realmente faz a diferença? Até que ponto iniciativas implementadas para maior transparência sobre tecnologias da saúde mudaram o cenário ou apenas deram um verniz tecnicista de credibilidade, gestão de risco ou responsabilidade social/accountability? Qual a natureza política e exercício de poder destas relações de transparência? Como interesses, ideologias, valores culturais e institucionais influenciam a questão da transparência? Quais os benefícios que a transparência pode gerar como retroalimentação de monopólios, por meio de dados abertos? Nesse contexto, a transparência de dados, regras, informações sobre tecnologias para saúde precisa ser debatida e demandada pela sociedade, academia e também no setor público e privado como uma importante variável no acesso a tecnologias de saúde, especialmente em meio às tecnologias para saúde, em especial as relacionadas ao Covid-19. A emergência sanitária de Covid-19 desvelou o agravamento da dependência, subordinação financeira; aprofundamento da agenda neoliberal e ascensão de governos e autoritários e movimentos conservadores. Também desvelou opacidade de dados, regras, informações e evidências no campo da ciência, tecnologia e inovação foi componente importante do chamado monopólio intelectual orientado por dados, no qual maximiza formas de acumulação por meio de sigilo (e direitos de propriedade industrial) e aprofunda a reprodução de iniquidade. Transparência por si só, pode ser apenas um falso horizonte, no qual a equidade nos cuidados em saúde não é objeto de alcance.

Resumen de la Ponencia:

Panamá ocupa el tercer lugar en desigualdad dentro de la región latinoamericana y caribeña, de acuerdo con  la CEPAL. Los efectos de este desequilibrio  son severos para el bienestar y desarrollo humano de toda  la población de un país, pero afecta gravemente a la infancia y la adolescencia.Las personas menores de edad son sujetos de derechos,  establecidos en la Convención de los Derechos del Niño de 20 de noviembre de 1989. Aunque existe  una normativa nacional y  compromisos internacionales vinculantes, la vulneración de derechos de niñas, niños y adolescentes,  es una realidad que les amenaza cada día, en distintas formas, horarios y lugares. La pandemia de COVID- 19  ha evidenciado la desidia en las aplicación de las garantías que deben tener su integralidad física y mental,  demostrando las debilidades,  falencias y falta de voluntad política de quienes administran el Estado,  a la hora de establecer y  aplicar políticas públicas de protección integral,   las cuales deben estar  amparadas en el principio del interés superior del niño y la niña,Por ello, el objetivo de este trabajo es presentar una aproximación del  panorama actual relativo a la situación y condiciones en que se encuentra la niñez en Panamá, reconociendo y abordando las complejidades existentes, que salieron a relucir en el contexto de la crisis sanitaria producto de  la pandemia de Covid 19.  Entre otras, el escándalo por   la denuncia pública de maltrato y abusos a personas menores de edad,  en albergues regentados por el Estado y el aumento en los casos de embarazos de niñas y adolescentes,  en edades cada vez  más tempranas. Es necesario adentrarnos en  conceptos y  modalidades relativos a los  abusos,  violencia y discriminación, que están siendo ejercidas como formas del poder adultocéntrico hacia las personas menores de edad, incluyendo a las propias instituciones que tienen la obligación de  brindarles protección y seguridad.   Todos son problemas de vieja data,  que afectan principalmente  a familias y hogares con niños, niñas y adolescentes, que viven en comunidades  de vulnerabilidad socioeconómica extrema. La crisis sanitaria los ha agudizado, empeorando las condiciones de vida y su entorno, en un presente que  debieran estar disfrutando: del juego, las artes, el deporte, la escuela, las amistades y más.  Sin embargo, todo parece indicar que serán  ciudadanas y ciudadanos con un futuro incierto, en los márgenes de un  sistema capitalista cada vez más perverso, lleno de políticas neoliberales insensibles a los derechos humanos de la niñez, a menos que se empiece a construir otras formas de convivencia que permitan garantizar los intereses prioritarios de las personas menores de edad. 

Resumen de la Ponencia:

O trabalhou analisou as relações de poder e dominação no campo da agropecuária através da construção de narrativas e padrões de consumo forjados pela comunicação dos agentes hegemônicos que integram o campo midiático, representado pela Rede Globo (maior empresa de mídia do Brasil) em parceria com o campo do Mercado e do Estado. A hipótese foi constituída com a assertiva de que a crença nas narrativas de riqueza construídas pela comunicação midiatizada do agronegócio possibilita a pactuação de um modelo hegemônico de desenvolvimento baseado no neoextrativismo, no pensamento colonial e no paradigma cartesiano-materialista, forjando uma consciência de consumo dos agentes da sociedade. Foram utilizados os referenciais teóricos e metodológicos dos conceitos de campo, habitus e crenças de Pierre Bourdieu, Poder de Foucault, marketing de Kotler e propaganda de Bernays, consciência de consumo com as teorias de Hegel e Jung, paradigmas e narrativas de desenvolvimento com Rist e Korten, campo do desenvolvimento e Amazônia com Edna Castro, veganismo com Singer e Ferrigno, dentre outros. Foram analisados 103 vídeos integrantes da campanha “Agro: a indústria-riqueza do Brasil”, e demais materiais de comunicação da emissora, através da metodologia de análise midiática de Leach e Liakopoulos. O trabalho demonstrou que a Rede Globo além de ser um poderoso integrante do campo midiático, também integra o campo do mercado, sendo esses agentes os mais dominantes dentro do campo da agropecuária, juntamente com o Estado, cujo exercício do poder constitui a construção dos padrões de consumo e da narrativa constituinte do modelo de desenvolvimento, em um processo legitimado e validado pelos agentes da sociedade, os consumidores. Os resultados da pesquisa revelam como as construções de narrativas e os modelos de desenvolvimento são consolidados a partir de estratégias agressivas e massivas executadas por agentes dominantes do campo econômico, político e midiático, resultando na manipulação das ações, hábitos e principalmente, das cosmovisões de toda uma nação.

Resumen de la Ponencia:

6. Políticas alimentarias entre las soluciones y los desaciertosPolíticas alimentarias en Argentina: Necesidades insatisfechas y mujeres organizadasDesde el regreso a la vida democrática en la Argentina (1983) los programas alimentarios se han desarrollado de manera continua. El porcentaje de inversión en planes y programas de asistencia a la problemática ha variado de acuerdo a los momentos de crisis coyuntural y fundamentalmente a la organización de los movimientos sociales visibilizando la situación.La propuesta que desarrollaremos, es una de las líneas de análisis que surgieron en el marco del  trabajo del equipo de investigación de la Universidad Nacional de Lanús, que se constituyó con docentes de grado y posgrado, de diferentes disciplinas (trabajo social, nutrición y antropología), pertenecientes al Departamento de Salud Comunitaria de la Universidad Nacional de Lanús. El proyecto inicial nos convocó a indagar en el Plan Nacional de Seguridad Alimentaria (2003 Ley 25724), su implementación, fundamentalmente la relación con el territorio y el abordaje integral comunitario.Los comedores comunitarios en el conurbano bonaerense, como parte de las organizaciones de la sociedad civil, han sido extensamente estudiados por diferentes autores (Arias, Clemente, Bráncoli) que expresan el surgimiento  o al regreso de sus acciones directamente ligado al rol ocupado por el Estado para dar respuesta a las necesidades sociales insatisfechas. Ante el retroceso del Estado garantizando derechos vulnerados, por ejemplo el derecho a la alimentación, la comunidad organizada, dio respuestas. En ese sentido las organizaciones de base territorial se fueron transformando generando propuestas para avanzar en garantizar otros derechos también vulnerados.En nuestro trabajo recuperamos la experiencia de un comedor comunitario que surgió en el año 2016, se comprometió con la tarea de garantizar la alimentación del barrio durante la pandemia (2020-2021) y amplía su horizonte fortaleciéndose como organización social (conformada por mujeres) en esta nueva etapa.BibliografíaArias A, (2019) De aditivos a amortiguadores. Cambios en el modelo de intervención asistencial. Conciencia Social. Revista digital de Trabajo Social. Vol. 2 Nº 4. Universidad Nacional de Córdoba. Fecha de consulta 16/05/2022 Disponible en: https://revistas.unc.edu.ar/index.php/ConCienciaSocial/article/view/23940Brancoli J, (2010) Donde hay una necesidad nace una organización. Seguimiento y transformaciones de las asociaciones populares urbanas. CICCUS Editorial.Castronovo R, García A, (2013) Reconstrucción de una experiencia. UNLa EditorialClemente A,  (coord) (2014) Territorios urbanos y pobreza persistente. Espacio editorial.Pereyra Cousiño B, García A, (comp) (2021) El abordaje nutricional-comunitario en los territorios. Análisis del Plan Nacional de Seguridad Alimentaria. UNLa EditorialSantarsiero L, Estado, organizaciones de la sociedad civil y alimentación en el contexto de la pos convertibilidad. Comedores Comunitarios en un barrio del partido de La Plata. Tesis de posgrado Argentina, 2017. Disponible en: http://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/tesis/te.1365/te.1365.pdf

Resumen de la Ponencia:

A terceira semana do mês de maio de 2020 marcou a ruptura da barreira, mais que simbólica, de mais de mil mortes diárias causadas pelo novo Coronavirus. No país tropical, “abençoado por Deus”, o vírus chegou primeiro nas classes mais abastadas, às quais logo foi garantido um tratamento vip-gourmet nos chiques ambientes hospitalares, assegurados por seus pomposos planos de saúde. Enquanto o paciente zero se curava em famoso e caro hospital de São Paulo, vinha a óbito no Rio de Janeiro a primeira vítima da doença: uma empregada doméstica negra contagiada pela patroa branca, moradora do Alto Leblon – o bairro com o metro quadrado mais valorizado da cidade carioca. Esta, como o paciente paulistano, voltava da Itália (à época o epicentro da pandemia), mas não dispensou a trabalhadora doméstica e não respeitou a quarentena enquanto aguardava o resultado do teste para a Covid-19. A morte da trabalhadora, que não havia visitado a Europa, não deixou dúvidas quanto ao laudo da patroa. A partir de março de 2020, período em que explodiu a pandemia no Brasil, o coronavirus se espraiou para as periferias mais precarizadas, em especial nas grandes cidades. Os efeitos foram os piores possíveis: são milhões de pessoas infectadas a uma velocidade sem precedentes. Os dados sobre o perfil das vítimas da Covid-19 mostram que entre pretos e pardos a porcentagem de mortos passou de 32,8% para 54,8% no curto período de 10 de abril e 18 de maio. Este número aumenta ainda mais quando examinamos as mortes por outras síndromes respiratórias, conforme registros em cartórios. Entre os pardos, as mortes por essas doenças aumentaram 72,8%, entre pretos a elevação foi de 70,2% e entre os brancos o aumento foi de 24,5%. As pesquisas realizadas em maio pelo Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde da PUC-Rio, demonstraram que as chances de um paciente preto ou pardo e analfabeto morrer em decorrência da Covid-19 no país são 3,8 vezes maiores do que de um paciente branco e com nível superior. Na cidade de São Paulo, jovens trabalhadores/as desempregados/as ou que precisam trabalhar fora de casa foram os/as mais infectados/as pelo novo coronavírus. Enquanto brancos/as têm 8,1% de chances de se infectarem, as estatísticas revelam que os riscos são maiores para pretos/as e pardos/as, cujas probabilidades de contraírem a Covid-19 sobem para 14,8%. Outro dado revelador: pessoas brancas também são maioria entre as que puderam ser internadas, mas minoria entre as mortas. Nesta comunicação, pretendemos examinar como o contexto de pandemia tem exposto a mentalidade escravista da classe dominante brasileira.

Resumen de la Ponencia:

RESUMEN:El objetivo de la ponencia es mostrar la propagación del contagio y decesos que la población indígena por efectos de la pandemia de COVID-19 durante los primeros meses de contagio. Con información al 22 de mayo de 2020 de la Secretaría de Salud que incluye la pregunta de habla lengua indígena para pacientes atendidos, se realiza análisis estadístico de tipo descriptivo con tablas y gráficas de frecuencias. Los principales resultados muestran que la población indígena masculina registra mayores contagios y decesos. En los decesos de mujeres indígenas predominó la neumonía, diabetes, hipertensión y obesidad; en los hombres fue el tabaquismo y el contagio comunitario. Casi todas las muertes indígenas ocurrieron por fuera de una UCI y la proporción de población indígena municipal es directamente proporcional a la letalidad indígena. La secretaría de Salud no liberó la pregunta de auto adscripción indígena para los primeros meses y no existen artículos que analicen justamente este período de propagación de la pandemia. El proceso de contagio de la población indígena en México se dio desde las grandes ciudades hacia donde migran, dejando sus tierras, familias y costumbres atrás buscando articularse a sistemas urbanos que los excluyen y discriminan, haciéndolos vulnerables formas de vida tóxicas y nocivas de hábitos alimenticios, propensos a enfermedades, exponiéndolos a violaciones constantes de sus derechos fundamentales. Resultan siendo víctimas no solamente del contagio sino de la exclusión social persistente que históricamente y los expone a procesos sindémicos que combinan las pandemias de desigualdad social con la pandemia de COVID-19. 

Resumen de la Ponencia:

La literatura oficial brasileña optó por borrar significativamente el papel de los pobres y excluidos, a saber: indígenas, negros, suburbanos, nordestinos, homosexuales, mujeres, campesinos... eso todo con un intento evidente de cambiar los personajes en cosas, ahogar sus voces y reforzar el Brasil como un lugar que constituye un paraíso terrenal en los Trópicos. Sin embargo, los gritos resuenan de vez en cuando, escapando a la rigidez de un sistema editorial brasileño que privilegia lo canónico. En este trabajo, se realiza un recorrido por la historiografía literaria nacional para percibir dos momentos: el primero, de escritura sobre los subordinados; y el segundo, en lo que el oprimido se rebela contra el aparato ideológico institucionalizado y toma la pluma por sí, registrando su historia, sus anhelos. Hay, pues, dos Brasiles coexistiendo en paralelo en la literatura. Enfrentarlos es percibir una visión plural, y más aún, es concebir un Estado desigual, que borra los perfiles de la multiculturalidad de la nación. De esta forma, esta investigación pretende presentar un mayor alcance en el corpus de autores/obras, constituyendo una mirada comprensiva y concisa, pero que permite el entendimiento de la literatura brasileña aún como un espacio contundente en el que su via es pavimentada por una homogeneización, mientras  otras voces y percepciones  construyen pasajes y atajos para recorrer los caminos del arte y su interacción social.

Resumen de la Ponencia:

México atraviesa una crisis humanitaria en términos de desaparición forzada. Hasta ahora, más de 100 mil personas se encuentran desaparecidas en el país desde la década de 1960. No solo no se trata de una crisis reciente, dado que se remonta al periodo conocido como Guerra Sucia y se ha intensificado durante el mal llamado Guerra contra las Drogas. En todo caso, si bien las dinámicas que subyacen son, hasta cierto punto distintas, lo cierto es que en ambos periodos se juntan, en distintas categorías, la violencia política y la violencia criminal, los grupos armados no estatales, como las guerrillas y las organizaciones criminales. Lo que sí, es que dos actores son importantes, por un lado, el Estado, como perpetrador de las dinámicas que dan cauce a las desapariciones y, por el otro, los colectivos de la sociedad organizada, que ha mantenido una permanente campaña de denuncia y búsqueda de sus familiares desaparecidos. En esta investigación, les autores, a través de trabajo de campo que consistió en observación participante y entrevistas semiestructuradas, estudian el caso de los colectivos de búsqueda de personas desaparecidas en Atoyac de Álvarez, Guerrero. El objetivo es observar las dinámicas de organización de los colectivos, sus procesos de vinculación entre distintas épocas de desaparición, las formas en que gestionan el dolor y la forma en que construyen el fenómeno de la desaparición que, si bien aparece como distinta tanto en la Guerra Sucia como en la Guerra contra las Drogas, en el fondo comparten múltiples dinámicas subyacentes. 

Resumen de la Ponencia:

 La presente propuesta de ponencia tiene por objetivo presentar las formas en la que los varones trans pertenecientes a la Fraternidad Transmasculina Ecuador construyen su masculinidad.Antes de continuar es necesario responder a la pregunta, ¿quién es una persona transmasculina?Una persona transmasculina es aquella cuyo sexo biológico correspondería al de una mujer, pero su identidad de género no corresponde a su sexo biológico, sino que se identifica como varón.Durante el proceso de investigación que se realizó con los varones de la FTM se evidenció lo siguiente:Los varones transmasculinos entrevistados administran testosterona periódicamente en sus cuerpos a fin de masculinizarlos, en Ecuador la testosterona es de venta libre, esto quiere decir que se la puede conseguir sin receta médica y en cualquier farmacia, las más comunes y con las que los entrevistados tienen experiencia son, en primer lugar, la PRIMOTESTON, seguida por la NEBIDO, ambas inyectables, cuyos precios oscilan entre 5 y 50 dólares respectivamente, y deben ser administradas cada cierto tiempo y en determinadas dosis dependiendo el caso.Es importante recalcar que en el caso de los varones trans la administración periódica de testosterona es fundamental, puesto que si dejan de hormonarse los cambios corporales pueden estancarse e incluso su cuerpo podría volver a feminizarse.El administrarse testosterona de esta manera, empírica, sin direccionamiento médico y sin exámenes previos, únicamente basándose en testimonios de otras personas que se han hormonado previamente es muy riesgoso ya que no todos los cuerpos son iguales ni responden de la misma manera a los procesos de hormonización. Los entrevistados están conscientes del peligro que corren.Con la administración de testosterona desde la primera aplicación empiezan a darse algunos cambios, entre los que se encuentran:  la voz que se hace más gruesa, la dureza de la piel, el aumento del libido y de la energía, aumento de la fuerza física, aumento del vello facial y corporal, y cambios emocionales que con el paso del tiempo se estabilizan, expresan sentir un tipo de relajación mental, perciben las cosas del diario vivir de manera distinta a como lo hacían antes, con el pasar del tiempo el deseo sexual también se estabiliza y empiezan a normalizar las sensaciones nuevas que esta hormona masculina les proporciona.MetodologíaEste estudio desarrolla un marco metodológico cualitativo y método de investigación etnográfico, el uso de este método que implicó el desarrollo de trabajo de campo, descripción densa y entrevistas a profundidad permitió analizar las narrativas biográficas de los varones transmasculinos pertenecientes a la FTM. Estas técnicas me permitieron recolectar información acerca de los procesos de hormonización a los que se someten los miembros de la FTM y los problemas derivados de la administración empírica de testosterona. 

Resumen de la Ponencia:

Nesta comunicação, apresentamos os resultados de um trabalho coletivo de leitura e pesquisa que, ao longo de 2020/2021, buscou estudar as obras de Silvia Rivera Cusicanqui (2013, 2015) a partir de sua contribuição crítica à teoria social. Deste diálogo de pesquisa, enquanto grupo heterogêneo de pesquisadoras em Antropologia, Sociologia, Direito e Artes, buscamos apresentar os desafios de recepção da obra de Cusicanqui na teoria social, propondo-a como arcabouço teórico para análise da realidade social brasileira. Partimos essencialmente de dois procedimentos. O primeiro consiste em analisar a sociologia da imagem e epistemologia ch’ixi de Cusicanqui enquanto teoria social que produz questionamentos críticos, tanto a nível epistemológico como ontológico, às matrizes analíticas da sociologia tradicional. Para tanto, sugerimos a localização da produção teórica de Cusicanqui junto aos movimentos emergentes dos anos 1990 e 2000 das ciências sociais, como as tradições sociológicas diversas (PATEL, 2010), a sociologia pós-colonial (GO, 2013; BHAMBRA, 2014), as sociologias indígenas (AKIWOWO, 1988; ROSA, 2019) e o conhecimento endógeno (HOUNTONDJI, 1997). O segundo procedimento consiste em analisar a sociologia da imagem e da epistemologia ch’ixi como referência de metodologia, análise e interpretação da realidade brasileira. Nesta reflexão, apresentamos as contribuições do ch'ixi para ciências sociais latino-americanas, por suas inovações epistêmicas e metodológicas, além das ressonâncias com a história comum dos povos do continente. Como metodologia de elaboração da pesquisa, realizamos uma leitura crítica do livro “Un mundo ch´ixi es posible: ensayos desde un presente en crisis” e trechos de “Sociologia de la Imagen”, em encontros coletivos, onde o texto era lido e pausado para resgate de referências intertextuais, estudo de fontes teóricas, genealogia de pensamento e estudo das consequências analíticas dos argumentos da autora. Tal método é em si um experimento teórico da proposta pedagógica de Cusicanqui, ao articular o conhecimento crítico com as formas dialógicas do conhecimento cotidiano. Nossas conclusões e resultados, apresentados enquanto colagens deste itinerário de leitura e pesquisa, voltam-se a problemática das cisões de uma teoria social pensada enquanto “nichos” de relação margem-centro, onde a produção intelectual inovadora não adentra os círculos de formação de pesquisadores ao reproduzir marcos coloniais de reflexão teórica e produção de pesquisa.

Resumen de la Ponencia:

La creciente digitalización y la expansión de las redes sociales y del uso de Internet configuran una sociedad digital actual caracterizada por la rápida difusión (inconsciente o intencionada) de grandes volúmenes de información que suscitan la desinformación a través de publicaciones fraudulentas y noticias falsas difíciles de detectar y de controlar (Choudrie y otros, 2021) por la rapidez con que se amplifican, por la falta de competencias informacionales y mediáticas de los receptores y por el actuar de algoritmos que —al basarse en las preferencias de los usuarios— reducen la diversidad de la información que muestran y limitan el debate social (Benítez Eyzaguirre, 2019). Considerando que el reciente brote del COVID-19 aumentó la cantidad de noticias falsas en redes sociales, que factores como la edad y la educación caracterizaron a las víctimas de la desinformación durante la pandemia (Osuagwu y otros, 2021), que los entornos de información tienen el poder de afectar las percepciones y comportamientos de las personas (Kay, Matuszek y Munson, 2015) y que en América Latina y el Caribe uno de los grupos menos investigados son las personas mayores (González, Sosa & Reboira, 2021), se presentan en esta ponencia parte de los resultados de un estudio sobre los intereses y necesidades informativas de las personas mayores en Chile durante la pandemia por COVID-19, en función de entregar orientaciones que mejoren los programas de alfabetización mediática e informativa (Arellano y otros, 2022). Se aplica una metodología cualitativa de tipo descriptiva, con enfoque fenomenográfico y se emplean entrevistas semiestructuradas en profundidad a cuatro personas de la tercera edad (entre 60 y 79 años) residentes en Chile. Los resultados arrojan que la mayoría de las actividades ejecutadas por este grupo en medios digitales y sociales tienen como objetivo la comunicación, el entretenimiento, el aprendizaje y la búsqueda de información y que la realización de trámites y transacciones comerciales basadas en necesidades personales y cotidianas cobra relevancia durante el aislamiento. No obstante, el uso sostenido de plataformas como Google, Facebook, Youtube y Whatsapp facilita el acceso a gran cantidad de información engañosa o falsa, y complejiza el proceso de selección y validación de la misma. En este sentido, los programas de alfabetización mediática e informativa se proponen como iniciativas de inclusión sostenidas y necesarias para contrarrestar este fenómeno, asegurar el uso crítico de la información, y desarrollar competencias que les permitan vivir con autonomía digital. Sin embargo, además de fomentar el comportamiento responsable, informado y crítico, es fundamental concienciar a todas las personas sobre la información sesgada que frecuentemente recibirán y sobre la importancia de eliminar la dependencia de los algoritmos de cualquier atribuyo sensible o privado (Zou y Schiebinger, 2018).

Resumen de la Ponencia:

O presente trabalho surgiu durante a elaboração do Plano de Ação junto a OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), denominada de Instituto Conexões Sustentáveis (CONEXSUS). O objetivo desse documento é proporcionar a direção da Cooperativa Agropecuária Familiar Sertão Forte de Casa Nova e Região - COOAF, acesso a informações sobre os(as) cooperados em relação a diversos elementos ligado a produção do seu quadro social, em especial a produção de caprinos e ovinos, que é a base produtiva principal da COOAF, além, de demonstrar o perfil social em relação ao acesso à terra, configuração das unidades produtivas e documentos que confirma a condição de agricultor familiar.  O trabalho está dividido para seu melhor entendimento em dois grandes eixos norteadores; (i) Eixo sócio-organizativos, com questões referentes ao processo social dos(as) cooperados(as) e (ii) Eixo produção e comercialização, com questões referentes a todo o processo produtivo em especial a produção de caprinos e ovinos. Os dados levantados mostram que 76,9% (30 pessoas) possuem DAP’s regulares, porém 15,4% (6 pessoas) estão com a DAP’s vencidas e 7,7% (3 pessoas) não possuem o documento. Nesse sentido, a COOAF terá que criar estratégias para sua superação, uma vez, que o documento é essencial para acesso a políticas públicas e está diretamente ligado ao fortalecimento do empreendimento. Outro dado interessante é que as famílias dos(as) cooperados(as) estão com o número de moradores na unidade produtiva na média de 3 a 4 pessoas, o que indica diminuição das famílias no meio rural idêntico ao meio urbano. Rompendo com a ideia cultural que as famílias da zona rural são numerosas. A base produtiva da COOAF está distribuída em 16 comunidades do território de Casa Nova. Sendo que a comunidade Melancia possui o maior número de cooperados(as) com 13 ao total, seguida por Ladeira Grande com 8 cooperados(as), na sequência Mucambo com 5 cooperados(as), Salina da Brinca com 3 cooperados(as), fechando a lista estão as comunidades Cacimba do Curral, Baixa Grande, Fazenda Algodão de Cima, Melosa, Mimoso, Pedra Grande, Riacho Grande, São Bento, Caldeirão, Solidão, Lagoa da Chave e Santa Cruz todas com um cooperado(a). Essa informação irá subsidiar o processo de nucleação da base produtiva que será desenvolvido pela COOAF nos próximos meses, com o auxílio/orientação da CONEXSUS. Em relação ao gênero a COOAF possui a sua distribuição igualitária com 20 (51%) de mulheres e 19 (49%) homens, sendo esse um dos grandes diferencias do empreendimento. O atual cadastro socioprodutivo terá que ser atualizado constantemente de preferência de forma anual, e o mesmo deve ser utilizado para todos planejamentos da COOAF. Assim como será subsidio para o processo de nucleação que será desenvolvido com a assessoria da Conexsus via projeto Conexão semiárido. 

Resumen de la Ponencia:

O ponto de partida da proposta se dá no reconhecimento do campo da Sociologia Digital, bem como a caracterização da Sociedade Digital enquanto objeto de interesse. Em perspectivas sociológicas, trata especificamente do atual contexto sóciotécnico ocidental moderno, sobretudo a partir das primeiras décadas do século XX, as quais experimentaram uma expansão nunca antes vista da capacidade de processamento, geração e distribuição de informação. Dentro desse processo nota-se como o sucesso no alcance dessas inovações - potencializado pela internet - resultou em sofisticadas apropriações socioculturais das novas tecnologias digitais, que passaram a compor de forma ubíqua boa parte das dimensões do cotidiano social. Importa, portanto refletir como o conjunto de práticas sociais que articulam humanos e não-humanos em ações que atravessam a vida social e tem implicações relevantes também para a pesquisa social. Nesse sentido, o contexto macro analítico do surgimento da Sociedade Digital torna-se palco para o cenário de novas representações da vida cotidiana. A experiência da conectividade alargou fronteiras entre o online e o offline, de forma que tecnologia e sociedade passaram a ser pensadas como instâncias que se co-produzem. Se por um o cenário macro analítico apresenta as novas sociabilidades possibilitadas pelos diversos meios de comunicação, no cenário micro analítico, percebe-se o impacto da interatividade proporcionada pela Cultura Digital dentro do contexto da construção da sexualidade feminina contemporânea. O desenvolvimento da internet virtualizou e digitalizou inúmeras narrativas e representações do sexo feminino, baseadas em hierarquias e desigualdades. Por essas vias, inicia-se o contexto teórico do surgimento da “Sociedade Digital”, como palco para o amplo alcance da internet no cenário das representações da sexualidade a fim de compreender discursos e roteiros sobre a sexualidade feminina, sobretudo como aparatos tecnológicos auxiliam na construção do discurso sobre o orgasmo na sociedade ocidental moderna. Assim, é preciso identificar no contexto social amplo digital contemporâneo, aplicado com a tecnologia atua na construção social sobre orgasmo feminino e, por fim, como esse processo evidencia a formação de um mercado e uma agenda no ciberespaço, voltada para a sexualidade feminina. O processo de investigação faz parte da pesquisa doutoral que utiliza a netnografia como metodologia, tendo como corpus de pesquisa os conteúdos da plataforma OMGYes. O contexto teórico sobre a Sociedade Digital, conecta com a netnografia voltada para a análise da interface e do conteúdo, e entrevistas já feitas com usuários da plataforma. Nesse intuito, é traçado no horizonte um olhar voltado para a análise geral da relação entre o desenvolvimento da tecnologia, e seu impacto na construção do prazer feminino na Sociedade Digital, interseccionando ciência, internet e sexualidade; frente ao contexto aplicado apreendido da netnografia na plataforma OMGYes, enunciando uma imaginação sociológica que leva a sério a pesquisa em meios digitais e sobre a cultura digital.  

Descripción de la Publicación académica:

La Biblioteca Básica Latinoamericana (BBLA) es una realización de la Fundación Darcy Ribeiro (Fundar), que cuenta con la colaboración de Ateliê de Humanidades junto con las editoriales Revista de Cultura y Azougue (Brasil), Oca Editorial (Portugal, España y Estados Unidos) y Tucán Ediciones (Chile y otros países latinoamericanos).Los editores de la BBLA son José Ronaldo Cunha y Maria Elizabeth Brea (Fundación Darcy Ribeiro), Sergio Cohn (Azougue y Oca Editorial), Cristián Plaza Jímenez (Tucán Ediciones) y André Magnelli (Ateliê de Humanidades).El presente lanzamiento tendrá como objetivo discutir el proyecto en su totalidad como una editorial con un papel de reconstrucción intelectual dirigida a pensar en América Latina y profundizar en su integración cultural. Números integrales en la colección de la BBLA hasta la fecha de esta presentación:1. A América Latina existe?, de Darcy Ribeiro – org. e apres. de Eric Nepomuceno (novembro de 2021) 2. América Latina, um povo em marcha, de Ángel Rama – org. e apres. de Facundo Gómez (dezembro de 2021) 3. O idioma da crítica, de Horacio González – org. e apres. de Eduardo Rinesi (janeiro de 2022) 4. O voo do Tukui, de Ana Pizarro – org. de Rocío Casas, apres. de Hugo Achugar (fevereiro de 2022) 5. Améfrika Ladina, de Lélia González – org. e apres. de Melina de Lima (março de 2022) 6. O direito ao delírio, de Eduardo Galeano – org. de Sergio Cohn, apres. de Eric Nepomuceno (abril de 2022) 7. Desenhos das letras latino-americanas, de Saúl Sosnowski –org. e apres. de Roxana Patiño (maio de 2022)8. Políticas do pluriverso: pós-desenvolvimento, design e transições na América Latina, de Arturo Escobar –org. e apres. de Diana Gomez Correal (junho de 2022)

Resumen de la Ponencia:

Planteamiento y objetivo. En México la desaparición forzada es un proceso relacionado con el Estado porque puede iniciar como una detención policial o militar. Se trata de una consecuencia de políticas inicialmente ligadas a la presunta guerra contra el narcotráfico. En esta ponencia se analizan los testimonios de estudiantes universitarios que, bajo diferentes argumentos, fueron privados de su libertad y amenazados de muerte y desaparición forzada por policías de la Ciudad de México y del Estado de México en actos extrajudiciales. Método. Estudio cualitativo basado en entrevistas con seis estudiantes de educación superior que fueron privados ilegalmente de su libertad por policías del Estado de México o de la Ciudad de México. Discusión. Todos los casos dan cuenta de faltas periciales al debido proceso y revelan la producción social de la criminalización y sobre todo el riesgo de desaparición como una amenaza inherente a la condición social de ser joven y estudiante. Conclusiones. Los jóvenes que han sobrevivido a las detenciones ilegales juegan un papel decisivo para aportar evidencia explicativa respecto a la magnitud de la desaparición forzada, quizá la crisis humanitaria más grave en México en materia de violaciones a Derechos Humanos.

Resumen de la Ponencia:

Enseñar ciencias sociales en el marco de carreras técnicas, como puede ser la carrera de Medicina Veterinaria constituye un desafío permanente para los docentes como también para los alumnos. Si bien los cientistas sociales entendemos y valoramos lo que el conocimiento social permite, en otros ámbitos esta utilidad debe ser construida y explicitada de distintas formas.En el marco de la carrera de Medicina Veterinaria, resulta necesario valorizar los aportes que se generan desde las Ciencias Sociales, dado que se percibe una devaluación o desinterés por parte de los alumnos. Para ello desde el equipo de cátedra que conformamos, trabajamos desde la interdisciplina y proponemos abordar los contenidos de la asignatura Sociología mediante 3 estrategias. 1- Sociología entendida como caja de herramientas. Dicha caja tiene tres “Estantes” o “niveles” con herramientas propias. 1) ¿Desde dónde y hacia dónde?, 2) ¿con qué y cómo? y 3) ¿Para quienes? En cada uno de los niveles se brindan conceptos útiles para el diagnóstico, análisis, la interpretación y la comprensión de la realidad social. Se fomenta el desarrollo del pensamiento crítico; a desnaturalizar las explicaciones de sentido común sobre los problemas y hechos sociales que surjan en el territorio; a establecer relaciones que permitan comprender la perspectiva de los actores sociales que intervienen. 2- Abordaje a partir de preguntas que los interpelen en su cotidianeidad y los hagan reflexionar en tanto individuos relacionados e inmersos en un sistema social. Trabajar a partir de preguntas disparadoras, permite trabajar los contenidos o temas de modo entrelazado, sin una necesidad de que siga un orden secuencial o acumulable.  3- Trabajar estos conceptos de un modo práctico, “desde el territorio”, donde se vinculen los conceptos y se propicie el aprendizaje en contexto. Prácticas de Extensión de Educación Experiencial para los estudiantes de Medicina Veterinaria. Todo aquello que se vive, siente, observa, hace en territorio, es recuperado en los talleres para ser compartido, analizado, debatido y reflexionado en conjunto, en función de los conceptos teóricos aportados por la Sociología. El desafío es construir con los alumnos una caja de herramientas “sociológica”, que no solo incorpore temas y conceptos, sino también tenga el desafío de analizar, pensar, relacionar, argumentar, reflexionar y construir pensamiento crítico y propio. El objetivo es que los alumnos se acerquen a la realidad y a la actualidad para problematizarla, desnaturalizarla, para que puedan preguntarse el porqué de las cosas que suceden, desarrollando capacidades intelectuales para ir más allá de aquello que parece evidente, para comprender por qué sucede lo que sucede, construyendo así una mirada crítica y reflexiva que permita romper con ciertas representaciones sociales y prejuicios. 

Resumen de la Ponencia:

No período em que perduraram as medidas de isolamento e distanciamento social para conter a disseminação pandemia global da covid-19, a Universidade Federal da Bahia (UFBA) vivenciou um contexto desafiador do ponto de vista acadêmico e de gestão universitária ante a suspensão prolongada das atividades presenciais e do trabalho administrativo não essencial.  Neste período, a Universidade fez uma espécie de enquete com sua comunidade: servidores técnicos, docentes e estudantes, para conhecer as condições de vida e de trabalho, permitindo constituir um planejamento de atividades. Os trabalhadores terceirizados não puderam ser incluídos num primeiro momento, levando em conta que o vínculo fragilizado destes sujeitos ocorre através de empresas contratadas pela Universidade, constituindo-se em modalidade de trabalho adotada no âmbito dos processos de reestruturação produtiva, em uma combinação com neoliberalismo, atingindo frontalmente as instituições públicas brasileiras. Na UFBA, esta modalidade de contratação de serviços atinge cerca de 30% dos serviços; técnico administrativos, de limpeza, portaria, vigilância, recepção, manutenção de áreas verdes, motorista, apoio a laboratórios, assistente operacional, auxiliar de arquivo, manutenção de iluminação, etc. Ou seja, atividades que, durante o período pandêmico, exigiram que a maioria destes trabalhadores tivesse de atuar presencialmente. O grupo de Pesquisa: “Trabalho, Precarização e Resistências”, vinculado ao CRH/UFBA, executou o estudo, tendo como objetivo identificar como os trabalhadores terceirizados vivenciaram o trabalho durante este tempo. Em termos metodológicos, a pesquisa utilizou-se de fontes disponibilizadas pela administração central da UFBA, pelas empresas terceirizadas e outras pesquisas já realizadas. O instrumento de investigação foi um questionário virtual aplicado ao universo dos trabalhadores terceirizados, buscando informações sobre o perfil socioeconômico, vínculo de emprego, alterações contratuais no período (redução de jornada, salário), acúmulo de funções, demissões e sobre a prestação do trabalho nessas novas condições. No total, 286 trabalhadores terceirizados responderam. Os resultados apontaram fragilidades impostas a este tipo de trabalho, no âmbito da “terceirização”, como: vínculos provisórios com empresas que se alternam nos editais colocados por instituições públicas; salários baixos; submissão a um conjunto de regras impostas pelas empresas; e atraso nos salários. Além disso, estes trabalhadores têm enfrentado, na pandemia, as inseguranças e ameaças das exigências do trabalho presencial que se impôs para a maioria, expressas no medo de se contaminarem e na não garantia de permanência no trabalho. A saúde mental destes trabalhadores mostrou-se bastante fragilizada neste contexto de insegurança, assim como as ameaças de cortes de pessoal que os atinge gravemente, levando-se em conta que a maioria (70%) se encontra na faixa salarial de até 2 salários mínimos. 

Resumen de la Ponencia:

La música ha cumplido históricamente con una función social elemental en la construcción de las sociedades occidentales y no-occidentales, como un elemento de significación y de creación de espacios de comunión, identificación y representación de sistemas culturales. Concretamente el Rap, como un género que nace en un contexto histórico de explícita contradicción social en un rol de respuesta histórica, sufrió un proceso de masificación que sirvió para su recreación en diferentes territorios, estableciendo una relación local-global. Dicho proceso sucedió en la ciudad de Bogotá con dinámicas y características propias, que construyeron un concreto desarrollo en las categorías de producción social, estética y consumo. En ese sentido, en la presente ponencia se abordará el género musical del Rap en la ciudad de Bogotá delimitado del año 2006 al 2020 como un campo social desde la perspectiva teórica de Bourdieu. Lo que implica que se da un desarrollo centrado en el aspecto relacional e histórico, por lo que la comprensión del fenómeno musical se emprende desde tres categorías: Producción (histórica/social), estética (como un sistema de creencias, contenidos y formas, ubicado espacio-temporalmente) y consumo (estableciendo al público como agente activo en el devenir de la música Rap). La exposición realiza una caracterización histórica del Rap en la ciudad y da cuenta de la relación dialéctica que se tiene entre obra y realidad social (haciendo uso de herramientas audiovisuales), a su vez, indaga en los diversos actores imbricados en el campo, las líneas estéticas manejadas en el devenir histórico, sus transformaciones y las posiciones de los consumidores. Asumiendo así, que el Rap bogotano es un campo social dinámico que se encuentra en lucha desde sus dinámicas propias y que, por lo tanto, dicha consideración teórica hace importante estar en un constante proceso de reflexividad por parte de todos los agentes que independientemente del tipo de relación, se vinculen con el Campo del Rap en la ciudad de Bogotá.

Resumen de la Ponencia:

Actualmente, las instituciones de educación superior chilenas, públicas y privadas, operan bajo lógicas de mercado. Estas últimas han sido señaladas por buena parte de las investigaciones del área como constitutivas del llamado capitalismo académico (Jessop, 2017). Las transformaciones suscitadas por estas sobre los regímenes de trabajo académico han significado la proliferación de una serie de fenómenos críticos. Entre estos se cuentan la intensificación y extensión de las jornadas laborales, mediante orientaciones como la multi- o polifuncionalidad del trabajo.De conjunto, las investigaciones señalan que como consecuencia se ha configurado un escenario de precarización o proletarización académica que tiene como figura típico-ideal a la de los “profesores taxi” (Simburger y Neary, 2016). No obstante, las presiones productivistas se encuentran igualmente asentadas entre las capas superiores de los estamentos académicos, evidenciando una complejización de sus trayectorias y modos de vida.En tal escenario la irrupción de redes sociodigitales académicas, como Academia.edu o ResearchGate, ha originado nuevas tendencias de comportamiento. En estas, junto a compartir la producción intelectual, se construyen identidades que originan nuevas formas de estratificación, basadas en valores como la productividad y resiliencia a los nuevos tiempos (Van Noorden, 2014). La visibilidad que estas plataformas proveen, así como las potenciales redes de colaboración que de su uso pueden construirse, son reconocidas por diversos estudios (Duffy y Pooley, 2017; Dorantes y Aguilar, 2019). Sin embargo, los antecedentes igualmente advierten sobre la conformación de un ‘mercado financiero de ideas’ (Delfanti, 2020) que refuerza -y profundiza- las lógicas de corporativización académica.El presente estudio -en fase inicial de análisis- adscribe a una aproximación cualitativa que busca interrogar sobre prácticas y sentidos del uso de redes sociodigitales científicas particularmente sobre el quehacer profesional de académicos y académicas de universidades chilenas. Para ello, se procesó el contenido de entrevistas semiestructuradas aplicadas a 30 sujetos que trabajan actualmente en Chile, seleccionados mediante criterios de conveniencia y variabilidad.Entre los principales hallazgos preliminares se encuentran los relatos basados en las potencias de la construcción de identidades digitales, del uso de dichas plataformas, de la metrificación de la producción intelectual y del propio capitalismo académico. También se da cuenta de la germinación de una nueva cultura académica digital en Chile. Esto a nivel de usos y acciones realizadas mediante plataformas, con significaciones asociadas a sentidos de utilidad en cuanto a difusión, construcción de identidad y logro de reputación. Tales elementos tensionan directamente aquellas visiones optimistas sobre el “ser académico” en la era digital, evidenciando un conjunto de contradicciones en tal ámbito. La relevancia de este estudio radica en explorar un fenómeno que ha sido insuficientemente atendido por la investigación centrada en el caso chileno.

Resumen de la Ponencia:

A partir de un trabajo de campo etnográfico, realizado entre los años 2017 a 2019, en una microrregión de las llanuras pampeanas de la provincia de Córdoba (Argentina), se observan las dinámicas de actividades agropecuarias “tradicionales” en relación a los reacomodamientos que imprimió la gran expansión del cultivo de soja en todo el territorio nacional. Se argumenta que “el modelo sojero” es la expresión paradigmática del agronegocio en Argentina y, a dos décadas de su cristalización, es factible identificar la forma en que sus imperativos han sido adoptados en otras actividades como es, para nuestro caso de análisis, la agricultura de maní y la ganadería láctea, no obstante, con re-adaptaciones, en disputa y contradicción. Al detenernos en quiénes protagonizan estos procesos y los propósitos que persiguen, se identifican diferencias sustantivas entre las grandes empresas maniseras y la producción familiar tambera. Se propone que estamos ante una doble dinámica: un acelerado proceso de desplazamiento de familias rurales de actividades que desarrollaron durante generaciones, y al mismo tiempo una profunda reconversión de los procesos productivos que permitieron sostener sus niveles de producción, a pesar de contar con una menor disponibilidad de tierra a causa del proceso de sojización.

Resumen de la Ponencia:

Asumiendo la interdependencia entre los derechos humanos en general y particularmente entre el derecho a la salud y a la información, en la presente ponencia se analizarán las tensiones suscitadas entre el derecho a la información y el derecho a la salud derivadas de la estrategia comunicacional desarrollada por el gobierno de la provincia de Río Negro  en el norte de la Patagonia argentina  en el contexto de la  pandemia por COVID-19. El análisis de los discursos brindados por las autoridades provinciales, la secuencia de aperturas de diversas actividades que se fueron dando en el período bajo estudio y la información  otorgada en los partes diarios entre abril de 2020 y  abril de 2021  será puesto en diálogo  con   las percepciones de trabajadorxs de distintos equipos de salud.  Tal reconstrucción permitirá visibilizar de qué modo las estrategias comunicativas provinciales configuraron un horizonte de comprensión  en el que el retaceo de recursos interpretativos colectivos impactó  en las condiciones para el ejercicio del derecho a la salud de la ciudadanía rionegrina, al tiempo que delineó las  condiciones de trabajo  de lxs equipos de salud.

Introducción:

Introducción

El acceso a la información forma parte de una de las dimensiones del derecho a la salud (Observación General N°14), dicha dimensión comprende el derecho de solicitar, recibir y difundir información e ideas acerca de cuestiones relacionadas con la salud, sin que ello implique obviamente el menoscabo del derecho de que los datos personales relativos a la salud sean tratados con confidencialidad. 

Por su parte, el derecho a la información involucra dos aspectos complementarios e interdependientes: i) el derecho a expresarse libremente y, de este modo, brindar información y, ii) el derecho a ser informadxs, involucrando entonces, tanto la libertad de expresar ideas como la de ser receptores de ellas. (Pautassi 2013). 

En lo que sigue, se analizará de qué modos ambas dimensiones del derecho a la información entraron en tensión en la gestión de la comunicación en el contexto de la pandemia en Bariloche, provincia de Río Negro. 

La estrategia metodológica adoptada deriva del esquema elaborado preliminarmente por la Comisión de Trabajo creada en el marco del Protocolo Facultativo del Pacto Internacional de Derechos Económicos, Sociales y Culturales (PIDESC), continuada luego por el Grupo de Trabajo del Protocolo de San Salvador (OEA, 1988) y por el mecanismo de seguimiento de Belem do Para (OEA, 2004). Dicho esquema consta de distintos tipos de indicadores: los estructurales, de proceso, de resultado y las llamadas “señales de progreso cualitativas”. Los indicadores estructurales manifiestan la ratificación de instrumentos jurídicos y la existencia de mecanismos institucionales necesarios para facilitar la realización de los derechos; los indicadores de proceso aluden a las medidas de los programas públicos e intervenciones que se requieren para realizar los derechos humanos y los indicadores de resultado dan cuenta del estado de realización de un determinado derecho humano. Finalmente, las llamadas “señales de progreso cualitativas” remiten a percepciones de los actores respecto del cumplimiento de sus derechos.[i]

En este marco, el artículo se estructurará del siguiente modo: en principio se reconstruirá brevemente el contenido de la Ley Nacional 27275 y la Ley Provincial 1829 consideradas como indicadores estructurales, en tanto brindan el contexto para el ejercicio del derecho de acceso a la información. Las mismas serán puestas en diálogo con las percepciones de trabajadorxs del Hospital Zonal Ramón Carrillo y de distintos Centros de Salud del primer nivel de atención, que surgen de entrevistas entendidas como señales de progreso cualitativas. 

Tal reconstrucción permitirá visibilizar de qué modo las estrategias comunicativas provinciales configuraron condiciones para el ejercicio del derecho a la salud de la ciudadanía barilochense, al tiempo que delinearon las condiciones de trabajo de lxs equipos de salud.

 

[i] El presente artículo se inscribe en el proceso del proyecto de investigación “Democracia, Derechos y Desigualdades. Evaluación del alcance de la ciudadanía en la provincia de Río Negro” PICT- Agencia Nacional de Promoción Científica y Tecnológica dirigido por la Dra. Soledad A. Pérez.   (FONCYT Res. Nº 15/2021)

 

 

Desarrollo:

El derecho de acceso a la información pública

El derecho de acceso a la información pública está amparado por la Constitución Nacional, tratados internacionales, y regulado a nivel nacional por la Ley 27.275. Esta última se encuentra fundada en los principios de presunción de publicidad, transparencia, máxima divulgación y máximo acceso. Esto implica en primer lugar, que toda informaicón en poder del Estado se presume pública, en segundo términoque toda la informaicón en poder o bajo custodia o control de los distintas dependencias estatales debe ser accesible a todas las personas y en tercer lugar, que la información debe publicarse de manera completa, con el mayor nivel de desagregación posible y por la mayor cantidad de canales disponibles. (Art. 1- Ley 27.275)[1]

 

En esta línea, el derecho de acceso a la información pública involucra la posibilidad de solicitar, buscar, acceder, recibir, analizar, procesar y redistribuir información bajo los “sujetos obligados”, es decir, organismos publicos mencionados en el artículo 7 de la ley 27275. En síntesis, se trata del derecho de acceder a datos generados, producidos, controlados o bajo resguardo de organismos estatales.

Así las cosas, el derecho a recibir información puede ser ejercido por las ciudadanas y los ciudadanos en dos formas: a) asumiendo una conducta activa, buscando información, investigando, procurando el acceso a las fuentes de información públicas o privadas o bien b) constituyéndose como sujeto pasivo, con derecho a recibir información de quienes informan u opinan, eligiendo libremente los datos e ideas que le interesen. 

En virtud del sistema federal, cada provincia dispone de la facultad de dictar su propia normativa para regular el ejercicio de este derecho dentro de su jurisdicción. En la provincia de Río Negro la normativa existente en la materia se encuentra en los artículos 4 y 26 de la Constitución Provincial y en la ley N°1829 sancionada en 1984 y reglamentada a través del decreto 1028 en 2004. 

Tal como sostiene Manuel (2022): “La Ley Provincial B 1829 es una ley de vanguardia en la Provincia de Río Negro, siendo en 1984 una de las primeras provincias en legislar respecto del derecho de acceso a la información pública y la transparencia en las actuaciones del Estado. Para entender el contexto en que esta ley fue creada, es dable recordar que su sanción es previa o paralela a la creación de leyes sobre acceso a la información pública en el ámbito interamericano. Esta ley significó un avance revolucionario del régimen democrático provincial, garantizando a todos los ciudadanos la posibilidad de pedir información que se encontrara en poder del Estado, y adoptando criterios amplios del derecho, de los sujetos activos y pasivos, mecanismos de apelación y de responsabilidad para aquellas entidades públicas que no cumplieran con la solicitud de información por parte de los ciudadanos, entre otros.” (Manuel, 2022:4)

Según se desprende del artículo 26 de la Constitución Provincial “Todos los habitantes de la Provincia gozan del derecho del libre acceso a las fuentes públicas de información”, sin embargo, como se verá, en el marco de la pandemia,  se registró una brecha entre la letra del derecho y el modo en que éste fue ejercible, de ahí, el interés en reconstruir y dimensionar esta brecha a partir de las percepciones de trabajadores de la salud.

El derecho de acceso a la información y la comunicación en contextos de COVID desde la perspectiva de lxs trabajadorxs de la salud

El derecho de acceso a la información y la comunicación constituyeron problemas subestimados en la gestión de la pandemia tanto a nivel nacional como provincial y local. En el caso analizado, esto se expresó de distintos modos que pudieron reconstruirse a partir de la recuperación de las voces de lxs trabajadorxs de disciplinas tales como la medicina general, clínica, epidemiología y trabajo social tanto del Hospital Zonal Ramón Carrillo como de distintos Centros de Atención Primaria de la Salud dependientes del mismo. 

Más allá de los énfasis realizados por cada unx de ellxs, existe consenso en las percepciones en torno a la desinformación experimentada a nivel local. Esa desinformación tuvo que ver por una parte, con la valoración sesgada acerca del tipo de información/ conocimiento relevante, que no fue exclusiva de Argentina, ni de Río Negro que se caracterizó por el déficit de pluralismo epistémico y una “confianza desmesurada en pretensiosos modelos aritmético-epidemiológicos basados en información incompleta e inestable” (Bohoslavsky 2022: 446) que fue observada por distintos estudioss (Bohoslavsky: 2022; Tozzini, Sabatella y Pérez: 2020), y por otra, con particularidades locales que constituyen el objeto de este artículo. 

Tal como se desprende del testimonio de uno de los entrevistados, 

“El tema de la comunicación fue un temón” (…) “En principio el tema del conocimiento, nadie sabía nada o todo el mundo sabía todo. O todo el mundo sabía todo, que al otro día había que cambiar, era muy difícil para nosotros saber qué comunicar desde el día a día. Ya sea porqué estábamos encerrados.. nosotros tuvimos en salud muchas variantes en un período de tres-cuatro…tres meses! No sé si ms, donde pasamos de noticias en los diarios, a ASPO, pero te doy un ejemplo, nosotros…gripe… salimos a las casas a vacunar, sin barbijo!”. (…) “La información de ayer, dábamos la información como segura. A las 2 o 3 semanas nos dimos cuenta:¡ no seamos tan seguros!. ‘Hasta ahooora…por ahooora’, cosa que generó también mucha incertidumbre en los equipos de salud y eso trasladado a la comunidad.”(R)

A la complejidad descripta respecto de la comunicación en contextos que podríamos definir como de incertidumbre epistémica, pero también social y política, se añadió el problema del acceso la información, problemática que afectó a la población en general y particularmente a lxs trabajadorxs de salud.

Así las condiciones para el acceso a la información se construyeron en torno a una rutina de comunicación- contenido y acceso a la información, en la que fue posible identificar tres ejes: a) quienes estaban habilitadxs para comunicar y quiénes no, b) quienes recibían información y quienes no y c) qué elementos eran decibles y cuáles no.

Acerca del primero de estos puntos observamos que:

 “En principio era esperar las ocho para ver a Iberó, pero nada más. Bien - mal, seguimos.” (G)

Un trabajador de otro Centro de Atención Primaria de la Salud en la misma línea agregaba: “La gente esperaba a las 20.000. ¡Ah! (expresando sorpresa) ¡Uuuh….! (expresando desazón y frustración) Y pasó a agotarse en eso y nos limitaba a todo lo otro y todo el resto de la salud del otro.” (G)

Estos testimonios describen tanto el modo en que se fue ritualizando la comunicación oficial, una comunicación centralizada en la figura de la Secretaria de Políticas Públicas de Salud del Ministerio de Salud Provincial que regularmente informaba cerca de las 20.00 hs cantidades de casos positivos, testeos, personas internadas, dadas de alta y muertxs. Al hablar de ritualización, me refiero no solo a la rutina que se fue generando por la repetición, sino al proceso de construcción, interpretación y reinterpretación de la realidad implicado en esa secuencia. La escena/ceremonia en la cual la Secretaria de Salud Pública de la provincia comunicaba el parte diario, reactualizaba la estructura de autoridad provincial hospitalocentrada al tiempo que establecía las coordenadas de comprensión del fenómeno, configurando una estructura monologal de la comunicación. 

En este contexto el acceso a la información por parte de lxs trabajadorxs de la salud fue desorganizado y dispar. Según manifestó una trabajadora de un centro de salud: “Teníamos llegada a la gente de epidemiología. Cuando pasaba para el centro de salud preguntaba…-¿cómo venimos? –‘Hay acá, allá’ (aclaraba indicando zonas o barrios)-. Yo me iba con la información al centro de salud, X también lo hacía.”

Haciendo referencia a su situación afirmaba taxativamente: era “Permanente el acceso a la información” (…)

Sin embargo, ese acceso tenía que ver con iniciativas individuales y no con decisiones y prácticas promovidas por autoridades hospitalarias o provinciales. Tal es así, que más adelante agregaba refiriéndose a la accesibilidad a la información: “tiene que ver con los vínculos, en epidemio hay compañeres que desde que entré que les conozco.” (G)

Tanto la referencia explícita a los vínculos como la noción de “llegada” ponen de manifiesto que el acceso a la información se hizo efectivo a partir de redes de contacto previas, construidas a lo largo del tiempo y no con mecanismos institucionalizados que garantizaran acceso a información para todxs los trabajadorxs del sistema. 

Estas asimetrías repercutieron en el clima organizacional y también en el acervo de recursos interpretativos a partir de los cuales lxs distintxs actores podían brindar recomendaciones y definir el curso de sus propias acciones. 

Otra trabajadora de la salud compartía sus impresiones en los siguientes términos: 

“Pienso que pasa lo mismo en la falta de institucionalización del acceso a la salud entre distintos efectores y niveles de atención. Una cosa es lo que está escrito y otra lo que sucede. No está institucionalizado el acceso y el acceso de los pacientes. Se da un mayor acceso a partir del vínculo que se establece con algunos trabajadores. Se reproduce la misma lógica” (P)

Un médica generalista del Hospital Zonal comentaba: “No había coordinación de la información. Hubo comunicación interna al principio, pero muy mala, pero nunca, nunca hubo espacio de toma de decisiones con números sobre la mesa, nada, no hubo.” (B)

Respecto de este punto cabe subrayar la imposibilidad de plantear intervenciones adecuadas sin acceso a información de calidad y de manera suficiente, ya que sin evidencia empírica no se puede conocer sobre qué escenario se busca actuar. A su vez, y al margen de la instancia diagnóstica, la información es fundamental dado que permite tanto una evaluación posterior como el monitoreo o seguimiento de las medidas implementadas.

A su vez, si bien se creó tempranamente un espacio de toma de decisiones pluralmente conformado, el proceso a que este espacio dio lugar, se caracterizó por la obstaculización de la construcción de redes dialógicas de discurso, asociadas a la posibilidad de co-constitución de una esfera pública en la que está implicada la comunicación entre pares y la posibilidad de dirigir la voz a las autoridades gubernamentales sobre cuestiones de importancia pública. 

En este marco, si bien el Comité de Operaciones para la Emergencia[i], se formó tempranamente e involucró a múltiples actores, la posibilidad de constituir una voz vertical audible, pareciera haberse truncado.

“Terminábamos las reuniones del COE y estábamos el intendente, el ejército, defensa civil, los bomberos, salud…los organismos vivos digamos, donde se decidiían estrategias y cosas, como que hacemos con los muertos, cómo hacemos con los velorios, era ir…y palo, palo… el tema de la comunicación y la acción, que hacer con la gente que no respetaba el aislamiento y todas esas cosas. Terminábamos las en las reuniones del COE a los gritos, yo y el director, discutiendo. Yo en un momento dije, no tentemos que hacer esto, primero que quedábamos para el culo, entonces fui y le dije, mirá (nombre), no podemos terminar así esto, me corro, no te hagás ningún problema pero no voy a participar. Hablábamos horas, discutíamos, el decía lo voy a llamar al ministro’ y el ministro decía: ‘esto es así y punto’. Y yo me comía el garrón. Si no tenemos capacidad de decisión local para decidir qué hacemos. ‘No, no hay que esperar que dicen el ministro e Iberó, dicen que hagamos así’, entonces, yo no he sido muy aceptador de las cosas así, entonces me corrí.”(D)

En cuanto al segundo eje (b) contraponiéndose a los principios de transparencia, máxima divulgación, el de máximo acceso y no discriminación en un contexto en el que, como mencionamos lo información circulaba entre lxs mismxs trabajadorxs de la salud de modo restringido y de acuerdo a vínculos personales, el acceso a la información para la ciudadanía en general y para profesionales de otras disciplinas que realizaban procesamiento y análisis de datos vinculados a la pandemia desde otras instituciones, también fue obstaculizado. 

A ese respecto, una trabajadora comentaba: “A mí me dijeron: a esta gente[ii] no le vamos a dar los datos. A esta gente no le vamos a dar nada. Con esta gente no te podés juntar”. (B)

En la misma línea una de las entrevistadas reflexionaba: 

“no hay acceso público, uno tiene acceso a datos con mayores niveles de agregación, pero para intervenciones locales no hay acceso público a la información”…“si uno quiere pensar en intervenciones locales sería necesario contar con información desagregada, podría estar pública resguardando aspectos éticos de confidencialidad” (…) “Hay acceso no institucionalizado a los datos, sino que hay datos a partir de vínculos o canales informales de acceso a esto.” (P)

Finalmente, respecto del punto c) vinculado a lo decible y lo indecible y tal como fue señalado previamente, la información además de estar centralizada fundamentalmente en la figura de la Secretaria de Políticas Públicas del Ministerio de Salud provincial, tuvo un sesgo cuantitativo, ignorando otros aspectos significativos del fenómeno pandémico. 

Según manifestó una trabajadora del primer nivel de atención “Faltaba el mensaje de estrategias de cuidado, generar otro decir…Tampoco desde el hospital se generaba” (G) evidenciándose a lo largo de los meses cada vez más la necesidad de implementar estrategias ajustadas a las numerosas y heterogéneas realidades locales. 

“veíamos que no se decía lo que había que decir, que había otras cosas para decir… cada noche escuchar a Iberó diciendo: ‘los casos son tantos’...¡Naaaah algo más hay que decir! Además, acá en Bariloche, el sector normalmente sale a decir lo que pasa, había una forma de decir lo que va pasando, con todo lo que había para decir!” (G)

La referencia a esta “forma de decir” implica una la valorización de saberes y experiencias comunitarias y de prácticas de cuidado que existen en la región, tanto en las comunidades locales como en los equipos de salud (Tozzini, Sabatella y Pérez, 2020) que no fueron recuperadas o tenidas en cuenta por las autoridades provinciales. 

Sumado al sesgo cuantitativista de la “información”[iii] que se brindaba y resultaba “decible”, según se desprende de las entrevistas realizadas, esa información acotada a los aspectos numéricos del fenómeno fue también manipulada.

“Había momentos en que se decía que teníamos 20 casos y había 40.- ‘Todavía no están los resultados’-, como justificando casos, pero no tenía que ver con epidemiología o con infectología, sino con decisiones políticas…evitar alarmar y por otro lado, había momentos en que se esperaba turismo, entonces…digamos más o menos…tampoco podemos mentir porque hay un registro nacional, peeeero… se cargaba después. Se hacía una pantallita para evitar que se genere como un caos, había momentos en que decían que eran 30 y eran 150” (G)

“No sé de dónde se decidía…pero eso generaba un enojo!…que yo lo llevaba a mi pirámide, a mi jefa, al director, había cortocircuitos, momentos muy tensos…yo no llegué a hablarlo con mi director, pero lo hablaba con mi jefe, pero además pasaban tantas otras cosas en el diario que era algo más, que sucedía a la noche, que era cuando se comunicaban los números, pero nos comunicábamos entre nosotros.” (N) 

De modo que, a las asimetrías respecto de información que circulaba de manera discrecional en virtud de vínculos previos o bien, a instancias de iniciativas personales, se agregó la afectación del clima organizacional derivada de las “recomendaciones” acerca de lo decible/comunicable y de “pedidos” de silenciamiento. 

“en algún momento hubo algo de M ‘vayan por acá, digan esto…pásame lo que van a decir’, al inicio…ahora que pienso. Ella nos preguntaba y después: ‘esto no lo digan, por acá no vayan’…pero nosotros seguimos haciendo la que nos parecía a nosotros.”

El acceso a la información se encuentra indisolublemente ligado a la libertad de expresión, libertad  que ha sido cercenada a lxs trabajadorxs de salud y cuya vulneración repercutió en el acceso a la información de la población en general. 

“A mí una vez me llamó Iberó para preguntarme cómo sabía yo que la gente se contagiaba en las cervecerías, y yo le dije: ‘y es que le preguntamos y nos dicen que se juntaron ahí’; -‘-Bueno, eso no hay que decirlo’. Y vos decís: - ¡por una pavada, con tantas cosas importantes de que ocuparse, me llama por esta estupidez! muy perseguidos…” (B)

Esta “recomendación” respecto de qué no decir pone en evidencia de qué modo mediante prácticas sutiles como un simple llamado telefónico protagonizado por quien centralizaba la comunicación de la cartera provincial de salud, se atentó contra aspectos fundamentales que hacen a un régimen democrático tales como libertad de expresión en aras de no dejar en  evidencia la incongruencia de distintas medidas clasistas que se iban adoptando, con aperturas orientadas a recuperar circuitos de esparcimiento de sectores medios y altos, tanto de residentes como de turistas. 

“No puedo ir a un velorio pero puedo ir a tomar cerveza o ir al cerro. En ese momento de la comunicación…ahí ya la gente no creyó más en nada. Cuando empezó esa etapa fue mucho peor, ya no había forma de defenderla…”(R)

En sintonía con lo anterior, una médica del hospital zonal comentaba:

 “No se podía hablar mucho, se podía decir algunas cosas, algunas personas sí, igual, la gente se enteraba…Hubo como mucho reto de lo que se pone en redes. (…) Una de las terapistas en un momento publicó algo sobre un paciente que le daba mucha pena intubarlo, que no sabía si se iba a despertar y le daba mucha pena, lo publicó, estuvo bueno y le pidieron que lo saque.“ (B)

“Hubo bajada de línea donde no se podía comunicar. Nuestras redes teníamos que repetir lo que comunicaba Iberó. No podíamos hacer todo lo que nosotros hicimos. Nosotros (nombra al Centro de Salud), porque eemmm pero en realidad la bajada de línea era que la comunicación era oficial, mala, tardía que la daban personas que la gente no conocía. Y esa era la crítica que yo llevaba al COE. Cualquier cosa, porque además acá (cambia la voz y la hace más aguda) ‘ojo hay un caso acá en el barrio X’ (cambia la voz nuevamente y la pone grave) No podemos decir nada!. Pero bueno, vamos a dar información aunque sea para tranquilizar, para que se protejan, aunque sea para evitar todas las cosas que sucedieron como la discriminación, como la gente que quería quemar una casa…porque además, si vos no informas, la gente se informa de algún otro lado.” (D)

 “esas cosas no se dicen, es para adentro” (B)

“Yo tenía…teníamos conflictos sanitarios, entonces, en un momento no teníamos anticonceptivos, te voy a decir un ejemplo. No teníamos, no teníamos, nadie decía nada. Gineco no decía nada, nuestro jefe no decía nada. ¡Ah bueno!, estamos en pandemia, habrá que ve r lo que va a pasar, no teníamos información si era porque había explotado el mundo y no había anticonceptivos como en un momento no había camisolines, ¿entendés lo que te digo? Nada!! entonces nosotros publicamos, que era el combo, asilamiento, sin preservativos, sin anticonceptivos y aislamiento, es una bomba” (…) Después tuve un conflicto importante con el director por otras cosas, cuando voy a la reunión, un año después estaba el director, la comunicadora y el subjefe…vos publicaste esto, vos publicaste que los anticonceptivos es un riesgo, vos publicaste, vos publicaste esto otro…” (R)

Estas prácticas tendientes a inhibir el acceso a la información, configuraron las condiciones para el ejercicio del derecho al trabajo de los equipos de salud y del derecho a la salud; no obstante lo cual, las dimensiones de vulneración no se restringieron a estos derechos en virtud de la indivisibilidad e interdependencia de los mismos. Tal como se desprende del testimonio que cierra el párrafo anterior, en ausencia de anticonceptivos, y de la posibilidad de comunicar dicho déficit, no sólo estaba en juego el derecho al trabajo, a la libre expresión y a la información, sino también el derecho a la salud y los derechos sexuales y (no) reproductivos.

La libertad de expresión en lo concerniente a asuntos públicos, como señalara Pautassi (2013) es indispensable para que la ciudadaníaesté suficientemente informada y pueda tomar decisiones a partir de dicha información, en este caso, vinculadas a su propio cuidado y el de su comunidad. 

 

[1]El derecho de acceso a la información pública constituye  un derecho humano fundamental a la información que se encuentra reglado en la Constitución Nacional como derivado de los artículos 1°, 33, 38, 41 y 42, así como también en la Convención Americana sobre Derechos Humanos (artículo 13), la Declaración Universal de Derechos Humanos (artículo 19), el Pacto Internacional de Derechos Civiles y Políticos (artículos 19 y 20), entre otros instrumentos internacionales de protección de los Derechos Humanos a los que el artículo 75 inciso 22 de la Constitución Nacional les otorga jerarquía constitucional. del año 1994 que otorgó jerarquía constitucional a los Tratados Internacionales de Derechos Humanos y se incorporaran los avances jurídicos en el derecho de acceso a la información pública del Pacto de San José de Costa Rica, nuestra provincia, contaba con la Ley Provincial B 1829 de Acceso a la Información Pública.

 

[i] COE: Comité de Operaciones de Emergencia: En el marco de la emergencia sanitaria por el Covid-19, se conformó el COE en Bariloche en marzo de 2020, aglutinando más de 30 organizaciones, entidades estatales y privadas organizadas en 7 mesas de trabajo, para planificar las accione a implementar en la ciudad.  Ver: https://www.bariloche.gov.ar/coe/

 

[ii] En referencia a un grupo de investigación interdisciplinario e interinstitucional que trabajaba en el marco del Programa de articulación y fortalecimiento federal de las capacidades en ciencia y tecnología COVID-19 del Ministerio de Ciencia, Técnica e Innovación.

 

.  

 

Conclusiones:

La recuperación y puesta en valor de las percepciones de lxs trabajadoxs de la salud respecto a la comunicación oficial de la provincia de Río Negro en el marco del primer año de la pandemia ha puesto de manifiesto la necesidad de complejizar los procesos de monitoreo del acceso a derechos, y el valor de las técnicas de investigación cualitativas en dichos procesos.

La decisión metodológica y política de recuperar las voces de lxs trabajadorxs de la salud en tanto voces legítimamente autorizadas para evaluar el desarrollo de la comunicación de la pandemia a escala local, permitió iluminar otras dimensiones y formas de vulneración del derecho a la información, en lo que hace tanto a la libertad de expresión, al acceso a la información derivado de una búsqueda activa, como del ejercicio del derecho de acceso a la información pública implicado en su acepción pasiva. El estado rionegrino vulneró el derecho de acceso a la información tanto para quienes intentaron una búsqueda activa de acceso a la información, como para quienes no fueron debida ni oportunamente informadxs, ya que hubo información censurada, manipulada  y de  circulación pretendidamente monopolizada. 

Así las cosas, las estrategias comunicativas centralizadas desplegadas por el gobierno rionegrino y sucesivas prácticas contrarias a la construcción de redes dialógicas tanto horizontales (entre pares) como verticales, es decir, capaces de interpelar a las autoridades provinciales, configuraron un horizonte de comprensión en el que el retaceo de información y/o recursos interpretativos colectivos impactó en las condiciones para el ejercicio del derecho a la salud de la ciudadanía, al tiempo que delineó las condiciones de trabajo de lxs equipos de salud, poniendo también en evidencia, la indivisibilidad e interdependencia de los derechos.

 

Bibliografía:

Bohoslavsky, J. P. (2022). Ciencias y Pandemia. Una epistemología para los Derechos Humanos. La Plata: EDULP.

Comisión Interamericana de Derechos Humanos (2020). Pandemia y Derechos Humanos en las Américas.Resolución N° 1/2020. Recuperado en https://www.oas.org/es/cidh/decisiones/pdf/Resolucion-1-20-es.pdf [acceso 15 de noviembre de 2022]

 

Comisión Interamericana de Derechos Humanos (2008). Lineamientos para la elaboración de indicadores de progreso en materia de derechos económicos, sociales y culturales. Organización de los Estados Americanos.

Congreso de la Nación Argentina (2016). Ley 27275,  Ley de acceso a la información pública.

Constitución de la provincia de Río Negro (1988). Río Negro, Legislatura. 

Comité de Derechos Económicos, Sociales y Culturales, Observación General N° 14/2000, El derecho al disfrute del más alto nivel posible de salud (art. 12 del Pacto Internacional de Derechos Económicos, Sociales y Culturales), (22º período de sesiones, mayo de 2000).

Manuel, K. A. (2022). Correspondencia entre la ley provincial sobre acceso a la información pública y los estándares de interpretación fijados por la Corte Interamericana de Derechos Humanos y la Corte Suprema de Justicia de la Nación. Trabajo final de grado. Universidad Nacional de Río Negro.

OACNUDH. Protocolo Facultativo del Pacto Internacional de Derechos Económicos, Sociales y Culturales (PIDESC)

OACDH. (2012).  Indicadores de derechos humanos. Guía para la medición y aplicación. https://www.ohchr.org/sites/default/files/Documents/Publications/Human_rights_indicators_sp.pdf [Acceso 28 de noviembre de 2022]

O’Donnell, G. (2010). Democracia, Agencia y Estado. Teoría con intención comparativa. Buenos Aires: Prometeo Editorial. 

Pautassi, L. C. (2013) “Monitoreo del Acceso a la Información desde los Indicadores de Derechos Humanos” Rede Universitária de Direitos Humanos; Sur; 18; 12-2013; 56-77

Tozzini, Alma,  Sabatella, Emilia y Pérez, Soledad (2020) “Introducción a la problematización de la salud en Norpatagonia en tiempos de pandemia: preguntas y reflexiones desde la antropología como ¿mediadora elástica? en un diálogo de trayectorias interdisciplinarias” Foro: La salud en tiempos de COVID: Reflexiones desde la Patagonia. Ciclo Foros Federales Red de Antropología y Salud de Argentina miradas antropológicas y agendas situadas en tiempos de pandemia. Octubre de 2020.

Palabras clave:

Acceso a la información pública- Derechos- Salud- Pandemia - Rio Negro

Resumen de la Ponencia:

Resumen:   La presente investigación tuvo como objetivo el análisis comparativo de la matrícula y provincia de procedencia de la población estudiantil del Instituto Superior Tecnológico Riobamba desde el año 2013 hasta el año 2018 en los períodos académicos comprendidos: Septiembre 2013- Febrero 2014; Marzo- Agosto 2014; Septiembre 2014 – Febrero 2015; Marzo- Agosto 2015; Octubre 2015- Febrero 2016; Marzo- Agosto 2016; Octubre 2016- Marzo 2017; Mayo- Octubre 2017; Noviembre 2017- Marzo 2018.  La metodología que se usó fue cuantitativa, descriptiva-comparativa, retrospectiva y longitudinal. Los resultados arrojaron que el Instituto en al año 2013 contaba con una matrícula de 159 estudiantes y para el año 2018 alcanzó la cifra de 1255 con un incremento de matriculación del 700,9%. En la variable provincia de procedencia se encontró que el 83,6% de los estudiantes provienen de la provincia de Chimborazo. El estudiante del Instituto está dentro de la población del quintil más pobre de la población, esto se puede evidenciar en que la mayoría de los estudiantes provienen principalmente de instituciones de educación media fiscales subvencionadas por el estado. Esto es lógico dada la situación geográfica del Instituto al encontrarse ubicado en esta provincia, sin embargo, a partir del segundo período de 2015 hasta 2018 la situación geográfica de los estudiantes se diversificó hasta el punto de que el Instituto acogió a personas de todo el país.   Se concluye que a partir de los resultados obtenidos la tasa de matriculación se ha incrementados de manera exponencial gracias  a las políticas de acceso a la educación superior y  al ejercicio de liderazgo institucional las autoridades del Instituto  Riobamba.  

Introducción:

Las instituciones públicas deben hacer sus actividades sustantivas, y dentro de ellas tomar en cuenta los indicadores que permiten medir logros, evaluar resultados y verificar el cumplimiento de los objetivos y metas planteados dentro de la planificación de la institución.El propósito de este estudio es recabar información en los distintos indicadores sociodemográficos de los periodos a estudio, mismos que son necesarios para un rendimiento social de cuentas y que serán información básica para futuras investigaciones como es el caso de eficiencia terminal o deserción Estudiantil.

Con los datos obtenidos el presente documento será el primero que servirá a la institución para saber el crecimiento o decrecimiento en el indicador matrícula, etnia, género, lugar de procedencia, institución educativa de la que provienen, ciudad de donde proceden, edad en la que inicia sus estudios, etc.Por ello es importante el levantamiento de la información y que a través de la interpretación estadística se pueda ver la situación de la institución entre la eficiencia terminal o nivel de productividad institucional y los indicadores sociodemográficos que afectan a este objetivo.

Desarrollo:

Antecedentes investigativos

Para la configuración de este estudio fue necesario revisar antecedentes de trabajos anteriores que permitan consolidar de mejor manera el presente trabajo, ya que es importante la direccionalidad y la guía de trabajos académicos que aporten en el desarrollo de la presente investigación.

La Universidad Técnica de Ambato desarrolla una investigación sobre el “Nivel socio económico y demográfico de los estudiantes de la Facultad de Ciencias Humanas y de la Educación”, por lo que Nuella (2016), llega a las conclusiones que el nivel socioeconómico y demográfico influyen en el proceso de enseñanza aprendizaje, determinando como principal problema la falta de atención de los estudiantes durante las clases siendo uno de las causas principales las crisis económicas que afrontan los estudiantes en sus hogares. Boucourt, J. y Gonzalez,M. (2006) desarrollan la investigación sobre el perfil socio económico y demográfico del estudiante de nuevo ingreso a la Universidad de Zulia, Análisis comparativo cohortes 98-99; 99-2000; 2000-2001; 2001-2002, obteniendo datos estadísticos interesantes como la edad promedio, la situación familiar del estudiante, el porcentaje de estudiantes que trabajan, entre otros.

Uno de los hallazgos más importantes es que tan sólo el 10% de estudiantes trabajan y abre las puertas para iniciar nuevas investigaciones con respecto al rendimiento académico y remuneraciones promedio de los estudiantes.Barrantes, H.; Padilla, J.& Riaño, F.(2016) desarrollan un estudio sobre el perfil del estudia de pregrado a distancia de la Universidad de Nueva Granada- Colombia un programa particular en la se determinó que el perfil de estudiante que opta por dicha modalidad la gran mayoría son personas adultas que terminaron la educación media hace cinco años.

Tres resultados fueron de relevancia al presentar la investigación: el estrato socioeconómico del estudiante, siendo el predominante el estrato socioeconómico 3, el segundo aspecto, alusivo a las expectativas de edad de ingreso de los estudiantes encuestados se encuentra en el rango de 26 a 45 años y el tercer resultado fue que la población estudiantil no guarda ninguna relación con las fuerzas militares y policiales.Para la configuración de este estudio fue necesario revisar antecedentes de trabajos anteriores que permitan consolidar de mejor manera el presente trabajo, ya que es importante la direccionalidad y la guía de trabajos académicos que aporten en el desarrollo de la presente investigación.

La Universidad Técnica de Ambato desarrolla una investigación sobre el “Nivel socio económico y demográfico de los estudiantes de la Facultad de Ciencias Humanas y de la Educación”, por lo que Nuella (2016), llega a las conclusiones que el nivel socioeconómico y demográfico influyen en el proceso de enseñanza aprendizaje, determinando como principal problema la falta de atención de los estudiantes durante las clases siendo uno de las causas principales las crisis económicas que afrontan los estudiantes en sus hogares.Boucourt, J. y Gonzalez,M. (2006) desarrollan la investigación sobre el perfil socio económico y demográfico del estudiante de nuevo ingreso a la Universidad de Zulia, Análisis comparativo cohortes 98-99; 99-2000; 2000-2001; 2001-2002, obteniendo datos estadísticos interesantes como la edad promedio, la situación familiar del estudiante, el porcentaje de estudiantes que trabajan, entre otros.

Uno de los hallazgos más importantes es que tan sólo el 10% de estudiantes trabajan y abre las puertas para iniciar nuevas investigaciones con respecto al rendimiento académico y remuneraciones promedio de los estudiantes. Acuña Barrantes, H.; Padilla, J.y  Riaño, F.(2016) desarrollan un estudio sobre el perfil del estudia de pregrado a distancia de la Universidad de Nueva Granada- Colombia un programa particular en la se determinó que el perfil de estudiante que opta por dicha modalidad la gran mayoría son personas adultas que terminaron la educación media hace cinco años.Tres resultados fueron de relevancia al presentar la investigación: el estrato socioeconómico del estudiante, siendo el predominante el estrato socioeconómico 3, el segundo aspecto, alusivo a las expectativas de edad de ingreso de los estudiantes encuestados se encuentra en el rango de 26 a 45 años y el tercer resultado fue que la población estudiantil no guarda ninguna relación con las fuerzas militares y policiales.

Demografía

La demografía, del griego demos, población y grafos, descripción, es la descripción o el estudio de una cierta población. Así lo refiere el diccionario de la real academia de la lengua española, Demografía es el estudio estadístico de una colectividad humana, referido a un determinado momento o a su evolución.

La Organización de las Naciones Unidas (ONU) dice que la demografía es la ciencia que estudia a las poblaciones humanas y que desde un análisis cuantitativo trata la dimensión, estructura, y características generales de dichas poblaciones humanas. Si bien la demografía es principalmente cuantitativa, no solo se limita a medir sino también intenta explicar, en base a supuestos no demográficos, los datos y proyecciones obtenida en sus investigaciones (Boucourt & González, 2006).

Según Knolle (2005), la demografía es un área de la matemática aplicada, donde los números se relacionan directamente con la reproducción de la especie humana. Y reproducción implica crecimiento poblacional, aunque no se puede dejar de lado que donde hay nacimientos existen también muertes, de allí que aparecen los conceptos de tasa de natalidad y tasa de mortalidad. Ambas inciden directamente en el crecimiento demográfico, este mide el aumento poblacional en una época y región determinada pero también intenta explicar el porqué de este aumento. (Boucourt & González, 2006).

En el Ecuador en 2010 se realizó un estudio estadístico demográfico sobre la población y sus resultados fueron publicados por el Instituto Ecuatoriano de Estadística y Censo INEC en donde detalla por ejemplo el número de personas que viven en el Ecuador es de 483.499 (Villacís & Carrillo, 2011). La tasa de natalidad en el Ecuador en el año 2017 se situó en 13,4 nacidos vivos por cada mil habitantes. En tanto que la tasa de mortalidad se situó en hombres 4,6 y en mujeres 3,7 por cada mil habitantes (Instituto Nacional de Estadísticas y Censos, 2017).

En lo que tiene que ver con la educación superior, en este caso la educación técnica y tecnológica, la matrícula es el número de estudiantes que cursan estudios en el Instituto Tecnológico Superior Riobamba, y la misión es “formar técnicos y tecnólogos con alto grado de preparación científica, tecnológica, humana y de conservación del medio ambiente”. (Instituto Superior Tecnológico Riobamba, 2018). Por ello que, en tanto los estudiantes sean parte de la institución, esta deberá manejar variables demográficas que brinden ciertos servicios para que los estudiantes se puedan desarrollar de manera integral. Las variables demográficas más importantes son: sexo, edad, provincia de procedencia, estado civil, etnia, discapacidad, si su lugar de residencia es diferente al de la institución, si el estudiante vive con su núcleo familiar, de qué forma se traslada a su lugar de estudios. Estas variables permiten fijar políticas sobre posibles becas, residencias, ayudas, transporte, y orientación. (Boucourt & González, 2006). 

METODOLOGÍA

Investigación no experimental longitudinal-. Este tipo de investigación nos permitirá manejar las variables independientes y medir su efecto sobre una variable independiente. Se analizará los cambios de las variables a través del tiempo mediante la recolección, procesamiento y análisis de datos existentes en los archivos de Secretaría del Instituto Tecnológico Superior Riobamba.

Investigación cuantitativa, para poder analizar las condiciones socioeconómicas y demográficas de los estudiantes del Instituto Tecnológico Superior Riobamba se optó por recabar la información histórica que el Instituto posee.

El enfoque de la presente investigación fue un enfoque cualitativo y cuantitativo; cualitativo porque recolectó datos sin medición numérica a través de la revisión bibliográfica de información sobre la evolución de la educación técnica y tecnológica y tuvo un enfoque cuantitativo ya que recolectó datos a través de una ficha socioeconómica y demográfica aplicadas al momento de la matrícula y luego elevados a través del programa informático para obtener porcentajes y datos numéricos que permitan describir las condiciones socioeconómicas y demográficas de los estudiantes del Instituto Tecnológico Superior Riobamba.

Modalidad de la investigación

La investigación se la desarrollará a través de una modalidad bibliográfica- documental, que permitió recopilar información sobre la evolución y el contexto actual de la educación técnica y tecnológica en el Ecuador mediante la revisión de libros, artículos indexados, informes del Instituto Nacional de Censos y Estadísticas.También se desarrolló una investigación de campo porque se mantuvo contacto permanente con la realidad ya que se aplicó una ficha socioeconómica y demográfica a los estudiantes con dos pruebas pilotos que ayudaron a levantar datos inexistentes.

Nivel de la investigación

Es descriptiva porque caracteriza al perfil de estudiante que accede a la educación técnica y tecnológica según sus condiciones sociales, económicas y demográficas, fundamentando la incidencia de dichas condiciones en la baja tasa de eficiencia terminal.

Métodos

Método Deductivo-. Se caracteriza por partir de una premisa general para sacar conclusiones de un caso en particular, se pone énfasis en la teoría, la explicación, la abstracción, no en la recolección de datos empíricos o en la observación y experimentación.Las técnicas para el levantamiento de datos fueron dos: la revisión bibliográfica de libros, revistas académicas, artículos indexados, informe del Instituto Nacional de Censos y Estadísticas.Además de la elaboración de una ficha socioeconómica y demográfica que fue aplicada a los estudiantes después de dos pruebas pilotos al momento de la matrícula.

Técnicas e instrumentos de investigación

La técnica aplicada en la presente investigación es la ficha socioeconómica de matrícula de cada estudiante. Los datos recolectados fueron sistematizados en una base de datos y procesados en la hoja de cálculo de Excel.

ANÁLISIS Y DISCUSIÓN RESULTADOS

ANÁLISIS DE LA VARIABLE MATRÍCULA

Gráfico 1.

Número de matriculados períodos 2014-2017

 

Fuente. Equipo de investigación

Interpretación de datos:

En el gráfico 1 se muestra que en el período académico septiembre 2013- febrero 2014 se matricularon 159 estudiantes en el Instituto Superior Tecnológico Riobamba. En el período Marzo- agosto 2014 se matricularon 287 estudiantes. En el período septiembre 2014 – febrero 2015 se matricularon 154 estudiantes, en el período académico marzo- agosto 2015 se matricularon 214 estudiantes, mientras que en el período octubre 2015- febrero 2016 se matricularon 447 estudiantes. En el período de marzo- agosto 2016 se matricularon 619 estudiantes, en el período octubre 2016- marzo 2017 se matricularon 855 estudiantes, en el período mayo- octubre 2017 se matricularon 1029 estudiantes y en el período noviembre 2017- marzo 2018 se matricularon 1255 estudiantes. 

ANÁLISIS DE LA VARIABLE PROVINCIA DE PROCEDENCIA

Gráfico 2. 

Datos de provincia de procedencia correspondiente al período septiembre 2013 – febrero 2014

Fuente. Equipo de investigación

Interpretación de datos:

El gráfico 2. muestra la frecuencia de estudiantes matriculados correspondientes a la provincia de Chimborazo en total 159 estudiantes. En el período septiembre 2013 – febrero 2014 no existían estudiantes provenientes de otras provincias del país.

Gráfico 3.

Datos de provincia de procedencia correspondiente al período marzo – agosto 2014.

Fuente. Equipo de investigación

Interpretación de datos:

En el gráfico 3. se puede apreciar como la frecuencia de matriculados aumenta con respecto al período anterior, en este período los matriculados son 287 sin embargo, la provincia de procedencia de la totalidad de estudiantes aún sigue siendo la provincia de Chimborazo.

Gráfico 4.

Datos de provincia de procedencia correspondiente al período septiembre 2014 - febrero 2015.

Fuente. Equipo de investigación

 Interpretación de datos:

El gráfico 4. muestra un decremento en la matriculación con respecto al período anterior con un total de 154 estudiantes matriculados, sigue siendo Chimborazo la provincia de procedencia con mayor número de estudiantes, sin embargo, se puede ver como ya existen este período estudiante de diferentes provincias como son El Oro con 1 estudiante al igual que Guayas.

Gráfico 5.

Datos de provincia de procedencia correspondiente al período marzo – agosto 2015.

Fuente. Equipo de investigación

Interpretación de datos:

El gráfico 5. Muestra un incremento en los matriculados, con respecto al período anterior, sigue siendo Chimborazo, la provincia que más estudiantes aporta con 199 estudiantes, sin embargo, se aprecia que se empieza a diversificar la provincia de procedencia con estudiantes de Bolívar, Cotopaxi, El Oro Imbabura, Morona Santiago, Napo, Pichincha, Tungurahua, Zamora Chinchipe, Sucumbíos, y Orellana, todas estas provincias aportan un total de 15 de los estudiantes.

Gráfico 6.

Datos de provincia de procedencia correspondiente al período octubre 2015 – febrero 2016.

Fuente. Equipo de investigación

Interpretación de datos:

El gráfico 6. muestra un incremento de estudiantes con respecto a la matricula del período anterior, Chimborazo sigue constituyendo la provincia con mayor aporte de estudiantes con el 341. La diversificación de provincias de procedencia aumenta, la provincia que más aporta, luego de Chimborazo es Morona Santiago con 16 estudiantes le sigue de cerca Napo con 11 estudiantes, Pastaza con 9, Tungurahua 9, el Oro y Cotopaxi con 7 estudiantes.

Gráfico 7.

Datos de provincia de procedencia correspondiente al período marzo – agosto 2016.

Fuente. Equipo de investigación

 Interpretación de datos:

El gráfico 7. muestra que el número de estudiantes sigue en aumento de estudiantes con respecto al período anterior. La provincia de Chimborazo aporta la mayor cantidad de estudiantes con 448, seguido de Cotopaxi con 66 estudiantes, Pichincha y Tungurahua con 18 estudiantes cada uno. El gráfico muestra como cada período el Instituto Superior Riobamba acoge a más estudiantes de diferentes provincias, principalmente a estudiantes del centro del país.

Gráfico 8.

Datos de provincia de procedencia correspondiente al período octubre 2016 – marzo 2017.

Fuente. Equipo de investigación

Interpretación de datos:

El gráfico 8. muestra el incremento de estudiantes con respecto al período anterior, la provincia de Chimborazo aporta 706 estudiantes. Se puede apreciar como provincias de la amazonia han incrementado su matriculación sumando todas las provincias de la amazonia alcanzan los 71 estudiantes. Los 78 estudiantes restante corresponde a estudiantes de las demás provincias del país.

Gráfico 9.

Datos de provincia de procedencia correspondiente al período mayo – octubre 2017.

Fuente. Equipo de investigación

Interpretación de datos:

El gráfico 9. muestra un incremento de estudiantes con respecto al período anterior. La provincia de Chimborazo continúa siendo la provincia con mayor número de estudiantes con 705, sin embargo, aumentaron los estudiantes procedentes de otras provincias del país, Pichincha 72 estudiantes, Tungurahua 56 estudiantes, Guayas 21 estudiantes, Esmeraldas 18 estudiantes, Morona Santiago y Cañar con 17 estudiantes.

Gráfico 10.

Datos de provincia de procedencia correspondiente al período noviembre 2017 – marzo 2018.

Fuente. Equipo de investigación

Interpretación de datos:

El gráfico 10. muestra el incremento de estudiantes con respecto al período anterior. La provincia de Chimborazo aporta 761 de los estudiantes, seguido de Tungurahua con el 61 estudiante, Sucumbíos 48 estudiantes, y las provincias con menos estudiantes son Azuay con 1 estudiante y Santa Elena con 0 estudiantes.

 

Conclusiones:

El estudio nos demuestra que desde el principio del período septiembre 2013 a febrero 2014 el origen de los estudiantes es netamente de la provincia de Chimborazo, a medida que avanza la oferta académica y la credibilidad institucional esta cifra va variando especialmente en el origen de las y los estudiantes logrando que en el último período de matriculación investigada noviembre 2017 a marzo 2018 se cuente con al menos un estudiante de cada provincia del país, dándonos a entender el exponencial aumento de estudiantes interesados en la educación técnica y tecnológica provenientes de todo el país.Se concluye que a medida que avanza el derecho a la gratuidad a la educación superior, avanzan de parte de todas las instituciones los esfuerzos para mejorar la acogida y calidad académica y  van en aumento especialmente en los institutos públicos del país, es así que desde el periodo septiembre 2013 a febrero 2014 que el instituto inicia con una tasa de matrícula de 159 estudiantes, esta asciende a lo largo de los años llegando con 1255 estudiantes en el periodo académico noviembre 2017 a marzo 2018, demostrando que el esfuerzo y gestión por parte de las autoridades, personal administrativo y docente de la institución ha tenido resultados, llegando a ser el Instituto Superior Tecnológico Riobamba uno de los institutos con mayor matriculación a nivel nacional.

Bibliografía:

Acuña Barrantes, H., Padilla Beltrán, J. E., & Riaño Pérez, F. A. (2016). Perfil del estudiante de pregrado de la Facultad de Estudios a Distancia de la Universidad Militar Nueva Granada. Revista Interamericana De Investigación Educación Y Pedagogía RIIEP, 9(2). https://doi.org/10.15332/s1657-107X.2016.0002.10

Boucourt, J; González, M.(2006) Perfil socioeconómico y demográfico del estudiante de nuevo ingreso a la Universidad del Zulia Análisis comparativo cohortes 98-99;99-2000; 2000-2001; 2001-2002.Revista Venezolana de Ciencias Sociales, 10(1), 86-104.https://www.redalyc.org/pdf/309/30910106.pdf

Instituto Nacional de Estadísticas y Censos ( 29 de junio del 2018).Noticias destacadas.https://www.ecuadorencifras.gob.ec/en-27-anos-tasa-de-natalidad-disminuyo-en-134-nacidos-vivos/ 

Instituto Superior Tecnológico Riobamba  (2020). Informe de Rendición de Cuentas 2018. https://drive.google.com/file/d/1kDMMWAgi4TrHpwsLn2pSymEITMx07haE/view

Nutela, A. (2016) Nivel socioeconómico y demográfico de los estudiantes de la Facultad de Ciencias Humanas y de la Educación de la Universidad Técnica de Ambato  [Tesis de Pregrado, Universidad Técnica de Ambato] .http://repositorio.uta.edu.ec/bitstream/123456789/24701/1/TESIS%20ARACELY%20NUELA%202017.pdf 

Villacís, B; Carrillo, D. (2012)Estadística Demográfica en el Ecuador: Diagnóstico y Propuestas.Instituto Nacional de Estadísticas y Censos.

Palabras clave:

condiciones sociodemográficas, educación, estudiantes, matrícula

Resumen de la Ponencia:

As violentas jornadas da direita com traços fascistas de outubro e novembro de 2019 tinham como objetivo provocar a renúncia de Evo Morales à presidência da Bolívia. Morales foi praticamente obrigado a deixar o cargo para que a oposição parasse de incendiar prédios públicos, violentar e torturar militantes, funcionários públicos integrantes do partido de governo Movimento ao Socialismo (MAS) com conivência da polícia e do Exército. A terrível violência desatada pela oposição fascistizante teve algo de inédito na Bolívia na medida em que – à diferença daquela perpetrada pela oposição autonomista regionalista por ocasião do golpe de Estado frustrado em 2008-2009 (embora a violência de cunho racista tinha o mesmo alvo, o de humilhar, perseguir, reprimir, torturar, violentar e assassinar indígenas e camponeses pobres, trabalhadores urbanos pobres de origem camponês e indígena) –, desenvolveu padrões de violência e ataques desestabilizadores semelhantes ao perpetrado pela oposição venezuelana nos últimos anos, nas chamadas guarimbas em 2017.Ataques planejados em alvos seletivos múltiplos com utilização de pelo menos duas frentes de ação civil-militar. Um grupo de choque de tipo paramilitar, boa parte recrutado entre o lumpem (o que inclui criminosos), sicários ou milicianos, mercenários pagos dirigidos por um comando oculto, geralmente composto por militantes integrantes dos grupos cívicos autonomistas de Santa Cruz, policiais, integrantes do Exército e mercenários estrangeiros (como no caso de 2008-9, em que participaram mercenários croatas fascistas para derrubar o governo), assessorados pela embaixada dos Estados Unidos com apoio de grupos de sicários colombianos e de ONGs estadunidenses que se autodenominam defensores da democracia, mas cujas ações desestabilizadoras violentas contra o governo assumiram forma aberta.Outro grupo de tipo civil, composto basicamente por integrantes de classe média conservadora branca ou mestiça, que porém ideologicamente se autoconsidera branca, que enaltece e hasteia a bandeira nacional tricolor (semelhante ao comportamento político da classe média conservadora no Brasil), o qual se movimenta nas ruas para dar corpo e cobertura às ações violentas da tropa de choque, comandada pelo primeiro grupo com o fim de legitimar a onda de violência contra o governo e a pseudoditadura de Morales.Esse golpe e a situação política boliviana atual, cheias de incerteza sobre o desenlace imediato e de meio prazo, mesmo que na volta do processo eleitora o candidato do MAS conseguiu reconquistar o poder governamental com a fragorosa vitória de Arce à presidência em 2020, merecem uma reflexão crítica sobre o caráter do golpe de Estado e sobre a crise de hegemonia no país e que pode servir como uma análise mais aprofundada acerca do caráter da luta de classes e das reformas e transformações socioeconômicas realizadas pelo governo Morales desde 2006.

Resumen de la Ponencia:

A proposta de trabalho que ora apresentamos, busca preencher, ainda que incipientemente, uma flagrante lacuna nos estudos do esporte no Brasil: a inexistência de uma aproximação da Sociologia do Esporte brasileira, com a Teoria Social de Marx e o marxismo, sobretudo a partir da leitura de Marx inaugurada pelo filósofo húngaro György Lukács, condensada em sua obra “Ontologia do Ser Social”. Julgamos que o trabalho legado pelo “último” Lukács, é um fecundo instrumento categorial para compreendermos o “ser” do esporte contemporâneo. Para tanto, inicialmente efetuamos uma sucinta reconstrução da trajetória histórica da Sociologia do Esporte no Brasil, que ganha contornos mais definidos somente na década de 1980, observando seu desenvolvimento por dentro da área de conhecimento Educação Física sobretudo, a partir, da constituiçãodo chamado “movimento renovador”. Num segundo momento, empreendemos um mapeamento da produção acadêmica, no que tange as críticas ao Esporte no Brasil, identificação e categorização das principais matrizes teóricas que fundamentam essas críticas. Por fim, buscamos apontar as contribuições da teoria social marxiana e da Ontologia do ser social de Lukács, fundamentalmente os complexos categoriais: reprodução e ideologia, para a compreensão do fenômeno esporte. Quanto aos aspectos metodológicos, desenvolvemos uma revisão crítica e sistemática da literatura acerca do tema central, a partir de uma abordagem bibliográfica de cunho exploratório.

Resumen de la Ponencia:

Este estudo parte das indagações relativas à atuação do egresso formado pelo Programa MPEJA em tempos de pandemia: Quais os principais desafios enfrentados no período pandêmico por esses atores, docentes da educação básica na Bahia? Como (e até que ponto) as tecnologias possibilitaram diminuir a distância entre estes e os discentes da EJA? E como as tecnologias, por sua vez, também permitiram compreender esse cenário via sistemática de acompanhamento e relacionamento empreendida pelo Programa MPEJA? Este estudo tomou como base a pesquisa em nível de mestrado que tratou de compreender melhor os egressos do Programa MPEJA, cuja maioria é docente da rede de educação do estado da Bahia. Para Adam (2007) o tema egresso tem crescido em importância nas pesquisas devido à conexão primordial que tem com a permanência de uma instituição de ensino superior. O egresso constitui-se como um termômetro que pode e deve sinalizar interfaces de mudanças necessárias à sociedade. Ademais, autores como Maccari e Teixeira (2014), enfatizam que o acompanhamento eficaz do egresso fornece informações gerenciais e ricos subsídios aos processos de planejamento dos programas, principalmente no que tange ao impacto da formação obtida na vida profissional desses sujeitos. Partimos do pressuposto que os egressos têm suas práticas afetadas pelas experiências vividas no curso, e isso tem sido significativamente importante no desenvolvimento de soluções para desafios enfrentados no ensino remoto na EJA em tempos pandêmicos. As tecnologias são vistas neste estudo por duas vias: 1) como aparato de educação e ensino necessário aos docentes da EJA nesse período, atuando como elemento primordial para que as relações se mantivessem ativas; 2) como instrumento fundamental utilizado pelo Programa de Pós graduação em Educação de Jovens e Adultos – MPEJA, para compreender essa realidade nova e pulsante, bem como continuar mantendo uma sistemática de acompanhamento e relacionamento com os seus egressos -  que incluiu pesquisa via questionário, grupos de discussão e uma ferramenta tecnológica capaz de possibilitar uma melhor forma de manter essa proximidade com seus atores prioritários. Entendemos serem os egressos a maior expressão do alcance dos objetivos de um Programa, com o aprendizado adquirido capaz de proporcionar as transformações intelectuais, sociais e políticas necessárias à escola e comunidade em que está inserido em contextos sempre desafiantes.