Resumen de la Ponencia:

Tomando que o que permanece como memória ou esquecimento deve-se à urdidura de rupturas, suturas, resistências e retomadas de forças atuantes em épocas históricas, a disputa de narrativas, a evocação da Gripe Espanhola e os usos da História e da Memória na Pandemia de Covid-19 levaram-nos a indagar  sobre o entrelaçamento dos múltiplos fios do viver social no tempo-espaço, como também, sobre os sentidos e significados da constante rememoração da epidemia de 1918 por diversos atores sociais, como se a trajetória desta epidemia secular pudesse nos enunciar um devir coletivo. E nesse cenário: quais os processos históricos aglutinados e depositados entre as fibras e fímbrias sociais sob afecção da temporalidade que se movimentam, se reelaboram e trazem à tona a inefável memória da Gripe Espanhola? Remonta ao Historiador enfrentar o jogo dialético da experiência temporal e da operação narrativa, pinçando rastros nas fímbrias do tempo, prescrutando sentidos e significados na elaboração e interação do passado com o tempo da existência, fornecendo interpretações à produção dos silêncios, ocultamentos e esquecimentos, enunciando outras vozes em suas dimensões políticas e afetivas em sua experiência e direito de existir no espaço-tempo pela lembrança. A Memória vivenciada em amplo, ambivalente e heterogêneo leque de problemas e dimensões entrelaça-se às significações históricas e existenciais e suscita historicidade enquanto prática e representação contínua e operante do tempo social e dos usos do passado, diante de sua presença ausente e do paradigma da rememoração.Partindo dessas inquietações e da perspectiva da corporeidade - ou seja, do corpo mediado pela experiência temporal de indivíduos e coletividades e compreendido historicamente por suas definições e funções anátomo-clínicas- , o estudo ora apresentado debruça-se sobre a passagem da Gripe Espanhola na cidade de Botucatu – interior do estado de São Paulo, Brasil- entre os anos de 1918-1938, com a tese de que a epidemia de Gripe Espanhola não encontrou o seu fim, mas sim incorporou-se à memória e às entranhas da sociedade expressando-se nas dimensões sociais, culturais, políticas e econômicas, modificando estruturas de poder e conformando-se como um evento histórico de longa duração.  

Resumen de la Ponencia:

Ao longo da história das Américas, o corpo colonizado foi visto como servil, destituído de subjetividade, de vontade e de voz (ganchos, 1995). Nas últimas décadas, entretanto, em um processo de levante de vozes emudecidas, a representação e a autorrepresentação de corpos negros femininos afro-atlânticos romperam os silêncios, a partir de suas "escrevivências", e projetaram possibilidades de existências e de reexistências. Isso se deve ao avanço do feminismo negro nas Américas, que vem fomentando estudos nos quais as mulheres negras lançam novos olhares sobre a sociedade e a história. Ao desentranhar a autoria feminina e a escrita afrodescendente ocultadas pela estrutura dominante, promovem um estilhaçar do colonialismo e da colonialidade do ser e do saber. É nesta perspectiva que refletiu aqui sobre a escritora negra baiana Aline França, que despontou na Bahia no ano de 1978, quando foi fundado o Movimento Negro Unificado, marco histórico da luta contra a discriminação racial no Brasil. A autora nasceu em Teodoro Sampaio, município localizado na região que se desenvolveu a partir do cultivo da cana-de-açúcar e da instalação de engenhos, mantendo até hoje um forte legado africano. Ao migrar para a capital baiana, a jovem Aline França estabeleceu contato com o ambiente acadêmico, quando se tornou servidora pública do Instituto de Biologia da UFBA e construiu uma ponte produtiva entre o mundo universitário, a efervescência cultural e o ativismo negro. Seu primeiro romance Negão Dony (1978) se baseia na história de um dos diretores do Afoxé Filhos de Gandhi. Passando a investir mais diretamente na literatura de especulação, um universo predominantemente branco e masculino, Aline França lança seu segundo livro, A mulher de Aleduma (1981). A autora rompe com a tradição de apagamento e ausência de vozes e experiências subalternizadas no contexto da escrita de romances, dando continuidade a um trabalho de difusão da cultura afro-brasileira e transformando a representação estética em instrumento político. Projeta um lócus futurístico e se lança no campo da ficção científica, com uma trama que vem articulada a uma ampla discussão sobre raça, gênero, classe e diversidade. O romance A mulher de Aleduma narra a história de uma ilha desconhecida onde vivem os negros descendentes do deus negro Aleduma, vindo do planeta IGNUM - governado por deusa Salópia. A ilha é ameaçada com a chegada de ambiciosos brancos. Povoada por diferentes marcas da literatura afrodiaspórica, a autora desconstrói a versão branca da criação do mundo, substituindo-a por uma Gênesis negra. Destaca-se, ainda, na obra a superioridade feminina representada tanto pela posição dominante deusa Salópia, quanto ao status de outras personagens femininas. É sobre essa representação literária e o protagonismo afrofuturista de Aline França no Brasil que este trabalho pretende se debruçar. 

Resumen de la Ponencia:

El objetivo de la presentación es medir los efectos de la COVID-19 en los pacientes en México, en el caso de Acapulco del estado de Guerrero, desde la perspectiva socio-histórica de las humanidades, usando un enfoque sindémico. También, nuestro objetivo incluye analizar las secuelas de largo plazo de esta enfermedad para entender su efecto acumulado y duradero más allá de la hospitalización y la mortalidad. El método implementado era mixto, cualitativo y cuantitativo. El estudio enfatizó los efectos en las dimensiones psicosociales y económicas que representa esta enfermedad. Los hallazgos ayudan a caracterizar la demanda de atención en salud y sus interacciones con los determinantes sociales. Además, las alteraciones ocasionadas en el entorno social, económico, de salud mental y salud física son evidentes. En el aspecto social y económico se refleja en la falta de ingreso para enfrentar la crisis. En los estratos de ingresos más altos la inestabilidad económica sí tuvo afectaciones menores; sin embargo, en los estratos con ingresos más bajos las afectaciones son mayores. 

Resumen de la Ponencia:

Resumen

Si bien, el posmodernismo como filosofía y aplicado al arte se extrapoló a la política, a la sociedad y a la economía; el posmodernismo en la política se han usado los términos de izquierdismo y progresismo, para de esta manera no centrarse únicamente en el Estado, el poder o los partidos políticos, sino hablar de la justicia social, de la opresión, la búsqueda de la identidad, etc. y con ello buscar los intereses de grupo, los intereses comunes, la solución para las víctimas de toda injusticia social. Existe una coexistencia de la modernidad con la posmodernidad, porque lo nuevo (posmodernidad) ya está en lo viejo (modernidad). En n el caso de América Latina, tales conceptos y reflexiones  se aplican, y a la vez se relacionan con el posneoliberalismo, gobiernos de “izquierda”, que específicamente se instalaron en algunos países de América Latina, y en cada uno de ellos con algunas características similares, pero también con características específicas de acuerdo a las circunstancias propias de sus sociedades.

Palabras clave: Posmodernismo. Posneoliberalismo, América Latina

GT-13 # 03020 Pormodernismo y Posneoliberalismo en América Latina, 

Sala Dr. Ángel Bassols

Introducción:

Introducción

Los términos con los que coincide el posmodernismo y con los cuales se menciona dicha corriente, concepto y enfoque son: modernidad tardía, modernidad líquida, sociedad del riesgo, globalización, y capitalismo tardío; dicho en otras palabras  designa un vasto  número de movimiento  artísticos, literarios, culturales, filosóficos, sociales, políticos y hasta económicos. Más adelante muchas de las ideas del posmodernismo se confunden, se entrelazan y se relacionan con el posneoliberalismo, concepto aplicado a los gobiernos progresivistas de algunos países de América Latina.

En el caso de América Latina, el posmodernismo se puede relacionar con el posneoliberalismo, pues los gobiernos de “izquierda”  que se instalaron en algunos países de América Latina, con sus características y aplicaciones de acuerdo al contexto sociopolítico y económico de cada país donde se pusieron en práctica, con algunas características similares, pero también específicas de acuerdo a las circunstancias propias de sus sociedades. 

La problemática fundamental se ubica en  las expresiones de dichas tendencias que fueron reacciones a los cambios radicales que acarreó el neoliberalismo (fundamentalismo económico), que al apostarle al mercado como asignador de la distribución de la riqueza nacional se perdió de vista  la redistribución social, trayendo como consecuencia  los grandes males sociales o bien agravamiento de los mismos como mayor desigualdad social, pobreza, desempleo, problemas de salud, discriminación, racismo, etc.  por lo cual, en varios países de América Latina se instauraron, por la vía democrática, gobiernos que inician sus políticas públicas distinguiéndose de los gobiernos y neoliberales, especialmente por las políticas públicas aplicadas durante sus gobiernos y tratando de separarse de las inducciones desde el exterior, especialmente de Estados Unidos, como el Consenso de Washington. A dichos gobiernos, que por su aplicación de políticas diferenciadoras, inclusivas y de sensibilidad social se le empezó a llamar regímenes progresistas latinoamericanos: Argentina, Brasil, Uruguay, Bolivia, Ecuador y Venezuela. En este contexto, es donde se ubica las características sociales del posmodernismo político y también del posneoliberalismo, aquí tratdas. 

Las ideas que se expresan con respecto al posmodernismo, al posneoliberalismo son reflexiones del autor, basados en las aportaciones de un sin número de autores fundadores e intérpretes de los conceptos centrales de dichas tendencias (Lyotard, 1987) (Derrida, 1989) (Foucault,1994; pero que se intenta hacer coincidir con los gobiernos progresistas o progresivistas de América Latina, tomando en cuenta que la posmodernidad es lo que sigue a la modernidad (Ruíz Collado, 2011), o bien, lo nuevo de la modernidad, y el posneoliberalismo  lo que trata de revertir al  todavía neoliberalismo.

Más adelante muchas de las ideas del posmodernismo se confunden, se entrelazan y se relacionan con el posneoliberalismo, concepto aplicado a los gobiernos progresivistas de algunos países de América Latina  y finalmente con las posdemocracias, que también tiene mucho del posmodernismo político; por lo que la finalidad de este artículo;  los temas a tratar son: Posmodernismo y sus características; Posneoliberalismo y sus características, la vinculación del posmodernismos y posneoliberalismo con algunos gobiernos progresivistas en América Latina y  terminar con algunas conclusiones.

Desarrollo:

Posmodernismo

Si bien el posmodernismo como filosofía y aplicado al arte se extrapoló a la política, a la sociedad y a la economía. El posmodernismo en la política con frecuencia se usan los términos de izquierdismo y progresismo, para de esta manera no centrarse únicamente en el Estado, el poder o los partidos políticos, sino hablar de la justicia social, de la opresión, la búsqueda de la identidad, etc. y con ello buscar los intereses de grupo, los intereses comunes, la solución para las víctimas de toda injusticia social. Existe una coexistencia de la modernidad con la posmodernidad, porque lo nuevo (posmodernidad) ya está en lo viejo (modernidad).

El posmodernismo (Posmodernidad, 2022), representa una respuesta a la crisis de la modernidad, cuya finalidad es describir y explicar la realidad tal como se entiende en el presente y se caracteriza por explicar el fracaso de las ideas modernas que vienen desde la ilustración, crítica a la razón ilustrada, y además pretende encontrar su razón en la consideración de más realismo. Defiende lo híbrido, la cultura popular, la descentralización de los saberes y la ciencia, por lo que no se admiten los grandes relatos que tienden al universalismo,  propios de la modernidad. También el posmodernismo es un movimiento cultural y artístico, literario y filosófico, y no se trata como un movimiento homogéneo sino con varias aristas y presentaciones; con frecuencia se utiliza posmodernidad y posmodernismo como sinónimos, pero el posmodernismo es aquello que se opone a la modernismo; y el concepto de modernidad designa un determinado período cronológico  que abarca los últimos cinco siglos, por lo cual posmodernidad es después de la modernidad, y posmodernismo al conjunto de expresiones políticas, de valores, económicos, culturales después del modernismo. 

El posmodernismo encuentra su espacio temporal de desarrollo en la guerra fría; por esto se desenvuelve en los 40 años del siglo XX y continúa  hasta nuestros días. Ciertos fenómenos político-sociales y económicos encuadran al posmodernismo: Los disturbios raciales en Estados Unidos, la China maoísta, la Primavera de Praga en Checoslovaquia, o el mayo francés de 1968, la guerra de Vietnam. Además en los años setenta debido a la revolución conservadora de Margaret Thatcher en Inglaterra y Ronald Reagan en Estados Unidos y en la década de los años noventa el colapso de  la Unión Soviética, y a partir de ahí la aparición del neoliberalismo, que le da más peso al mercado y todo ello como elemento contradictorios, como lo veremos en el posmodernismo. (Cfr. Anderson, 2000). De igual manera, el posmodernismos es una reacción a la derechización de la política, de la sociedad y de  la economía, al neoconservadurismo, al fundamentalismo de todo tipo. y es anti-socialismo.

La economía y la sociedad en el neoliberalismo se dirigen a la terciarización como prioridad de la producción y de consumo. La tecnociencia y la tecnocracia como productos de la tecnología que supera a la razón de la modernidad, por esto la realidad es medida lingüísticamente (Cfr. Vásquez, 2006). 

Existe una dominación de las empresas transnacionales, pues se flexibilizan los mercados por parte del mismo Estado. El consumismo adquiere nuevas formas; la apertura del Estado-nación da paso a la globalización que no sólo va a ser económica sino cubre a todas las  esferas de actividades en el mundo; el Estado y los gobiernos ya no son exclusivamente políticos, sino tienden a ser Estado empresarial; las sociedades capitalista se pretende modernizarla en aras del mercado que al fin y al cabo se torna en una tiranía del mercado y se deja de lado las necesidades y demandas sociales de la sociedad.

En la vida importa el presente y su inmediatez que adquieren relevancia; y por el achicamiento de las distancias por el internet, el face, el twiter, porque importa la imagen, la apariencia, la mercadotecnia;  la tecnología uniforma y contradictoriamente libera porque los ciudadanos tratan de libremente expresar sus pensamientos y voluntades , inclusive hasta el extremo mediante la redes sociales; la educación en los valores de convivencia, produce el autismo social y se desfasa el valor de la comunicación de la valoración del “otro”; por esto se da paso al multiculturalismo, al feminismo y a la  preferencias sexuales y diferencias de género.

Como el capitalismo de nuestros días provoca consumo, negocios, lucro, codicia y desregulación en lugar de bienestar social; la tecnología informática se apresura para el control e implementación de medidas favorables al mercado, al individuo, pero también para no profundizar en el pensar. El capitalismo salvaje, radical, globalizador hegemónico y sin fronteras es el centro del cuestionamiento del posmodernismo, y en el capitalismo transnacionalizado; también se puede decir, que es la filosofía crítica del capitalismo.

El posmodernismo metodológicamente conduce a la deconstrucción pero no para mejorar sino para fragmentar la realidad, con la simulación y la falta de reflexión. Importa la parte no el todo, y en todo caso se toma la parte por el todo. Comparte un mundo común a pesar de las diferencias, esto es, lo plural, es decir, la multiplicidad de razones y visiones del mundo; de aquí las diferencias y el relativismo que provoca que no exista una sola ideología.

La realidad concreta es la que da pie al relativismo, y no una razón única ni verdad única. La realidad artificial (virtual)  da pie a diferentes, muchas y varias realidades nuevas; los medios de comunicación son diversos y por ello no dan nuevos conocimientos, se apoya la pluralidad. Aparece una pregunta ¿el posmodernismos significa el fin de la ideologías?, puesto que cada individuo tiene su propio pensamiento y no hay una ideología común.

Posneoliberalismo y sus características

Conviene saber de antemano ¿Cuáles serían groso modo las características del neoliberalismo?: liberación de los mercados, flexibilización laboral, economía de riesgo, altos niveles de rentabilidad, especulación financiera, terciarización de la economía, alejamiento de la cuestión social, concertación de la riqueza nacional, ascenso de la iniciativa privada al beneficio financiero estatal, ascenso de la tecnocracia a los gobiernos, derechización de los partidos políticos, involucramiento de las instituciones sociales en el circuito financiero en el juego especulativo; en resumen, se creó un capitalismo de saqueo, y en todo ello tuvo su soporte en el Estado; le apuesta a las libertades en favor del sector  privado, acotando la intervención del Estado, con políticas favorables al capital versus trabajo; aumento de las tasas de interés, aumento de impuestos al consumo; menos gasto público, que significa menor intervención del Estado; privatización de los activos estatales y de los servicios públicos. En la apertura de las fronteras nacionales se privilegió la inversión de las empresas transnacionales, sobre todo de Estados Unidos. El mercado libre fue un engaño, porque estaba condicionado por el Estado, pero eso si favorable a las élites nacionales y transnacionales (Cfr. Máxima, 2019 y Zegada,  2016).

En la realidad concreta, algunos obiernos de “izquierda” se instalaron en algunos países de América Latina, y en cada uno de ellos con algunas características similares, pero también con características específicas de acuerdo a las circunstancias propias de sus sociedades para construir políticas más dirigidas a resolver los graves problemas sociales causados por la puesta en vigor del neoliberalismo y la aceptación del Consenso de Washington; rechazan la intromisión de las hegemonías; Se inician distinguiéndose de los gobiernos liberales y neoliberales, especialmente por las políticas públicas aplicadas durante sus gobiernos y tratando de separarse de las inducciones de políticas económicas realizadas desde el exterior, especialmente de Estados Unidos, como el Consenso de Washington. A dichos gobiernos, que por su naturaleza de aplicación de sus políticas diferenciadoras, inclusivas y de sensibilidad social se le empezó a llamar regímenes  progresistas latinoamericanos: Argentina, Brasil, Uruguay, Bolivia, Ecuador y Venezuela. En este contexto donde se ubica el posneoliberalismo (Cfr.Elias, 2006).

Existen una serie de términos que se asocian al neoliberalismo: Proteccionismo nacional de exportación, corporativismo, eliminación del Estado (anarcocapitalismo), monetarismo neoclásico, socioliberalismo, reducción mínimo de poderes estatales (minarquismo).

La relación del neoliberalismo con el posmodernismo se puede ubicar con la siguientes características: el egoísmo como virtud individual, y esta virtud es considerada como condición natural de la humanidad; la competitividad, donde el más apto gana, todo proyecto comunitario basado en la equidad y justicia quedan desplazados, aunque contradictoriamente, el posmodernismo  y posneoliberalismo buscan la justicia y la equidad.

El neoliberlismo acepta la mono-cultura, como sifuera algo universal, en cambio la posmodernidad acepta la pluricultura. Sin embargo, en tanto el posneoliberalismo con sus características es una transición ideológica y política, pero contradictoriamente, mantiene una serie de valores que van de la mano del neoliberalismo que en términos generales expresa lo siguiente: el individuo busca su interés personal  y propio, la eficacia  en la competencia y del mercado nacional, en donde la autorealización individual se privilegia más que en la realización social. En el neoliberalismo se alza el espíritu emprendedor y la competencia, situación que se asemeja al posmodernismo. 

Por lo contrario, el posneoliberalismo, como podría pensarse aparece como una oposición contraria, aunque fueron gobiernos en contra del neoliberalismo, lo cual relativamente es verdadero, sin embargo, para poder subsistir como gobierno y regímenes políticos no rompen del todo con el Consenso de Washington, sino continúa con los cambios institucionales y sociales hacia aquellos sectores económicos: extractivismo, servicios ambientales, agrocombustibles, la multimodalidad del transporte, con la diferencia que habría un control del Estado, por lo que el posneoliberalismo es un proceso político que continúa con cambios institucionales y sociales para garantizar el capitalismo tardío; en otras palabras, tanto el neoliberalismo  como el posneoberalismo cumplen con la tarea de la acumulación capitalista con diferente estrategia, porque al fin tanto uno como otro tienen de común el contexto capitalista en el que se desenvuelven.

El futuro postcapitalista del posneoliberalismo es una serie de acciones versus populismo de izquierda  no democrático. Más que anticapitalismo o creación de un socialismo, se busca un equilibrio y un nuevo pacto social; denuncia de la corrupción y cambio de élites; y como bien se ha dicho sus características son el extractivismo simulado, pero que a su vez obstaculiza e desarrollo progresista, por ejemplo en Bolivia. Es un intento de pasar de un modelo a otro, por ejemplo del primario exportador a otro como el manufacturero; se procura una política de redistribución, pero sin abandono de la explotación de la naturaleza, lo que constituye una serie de contradicciones, además la transferencia estatal se dirige a las políticas sociales e infraestructura social; se eliminan ciertas formas del modo de producción capitalista hacia otro menos capitalista; se da un proceso de inclusión y distribución de la renta nacional. Se busca la felicidad social como estrategia colectiva; y la misiones de asesoría extranjera (Cuba) especialmente en lo electoral,  en lo educativo, especialmente en Bolivia y Venezuela.

Las instituciones se vuelcan inestables  por su acciones de inmediatez y no de largo plazo; financiadas por el recurso financiero estatal para combatir la pobreza, la salud y el atraso educativo. En síntesis en el posneoliberalismo existe una relación entre la ilusión desarrollista y la ilusión comunitaria; de igual manera en los tres países de esta tendencia (Venezuela, Bolivia y Ecuador) los créditos blandos son un instrumento de integración social; aunque algunas políticas públicas sociales estaban ligadas a los precios internacionales de las materias primas. 

El discurso del posneoliberalismo supera con mucho las realizaciones llevadas a cabo, podrían convertirse en una transición del neoliberalismo , y poner las bases de un equilibro entre el capitalismo salvaje y la democracia igualitaria.

¿Qué logros han obtenido los gobiernos posneoliberales de América Latina, especialmente en lo que se refiere a la democracia social y a l solución de los problemas sociales, los cuales fueron efecto de la puesta en vigor de las diferentes formas de operar el neoliberalismo? Se redujeron algunos grados de la pobreza, de la indigencia a través de programas socializantes y el asistencialismo a los sectores menos favorecido, acceso a la salud universal, reivindicación de los derechos de los pueblos originarios y confrontación con movimientos antiextractivista  con pueblos organizados indígenas; se ligó políticamente al pluripartidismo  y se privilegió el mercado nacional y estableció una sociedad pluricultural; aunque para poder llevar a cabo sus programas se tuvo que subir al  modelo neoliberal, y no se logró superar el Consenso de Washington; y en el comercio exterior se buscó la diversificación comercial. Se buscaron otras formas de integración, como búsqueda de relaciones con países de empatía política; se critican las hegemonías en cualquiera de sus formas, se crean centros de estudio crítico para buscar alternativas.; nuevas formas de conducir las políticas exteriores. Internamente se dio una confrontación con la prensa orgánica y los medios de oposición;  se busca crecimiento del consumismo de los sectores de clase media. 

El posneoliberalismo no estuvo exento de contradicciones, y la más importantes fueron no poder superar la hegemonía capitalista y las políticas asistencialistas de corte capitalista financiero; en síntesis la idea central entre el neoliberalismo y posneoliberalismo es la diferencia entre el desarrollo capitalista de uno y el desarrollo progresivismo del otro.

Relación entre posmodernismos y posneoliberalismo en algunos gobiernos progresivistas en América Latina

Los ensayos de Frank Gaudichaud, Jeffery Weber y Massimo Modonosi (2019) analizan que los Gobiernos progesistas,  latinoamericanos del siglo XXI, permiten  establecer con claridad la íntima relación entre posmodernismo y posneoliberalismo en los gobiernos progresistas, como ellos les llaman, y que también se les conoce como gobiernos progresivistas.

En el primer quinquenio del 2000 se produjo en América Latina una oleada de derrotas electorales de los antes “invencibles” partidarios del neoliberalismo y la correspondiente apertura de uno de los más grandes procesos de recambio relativo de los grupos dirigentes que ha visto la historia de la región. Venezuela, Brasil, Argentina, Bolivia, Uruguay, Ecuador, Nicaragua y El Salvador, en una breve secuencia que se aceleró entre 2002 y 2006, pasaron a ser gobernados por partidos y presidentes que se declaraban antineoliberales. Así, en la primera década del siglo XXI, se contaron tantos gobiernos de tinte progresista como no se veían desde los años treinta y cuarenta del siglo anterior (Gaudichaud,  2019)[1]

 

 

 (…).los gobiernos que se proclamaron posneoliberales e incluso revolucionarios, fueron evaluados con esta vara tanto desde su derecha como su izquierda y, en ambos casos, por ir demasiado lejos o por quedarse cortos respecto de las proclamas y las aspiraciones (Gaudichard, 2019).

No hay que olvidar que la denominación posneoliberalismo apareció a mediados de la década  de los noventa y se volvió punto de agregación en el encuentro en defensa de la humanidad y contra el neoliberalismo, convocado por el Ejercito Zapatista de Liberación Nacional (EZLN) en Chiapas en 1996, que sintonizó un campo de luchas populares que, de allí en adelante, serán llamadas antineoliberales. A lo largo de esta misma década, en torno a la tensión neoliberalismo-antineoliberalismo, es decir, de la caracterización crítica del neoliberalismo y la gestación del antineoliberalismo como opción antagonista y alternativa, se fue re-estructurando un campo intelectual de izquierda, rescatando y prolongando la tradición del pensamiento crítico latinoamericano (Ibidem).

No deja de ser significativo que precisamente en el contexto de un nuevo ascenso y una nueva oportunidad de cristalización de una alternativa en la frontera entre el antineoliberalismo y el anticapitalismo–, afloraron divisiones que, en cierta medida, evocan aquellas añejas fracturas gestadas entre los años sesenta y setenta aunque otras sean claramente hijas de nuevos clivajes –como, por ejemplo, el ecoterritorial, el autonomista y el poscolonial– o del retorno renovado de antiguas cuestiones como la indígena y la campesina que habían sido subsumidas y proletarizadas en el altar del sujeto histórico obrero destinado a realizar el socialismo en nombre de la humanidad en su conjunto, y que en este artículo le hemos llamado el posneoliberalismo.

Los argumentos a favor del giro posneoliberal han circulado ampliamente ya que corresponden al discurso elaborado y difundido por los distintos gobiernos de la región bajo los rubros de revolución bolivariana, socialismo del XXI, socialismo comunitario, revolución ciudadana, proceso de cambio, progresismo o simplemente chavismo, kirchnerismo, evismo, lulismo, correismo y orteguismo. Al mismo tiempo es útil destacar y revisar aquellas lecturas que buscan sintonizarlos y, por lo tanto, dar definiciones positivas a escala latinoamericana del llamado “cambio de época” (Gaudichaud,  2019).

De la cuestión nacional se deprende la cuestión popular, es decir la de la justicia social que es el otro pilar del discurso posneoliberal, esgrimiendo un argumento clásico: no hay desarrollo posible sin no se resuelve la dependencia. Tanto la cuestión nacional como la social, según el planteamiento progresista, deben ser atacadas a través de la intervención estatal, contrario a lo que pregonaba en los hechos el neoliberlaismo, en defensa de la soberanía y en pos de la redistribución de la riqueza (Gaudichaud, 2019).

Como ejemplo de posneoliberalismo, podemos mencionar: En el gobierno de Argentina con los esposos Kichsner la lucha antineoliberal se expandió en dos frente,s en el interno en contra de los terratenientes de la soya, en el frente externo en contra del Fondo Monetario Internacional por razón de la deuda externa. En el caso de Brasil, de igual manera en el frente interno la lucha en favor de las capas populares más necesitadas y su defensa de la soberanía medioambiental y en el externo, con sus nuevas alianzas internacionales a través de los BRIC´s.  En el caso de Bolivia, su lucha por el rescate de los recursos naturales, especialmente el gas; la inclusión de los movimientos indígenas y  en el exterior su lucha en contra de las inversiones extranjeras superextrativistas.

Ahora bien, sin ser simplista, el posmodernismo y sus expresiones analizados en la primera parte de este artículo, lo podemos observar en los gobiernos progresistas  o progesivistas de América Latina tanto en la parte discursiva como en la práctica de sus políticas públicas de algunos de los gobiernos del Cono Sur de América Latina, ya sea al interior de sus naciones tendientes más a lo social: así por ejemplo el rechazo al pensamiento único de la globalización neoliberal, la particularidad de los sectores sociales a los que proteger, la reivindicación  de la justicia social, lo cual  se ve con claridad durante la vigencia de los gobiernos de Argentina, Brasil. Uruguay, Ecuador, Bolivia, Venezuela, etc.  En el ámbito externo sus políticas exteriores fueron, sino de confrontación, con Estados Unidos, con el imperio, tampoco fueron antisistémicas, si presentaron rasgos de buscar autonomía, autodeterminación y limitar la dependencia (Cfr. Fundación Global Democracia y Desarrollo, 2022 y Aportes Andinos, 2011).

Con relación al posmodernismo podemos afirmar, que el posmodernismo es una reacción a la derechización de la política, de la sociedad y de la economía, al neoconservadurismo, es anti-socialismo y al fundamentalismo de todo tipo, y en este sentido, la relación entre posmodernismo, posneoliberalismo y gobiernos progresisivistas de América Latina se evidencia en esas políticas asumidas.

Sin embargo, no podemos cerrar los ojos, que contrario sensu se sostiene también que los gobiernos “progresistas” con la puesta en marcha de su política económica, han mostrado la verdadera intención de su proyecto político, que no ha consistido en superar el neoliberalismo y mucho menos el capitalismo; y si bien, se han desarrollado políticas sociales que “beneficiaron” a algunos sectores poblacionales empobrecidos (Sierra, 2011).

 

[1]Estos gobiernos lograron instalar cierto grado de hegemonía que les permitió sostenerse por un ciclo temporal sorprendentemente largo –que varía entre 10 y casi 20 años de gobierno- que incluyó tres procesos constituyentes, varias re-elecciones presidenciales, logrando inclusive sostener el recambio del titular del ejecutivo al interior del mismo partido (salvo el de Bolivia y Nicaragua). Sin embargo, el llamado “fin de ciclo”– que se manifestó en la derrota electoral en Argentina en 2015, el golpe institucional en Brasil 2016, la negativa plebiscitaria a la reelección de Evo Morales en Bolivia ese mismo año, la apretada victoria de Lenin Moreno en 2017 y su casi inmediato enfrentamiento con Rafael Correa en Ecuador, y que se presenta en forma explosiva tanto en la crisis venezolana desde 2014 como en la del “orteguismo” en Nicaragua en 2018.

Conclusiones:

Conclusiones

Un realidad se impone a los gobiernos progresistas en América Latina, hoy que observamos una crisis de los sistemas electorales, de los partidos políticos, como es la pérdida de su credibilidad, se banaliza el debate público, la mercadotecnia política convierte en espectáculo, aunque otra distinción de la llamada posdemocracia (Sánchez, 2009 y  Crouch, 2004) es la existencia del pluripartidismo y la separación de los partidos de masas, además coalición de partidos heterogéneos, partidos de Estado, de empresas, de la sociedad civil para poder solucionar problemas globales; existen intereses de empresas cuya conveniencia se materializa en los gobiernos elegidos; existe un alejamiento de los asuntos políticos por parte de los ciudadanos, se limita la participación pública.

Existe una contradicción: el universalismo de la democracia liberal y regímenes representativos con respecto al posmodernismo, pues el desarrollo no se ha universalizado, por lo que podría permanecer como un valor realizable en el posmodernismo, el posneolibearlismo, porque en estas tendencias el Estado de derecho y los derechos humanos son esenciales. Las migraciones de nuestros días, son consecuencias del colapso de Estado de bienestar, además existe un ascenso de las derechas en varias partes del mundo, y en Europa asciende la xenobia. En la vuelta de gobiernos de derecha contraviniendo a los  gobiernos progresistas en América Latina, empiezan a recrearse de nueva cuenta las alianzas entre el Estado-nación con las transnacionales y las organizaciones tecnocráticas financieras como el Fondo Monetario Internacional (FMI) y el Banco Mundial (BM). En el fin de las dictaduras en América del Sur, llegaron democracias directas y participativas, un elemento coincidente con el posneoliberalismo, por lo que las izquierdas en el mundo, se adaptaron al neoliberalismo y otras al keynesianismo.El engaño, el fraude como posverdades en la posdemocracia, como ya se dijo a través de la manipulación,  tiene un rumbo contrario de la democracia.

En el posmodernismo político y en el posneoliberalismo, que cuyos contenidos fueron analizados; con tintes nacionalistas echan culpas y responsabilidades por el deterioro social a los de atrás, a los de adentro y a los de afuera; así con dosis de mentiras y odios en contra de los medios de comunicación que no les son afines; se vuelven con frecuencia más autoritarios que los gobiernos del neoliberalismo; aunque básicamente también, es una democracia versus neoliberalismo transnacional; maneja; la austeridad después de las crisis que se  presentan. 

Los temas aquí planteados son complejos en su tratamiento, pero en un esfuerzo también como conclusión se puede llegar a lo que podría suceder o ya está sucediendo en América Latina. A pesar del reconocimiento de los derechos sociales y políticos, sin embargo el nivel democrático en las sociedades ha tendido a bajar; cada vez más existe menos participación colectiva; la globalización neoliberal ha provocado que la clase trabajadora se ha diseminado, por lo cual ha disminuido su participación. Por esto, no cabe duda que América Latina vive un péndulo entre neoliberalismo, posneoliberalismo y posmodernismo,  tal como fue tratado en el contenido de este artículo, y actualmente se observa en la realidad de la región, puesto que se van gobiernos  progresistas y vuelven gobiernos más favorables al liberalismo de mercado y otra vez gobiernos  progresistas y así sucesivamente, y hoy la polarización, los golpes de Estado blandos, los golpes a la democracia son ciertas evidencias.

Bibliografía:

Bibliografía

América Latina: retorno al poder del movimiento progresista (2022) Fundación Global Democracia y  Desarrollo. enero 17, 2022. https://funglode.org/america-latina-retorno-al-poder-del-movimiento-progresista/

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Palabras clave:

Palabras clave: Posmodernismo, Posneoliberalismo, América Latina

Resumen de la Ponencia:

En octubre de 2019 en Chile se inició una masiva revuelta contra el sistema político y económico, la que fue fuertemente reprimida. Recurriendo a una literatura que mezcla la teoría de la encarnación con autores que analizan movimientos sociales y emociones, esta ponencia analiza el papel que desempeñaron las emociones en la movilización por medio del baile durante el estado emergencia. La investigación se basa en el material recolectado durante el período de protesta y semanas posteriores de un grupo de bailarines de música swing en Santiago de Chile. Se recolectó información por medio de notas de campo, entrevistas y material digital posteado por el grupo en redes sociales. Los resultados del trabajo de campo muestran que para esta comunidad el baile en el espacio público tuvo un doble papel. En primer lugar, encarnó la oposición pública a la represión, al realizar una práctica prohibida durante el estado de emergencia. En segundo lugar, mediante el cuerpo danzante se movilizaron emociones alegres que permitían sobrellevar el sufrimiento y la ansiedad. No obstante, la práctica del baile también generó sentimientos encontrados ¿es legítimo sentir felicidad bailando cuando estamos siendo violentados?

Resumen de la Ponencia:

Describo el Paro Nacional Agrario de 2013 en Colombia como un caso de éxito en la representación simbólica de la desigualdad por parte de manifestantes. También como un caso que evidencia los desafíos enfrentados por actores de un conflicto que puede ser de baja intensidad (una protesta civil) pero que se presenta en un contexto bélico de mayor intensidad y es representado como una acción bélica.Diferentes organizaciones nacionales convocaron esta protesta que rechazó los tratados de libre comercio firmados por Colombia desde inicios del siglo XX. De este modo, esta acción colectiva respondió a la desigualdad entre producción nacional y producción extranjera, aunque también constituyó una crítica más amplia a la desigualdad entre el campo y la ciudad. El foco de atención de los manifestantes no se limitó a desequilibrios en la esfera económica sino también al desconocimiento político del campesinado. El principal reto para conseguir interpretaciones favorables hacia las demandas de los convocantes fue la interpretación del paro como una expresión del conflicto armado colombiano. Gobierno, actores políticos y sectores de la prensa consideraron que los convocantes no eran campesinos sino insurgentes interesados en posicionar la agenda de las guerrillas. Con base en la Sociología Cultural concibo esta acción colectiva como un performance cultural que desencadena procesos de interpretación en la esfera pública y puede ser considerado auténtico o falso por parte de audiencias en el escenario. Además de poner en evidencia un choque de fuerzas entre campesinado y gobierno, el paro constituyó una dramatización del conflicto en la cual jugaron un papel importante las representaciones de fondo y los guiones culturales sobre el campesinado y el conflicto. A pesar de las dificultades de representar el paro como una acción civil, los convocantes lograron solidaridad por parte de amplios sectores de la ciudadanía. Manifestaciones urbanas de apoyo comunicaron que un grueso de la opinión pública consideró a los manifestantes como auténticos campesinos y a sus demandas como centrales para la transición hacia escenarios de paz y democracia. Esta solidaridad fue posible por la construcción de coaliciones simbólicas basadas en narrativas comunes sobre el campesinado como identidad primordial en las esferas familiares, políticas y económicas; y como víctima de un orden desigual, excluyente y violento. 

Resumen de la Ponencia:

Desde la década de los setentas del siglo XX, los videojuegos han formado parte de la sociedad. Inicialmente se encontraban en los salones de arcade, posteriormente hicieron presencia al interior de los hogares y gracias a la revolución tecnológica digital de los últimos años, los videojuegos se encuentran literalmente en la palma de las manos. De acuerdo con el informe Digital 2022 de We are social y la empresa Hootsuite, del total de personas entre 16 y 64 años que juegan videojuegos, 68.1% lo hace usando un smartphone, 36.8% desde un equipo de computo, 25.8% con una consola de videojuegos, 17.2% usa una tablet, mientras que un 13.6% lo hace con un consola portátil y el 8.7% ya hace uso de equipos de realidad virtual. En el informe se detalla que en el año 2021, de acuerdo con las tiendas Google Play e IOS App store, las aplicaciones más descargadas son las relacionadas con los videojuegos (gaming) y el gasto de consumo estuvo igualmente orientado a la actividad del juego. Los videojuegos con mayor número de usuarios activos son PUBG Mobile, Roblox, Candy Crush Saga, Free FIre, y Among Us. Por otro lado los juegos más descargados son Free Fire, Subway Surfers, Roblox, Bridge Racer y Candy Crush Saga. Tan solo en el año pasado, la industria de los videojuegos recaudo 155 billones y medio de dólares.A diferencia de etapas anteriores de los videojuegos, la necesaria copresencia física e interacción cara a cara para jugar con otra persona, quedan anuladas. Entonces, ¿cómo es posible que en esta situación, la formación de comunidades de videojugadores? Más allá de las plataformas y el Internet, ¿qué es lo que permite que un seguidor de un videojuego se identifique con otro si no se encuentran presentes de manera simultánea?Una posible vía de respuesta la encontramos en el modelo de ritual de interacción del sociólogo Randall Collins. Éste modelo, junto con los elementos y efectos que implican, nos permite entender la emergencia de comunidades de videojugadores a través de diferentes dispositivos digitales. Para ello, conceptos como el de avatar, abordado por Richard Jenkins y por Larissa Hjorth, así como el concepto mismo de ritual tanto en Erving Goffman y en Randall Collins, se vuelven relevantes para la explicar la cohesión social particular que se da a partir de los videojuegos en línea.Para complementar la teoría, se expondrán los resultados de una encuesta virtual dirigida a videojugadores de Among Us. La batería de preguntas tomó como base los efectos del ritual de interacción de Randall Collins. Esta encuesta permitió la comprobación de la hipótesis de que los efectos del ritual inciden en la creación de comunidades de videojugadores.

Resumen de la Ponencia:

Existen investigaciones que reflexionan en torno a la incorporación o, dicho con más precisión, retorno de las mujeres al campo científico. Hay trabajos que analizan los procesos de sistematización de la historia de las mujeres en la ciencia y la enseñanza, que dan cuenta de cómo las instituciones científicas han excluido históricamente a las investigadoras, disponemos, además, de análisis sobre el número de científicas en el mundo y en América Latina, etc.           En Latinoamérca se realiza cada vez más trabajo con perspectiva de género, sin embargo, muchas instituciones toman la incorporación de ésta como una suerte de concesión al feminismo, como un favor, pierden de vista que la transversalización de dicha perspectiva en las Instituciones de Educación Superior (IES) es hoy una obligación.             En este sentido, realizar investigaciones que den cuenta de cómo las leyes y los reglamentos conminan a las IES a incorporar la reflexión sobre las desigualdades de género, es fundamental. Dado que el contexto de reglamentación en la materia es amplio y complejo, resulta necesario elaborar análisis particulares que permitan captar la diversidad y especificidad de los casos.             Éste es el punto de partida de la presente ponencia, que tiene el objetivo de analizar las disposiciones legales que comprometen a la Universidad Autónoma del Estado de México a incorporar la perspectiva de género en los programas de estudio de la licenciatura en sociología.             Para ello se iniciará reflexionando en torno a los Objetivos de Desarrollo Sostenible de la Agenda 2030, para posteriormente analizar la Ley General de Educación, la Ley de Educación del Estado de México, la Ley de Acceso de las Mujeres a una Vida Libre de Violencia en el Estado de México y el Plan Rector de Desarrollo Institucional 2021-2024, de manera que podamos identificar los aspectos que de dichos documentos legales obligan, concretamente, a la UAEMéx a incorporar la perspectiva de género; la presente reflexión se centrará en la licenciatura en sociología, no obstante, el análisis se puede aplicar, posteriormente, a toda la Universidad. 

Resumen de la Ponencia:

El objetivo de la presentación es exponer algunas consideraciones teóricas y prácticas al respecto del concepto de innovación social en el terreno de las ciencias sociales, humanas y de la comunicación en el marco de un contexto social, económico, político que le ha otorgado una vitalidad discursiva. En especial, el ejercicio reflexivo que aportamos parte de los resultados que obtuvimos a partir de la propuesta pedagógica que denominamos: Seminario de Comunicación y Procesos de Innovación en la Facultad de Ciencias de la Comunicación (FCC) de la Universidad Nacional de Córdoba, Argentina llevado a cabo en el segundo semestre del año 2021.Nuestra preocupación partió de la problematización de la formación académica en el terreno de los estudios de la comunicación y su vinculación con el “mundo del trabajo”, considerando como eje la noción de innovación social. Por ende, la discusión que ofrecemos se centra en la dimensión curricular y pedagógica que asumen los procesos de construcción de conocimiento en clave de formación profesional. Teniendo en cuenta por lo menos dos aspectos a incluir en el análisis: las competencias de los perfiles de egreso y contenidos básicos orientados al campo de la innovación social. Actualmente, este enfoque es un contenido de vacancia en la formación de la carrera de grado mencionada. El seminario condensa en su propuesta programática algunas de las preocupaciones que cruzan el análisis que llevamos adelante en el proyecto de investigación que es marco de esta propuesta: La innovación como concepto y como práctica en la Educación Superior. Una aproximación a las visiones que sustentan la vinculación y la transferencia de conocimiento orientadas a la innovación (Categoría Consolidar, Secretaría de Ciencia y Tecnología de la UNC 2019-2022) que tiene como meta comprender los conceptos y las prácticas que sustentan la noción de innovación de los diversos agentes institucionales vinculados a la Educación Superior. También, tiene como antecedentes dos proyectos de investigación previos concluidos vinculados a la temática y la presentación de estos resultados en el marco del proceso de cambio de plan de estudios que está llevando adelante la FCC.  

Introducción:

En esta ponencia nuestros objetivos son: 1) Exponer algunas consideraciones teóricas y prácticas al respecto del concepto de innovación social en el terreno de las ciencias sociales, humanas y de la comunicación en el marco de un contexto social, económico, político que le ha otorgado una vitalidad discursiva. 2) Problematizar formación académica en el terreno de los estudios de la comunicación y su vinculación con el “mundo del trabajo”, considerando como eje la noción de innovación social. 3) Describir algunas características pedagógicas de la implementación del Seminario Comunicación y procesos de innovación social.

La ponencia está organizada en tres partes. Iniciamos con la discusión crítica sobre la relación Comunicación e Innovación desde una perspectiva conceptual. En la segunda parte, damos cuenta de algunos criterios relacionados con el diseño del Plan de Trabajo del Seminario en su primera edición, considerando a esta temática como espacio y área (aún) de vacancia en la FCC, en especial si se lo contempla en contraste con las transformaciones de los media, las mutaciones en los roles y funciones laborales y profesionales de los comunicadores; y por ende, en la necesidad de innovar (también) en la formación de los mismos en clave crítico - creativa.  Al final ofrecemos algunas conclusiones en el marco de estas discusiones que nos permiten orientar la planificación futura del propio espacio curricular.

 

Desarrollo:

 Comunicación e innovación social: posibles cruces

En las últimas cuatro décadas aproximadamente, se han desarrollado vertiginosos cambios que tienen al conocimiento y la incorporación de las Tecnologías de Información y la Comunicación a los procesos socio-productivos como sus motores impulsores de una llamada nueva economía[1]. En este escenario, el análisis de las agendas políticas y en especial, a la producción del conocimiento en el ámbito de las universidades, adquiere una singular relevancia. En especial, el papel de las políticas de I+D y sus agendas[2], las visiones sobre los procesos de vinculación y transferencia así como los procesos mismos de la comunicación de la ciencia están atravesadas por estas nuevas dinámicas que asume el capitalismo en su actual fase. Desde esta perspectiva se construye nuestro interés sobre la innovación en términos conceptuales y también, en tanto acicate de prácticas económicas, sociales, educativas, tecnológicas consideradas en clave de transformación social/desarrollo/cambio social. Por otro lado, nos interrogamos: ¿cómo dialoga el concepto de comunicación con el de innovación?, ¿qué tensiones se cruzan al considerar una relación entre ambos términos? A continuación, delineamos algunos de los caminos posibles para reflexionar en torno a estas preguntas.

La innovación es un concepto actual de aparente neutralidad y gran aceptación, sin embargo, como dice Echeverría (2017, p. 98), hay un “buenismo subyacente” que la presenta como un horizonte deseable y que no permite ver otras formas de entenderla y de analizarla en profundidad para considerar no sólo su asociación a la creación y sus oportunidades sino también a la destrucción y otros riesgos. A su vez, su uso se ha extendido en diversos ámbitos y se ha tornado en un concepto polisémico, detrás del cual existen variadas interpretaciones que dan sustento a modelos de generación, transferencia y gestión del conocimiento para su transformación el valor económico y/o bienestar y calidad de vida, tal como es presentado en las políticas de ciencia y tecnología del gobierno nacional y provincial. La sigla I+D+i (Investigación, Desarrollo e innovación) es un esquema que aparece en las bases de las convocatorias públicas de financiamiento de proyectos. A ello se suman nuevas prioridades estratégicas, como la adhesión de los Objetivos de Desarrollo Sostenible, que contribuyen a fortalecer los lineamientos entorno a la innovación como estructurante de toda transformación, gestión y producción de conocimiento encaminados a consolidar distintas visiones acerca del desarrollo (Desarrollo Sustentable, Desarrollo Humano, Desarrollo Inclusivo, Desarrollo Sostenible, entre otras), de los patrones de acumulación que los sostienen o las modalidades de encarar la inclusión social (Alzugaray et al, 2013). 

Al realizar una primera exploración, el concepto de innovación se presenta difuso y esta condición ambigua lo coloca en las inmediaciones de propuestas contrapuestas sobre su significación. Este arco de las significaciones oscila entre un término de moda (Gurruchaga A. y Echeverría J. 2010) y sus posibilidades concretas de propiciar e interpretar los procesos de desarrollo o de desigualdad social.

Una de las puertas de ingreso a estos debates es a través de los rastreos de la historia del término innovación. En esta línea podemos situar el aporte que realiza el estudioso canadiense Benoît Godin (2008), que elabora una genealogía del término e introduce algunas aristas para el análisis crítico. En su recorrido se advierte la constitución de un campo semántico donde la calificación de innovador se asocia a la adopción de una invención. En el contexto histórico de la segunda posguerra mundial, este sentido se fortalece con base en el impulso del desarrollo tecnológico. Las novedades tecnológicas configuran el ideario del desarrollo occidental y a partir de esa referencia, se ajustó su sentido en términos de innovación tecnológica. A la vez que se fortalece el modelo lineal de innovación en el cual la investigación científica, los científicos considerados como expertos y los desarrollos tecnológicos (I+D), junto con la aplicación que promueven las empresas en los distintos mercados, emergen como las fuentes privilegiadas y/o legitimadas de innovación. Aunque este modelo es cuestionado, no ha dejado de ocupar su lugar como piedra de toque de las denominadas políticas de innovación. 

A medida que han avanzado los debates, se ha producido un giro en los estudios de innovación. ¿Qué aspectos promovieron la ampliación del concepto? En primer lugar, aparece la necesidad de incorporar una mirada desde la complejidad y la multidimensionalidad que suponen los procesos de creación de innovaciones. Al respecto Javier Echeverría (2010) propone un modelo pluralista y sistémico de la innovación que podemos sintetizar en los siguientes aspectos:

a)   Innovación: procesos interactivos que generan resultados nuevos, valiosos y transformadores en entornos y sistemas determinados (abarca a las innovaciones tecnológicas, sociales, educativas entre otras).

b)   Procesualidad. Pone énfasis en la palabra proceso porque las innovaciones pueden ser evaluadas en términos del estudio de sus resultados a lo largo de su desarrollo.

c)   Pluralidad de agentes y valores. Se pueden identificar los agentes que intervienen y sus valores, a partir de los cuales promueven estos procesos.

d)   Situacionalidad de las innovaciones. Considera las condiciones (históricas, culturales, económicas, etc.) específicas de las sociedades en las cuales una innovación puede ser considerada o no como tal, rechazada o aceptada.

e)   Enfoque axiológico. Otra cuestión importante considerada por el autor es que la innovación no es algo bueno per se. Muchas innovaciones pueden ser enormemente destructivas e incluso nefastas para millones de personas. (Echeverria, 2012, p.4) Este aspecto (ya destacado por Schumpeter), implica incluir en los estudios de la innovación, la evaluación moral de la innovación (ética de la innovación), considerado como un tema que es soslayado. De esta manera, Echeverría busca corregir el sesgo economicista o tecnologicista que atrapó al concepto de innovación. También se posiciona contra toda expresión triunfalista sobre las innovaciones: “La cultura de la innovación no sólo incluye éxitos, también fracasos. (2010, p.26).

En primer lugar, para comprender cómo ingresa la noción de innovación en el terreno de los estudios de la comunicación es necesaria una aproximación socio-histórica a los conceptos e ideas que se configuraron en los debates al respecto de las relaciones entre comunicación/cambio social/desarrollo. En este sentido, el paradigma dominante de la comunicación persuasiva (desarrollado en EE.UU) sentó las bases de un modo de aproximarse al estudio de la modificación de los comportamientos sociales mediado por la intervención de los mass media. Aun cuando en sucesivos estudios, las hipótesis se modificaron quedaba como premisa que la información podría generar cambios de comportamientos. 

Estas perspectivas de una u otra manera, alimentaron ciertas visiones al respecto de la noción de desarrollo en la etapa posterior a la Segunda Guerra Mundial. Como lo reseña Ramiro Beltrán (2005) lo que se consolidó como perspectiva de la comunicación para el desarrollo, surgió de tres iniciativas: 1) las radios escuelas de Colombia; 2) las radios mineras de Bolivia y 3) Extensión agrícola, educación sanitaria y educación audiovisual, sustentados “en los servicios públicos en agricultura, educación y salud copatrocinados por los gobiernos de Estados Unidos de América y de los de la región.” (Beltrán, 2005, p.57)

En términos teóricos, las filiaciones de las trayectoria están ancladas en la idea de modernización de Daniel Lemer (1958) y los aportes del difusionismo o la teoría de la difusión de innovaciones de Evertt Roger (1962) que cierra el sentido positivo en torno al concepto de innovación y será la base explicativa de los cambios en los procesos de modernización de las sociedades, en especial del denominado Tercer Mundo. Esta línea de trabajos forma parte de los primeros estudios identificados dentro de la génesis de los modelos de la comunicación para el cambio social y que han sido la base de los programas de cooperación internacional durante varias décadas (Gumucio-Dagron, 2011). La revisión de estos aportes en el terreno de los estudios que retoman la noción de innovación es necesaria para reflexionar sobre los idearios que aún subsisten dentro de algunas propuestas de programas que toman a la innovación el atributo necesario de crecimiento social y económico contemporáneo.

Estas perspectivas fueron cuestionadas desde la Teoría de la Dependencia, hacia mediados de la década de los años sesenta. En el transcurso de las próximas dos décadas emergen las discusiones en torno a la noción de comunicación alternativa, participativa o la noción de la comunicación alternativa para el desarrollo democrático (Beltrán, 1973) como una vía de superación de la perspectiva del difusionismo. Las derivas teóricas y los cuantiosos debates que encuentran una filiación cercana a estas líneas en América Latina conforman un conjunto relevante de aportes para plantear el análisis de los procesos de innovación tal como lo ha indicado Echeverría en sus estudios. En especial, la necesaria consideración de la dimensión axiológica y ética que forma parte de una reflexión sobre la innovación ya no en clave de instrumento para la eficacia de un paradigma de instrumental o tecnocrático.

En el plano de la gestión de las organizaciones se parte de considerar que está atravesada por mediaciones: entre las personas y las cosas (entendida como materialidad como recursos materiales, financieros, etc.), entre las personas y las ideas  (cultura, proyectos, valores, etc.) y las personas entre sí (su posición en un grupo, sus intereses, proyectos, valores, competencias); esquema que se complejiza en la triangulación y superposición de estas mediaciones. En esta estructura de relaciones, la comunicación se presenta visiblemente como procesos organizados de trabajo pero también como condicionante estructural para el desarrollo vital, en cuanto es preexistente, dinámica y evolutiva. Este argumento surge de una generalización sobre la lectura  de numerosas publicaciones especializadas de gestión dirigida no solo a empresarios sino también a investigadores científicos. Enlistar las publicaciones resultaría una tarea imposible porque se multiplican en diferentes países. Solo para caracterizarlas podemos tomar en cuenta  el Journal of Communication Management de Emerald Publishing  (https://www.emerald.com/insight/publication/issn/1363-254X), Management Communication Quarterly (MCQ), de Sage Journals (https://journals.sagepub.com/home/mcq) Communication and Management

Editions Eska (https://journalpublishingguide.vu.nl/WebQuery/vubrowser/22193). 

Organizada como procesos, la comunicación se presenta como metodología para abordar problemas organizacionales y en mayor escala comunitarios y sociales. No obstante, en cuanto tal, no forma parte de la curriculas de las carreras de comunicación. Al estar asociada a la gestión, la comunicación aparece subsumida, casi como un proceso natural y no procedimental, de la gestión de las organizaciones y a la dimensión de las mediaciones con las cosas, o recursos materiales. Sin embargo el estudio de metodologías como Six Sigma, Diseño Estratégico, Prospectiva Estratégica, Mediación,  Moderación, Negociación, son mayormente atribuidas a las ingenierías y a las ciencias económicas. Estas metodologías surgieron cada una de ellas para resolver problemas concretos de empresas, organizaciones, comunidades, etc. 

Si revisamos la currícula de las carreras de comunicación del país vamos a encontrar que mayormente estuvieron orientadas al campo de los estudios de los medios masivos y al ejercicio técnico profesional dentro de estas instituciones, focalizando en un tipo de mediaciones entre los sujetos y las ideas y una visión restringida al manejo técnico de las mediaciones con los objetos. La falta de una visión integral de estas mediaciones que explore más allá de los técnico sobre lo objetual como las transacciones económicas y financieras, la mediación de las ideas en cuanto proyectos, la mediación más profunda no sólo entre las personas sino en los tejidos de sus intereses, habilidades y competencias de la más diversa índole, es la que ha restringido el campo de trabajo de los comunicadores.  Comprender todas las dimensiones que podrían atravesar la actividad del comunicador, implica superar prejuicios como el de que una persona abocada a las ciencias sociales no necesita entender sobre flujos financieros o transformación de recursos materiales. La falta de un estudio transdisciplinario y trans ciencia, es lo que restringe el campo de la comunicación y lo atomiza en compartimentos estancos restringiendo la comprensión de los procesos de comunicación que hoy nos atraviesan. 

Principales características de la propuesta pedagógica del Seminario de Comunicación y procesos de innovación

En la línea de reflexiones precedentes se inscribe nuestra preocupación por el concepto de innovación y su incorporación como contenido vertebrador del espacio curricular optativo del Ciclo Básico dentro del actual Plan de Estudios de la Licenciatura en Comunicación Social. La posibilidad de elaborar esta propuesta no sólo formó parte de una práctica de transferencia pedagógica de los resultados provenientes de la investigación que llevamos adelante sino que se gestó en el devenir del proceso de discusión del cambio de plan de estudios que se retomó en el año 2018, tras varios años de intentos fallidos.

A través de las distintas instancias de debate institucional se perfilaba un conjunto de problemas para asumir y concretar el cambio de una propuesta curricular que fue aprobada en el año 1993. Si miramos el tiempo transcurrido y nos asomamos a los distintos ámbitos en los cuales los egresados ejercen su profesión, nos damos cuenta que existen ciertas brechas entre esa formación formalizada en un plan de estudios y la gestada en el transcurso de los años, a la luz de las transformaciones tecnológicas que impactaron en ciertos perfiles profesionales tradicionales. En ese sentido, el proceso de cambio de plan de estudios:

Abre un conjunto de tensiones, preocupaciones y, a la vez, se intuyen nuevos desafíos. El peso que tiene cada uno de estos componentes en el proceso de diseño curricular se configura de manera diferente desde la percepción de los agentes involucrados: funcionarios de la gestión política de las instituciones, docentes, estudiantes, personal no docente y egresados. Sin embargo, esa moviliza­ción de incertidumbres convoca a una reflexión situada sobre las prácticas profesionales, educativas y las visiones que se construyen sobre el saber comunicacional. No sólo con raíces que se hunden en la producción académica legitimada por trayectorias y tradiciones del campo disciplinario sino, también, por los vaivenes de las demandas del mercado laboral que transitan los profesionales de la comunicación en cada época y región. (Ortiz, 2019, p.27)

Desde esta perspectiva, la incorporación de los debates acerca de la innovación social es un contenido vacante en la formación profesional de egresadas y egresados de nuestra carrera en la actualidad. Como hemos planteado en la primera parte de este trabajo, recuperamos un abordaje multidimensional y complejo sobre estos procesos de innovación social. En especial, no podemos dar por sentado que se trata de una manera de afirmar el paradigma de la eficiencia que encubren ciertas visiones sobre el desarrollo o la transformación social. Todo lo contrario, es analizar en clave de dilemas, paradojas, la producción de los conocimientos colectivos y los procesos que tienden a llevar adelante soluciones específicas a problemas socialmente situados. Y en esa clave recorrer los aportes de los estudios en comunicación. Como lo expresa Ayestaran (2011)

Es importante estudiar toda innovación como una innovación social, es decir, en una cadena enjaezada de conocimientos y valores en un complejo, lo cual presupone abandonar el modelo lineal y utilitarista del monismo axiológico y profundizar en epistemologías dotadas de un pluralismo axiológico, con valores tanto epistémicos como no-epistémicos de diversa índole. Este paso supone pensar la innovación social como una matriz desde una epistemología de la racionalidad innovadora axiológicamente acotada por valores y vectores. Las visiones unidireccionales de la innovación, basadas en cadenas monocausales del valor económico, no recogen la riqueza y diversidad de valores y vectores implícitos en estos procesos y en sus dinámicas de conocimiento. (p.87)

Ahora bien, arribar a estas cuestiones cuya densidad teórica, metodológica y axiológica muchas veces dista de la experiencia pedagógica que se desenvuelve en los tramos iniciales de las carreras, supone reflexionar sobre el proceso mismo de elaboración de la programa y la planificación de las actividades. En tal sentido, la propuesta cristalizó algunos aspectos que formaban parte de nuestra indagación y otra parte, quedó abierta o se nutrió de las expectativas, nociones previas o aportes que realizaron las y los estudiantes.

De manera sintética, las actividades estuvieron orientadas por un conjunto de interrogantes iniciales:

Interrogantes

Objetivos

¿Qué es la innovación?

 

Reconstruir la categoría innovación a partir de las aproximaciones intuitivas.

¿Qué experiencias de innovación social conocemos? 

Elaborar la lista de emergencias socio-políticas y culturales: hacia una propuesta de agenda desde el Seminario.

Desde la perspectiva de la profesión de la comunicación social: ¿Qué aportes podría realizar para favorecer estos procesos de innovación social?

Reconocer las competencias profesionales de las y los comunicadores vinculadas a los procesos de innovación.

Reconocer las metodologías de trabajo actuales, requeridas por el mercado laboral a los profesionales de la comunicación que implican a la innovación como concepto y práctica. Ejemplo: Prospectiva, Planificación, Estratégica de la Innovación, Moderación, Mediación, Gestión de la Innovación, Gestión de Proyectos, Liderazgo, Benchmarking Tecnológico, Vigilancia Tecnológica, 

etc. 

 

A modo de ejemplificación, la lista elaborada colectivamente de las de emergencias socio-políticas y culturales estuvo estructurada por los siguientes tópicos[3]:

1-Reactivación productiva-vinculación.

2-Conectividad-pobreza-desigualdad.

3-La educación como sistema básico de inserción social para lograr igualdad de oportunidades.

4-Innovaciones para el cuidado del medioambiente.

5-Comunicación de la ciencia.

6-Garantizar el respeto a los derechos más allá de las ideologías.

7-Revisar la cultura del trabajo y de los valores.

8-Cultura de la cancelación - redes sociales.

9-Cuestiones de género.

10-Nuevas formas de conocimiento a partir de las TICS

En este conjunto de temas, las y los estudiantes sitúan procesos de innovación social que pueden ser abordados desde las competencias profesionales como comunicadores sociales. En el trabajo final del Seminario debían definir una situación-problema para elaborar un análisis desde el enfoque de la relación entre comunicación e innovación social: teniendo en cuenta el contexto, la pluralidad de actores implicados y ¿qué aspectos o dimensiones de la comunicación participan del proceso de innovación elegido? Para esto, se relevaron previamente algunas agendas de organismos estatales argentinos, latinoamericanos y europeos, vinculados a procesos de innovación social, de modo que los estudiantes pudieran mapear ejes de interés, compararlos y discutir (desde allí) áreas de vacancia y prioridades de las políticas públicas. 

 

[1] Un conjunto variado de perspectivas abonan el término Nueva Economía. Según la OCDE (2000) el término está asociado a los cambios ocurridos en la economía de EE.UU. vinculadas a las transformaciones que han generado las tecnologías de la información y comunicación. Se mencionan tres características de estos cambios (que sólo se mencionan de modo resumido): 1) Mejora en las tendencias de crecimiento económico en términos de eficiencia; 2) Afectan a los ciclos económicos y 3) Las fuentes de crecimiento son diversificadas. Otro componente en discusión está relacionado al concepto de conocimiento como recurso económico. En esa línea se inscriben los distintos desarrollos al respecto de la noción Economía del Conocimiento. También, frente a estos análisis se han abierto perspectivas críticas. Una de estas vertientes de discusiones se pueden encontrar en el terreno de lo que se denomina el Capitalismo cognitivo. Para revisar una crítica al concepto ver Caffentzis, G.(2016).

[2] En Argentina, en el 2007 se creó Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación Productiva de la Nación en 2007 y en el 2013, se puso en marcha el Plan Argentina Innovadora 2020 que se pretendió fortalecer el sistema científico-tecnológico y orientar una política de focalización hacia sectores estratégicos denominados Núcleos Productivos Estratégicos (agroindustria, Ambiente y desarrollo sustentable, desarrollo social, industria, salud y energía). En el ideario de este plan, se rescata la explicitación de una visión sistémica de la innovación, la estrategia de la focalización hacia sectores con mayores considerados estratégicos y la acción estatal orientada hacia políticas de asociatividad. Si bien hubo significativos avances en materia de políticas científicas orientadas, quedaron pendientes acciones para lograr una mayor interacción de diversos agentes. El Estado fue el mayor inversor en I+D, con poca participación de sectores empresariales, entre otros aspectos como la emergencia de tensiones (ideológicas e institucionales) al respecto de la función de la CTI, su vínculo con el desarrollo económico y social y la gestión por parte del Estado (Castaño, 2019).  Este período se corresponde con los dos gobiernos de la presidencia de Cristina Fernández (2007-2015). 

En el 2018 pasó a estatuto de Secretaria de Gobierno dependiente del Ministerio de Educación, Cultura y Ciencia y Tecnología de la Nación por Decreto Nro. 801/2018, durante la presidencia de Mauricio Macri. Con la asunción del presidente Alberto Fernández se restablece el Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación. En la actualidad, se encuentra en proceso de definición el Plan Argentina Innovadora 2030 que en su documento preliminar (2020) define ciertas nociones orientadoras para la planificación: desarrollo sostenible y Estado protector y emprendedor. Se enuncia que se adoptan los 17 Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) que define y promueve la Organización de las Naciones Unidas (ONU) desde septiembre de 2015. 

 

[3] Se presenta un listado resumido.

Conclusiones:

Hemos desarrollado hasta aquí los tres tópicos que estructuraron el trabajo. Como conclusiones que abren hacia problemas nuevos, podemos sintetizar:

En lo que refiere a la discusión crítica sobre la relación Comunicación e Innovación, recordemos que nuestro interés surge por trabajos de investigación previos y en el marco de un cambio de plan de estudios que puso sobre la mesa preocupaciones e intereses en tensión entre docentes, investigadores, estudiantes, egresados - profesionales en ejercicio, agendas de las políticas de ciencia y tecnología, entre otros. En este contexto,  resulta evidente que para la producción del conocimiento en el ámbito de las universidades (en este caso la UNC), adquiere una singular relevancia el papel de las políticas de I+D+i . En virtud de esto - tal como dijimos - nuestro interés sobre la innovación es tanto en términos conceptuales como de estímulo para prácticas (político - socio culturales, económicas)  que propenden a la transformación social/desarrollo/cambio social.

Así, proponemos abordar críticamente el concepto de innovación desde "la sospecha";  es decir, poniendo en cuestión su aparente neutralidad para pasar a un abordaje multidimensional y complejo - fundamentalmente - cuando hablamos de procesos de innovación social.

Esto último - desde nuestra perspectiva - será posible si, desde el campo de las Ciencias Sociales y de la Comunicación, se recuperan las dimensiones axiológica y ética, que edifiquen una reflexión sobre la innovación, ya no en clave de instrumento para la eficacia de un paradigma instrumental y/o tecnocrático (y que por ende nos arroja a un lugar  "subsidiario" de otras disciplinas y saberes) sino como condición sustantiva y de posibilidad para el desarrollo de procesos de innovación.

Dicho esto, proponemos entonces concebir la innovación social con una mirada crítica e inclusiva, supone entender la innovación como procesos dinámicos y participativos, en diferentes escalas de aplicación y también como oportunidades de transformación gradual consensuada. De esta forma los escenarios futuros a los que apuntan los procesos innovadores responden no sólo a fines económicos sino también sociales y ambientales. Innovar el concepto de innovación y su práctica.

De estos análisis y en este marco, surgió la propuesta de creación del Seminario Comunicación y Procesos de Innovación. Las discusiones mencionadas sirvieron de criterios para su planificación y el producto de este espacio formativo arrojó líneas de trabajo novedosas e interesantes. 

Cabe decir aquí que el Seminario en sí mismo constituyó un espacio de innovación. Resulta curioso que el campo de la Comunicación Social, atravesado por el desarrollo y la irrupción incesantes de dispositivos, estéticas, formatos y lenguajes no logra desprenderse aún de tecnologías educativas (en sentido amplio) tradicionales - canonizadas por la Academia; incluso cuando cuenta con valiosas y múltiples miradas críticas en relación a la formación de los comunicadores. De ahí que el trabajo implicó revisar la relación entre Comunicación e Innovación, para luego relevar las agendas de políticas públicas vigentes (fundamentalmente del Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación) y proponer desde allí visiones alternativas y/o que potencien propuestas de I + D +i en línea con nuestra perspectiva teórica. 

Los trabajos elaborados por los estudiantes revelan que el campo de la Comunicación Social tiene mucho para decir, aportar y hacer en términos de procesos de  I + D +i, por lo que su estatuto amerita superar su lugar "secundario" en convocatorias y en su participación en relación a disciplinas técnicas o "duras". 

En este sentido, cabe advertir (aunque no es tema de este trabajo) que somos muy críticos a modelos de innovación en boga y vigentes como el que exalta la figura de "unicornios", entendiendo que el mismo no es pertinente para nuestras sociedades (por motivos culturales, por las características históricas de nuestro aparato productivo, empresarial, sindical, de nuestro sistema educativo formal y no formal, del sistema de ciencia y tecnología vigente, demográficos, económicos, entre tantísimos otros) por lo que afirmamos que aún resta fortalecer el desarrollo de políticas públicas y académicas que garanticen la sustentabilidad y sostenibilidad de estos espacios en clave de lo que aquí se propone teóricamente, sobre todo ante los fundamentos (estadísticos y de investigación) existentes en relación a nuestras poblaciones y la posibilidad de llevar adelante modelos vernáculos sobre procesos de innovación situados que estimulen la transformación social.    

Agendas, tecnologías educativas, marcos teóricos en revisión y un ejercicio crítico  incipiente en esta parte del mundo sobre la relación comunicación e innovación, hacen de la Innovación Social un espacio de formación emergente en la Carrera de Comunicación Social. 

Bibliografía:

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Alzugaray, S; Mederos, L. y Sutz, J. (2013) Investigación e innovación para la inclusión social: la trama de la teoría y de la política. Isegoría, (48), 25-50. Recuperado de: https://isegoria.revistas.csic.es/index.php/isegoria/article/view/809

Ayestarán I. (2011). Epistemología de la innovación social y de la destrucción creativa. Utopía y praxis latinoamericana: revista internacional de filosofía iberoamericana y teoría social, (54), 67-92. Recuperado de: https://biblat.unam.mx/hevila/Utopiaypraxislatinoamericana/2011/vol16/no54/6.pdf

Beltrán, L. R. (2006). La comunicación para el desarrollo en Latinoamérica: un recuento de medio siglo. Anagramas: Rumbos y sentidos de la comunicación, 4(8), 53-76. Recuperado de: https://www.redalyc.org/pdf/4915/491549031003.pdf

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Castaño, J. S. (2019). Explorando el MINCyT: Estado, desarrollo y políticas de CTI entre 2008 y 2015 en Argentina [Tesis de Maestría, Universidad Nacional de San Martín]. Repositorio Institucional UNSAM.

Echeverría, J. (2017). El arte de innovar. Naturalezas, lenguajes, sociedades. Madrid: Plaza y Valdés.

Echeverría, J. (2012). Innovación y destrucción. Recuperado de: https://riuma.uma.es/xmlui/bitstream/handle/10630/4935/Innovaci%C3%B3n%20y%20destrucci%C3%B3n.pdf?sequence=1

Echeverría, J. y Gurrutxaga, A. (2010). La luz de la luciérnaga: diálogos de innovación social. Madrid: Plaza y Valdés.

Godin, B. (2008). Innovation: the History of a Category. Montreal: INRS, Project of Intellectual History of Innovation. Recuperado de:  http://www.prime-noe.org/spip.php?action=acceder_document&arg=432&cle=17ea9b90a9ff9a72e1f4169d039f1a49f4f17993&file=pdf%2FGodin_paper.pdf. 

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OCDE (2000). ¿Una nueva economía?: El papel cambiante de la innovación y la tecnología de la información en el crecimiento. Publicaciones de la OCDE. París. Recuperado de: https://doi.org/10.1787/9789264182127

Ortiz, C. (2019).  El diseño curricular en comunicación: aportes para su reflexión a partir del caso de la Licenciatura en Comunicación Social (UNC). Temas y Problemas de la Comunicación. AÑO 18. Vol. 17. CICOM. Departamento Ciencias de la Comunicación, Facultad de Ciencias Humanas. Río Cuarto: UNRC. Recuperado de: http://200.7.136.16/ojs/index.php/TyPC/article/view/1009

 

 

 

 

 

 

Palabras clave:

innovación social; comunicación social; procesos de construcción del conocimiento.

Resumen de la Ponencia:

Durante décadas la comunidad indígena Hñahñú El Alberto en el Estado de Hidalgo en México, ha vivido en escenarios de pobreza, abandono y rezago, bajo un contexto histórico de asedio político, que emplea la opresión y explotación en el medio rural, orillando a los pobladores a migrar de su tierra para buscar opciones de trabajo que les permitieran sobrevivir, enfrentando condiciones adversas durante esas travesías, expuestos en su mayoría a morir en la búsqueda por mejorar su calidad de vida,  todo ello, propicio que se fragmentará  el tejido social, en donde las mujeres quedaban como responsables del núcleo familiar y tuvieran que buscar otras actividades que sumarán a sus ingresos económicos, como la creación de una cooperativa denominada Ya munts´i b´ehña “Mujeres Reunidas” con la que se insertaron al mercado nacional y global mediante la elaboración y venta de productos a base de ixtle. Al mismo tiempo, consiguieron aminorar el poder patriarcal dignificando su posición al interior de la comunidad. Simultáneamente gran parte de los hombres regresaron obligados por las políticas migratorias que acentuaron, viéndose en la necesidad de crear sus propias fuentes de empleo por medio del aprovechamiento de los recursos naturales dando una orientación turística y empleándose como prestadores de servicios, conjuntamente con la venta de artesanías. Derivado de lo anterior, la presente investigación tiene el objetivo de describir las estrategias implementadas por las mujeres de la Comunidad El Alberto para incorporar un modelo de trabajo comunitario, desde los principios de la organización colectiva, el cooperativismo, la equidad, democracia, usando sustentablemente sus recursos naturales, uniendo la prestación de servicios turísticos con la distribución de productos artesanales, posicionándose como un destino turístico nacional y una empresa consolidada. La metodología empleada es desde un enfoque cualitativo, bajo una orientación exploratoria y descriptiva a partir de un diseño longitudinal, abordando la perspectiva teórica de la economía social. Por lo que, se puede concluir que el turismo como actividad endógena, aunado al emprendimiento cooperativista femenino desde la visión comunitaria e incluyente, origina un proceso de innovación hacia las relaciones más igualitarias al interior de la población, dignificando la posición de las mujeres en la esfera local, posibilitando la erradicación de la cosificación al sexo femenino. Coadyuvando acciones y estrategias desde el turismo y el trabajo artesanal bajo la incorporación dinámica de los habitantes con el propósito de conseguir el desarrollo local y la continuidad de la identidad indígena y arraigo.

Resumen de la Ponencia:

A nivel mundial, la ocupación laboral de la población joven se ha convertido en un asunto significativo y urgente para el análisis social, y también en un gran desafío para las políticas públicas. En América Latina en general, y en México en particular, los egresados de estudios superiores que se encuentran listos para emplearse de modo asalariado, o para ocuparse por cuenta propia, manifiestan gran incertidumbre sobre sus posibilidades reales de inserción laboral, y sobre la calidad de los trabajos que les esperan. Ello, debido a las restricciones estructurales de la planta productiva y a las remuneraciones y estabilidad de las plazas existentes. Es un entorno de precariedad visible, que impide a la juventud vislumbrar proyectos de vida sólidos, cuando lo que enfrentan son en general bajos salarios, ocupaciones informales y ausencia de esquemas de seguridad social. Además, aumenta la competencia por los puestos de trabajo estables y regulados que son cada vez más escasos, dando como resultado que los jóvenes sean hoy uno de los segmentos poblacionales de mayor vulnerabilidad. A partir de lo anterior, la presente exposición se propone es sistematizar las tendencias en la disponibilidad de empleo juvenil en la región, con énfasis en el caso de México, y delinear las condiciones laborales a las que se enfrentan actualmente los jóvenes con estudios superiores, ya que, con el paso de los años, y pese a que cuentan tendencialmente con mayor capacitación y calificaciones, han sido severamente afectado por la fragilidad ocupacional. Se propone que, en buena medida, ello se sustenta en reformas de política pública e institucionales, es el caso de la legalización del outsourcing (subcontratación) que elimina la accesibilidad, derechos y formas de pensión y retiro, potenciando la precariedad laboral y salarial lo que origina el crecimiento de la economía subterránea en cuestiones de empleo. Además, se han multiplicado los trabajos de tiempo parcial, trayendo consigo que este sector se encuentre deambulando de trabajo en trabajo, y el tipo de contratación incrementa el porcentaje de jóvenes que no cuenta con sindicatos que los respalde.

Resumen de la Ponencia:

Actualmente a nivel mundial se vive una bifurcación detonada por la pandemia COVID-19, haciendo evidente la vulnerabilidad del sistema alimentario global, aunado a eso en México la disponibilidad y consumo de alimentos saludables, se hace cada vez más compleja debido a diversos factores como: el cambio climático, la pandemia, la era digital y la biotecnología, por lo cual es necesario una reorganización de los sistemas alimentarios que no son nada sostenibles. En este sentido el objetivo de este ensayo es denotar la importancia que tendrán los huertos familiares en esta reorganización al tener un papel de resistencia ante el sistema alimentario hegemónico el cual está basado en una racionalidad económica que deja estragos en el medio ambiente y en las sociedades más vulnerables. En primera instancia se define huerto familiar y se dan a conocer las características actuales del sistema alimentario Global dominado por el capitalismo, después de ello se abordará la definición de agroecología, y su enfoque como movimiento social que puede aportar a la reorganización del sistema alimentario desde el discurso de la ya conocida Vía Campesina. 

Resumen de la Ponencia:

En el noroeste de México la contaminación causada por 40 mil m3 de metales pesados vertidos en los cauces de los ríos Bacanuchi y Sonora, por actividades derivadas de la operación minera de Buenavista del Cobre (Grupo México) en 2014, ha ocasionado daños irreversibles en la Naturaleza; afectando, a la vez, la vida cotidiana de los pobladores de los municipios que recorren, vulnerándose los más elementales Derechos Humanos. Se ha trastocado la vida diaria y  afectado, de forma diferenciada, a mujeres y hombres, de distintas edades, habitantes de la región y con ello surge el conflicto socioambiental por la lucha del territorio que a la fecha subsiste. No se ha reparado el daño ocasionado ni restituido el ambiente a su estado original, han enfermado personas por efectos de los contaminantes ―en estudios de monitoreo recientes subsisten los metales pesados entre la población― , las actividades económicas anteriores al evento no se han recuperado, el agua de los pozos tanto para beber y realizar actividades domésticas y económicas no se puede utilizar –este es el principal reclamo–. Estos efectos se erigen entre las causas recientes de la migración hacia las ciudades cercanas,  en busca tanto de tratamiento médico por afectaciones causadas a la salud, como de trabajo al ver perdidos sus medios de vida y subsistencia. Las instancias gubernamentales encargadas de impartir justicia han sido parciales, beneficiando a la empresa en detrimento de los pobladores y del medio ambiente, este año se puso en marcha el Plan para Cananea, el cual no incluye acciones para el río Sonora. En el contexto del modelo de Desarrollo Sustentable y la emergencia de las energías limpias, en cuenca hidrológica vecina, se encuentra el principal yacimiento de litio de México, mineral considerado básico para fabricación de baterías ―generación de energías alternativas―. Propietarios de terrenos en la región, anteriormente dedicados a la ganadería y  agricultura, vendieron sus terrenos ante la oportunidad de ganancia, otros se han visto impelidos a deshacerse de estos por la presión de empresas privadas y del gobierno federal. No todos los pobladores están de acuerdo en las ventajas ofrecidas de trabajo con la consecuente derrama económica en la región. Los proyectos de renovables ponen al centro a las personas ¿y la Naturaleza?Los bienes comunes a explotar, en ambos casos,  son: suelo -consecuente deforestación y contaminación-; agua -acaparamiento en su uso-, se requieren grandes volúmenes de esta para la extracción, adicionando químicos tóxicos y deleteros al ambiente y los seres vivos. Obtenido el mineral, estos efluentes son depositados en jales, conteniendo grandes volúmenes de sustancias tóxicas, expuestas al aire y en contacto con el suelo, ocurren filtraciones y lixiviación a los mantos acuíferos con el riesgo de derrames al desbordarse ―caso río Sonora―.

Resumen de la Ponencia:

El presente texto viene a contribuir al debate sobre dos elementos cruciales en medio de fuertes transformaciones tecnológicas, a veces llamada Industria 4.0; por un lado, el sindicalismo, y por el otro, el tema de la cualificación obrera. Sus vínculos y condicionantes resultan elementales para entender ahora el mundo del trabajo tras la irrupción de la crisis sanitaria a escala global. Sin embargo, esto es sustancialmente diferente en países como México y en general en países comúnmente conocidos como subdesarrollados. Primero porque los ritmos de transformación técnica en el proceso productivo no parecen ser similares a los desarrollados. Derivado de una falta de desarrollo tecnológico propio; por lo menos para el caso de las grandes firmas del sector automotriz. Lo que implica una-no correspondencia entre las habilidades y conocimientos de los trabajadores frente al discurso tecnologicista que asumen la mayoría de las empresas del sector referido en los países y/o regiones donde se asientan. Segundo, las características particulares que tiene el sindicalismo, en este caso en México, que se haya condicionado entre un pasado autoritario en la vida sindical que se niega a morir y una tímida apertura democrática, resultado, en parte, de la reforma laboral de 2019 y del Tratado México Estados Unidos Canadá (T-MEC). Aunado a una histórica política sindical que en la mayoría de los casos queda reducida al tema salarial; relegando, e incluso prescindiendo, en la negociación los aspectos del proceso de trabajo. El caso de la planta Audi México nos permite entender esta compleja articulación; problematizando las luchas sindicales y de trabajadores en piso de producción tras los procesos de estandarización del trabajo en plantas nuevas; especialmente en ésta que quizás sea de las más modernas de América Latina. Lo que conllevó para el caso del Sindicato Independiente de Audi México (SITAUDI) al cambio de dirección sindical en 2020 después de un fuerte proceso de insurgencia de los trabajadores. Audi México arrancó operaciones formalmente en 2016 con una dirección sindical y un Contrato Colectivo de Trabajo (CCT) elegidos a espaldas de los trabajadores. Dicha dirección sería puesta en duda en 2017 conllevado a paros directos de la producción, pero con un interesante trasfondo socio técnico. El cual es necesario recuperar para entender como las plantas recién instaladas tiene un arranque agresivo para lograr un exitoso manufacturing start-up (arranque de planta o puesta en marcha). Lo que implicará, en un primer momento, un aumento de la demanda de la produccion acorde a la capacidad productiva de la planta; en un segundo momento, a la demanda del cliente. Empero, poniendo en vilo al trabajo, a sus habilidades y capacidades fisiológicas para responder en tiempo y calidad a las exigencias de la velocidad de la línea de producción.  

Resumen de la Ponencia:

En una entrevista, Sergio Bagú calificó al clima intelectual que se instauró en la FLACSO chilena como un Oráculo Latinoamericano, debido a la gran multitud de académicos que se cruzaron por las calles y aulas de Santiago de Chile, en el periodo del gobierno de la Unidad Popular de Salvador Allende (1970-1973). Por lo tanto busco plantear, a través de la trayectoria de Sergio Bagú Bejarano  en el CELA (1974-2002) , que el Oráculo se trasladó y tuvo una continuidad en dicho Centro de la FCPyS-UNAM.

Resumen de la Ponencia:

El estudio sobre la universidad ha tomado importancia durante los últimos 50 o 60 años en El Salvador y la región. Desde el Cordobazo en 1918, las discusiones sobre la educación pública fueron tema de debates en distintos momentos del siglo XX. El objetivo del presente artículo es examinar los principales aportes de la reforma universitaria a la educación superior en El Salvador en 1963-1967, desde la historia social e institucional de la educación. Para ello, se analiza el contexto social y político, que abarca dicho periodo hasta 1980, cuando el modelo entra en crisis definidamente. El abordaje se hace de una forma diacrónica, abordando situaciones de décadas posteriores y regresando al periodo de la reforma y así sucesivamente.   

Resumen de la Ponencia:

Explorar los diversos caminos conceptuales, teóricos y metodológicos de intelectuales con vasta obra es una tarea ineludible para el registro del conocimiento universal. Pablo González Casanova sigue activo y tras de sí hay un acervo de imaginación dialéctica sobre la historia, la sociología, la ciencia política, la antropología, la universidad, la democracia, las nuevas ciencias, las humanidades, la equidad con justicia social, las críticas implícitas contra la dominación patriarcal en su proyecto liberador, y la lucha por el planeta tierra. En su obra se identifican actores portadores de alternativas al capitalismo con quienes dialoga, acompaña y se comunica críticamente; las Instituciones de Educación Superior han sido decisivas en la labor fundadora de González Casanova, particularmente en la UNAM en varios centros de investigación que han sido paradigmáticos de lo que él denomina la “ciencia crítica”, que reúne pensamiento y acción transformadora. Además de las instituciones educativas y de investigación, sus interlocutores son los intelectuales, partidos y movimientos sociales. Particularmente, desde 1994, en su compromiso con el Ejercito Zapatista de Liberación Nacional (EZLN) promueve debates internos y alienta la reflexión crítica sobre la proyección mundial original organizativa en torno del zapatismo y su posible vinculación con nuevas perspectivas universitarias como la Universidad de la Tierra, las universidades interculturales. Su experiencia como Rector de la UNAM y como miembro activo de la Universidad de las Naciones Unidas dejan una serie de aportaciones que nutren la visión de sistemas complejos interdisciplinarios en los que se relacionan la cultura, la civilización y la crítica al régimen de acumulación capitalista como eje del antropoceno, de la explotación, del colonialismo interno y como factor que limita las pretensiones democráticas. Este trabajo subraya la potencialidad de la esfera educativa para la creación de alternativas que abran perspectivas para un socialismo humanista, para la crítica del patriarcado y contra el centralismo depredador.

Resumen de la Ponencia:

Las formas de organización del trabajo en condiciones de flexibilidad laboral se refieren a un conjunto de cambios designados por la revolución tecno-científica que superó el binomio Taylorista-Fordista y se inscribe en el modelo de  producción flexible; bajo el contexto de destrucción creativa de las estructuras de capital que se circunscribían en el mundo productivo de la década de los 70. La presente investigación caracteriza ese tránsito a través de una revisión bibliográfica amplia mediante una metodología analítica cualitativa y de contenido que incorpora múltiples dimensiones, desde perspectivas diversas  utilizadas por autores como Enrique de la Garza, Ricardo Antunes, Andrea Fumagalli y Xabier Coller, identificando la dicotomía y la complejidad del fenómeno de la flexibilidad laboral como estrategia postfosdista; visibilizando nuevas condiciones del sujeto que trabaja, que varía de acuerdo a la perspectiva en que se mire entre la precariedad laboral asumida muchas veces desde la contingencia del trabajador, y por otro, como un conjunto de características emergentes que se puntualizaran en esta investigación a partir de las relaciones laborales y organizacionales necesarias como lo son: la polivalencia, el multifuncionalismo y la demanda de condiciones cognitivas cada vez mayores en los procesos del trabajo. En este sentido, se puede concluir que la flexibilidad laboral responde a una estrategia de continuidad y discontinuidad del modelo fordista. La primera viene dada por la intensificación del trabajo vivo en relación con las tasas de productividad, y la segunda, por el carácter cognitivo representado en el ser y en el saber hacer en contexto bajo los criterios del lenguaje y sus mecanismos relacionales imbricados en la matriz tecno-comunicacional que facilita la instalación del nuevo paradigma tecnológico; donde operan los sistemas digitales de las tecnologías de la información y la comunicación en un criterio de yuxtaposición del trabajo y el espacio de trabajo a través de la relación entre trabajo y máquina, aspecto que dejan ver la máquina interiorizada dentro del cuerpo humano que produce nuevas formas de alineación.  

Resumen de la Ponencia:

A colonização europeia não se restringe a um período de tempo que, remontando ao século XVI, teria terminado no século XX. Excluindo formas neocoloniais de colonização, persistem, com efeito, na atualidade, formas de colonização em diferentes territórios, através do domínio direto do poder político e do poder económico, exercidos por potências europeias como os Países Baixos, a Grã-Bretanha ou a França.  Neste sentido, pretendemos, com a presente comunicação, debruçar-nos sobre o colonialismo político e económico de territórios que continuam, nos dias de hoje, sob a dependência direta da metrópole, no seguimento de uma lógica de submissão em que o capital financeiro impõe uma subordinação que traz consigo a perda do poder político dos povos submetidos. Não pretendemos, deste modo, debruçar-nos sobre o neocolonialismo moderno, ou seja, sobre uma política imperialista que pretende salvar o colonialismo da sua liquidação – e que nasceu após a independência das colónias que antes haviam estado sob o domínio político europeu, e que hoje se encontram sob o domínio económico das antigas metrópoles ou de outras potências mundiais. Procuraremos atentar, sobretudo, nos territórios em continente americano, sob domínio francês, que ora fazem parte da União Europeia (Regiões Ultraperiféricas europeias - RUP), ora têm um estatuto especial no seu seio (Países e Territórios Ultramarinos - PTU). Relativamente aos PTU, excluiremos, desta forma, os PTOM dinamarqueses (Gronelândia) e dos Países Baixos (Aruba, Bonaire, Curazao, Saba, Saint-Eustache e Saint Martin), para nos centrarmos nos PTU franceses (Nova Caledónia e dependências, Polinésia Francesa, Saint-Pierre-et-Miquelon, Terras australes e antárticas francesas, Wallis-et-Futuna e Saint-Barthélemy). Quanto aos RUP, centrar-nos-emos no último território colonial europeu, no continente americano - a Guiana Francesa -, nas ilhas caribenhas Martinica e Guadalupe, e nas ilhas do Oceano Índico Mayotte e Reunião. Pretendemos, em suma, levantar o véu sobre o tema pouco debatido e que a ideologia dominante apresenta como estando ultrapassado, mormente no seio das velhas metrópoles europeias: o da perduração da colonização imperialista por parte de países europeus, em diferentes regiões do globo, em pleno século XXI.

Resumen de la Ponencia:

Com a presente comunicação, pretendemos compreender a comunhão de culturas e identidades na Guiana Francesa e nas Antilhas francófonas, mormente através de uma reflexão sobre os movimentos político-culturais que nasceram no seio daqueles territórios. Sendo assim, debruçar-nos-emos sobre o recente movimento da Crioulização, o qual se ergue como herdeiro do movimento da Negritude, o qual, por sua vez, se encontra indissoluvelmente ligado às reivindicações anticolonialistas que nasceram entre o fim da Primeira Guerra Mundial e o início da Segunda Guerra Mundial, nas colónias francesas ultramarinas. Reivindicando o ser negro e, portanto, a existência de uma cultura própria inerente ao ser negro, escritores e intelectuais francófonos antilheses e africanos reagruparam-se num movimento cultural e político – a Negritude - que influenciou fortemente diferentes manifestações estéticas, como a literatura. É neste contexto que surge, na primeira metade do século XX, uma literatura antilho-guianense denunciadora da alienação cultural dos povos antilheses e guianenses, a qual exige o advento de uma literatura intrinsecamente ligada à identidade literária, cultural e política dos territórios de onde emerge. Esta reivindicação prende-se, por seu lado, com uma forte reação ao colonialismo francês, pelo que, de forma a contestá-lo, busca glorificar as sociedades e culturas de origem africana, numa tentativa de ultrapassar as tradicionais divisões entre árabes, negros-africanos e africanos na diáspora. Seria, precisamente, o movimento da Negritude que estaria na base da formação, na década final do século XX, do movimento da Crioulização, caracterizado como um processo inacabado de mestiçagem, que, partindo do espaço caribenho, se ampliaria por todo o mundo. Ora, uma vez mais, a literatura foi o espaço por excelência de manifestação desta proposta teórica, herdeira do movimento da Negritude. Procuraremos, em suma, acompanhar o processo socio-histórico e estético do movimento da Negritude para, finalmente, compreender o movimento da Crioulização e suas manifestações socio-estéticas nos diferentes espaços sociogeográficos antilheses e guianenses.

Resumen de la Ponencia:

Com a presente comunicação, pretendemos compreender a comunhão de culturas e identidades na Guiana Francesa e nas Antilhas francófonas, mormente através de uma reflexão sobre os movimentos político-culturais que nasceram no seio daqueles territórios. Sendo assim, debruçar-nos-emos sobre o recente movimento da Crioulização, o qual se ergue como herdeiro do movimento da Negritude, o qual, por sua vez, se encontra indissoluvelmente ligado às reivindicações anticolonialistas que nasceram entre o fim da Primeira Guerra Mundial e o início da Segunda Guerra Mundial, nas colónias francesas ultramarinas. Reivindicando o ser negro e, portanto, a existência de uma cultura própria inerente ao ser negro, escritores e intelectuais francófonos antilheses e africanos reagruparam-se num movimento cultural e político – a Negritude - que influenciou fortemente diferentes manifestações estéticas, como a literatura. É neste contexto que surge, na primeira metade do século XX, uma literatura antilho-guianense denunciadora da alienação cultural dos povos antilheses e guianenses, a qual exige o advento de uma literatura intrinsecamente ligada à identidade literária, cultural e política dos territórios de onde emerge. Esta reivindicação prende-se, por seu lado, com uma forte reação ao colonialismo francês, pelo que, de forma a contestá-lo, busca glorificar as sociedades e culturas de origem africana, numa tentativa de ultrapassar as tradicionais divisões entre árabes, negros-africanos e africanos na diáspora. Seria, precisamente, o movimento da Negritude que estaria na base da formação, na década final do século XX, do movimento da Crioulização, caracterizado como um processo inacabado de mestiçagem, que, partindo do espaço caribenho, se ampliaria por todo o mundo. Ora, uma vez mais, a literatura foi o espaço por excelência de manifestação desta proposta teórica, herdeira do movimento da Negritude. Procuraremos, em suma, acompanhar o processo socio-histórico e estético do movimento da Negritude para, finalmente, compreender o movimento da Crioulização e suas manifestações socio-estéticas e imagéticas nos diferentes espaços sociogeográficos antilheses e guianenses.

Resumen de la Ponencia:

Si, en el campo dogmático procesal penal, la discusión teórica sobre los modelos procesales es perceptible y habitual, en el “nuevo” campo procesal de la seguridad social brasileño, tal discusión es aún incipiente y poco estimulada por la doctrina jurídica. Ante este vacío teórico, elaboramos este trabajo, cuyo objetivo es analizar, desde un punto de vista sociológico, el tratamiento que la doctrina del derecho procesal de la seguridad social da a los temas de la construcción de verdades jurídicas y del manejo de la prueba, y buscamos responder a la siguiente pregunta: el proceso de seguridad social es inquisitivo o acusatorio? Para alcanzar el objetivo propuesto y dar respuesta a la pregunta de investigación, se utilizó como estrategia metodológica el análisis documental de manuales técnico-jurídicos de derecho procesal de la seguridad social, los cuales, aquí, se toman como objeto material de análisis. Además, comparamos este material con doctrinas procesales civiles y penales y con varias investigaciones socio-antropológicas realizadas en instituciones judiciales brasileñas. Con la investigación se demostró que el modelo procesal inscrito en la doctrina procesal de la seguridad social analizada es netamente inquisitivo. Finalmente, se concluyó que este modelo procesal alinea el discurso formal del derecho con el discurso benévolo y caritativo de “protección” de los “insuficientes”, “pobres”, contribuyendo a la reproducción de lo que denominamos “inquisitorialidad cordial” en las prácticas procesales de la seguridad social. 

Resumen de la Ponencia:

La presente comunicación tiene como objetivo realizar un breve recorrido por la construcción de la autonomía indígena en México desde una perspectiva jurídica. Para ello, se busca exponer el contenido de los Acuerdos de San Andrés Larráinzar de 1996, luego del levantamiento zapatista. En segundo lugar se abordará la reforma constitucional en materia de los pueblos indígenas publicada en el año 2002. Posteriormente, se explica el llamado del Ejército Zapatista de Liberación Nacional para construir autonomía real, y finalmente cómo dicha autonomía se expresa en el triunfo jurídico de la comunidad indígena de Cherán, Michoacán, en el año 2011.Los Acuerdos de San Andrés Larráinzar son los únicos acuerdos firmados entre el Ejército Zapatista de Liberación Nacional y el gobierno mexicano, en los cuales se acordó una reforma constitucional para incluir los derechos de los pueblos indígenas en México. Posteriormente, el gobierno intentó detener a los líderes de la insurgencia y las negociaciones se detuvieron.Años más tarde, en el año 2001 y 2002, el Congreso de la unión aprobó la reforma constitucional, modificando sustancialmente las demandas de los pueblos indígenas representadas en las negociaciones de 1996, y en respuesta el Ejército Zapatista convocó a crear autonomías a lo largo de todo el país.Desde ese año se observa un crecimiento importante de diversas autonomías indígenas, pero es de destacar la del pueblo de Cherán, en Michoacán, que llevó ante la Suprema Corte de Justicia de la Nación la demanda del reconocimiento de sus prácticas políticas para elegir a sus autoridades, y la Corte les dio la razón en el año 2011, con todas las consecuencias jurídicas que ello significa. Se trata de un gran triunfo político y jurídico, que no se puede explicar sin los debates que generaron los Acuerdos de San Andrés de 1996, y la reforma constitucional del año 2002.

Resumen de la Ponencia:

El presente texto forma parte de la investigación  que realizo actualmente para obtener el grado de maestra en ciencias sociales. Algo fundamental de ésta incipiente investigación es el análisis de la construcción simbólica de la maternidad partiendo de la categoría de género para abordar a la maternidad como uno de los mandatos máximos que se imponen a la vida de las mujeres desde la primera crianza y a lo largo de su vida. Si bien esta presentación es más bien de origen teórico no por ello dista de la realidad vivencial de miles de mujeres mexicanas que son madres y al mismo tiempo son trabajadoras. El objetivo principal es analizar cómo se significa la maternidad desde el orden simbólico de género y cómo a través de dicho orden se establecen los mandatos impuestos a las mujeres que son madres.  Y sobretodo exponer cómo los mandatos de género representan en las mujeres madres la exigencia por cumplir con todas las tareas físicas y afectivas dentro del hogar a tiempo completo lo que resulta en un ejercicio de violencia hacia ellas. Situación que se ha agudizado en esta actualidad a causa de la pandemia por Covid-19 y que ha modificado y trastocado todas las instituciones sociales entre ellas la familia principalmente. Para problematizar el tema y enmarcarlo teóricamente se recurre a la perspectiva de género ya nos permite entender social, cultural y simbólicamente cómo se construye la maternidad así como ver a la misma como parte un proceso histórico. Y, en éste sentido, cómo el orden moderno significó para las mujeres la configuración de relaciones de dominación consolidadas y justificadas a través del amor maternal que se entiende como algo natural en  las mujeres, como algo con lo que  nacen y que de manera espontánea brota al estar embarazada y explota en su máxima emoción después del parto. Está generalidad en la noción de la maternidad ha hecho que se le vea cómo algo fuera del tiempo histórico, como algo que no cambia que siempre ha estado ahí y se ha significado de la misma manera. Sin embargo, cuando escarbamos en la historia de las nociones de la maternidad nos percatamos que lo que ha significado ser madre no es lo mismo en las diferentes épocas. Por ello no podemos hablar de la maternidad como un todo que engloba al total de las mujeres sino de maternidades para rescatar justamente su carácter de histórico y así poder ver cómo el llamado amor maternal se ha constituido como un mecanismo de control patriarcal en la vida de las mujeres.

Resumen de la Ponencia:

A siete años del mayor ecocidio ocurrido en México, los respondientes siguen sin resolver las demandas de reparación del daño, respeto a DDHH e impartición de justicia por omisiones de la empresa, así como garantía de no repetición, exigidas por pobladores de la región del río Sonora. La contaminación  a los ríos Bacanuchi y Sonora, por actividades mineras de Buenavista del Cobre (GM) en 2014, ocasionó daños irreversibles a Naturaleza, trastocando la vida cotidiana de 22,000 personas, afectando diferenciadamente a mujeres y hombres, de distintas edades, surgiendo conflicto socioambiental por la lucha del territorio, actualmente vigente. Han muerto personas por exposición a contaminantes; las actividades económicas no se han recuperado en su totalidad ―agricultura, ganadería y comercio―; el agua de los pozos no puede utilizarse, en suma, pérdida de un hábitat seguro y saludable; causas de migración hacia las ciudades, en busca de tratamiento médico y trabajo para sostenerse al ver perdidos medios de subsistencia. El conflicto por el acceso y uso de la naturaleza expone asimetrías y desigualdades entre actores sociales, la valorización del medio ambiente por los pobladores versus las imposiciones hegemónicas del modelo económico neoliberal y extractivista impuesto por grandes empresas globales con connivencia del gobierno mexicano. En esta lucha territorial se impone una visión nosocéntrica, comunitaria; considerando las relaciones entre hombres y mujeres; entre seres humanos y lo no humano; en defensa de sus modos de vida, que perviven en la tradición, identidad cultural y modos de ser del sonorense. Subsiste hasta hoy, la carga adicional de cuidados en mujeres hacia sus familiares ―padres, esposos e hijos― quienes sufrieron afectaciones graves de salud, cáncer derivado de la exposición directa a metales pesados y consumo de agua contaminada. Ellas, quienes viendo afectado el bien salud y su entorno, defienden el territorio y exigen la reparación del daño ocasionado. Actoras principales en lucha permanente, integradas en Comités de Cuenca, activas en la demanda de justicia ante la Suprema Corte de Justicia de la Nación. Exigen la reapertura del Fideicomiso y representatividad de los/las afectados/as en el Comité Técnico, cumplimentando la sentencia de la SCJN a favor de los pobladores. El Gobierno Federal anunció el Plan de Justicia para Cananea sin un Plan específico para río Sonora. Habrá que considerar las características de los ecosistemas y su dinámica, para entender el contexto ambiental en el que las relaciones sociales y de género se entretejen y poder analizarlas y transformarlas.