Resumen de la Ponencia:

En México, a diferencia de otros países latinoamericanos, no existen políticas públicas encaminadas a configurar la memoria colectiva que permita a las personas mantener viva y hacer justicia a eventos que lo han marcado como sociedad. De hecho, las intenciones memorísticas de este país se han concentrado en hacer del monumento su figura oficial, donde a través de una estatua pedagógica se impone a la población lo que es digno de recordar. Por tal motivo, el surgimiento de contramonumentos y antimonumentos han marcado una línea paralela a lo que la historia ha pretendido recordar para la posteridad. Así lo demuestra la escultura que señala el +43, ubicado en Paseo de la Reforma, para ser significante del reclamo por la desaparición forzada de los jóvenes de Ayotzinapa; y el 49 ABC, para no olvidar a los niños que murieron en el incendio de la guardería del IMSS en Hermosillo, Sonora. En este contexto, la aparición de la escultura nombrada La Antimonumenta, en la calle Juárez, de la Ciudad de México, justo frente al Palacio de Bellas Artes, demostró la necesidad de reconfigurar las políticas de la memoria que cruzan a México. La muerte de mujeres por feminicidio no es un hecho del pasado, por el contrario, es un fenómeno que está aconteciendo en el momento presente. Todos los días son asesinadas alrededor de 11 mujeres en el país y ello requiere que el resto de la población no lo olvide. Ante tal situación, el movimiento feminista en México se ha dado a la tarea de llevar a cabo marcas territoriales; es decir, espacios de significación -que a falta de memoria oficial- tenga como tarea primordial recordar que la problemática está vigente. En esta investigación, se pone de manifiesto: ¿Cuáles son las marcas territoriales del feminismo en México para construir memoria? Lo resultados demuestran que la forma de actuar del movimiento feminista en torno a la memoria rompe con los esquemas tradicionales, y que, desde el quehacer inmediato, se realizan esfuerzos para que los espacios sean marcados y resignificados. Finalmente, esta investigación busca contribuir en aclarar los debates sobre la especificidad del feminismo en torno a la construcción de las memorias colectivas en México.  

Resumen de la Ponencia:

Com a ascensão do conservadorismo em diversos países latino americanos, o aumento da desconfiança dos cidadãos nas instituições públicas, dentre outros acontecimentos políticos ocorridos nos últimos anos, temos vivenciado um cenário de enfraquecimento da democracia participativa. Diante de tal contexto, a abertura das instituições públicas, a prestação de contas, a ampliação dos espaços de participação cidadã e o aumento da transparência pública, são medidas necessárias para a retomada do fortalecimento democrático e para a restauração da confiança cidadã nessas instituições. Nesse sentido, a adoção da política do Parlamento Aberto busca colocar em prática tais medidas, visando aumentar a interação entre os cidadãos e o Parlamento. Mediante a conjuntura da política brasileira, a pesquisa pretende acompanhar os resultados de ações que colocam em prática os princípios do Parlamento Aberto pelo Legislativo brasileiro, como a transparência, a prestação de contas, a participação cidadã e a ética e probidade, tendo em conta a participação da sociedade civil neste processo. A investigação se delimita ao âmbito federal e considera ações adotadas entre 2018 e 2021. O objetivo geral da pesquisa busca compreender como as ações orientadas pela política do Parlamento Aberto pelo Legislativo brasileiro, a nível federal, têm colocado em prática os princípios de transparência, prestação de contas, participação cidadã e ética e probidade. Já o objetivo específico procura entender como essas ações para o Parlamento Aberto podem contribuir com a promoção de espaços públicos e com a capacidade de agência dos atores sociais. Com relação à análise teórica, a mesma pondera que a teoria democrática baseada na realidade europeia ou norte-americana desconsidera as especificidades dos países latino americanos, assim, consideramos o seu contexto específico. Desse modo, a democracia participativa possui uma extrema importância no cenário dos processos democráticos e da libertação dos países latino americanos do colonialismo, pois a ampliação ou a restauração democrática, vincula-se a um movimento de redefinição do seu significado cultural, inserindo novos atores e novos temas no cenário político. Então, a partir dessa abordagem, há que se considerar os conceitos de espaço público e de agência. Dessa forma, compreender tais conceitos nos dará elementos necessários para desenvolver uma análise ampla sobre os espaços participativos concebidos a partir da política de Parlamento Aberto no Brasil. Por fim, a abordagem metodológica se dará a partir da realização de entrevistas semi estruturadas com servidores da Câmara do Deputados e do Senado Federal, responsáveis pela aplicação do Parlamento Aberto, na análise qualitativa e quantitativa de comentários e votações realizados pelos cidadãos nos espaços interativos dessas duas casas, além da análise do conteúdo disponibilizado nos portais relativos à política do Parlamento Aberto.

Resumen de la Ponencia:

 La biopolítica como gestión de la vida para asegurar el desarrollo sano y vigoroso, tiene su contraparte en el derecho soberano del Estado para dejar morir a aquellos sectores de la población que resultan, por alguna razón, eliminables. Veremos cómo esto se demuestra en la comunidad Ngigua de San Marcos Tlacoyalco (Estado de Puebla) y de qué manera la situación del COVID-19 lo ha profundizado en perjuicio de las poblaciones. En este contexto, se tratará de ver las formas en que la gente de la comunidad ha enfrentado, resistiendo, esta problemática.

Resumen de la Ponencia:

Neste estudo, desenvolvido na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo no Brasil, analisamos as representações de origem social e as estratégias de orientação da trajetória acadêmico e/ou profissional de estudantes egressos do Bacharelado Interdisciplinar em Ciências e Humanidades (BCH) da Universidade Federal do ABC (UFABC), destacando os modos de aquisição e de uso do diploma desse tipo de curso de graduação e tipo de universidade pública e federal para deslocamento à posições acadêmicas e/ou profissionais mais ou menos privilegiadas. Circunscrevemos a análise ao campo universitário no Brasil, contemplando aspectos gerais da política de expansão e de reestruturação das universidades federais (UFs) a partir de 2003 e seus possíveis efeitos sociais. No período é intensificado o processo diversificação e diferenciação nessas instituições como resposta às supostas: a) crise das UFs (ditas com “formações inadequadas” às demandas da sociedade capitalista atual); b) democratização das UFs (ditas voltadas às “elites”); e c) transformação das condições sociais, econômicas e culturais de membros das camadas populares (ditas “ascensão social”). A UFABC e o BCH, neste contexto, apresentariam as soluções adequadas à problemática e, por extensão, um estudante egresso encarnaria os efeitos desse ideário, uma vez exitoso no acesso, na permanência e na conclusão, seria instituído como o detentor de um “diploma ideal”. A recente ocorrência no campo universitário brasileiro desse tipo de universidade pública e federal e tipo de curso de graduação, que se fundamentam no ideário de uma formação generalista, interdisciplinar e flexível, implica em poucas pesquisas que abordam o fenômeno e, especificamente, sobre seus efeitos na trajetória acadêmica e/ou profissional de estudantes egressos. Para abordar esses fenômenos utilizamos o aporte teórico-metodológico da sociologia de Pierre Bourdieu, centrada nos esquemas analíticos de campo, capital e habitus. Dessa forma, apreendemos os agentes sociais - o diplomado e a universidade – pertencentes a determinada posição social mais ou menos privilegiada que se utilizam de estratégias de reprodução social, sendo atuante o capital cultural institucionalizado - o diploma. Portanto, as questões norteadoras que respondemos dizem respeito a quais os efeitos de ascensão o diploma do BCH da UFABC produz na trajetória acadêmica e/ou profissional de um estudante egresso e quais as estratégias de orientação à posições acadêmicas e/ou profissionais mais ou menos privilegiadas. O modo de pesquisa predominante permite enquadrar o estudo como de caso, de caráter exploratório e de abordagem qualitativa, que se utilizou das técnicas da aplicação de questionários e entrevistas e adotou os procedimentos bibliográfico e documental. Como resultado temos que o diploma do BCH da UFABC, capital cultural institucionalizado, produz efeitos de ascensão da trajetória acadêmica e/ou profissional dependentes, no entanto, da maior ou menor posse de capitais que caracterizam a posição social de origem do estudante egresso.

Resumen de la Ponencia:

En las últimas décadas las iglesias Pentecostales chilenas han pasado de ser marginales a tener una presencia más visible y pública en la sociedad. Históricamente las comunidades Pentecostales ponían énfasis en mantener una distancia del “mundo.” Esta postura implicaba no participar en organizaciones políticas o en sindicatos y además de la cultura popular como el baile, la música popular, el trago, etc.  Pero en el Chile actual se puede observar quiebres generacionales al interior del pentecostalismo chileno. Una nueva generación de Pentecostales, que en su mayoría no son excatólicos, sino han crecido en familias Pentecostales, han ido a la universidad (a diferencia de sus padres) y pertenecen a la clase media chilena. Muchos de ellos dejan a la religión de sus padres, pero otros se quedan en sus iglesias, y tratan de cambiar el pentecostalismo desde al entro. El objetivo de esta ponencia que está basada en investigaciones de campo en diferentes iglesias pentecostales chilenas es analizar las diferencias generacionales al interior del pentecostalismo chilena, incluso las reconfiguraciones de dimensiones simbólicas, ideológicas, creenciales e imaginarios sociales. La ponencia se enfoca mas de todo en las nuevas generaciones de creyentes y su vinculación con el espacio público, incluso su postura hacia la política y la cultura popular.  

Resumen de la Ponencia:

La metafísica occidental focalizada en las cosas y en la materialidad evoca un realismo totalitario y olvida una dimensión no realista, que, desde el giro lingüístico, se piensa que las palabras no solo designan cosas y objetos, sino intenciones colectivas que pueden capturar el sentido cultural. La intención es darle una vuelta de tuerca al giro lingüístico para pensar la posibilidad de que en la forma material de los rituales y objetos puedan representarse a los muertos y no solo representarlos, sino que también se pueda concebir que ellos pueden producir efectos sobre el mundo. En lo cultural tenemos que considerar el pensamiento de Viveiros de Castro y de Rodolfo Kush. Viveiros de Castro nos permite comprender la continuidad de la cultura y la naturaleza y la naturaleza y la cultura. Esto supone que la muerte no es el final y que la muerte representa una nueva expresión de lo natural, pero esto natural visto desde un multinaturalismo. Kusch nos permite entender que el ser que no es el Dasein, sino es un “estar”, es siempre comunitario. La muerte moderna es un laberinto hacia la soledad por la conceptualización de la higiene de los procesos socio-científicos modernos, pero también es una angustia porque la muerte es el límite y es la frontera de nuestro goce y el placer de vivir la vida moderna que sobredimensiona lo eterno. Hay un miedo a la muerte. La miquiztli-política que propongo evoca una muerte que debería ser comunitaria, multinatural y post-humana. La muerte tiene una significación política porque hay muertes injustas y cuando la injusticia aparece, los vivos y los muertos, en comunidad, anuncian reclamos que emulan el horizonte emancipatorio. Esta es una nueva metafísica. La nueva metafísica de los muertos.

Resumen de la Ponencia:

El anti-humanismo ontológico de Žižek es importante para elaborar una política del inconsciente, pero es necesario transitar a lo cultural y a lo social. Estamos traumatizados ontológicamente, pero también lo estamos cultural y socialmente. Somos sujetos fracturados e incompletos, es por ello, que necesitamos del psicoanálisis para lograr la emancipación. La política del inconsciente es un trabajo colectivo de encontrar el síntoma, el diálogo mutuo y la catarsis colectiva como sugiere Franz Fanon. En este sentido, es importante trazar la genealogía histórica precolonial que cuestione el presente y que proyecte en el futuro siempre mirando desde la perspectiva del explotado. En este artículo se elabora el ejemplo de la figura histórica de la Malinche y el trauma cultural de la palabra malinchismo que tiene para los mexicanos y luego se busca una catarsis que posibilite la liberación simbólica de lo colonial.

Resumen de la Ponencia:

Pensar el tema del Estado fallido, a la luz de los datos, implica pensar su actuación en muchos contextos, además permite discurrir no solo el campo del poder y su construcción conceptual, sino anclarlo a la realidad social, para hacer notar una explicación que pueda ayudar a redefinir su posición y nivel de compromiso, así como para ubicar a nuestro país en el nivel de compromiso con el desarrollo y seguridad tanto social como jurídica. En este sentido, nuestra reflexión plantea en primer momento el escenario de responsabilidad del Estado y su papel en el desarrollo y la justicia social, como una de sus principales responsabilidades, después exponemos que se entiende por Estado fallido y las características que lo describen, para finalmente responder si México es un Estado fallido. PALABRAS CLAVEEstado, desarrollo, violencia, criminalidad, sociedad. 

Resumen de la Ponencia:

Esta ponencia se sitúa en el marco del aumento e interés investigativo por los estudios vinculados a los imaginarios y representaciones sociales (Aliaga, Maric y Uribe, 2018). Por mencionar algunos, a nivel latinoamericano, esta cuestión se puede observar en los diversos encuentros académicos que organiza la Red Iberoamericana de Investigación en Imaginarios y Representaciones Sociales; en tanto que en Europa son habituales las jornadas de estudio instauradas por el Centre de Recherche Sur l’Imagnaire. Sin embargo, las ponencias en esta serie de encuentros, así como las publicaciones indexadas sobre este sujeto revelan unos usos indistintos y, también, sinónimos en torno a las nociones de imaginarios y representaciones sociales. Esta situación, ya se advertía con los límites difusos conceptuales que establecía José Cegarra (2012); o en las aproximaciones metodológicas en torno al estudio de los imaginarios y representaciones sociales en Chile (Dittus, Basulto y Riffo-Pavón 2017). Por esta razón, esta ponencia intenta esclarecer epistémicamente estas dos significaciones sociales: imaginarios y representaciones sociales; al mismo tiempo que proponer una tercera: re-presentaciones discursivas. Asimismo, se procura presentar una taxonomía en planos de significación, correspondiente a las particularidades y ámbitos de acción de los imaginarios sociales (plano profundo), representaciones sociales (plano medio de transición) y re-presentaciones discursivas (plano superficial). En definitiva, este trabajo epistémico, que aporta en la clarificación conceptual de las tres nociones aquí tratadas, ofrece un sustento teórico para futuras investigaciones y una nueva forma de abordar las significaciones sociales en su conjunto.

Resumen de la Ponencia:

¿La pandemia solo exacerbó lo que ya venía sucediendo o se han generado nuevos elementos? Al pasar más de dos años desde que la pandemia por COVID-19 ha impactado a la totalidad de la sociedad, las consecuencias son cada vez más palpables para la población. En el caso de la región de América Latina y el Caribe, se han estado registrando cambios sustanciales al menos en cuatro grandes fenómenos de la vida social. El acceso a recursos básicos (salud, vivienda y alimentación) se ha complejizado, debido a la manera en que la dinámica económica tuvo que adaptarse a las condiciones emergentes, afectando principalmente a los sectores de más bajos ingresos. En relación directa a ello, los mercados de trabajo formales e informales han modificado su lógica, en tanto que la población se vio en la necesidad y obligación de tomar medidas de distanciamiento social. Estas situaciones pasan a afectar en la subjetividad misma de los individuos, potenciando el fenómeno específico de la salud mental como una de las temáticas que mayor relevancia han tomado con el pasar de la pandemia. Además, el auge de la violencia en distintas partes de la región también ha sido un hecho bastante apreciable, todavía por verse si existe alguna relación con las secuelas que ha dejado este gran suceso.  Respecto a estos cuatro ámbitos, diversos indicadores y hechos ocurridos durante el tiempo en que se ha desarrollado la pandemia apuntan a una dirección: las secuelas no son las mismas para toda la población. Las diferencias por clases continúan en la región, condicionadas por una dependencia histórica de cómo es que se ha construido de manera desigual lo que podemos identificar como una “sociedad latinoamericana”. Sin dejar de lado las incuestionables diferencias que existen entre los países de la región, sus expresiones culturales y posiciones políticas, ¿podemos afirmar que esos cuatro grandes ámbitos mencionados (y otros) son expresiones claras de que se está configurando una nueva matriz de desigualdad? No se trata de pensar que hasta antes de la pandemia ciertos hechos no ocurrían, tales como el incremento de la pobreza o los problemas entorno a la salud mental, sino de analizar la manera en que algunos de estos han mutado, otros se han exacerbado y puede que también existan elementos nuevos, inexistentes hasta hace algún tiempo y que han complejizado nuestra relación con el mundo. 

Resumen de la Ponencia:

El presente estudio, se realizó en una comunidad p’urhépecha con características de marginación y más desfavorecida del estado de Michoacán. Las autoridades de salud pública en México decidieron implementar un programa para todos los habitantes “quédate en casa”, para evitar contagios, como una forma de cuidado sin tomar en cuenta a la diversidad de culturas y habitantes que viven en el país. Excluyendo la participación de otros actores que pudieran contribuir al cuidado de la salud. De esta forma, los niños y las niñas al parecer también fueron excluidos de las decisiones y formas de cuidado. El objeto del estudio busca comprender las interacciones, los conflictos, las dinámicas, y las tensiones que se generan entre los adultos y la niñez, desde las voces infantiles. La cultura infantil, representa uno de los grupos etarios más desfavorecidos y discriminados en la cultura indígena; los niños no son tomados en cuenta para la organización, los cuidados de salud y acuerdos en la comunidad. Durante la pandemia, se agudizó la subordinación, la violencia y las relaciones asimétricas entre la cultura adulta y la cultura infantil, con el cierre de escuelas, plazas comunitarias, canchas deportivas, escuelas, entre otros espacios públicos; obligó a la población infantil a quedarse encerrados en sus hogares; con estos encierros, aumentó la violencia infantil, y se agravó la hegemonía de los adultos. Las actividades de “ayudantía”, como los quehaceres domésticos, actividades del campo y pastoreo de ganado representaron los vínculos para violentar a los niños y las niñas. Además  se prohibieron los juegos libres para evitar las interacciones y los contagios entre ellos, priorizando los juegos normados y reglamentados, incluyendo los juegos virtuales.Para este estudio, la investigación etnográfica permitió recuperar las voces infantiles, mediante charlas informales y entrevistas semiestructuradas. Los actores participantes fueron 20 niños, que oscilan entre 6 y 13 años entre niños y niñas. No obstante, durante la pandemia, los niños se apropiaron de algunos escenarios sociocomunitarios para jugar, interactuar y convivir con sus iguales. Con estas prácticas, los niños y las niñas demuestran que prefieren quedarse en comunidad infantil, jugando y aprendiendo entre ellos, en escenarios como el cerro, las barrancas de la comunidad, los caminos rurales, y los solares de sus casas. Es por ello, que surge la necesidad de visibilizar estas prácticas cotidianas desde la actoría de la niñez en estos espacios comunitarios, como agentes sociales y desdibujar la niñez, como un grupo pasivo, sin voz, y como una etapa de transición hacia la edad adulta.

Resumen de la Ponencia:

El problema que aborda esta investigación son las formas sutiles de discriminación que experimentan las estudian  tes que se forman en la Escuela Multidisciplinaria de Arte Dramático "Margarita Xirgú", institución que obtuvo recientemente reconocimiento universitario. Metodológicamente se trabajó con actas, se realizaron entrevistas a mujeres y varones, se relevó bibliografía. En esta institución se forman los artistas de teatro donde ingresan y egresan  predominantemente mujeres, sin embargo quienes llegan a cargos de dirección en instituciones de prestigio teatral como la Comedia Nacional y quienes predominantemente dirigen obras teatrales son los varones. Esto sucede en lo estatal como el ámbito privado. Los cargos donde se toman las decisiones  y se definen políticas están en manos de varones y muy escasamente han participado las mujeres.  El espacio donde se expresa la cultura tiene luces y sombras, formas de violencias  no evidentes que actúan permanentemente en contra de la mujer y su ascenso o superación profesional. El patriarcado domina ampliamente los ámbitos universitarios y artísticos,lo cual se ha hecho más evidente en los últimos años con el accionar de movimientos feministas que se organizan en torno al teatro, pero también a la música y al cine en protesta ante temas de acoso, violaciones, pero también de trayectorias laborales no reconocidas y  dificultades de ascenso a cargos de dirección.  

Introducción:

La mayoría  de las veces se parte del supuesto que pertenecer al ámbito universitario y cultural supone relaciones de igualdad y paridad entre hombres y mujeres. Estudios recientes han dado por tierra con estos  supuestos demostrando que el sexismo vuelve a ser «normal» y aceptado y  pocos protestan ( Gill,  Rosalin: 2011, p.6).  Además de las dificultades de acceso a los lugares de poder, las mujeres experimentan resistencias, violencias y formas de subordinación en sus trayectorias profesionales que las  distancian y diferencian de los hombres. 

Quizás se explique porque la historia en Uruguay se construyó en torno a un imaginario que mostró a la sociedad homogénea e hiperintegrada, donde no se concebía el conflicto. Fue a partir de estas definiciones que la visualización de las desigualdades sociales y más aún de género fueron  dificultosas de advertir y reconocer, y sumamente resistidas frente a iniciativas de transformarlas. (Dominzain,Susana et al : 2011, pp.4-5)

La democracia en Uruguay -luego del proceso dictatorial vivido-  significó para las mujeres reconocimientos de derechos pero a la vez instaló sutiles formas de sometimiento que se impusieron en un país que se autopercibía moderno y culto. Tal circunstancia  disciplinó y subordinó durante décadas. Los derechos obtenidos no fueron suficientes ante las necesidades planteadas por el colectivo de mujeres y sus sistemáticas demandas de mayor igualdad entre mujeres y varones con igualdad de oportunidades. (Dominzain: 2014, pp. 2-3) 

Uruguay parece ser un caso paradojal. Un país laico con una democracia provista de cierta estabilidad hasta el ´73, donde la mujer comparativamente había logrado importantes derechos civiles y políticos; sin embargo no fueron suficientes y más allá de la visibilidad alcanzada, los reconocimientos se harían esperar. Si bien es cierto que en las últimas décadas se ha producido la relativa conquista de derechos y un mejor posicionamiento en el espacio público, siguen siendo las prácticas del colectivo y su articulación con aquellas mujeres que actúan en los últimos años desde el ámbito político, lo que ha llevado a que se voten leyes que favorecen la conquista de nuevos derechos.

De acuerdo al Informe de Naciones Unidas, las mujeres uruguayas muestran en términos educativos bajas tasas de analfabetismo en relación a los hombres A su vez, en las edades de educación inicial y primaria la asistencia es similar en ambos sexos. Es en la enseñanza media que aparecen diferencias entre hombres y mujeres, favorables a estas últimas”. (Naciones Unidas, 2003:42). 

Las mujeres permanecen más tiempo en el sistema educativo y con mejores rendimientos que los varones. De acuerdo último  al Censo Universitario de 2013, el 64% de la matrícula es femenina y continúa siéndolo. Tomando en cuenta el último informe de INMUJERES del Ministerio de Desarrollo Social realizado en el año 2017 se conoce que “Al considerar el máximo nivel educativo alcanzado por las personas de 24 y más años para el año 2017 no se observan diferencias entre la proporción de mujeres y la de varones con primaria como máximo nivel educativo (31,9% y 31,3% respectivamente). Por su parte, al observar el porcentaje de personas que alcanzan niveles terciarios, existe una diferencia de 6 puntos porcentuales a favor de las mujeres, ya que es de 23,5% y 17,3% para mujeres y varones, respectivamente. Evidenciando  desempeños educativos de las mujeres superiores a la de los varones”. (Inmujeres-Mides: 2017)

 

Vale decir, en Uruguay tenemos mujeres cada vez más formadas y capacitadas que siguen teniendo serios impedimentos a la hora de ascender y ser reconocidas en sus empleos, especialmente para alcanzar cargos de liderazgos. Las desigualdades en el mercado laboral se mantienen. Sin duda la presencia -aún insuficiente-  de mujeres en cargos de gobierno y en el Parlamento ha contribuido a otorgar mayor visibilidad  a estos temas de muy larga data en el país. Destaca dentro de la nueva legislación hacia las mujeres el Primer Plan Nacional de Igualdad de Oportunidades y Derechos de 2007, que supuso una serie de políticas públicas hacia las mismas. Este Plan fue elaborado por el Instituto Nacional de las Mujeres y tiene  como cometido revertir las desigualdades que afectan a las mujeres combatiendo toda forma de discriminación. Es una herramienta diseñada para ser utilizada en la generación de políticas públicas y en la modificación de las existentes. Apunta a democratizar las relaciones sociales de género. 

Estas características también se presentan en el teatro. Desde  los orígenes de la nación la consigna fue crear no solamente un aparato burocrático, legal y educativo, sino también estructuras e instituciones que permitieran armar el edificio cultural de nuestras naciones. Unas apostaron al modelo de las grandes colecciones y los grandes museos; otras, a la conservación patrimonial y las que direccionaron a la red de teatros y promovió la monumentalización urbana. En ese proceso participaron no solo los Estados nacionales, sino también empresarios privados y, por supuesto, la Iglesia. (Achugar, Hugo, 2018: 264) Es en este contexto que se institucionaliza la presencia del teatro a través de la Comedia Nacional en 1947 y dos años después la Escuela Municipal de  Arte Dramático "Margarita Xirgu” . 

 

Desarrollo:

El reconocimiento universitario

La EMAD desde tiempo atrás reclamaba a la Universidad el reconocimiento,  que se logra con la firma del Convenio entre la Intendencia y la UDELAR el 4 de julio de 2013,  formando  parte de la política del Departamento de Cultura del actual gobierno departamental orientada al fomento y establecimiento de encares que amplíen el acceso de los ciudadanos a la cultura. Y se encuentra en sintonía con una serie de acciones y programas que trabajan en igual sentido: la formación de artistas escénicos de calidad, de conciencia y compromiso con su entorno y su país, reflexivos y con capacidad innovadora, siendo parte además de una visión que pone en el centro a los jóvenes y el proyecto de país.[1]

A pesar de sus intentos la Escuela no deja de ser local remitiéndose a la ciudad de Montevideo. El centralismo  que caracteriza a la capital   hace muy difícil que se llegue al resto del territorio. Sin embargo esto parecería estar cambiando debido a la demanda de estudiantes de teatro amateur que reclaman profesionalizarse. No obstante estos cambios institucionales no redundan que al culminar la carrera ambos sexos tengan las mismas oportunidades. Es así como predomina la presencia masculina en la dirección de los teatros tanto estatales como privados, en la dirección de obras donde las mujeres tienen una participación acotada, de igual manera su reconocimiento como dramaturgas.

 

 

Los hombres al estar en minoría son más solicitados por las instituciones estatales.  Ellas se sienten en la Escuela más discriminadas que los hombres. La Escuela es un lugar que cumple con los estereotipos tradicionales muy institucionalizados, siendo resistente a los cambios. La enseñanza es concebida como en sus orígenes y genera fuertes críticas desde las generaciones más jóvenes. 

 

El teatro es un arte comprometido desde su nacimiento y así  continúa. Quizás esto explique  su rápida acogida en el ámbito cultural y el lugar destacado que ha tenido a lo largo de estos últimos años bajo los gobiernos del Frente Amplio. La presencia de actrices y actores en cargos de importancia  en el gobierno municipal como en el nacional así lo confirman, sin embargo en el ámbito cultural no se da de esta forma y persisten las desigualdades  y los techos de cristal.

 

El Estado uruguayo ha suscrito acuerdos que lo obligan a tomar cartas en el asunto. Es así como surgen los Planes de Igualdad de Género en los diferentes organismos del Estado. Estos  Planes  establecen: “el pleno reconocimiento  y ejercicio de derechos por la totalidad de la ciudadanía montevideana, es un desafío. Las discriminaciones y desigualdades con base en el género y otros cortes relevantes –de clase, generacionales, étnico-racial, discapacidades, orientaciones y preferencias sexuales, entre otros– se reproducen vertiginosamente en múltiples ámbitos de la vida social, económica, cultural y política”. (1er. Plan de Igualdad de Género)

 

Los mismos impulsan  y difunden “un amplia gama de manifestaciones artísticas que favorezcan valores alternativos a los estereotipos de género (…) e integrar la equidad de género entre los criterios de selección de propuestas culturales de las zonas”. El 1° Plan y el  2° Plan de Igualdad de Oportunidades y Derechos entre mujeres y varones 2007-2010, dedica un capítulo donde se trata la igualdad de género, se introduce el tema de la diversidad y hace mención a una tema tabú en la sociedad uruguaya: la violencia doméstica.   Finalmente en 2014 se pone en vigencia el 3er. Plan que se focaliza en  la transversalidad  de la teoría de género. 

 

En el 3er. Plan se señalan “los lineamientos para la acción, privilegiando el trabajo en el territorio, la articulación con los gobiernos municipales y la interlocución con organizaciones de la sociedad civil dedicadas a erradicar las desigualdades de género y otras discriminaciones que desvalorizan a grupos humanos (…) un Estado que promueve, protege, respeta y garantiza los derechos humanos requiere poner las desigualdades de género en el centro de sus medidas (…) En particular, las relaciones de poder social se construyen con base en el género y han propiciado estándares androcéntricos”. (Plan de Igualdad de Género Nro.3) 

Se entiende que existe por parte del Estado una mirada sesgada que “construye desigualdades entre las personas, ya que los patrones imperantes privilegian el acceso a recursos sociales, políticos, económicos y culturales a quienes más se apegan al ideal de modelo masculino”. (Plan Nro.2). Los principios de igualdad y no discriminación se encuentran consagrados en los diversos instrumentos internacionales tanto en el ámbito universal como regional. Ambos son principios fundamentales del derecho internacional de los derechos humanos. Estos están cercanamente vinculados pero no son iguales: son complementarios”. (Plan Igualdad de Género. Nro.2)

 

 

 

Desde la Intendencia de Montevideo se distingue la igualdad de oportunidades, igualdad de trato e igualdad sustantiva o real. Al igual que las Naciones Unidas se hace hincapié en los derechos que todos/as tenemos más allá de nuestras  diferencias. Por estas razones se plantea la noción de medidas especiales orientadas a garantizar la igualdad de trato que implica un trato idéntico y justo pero diferenciado según las oportunidades realmente disponibles y no solo  las consagradas por la normativa. La igualdad de trato implica, entonces, el tratamiento diferencial para quienes están en desventaja en sus necesidades e intereses”. (3er. Plan de Igualdad) 

Esto se presenta claramente en el caso de Uruguay cuya identidad tiene como mito fundante la diferenciación. Donde el objetivo no estuvo en identificar al uruguayo con alguna característica en especial, sino de ver cuál es la posible diferencia que  tiene la sociedad  uruguaya con respecto a los otros. Esta excepcionalidad condujo a que las mujeres  fueran educadas como los hombres y admitieran como lo hicieron ellos “que todos éramos iguales ante la ley”. Es así como la democracia liberal posibilitó conquistas que ubicaron a Uruguay en una posición privilegiada en relación al continente latinoamericano. Lo diferente y excepcional llevó a que los uruguayos durante décadas hiciéramos gala de estas características que sutilmente impidieron que las dificultades de  la sociedad se evidenciaran y evitaron durante décadas el conflicto  que resultaba de no buen paladar para ser digerido. La educación y la ley fueron muestras visibles de este tratamiento. (Dominzain et ál. : 2011)

Generación y/o género

 

Entender cómo sienten la discriminación las jóvenes estudiantes de  artes escénicos da cuenta de una realidad que poco se conoce y que por momentos aun hoy es mirada como parte del ámbito cultural olvidando que ellas y ellos son estudiantes universitarios. 

 

¿Cuál es la realidad que viven estás mujeres en términos de igualdad de género? para acercar una respuesta, en 2011 el Observatorio Universitario de Políticas Culturales realizó una investigación exploratoria  que intentó dar cuenta de las trayectorias, expectativas y percepciones que las mujeres de la cultura tienen de sí mismas;  cómo y cuándo el  reconocimiento ha existido o nunca fue alcanzado, y en qué medida son discriminadas y el modo en que se expresa esta exclusión. 

 

En ese momento las mujeres entrevistadas pertenecían a varias expresiones culturales como la escritura, música, cine y teatro. Nuestro propósito fue conocer la opinión actual de las mujeres que estudian en la EMAD. Así como también se ha tomado en cuenta a  los varones. Uruguay no es ajeno a la oleada feminista internacional, que ha llevado a que el tema no solo esté presente sino que se hable y de alguna manera obligue a tomar posición en sectores que quizás nunca se habían pensado en tanto mujeres. 

 

Para las artistas consultadas en 2011  “la fuerza y decisión de las mujeres  queda demostrada especialmente en el teatro donde con su perseverancia han logrado revertir un ámbito masculino en femenino. La persistencia y firmeza de las mujeres a lo largo de la historia del teatro nacional han sido señaladas como logros en este sentido. Las mujeres han establecido estrategias de permanencias con la convicción que ante los obstáculos esta es la mejor actitud a asumir. El teatro tiene actualmente mayor presencia femenina y ellas están ocupando niveles de  dirección y producción que en el pasado les estuvieron vedados. Lo cual no solo se explica por  un tema de actitud sino de cómo funciona el teatro de manera colectiva donde el trato de igual a igual ha sido lo que ha permitido avanzar”. (Castelli, L: 2011). Esta afirmación de entonces llevó a que las mujeres asumieran que dentro de la comunidad teatrera se combinan y dan lugar a cambios de importancia donde las mujeres  han logrado empoderarse, con plena conciencia de los cambios que ellas mismas fueron gestando. Señalan una sensibilidad que les es propia, pero sin excluir a los otros, a los hombres, a quienes consideran un complemento necesario en las actividades de creación”. (Domizain: 2011) 

 

No obstante, la actual opinión de las jóvenes futuras artistas no parece  coincidir y cuestionan que si  el empoderamiento existe  por qué no se ha logrado evitar la discriminación y el acoso. En su formación ellas sufren estas situaciones.  El teatro se visualiza a sí mismo inclusivo, pero  las desigualdades persisten. Ellas entienden que las diferencias  no se deben tanto al género sino a lo generacional y suelen decir “los/as jóvenes somos distintos/as.

 

Estudiar teatro para algunas representa paridad y se perciben como una comunidad  de hombres y mujeres que no se ven diferentes. Son mujeres muy críticas en relación a su formación y demandan la  renovación de los  planes y programas: la incorporación de obras de mujeres, que las docentes dicten materias troncales. Sostienen que el teatro y su enseñanza son  predominantemente clásicos y se sigue mirando hacia Europa. No se estudia y trabaja con autores nacionales y persiste la creencia de que “todo lo de afuera es mejor”. (Castelli, L. 2011 )

 

Alguna de las jóvenes señala que las formas de enseñar son rígidas y no dan lugar al cambio. Se mantienen los estereotipos. Ante esto muchas de ellas proponen alternativas que lleven a la transformación de la enseñanza del teatro, pero sienten no ser escuchadas. Sostienen que “en la EMAD las cosas son así y se hacen así y se seguirán haciendo así”. 

 

A diferencia de las generaciones anteriores, algunas de estas  jóvenes  ya no aspiran a incorporarse a la Comedia Nacional, y su deseo tampoco pasa por llegar a ser actriz. Parece asumirse el estudio del teatro como opción que libera y otorga placer. Desisten de quedar encorsetadas en las instituciones del Estado puesto que asoma una pérdida de autonomía. Asimismo, están aquellas que sí lo aceptan y lo ven como parte de su futuro. Consideran que pertenecer a la Comedia las distingue, les  otorga seguridad laboral y cierto reconocimiento. 

 

Señalan –en otro tópico- que la mujer es más discriminada que el varón homosexual al que se tolera e incluye con más facilidad  debido a que hace falta actualmente la figura masculina que estudie teatro. Y comprueban que si bien los hombres son menos, a la hora de ascender y tomar decisiones se los tiene más en cuenta que a las mujeres. 

 

                                          

 

 

 

 

Reconocen que el ambiente del teatro es diferente pero al parecer no tanto. Los chicos gais manifiestan sentirse cómodos. Lo que incomoda es cuando existe  presencia masculina heterosexual fuerte que despliega el machismo tanto hacia ellas como hacia los varones gais. Existen casos de discriminación y acoso con el acento puesto en la orientación sexual. Al mismo tiempo reconocen que “feminismo” dentro del teatro es una mala palabra, en especial marca reticencia desde las generaciones más veteranas. 

 

 

 

 

[1] Consultado de la página web http://www.emad.edu.uy/novedades/noticias/360-el-4-de-julio-se-realizara-la-firma-del-convenio-entre-la-udelar-y-la-emad.html, el 15 de julio de  2019.

Conclusiones:

 

Una nueva oleada feminista se hace presente en América Latina con la presencia de jóvenes mujeres  que asumen el compromiso ya iniciado por las generaciones que las han precedido. En el teatro se aprecia en que existe una fuerte movida de mujeres que se van animando a generar alternativas y las lleva a abrazar la maternidad que hasta hace poco era valorada como un impedimento para ensayar y actuar, a estudiar dramaturgia y aspirar a ocupar cargos de  dirección. Los espacios de formación como la EMAD quizás sigan manejándose con las mismas lógicas que antaño, pero no invalidan nuevos enfoques y criterios de transformación. Esta actitud permite que las mujeres salgan de un estado de alienación que las ha llevado históricamente a negarse como sujetos o convencerse que no tienen el poder de cambiar nada, manteniendo una  actitud apática y pasiva. 

 

Pero al mismo tiempo que despiertan de ese letargo  histórico reconocen que han sido sujetos de la opresión que es  externa e infligida por el hombre. Como sostiene Simone de Beauvoir, "la mujer oprimida no puede vivir de acuerdo a sus propios fines como ser trascendente".[1] Verificándose que la trascendencia se ve condenada por la opresión. Es un proceso construido desde el mundo de los hombres, que piensan unívocamente en masculino. Se manifiesta pues una constante histórica, que pasa por el reconocimiento de la mujer no como sujeto sino como objeto de dominación. Donde la variable género no solo no es reconocida sino anulada ya que la igualdad pasa por su varonización. A setenta años de haber publicado su libro El segundo sexo, la filósofa francesa y su pensamiento feminista está hoy más presente que nunca. 

Se produce lo que ella definió como  la “ceremonia de adopción”[2]. Las mujeres adoptan acciones, visiones y opiniones masculinas al entrar en ese mundo desconocido pero a la vez atractivo como lo es el poder  hacia el cual ellas dirigen las  expectativas en su camino emancipador como sujeto. El acceder al liderazgo la libera y empodera, la acción se hace posible. El empoderamiento a su vez puede actuar como opresor de su libertad. El sometimiento silencioso de uno/a garantiza la autosuficiencia, la autonomía del otro.[3] Se reproduce la lógica de la dominación pero esta vez ejercida por sus propios pares. En  la lucha por el reconocimiento -como sostiene Simone de Beauvoir- las conciencias se sitúan en diferentes planos. No hay igualdad; no hay, por lo mismo, reciprocidad en el reconocimiento".(Amoros, C, 1994) Se confirma como “la estructura social favorece a los varones. La estructura patriarcal degrada la libertad de las mujeres. Las mujeres tienen un grado mayor de alienación porque tienen menos libertad”.[4] El proceso de varonización se vuelve a producir, pero al revés. Es decir, para poder integrarse a la acción  la mujer vive un doble proceso; por un lado se varoniza y por otro experimenta un mayor grado de invisibilidad por parte de sus pares. 

La masculinidad se malogra porque al reconocerse como hegemónica “presupone un público imaginado al cual hay que ‘demostrar’ que se es el amo de la situación, que se es más fuerte, para estar a la altura del poder”[5].  El hombre ocupa el lugar del amo (...) la mujer encuentra su razón de ser, no en ella misma, sino en la conciencia libre del hombre".(Amoros, C. 1994) qué se asume como  inherente a la naturaleza humana. La violencia que lleva a la trivialización de la vida. La violencia como reacción ante el no reconocimiento del sujeto. La violencia expresa, por lo tanto, una subjetividad que ha sido despreciada, negada, no reconocida. 

Lo que se está planteando constantemente es la ardua tarea de diseñar una teoría de la justicia sostiene Frazer, sin perder de vista una dimensión crítica en la misma. No podemos tratar de solventar problemas de injusticia sin antes ser capaces de distinguir cuáles son esos problemas. Creemos que en el caso de la falta de igualdad entre hombres y mujeres responde a lo político porque se trata de una situación y un realidad injusta que debe de ser reconocida.

Se trata de injusticias derivadas de un reconocimiento fallido o erróneo o de una mala distribución. La EMAD es un ámbito educativo que remite a la  jurisdicción del Estado y a las reglas de decisión. Responde a una política pública y el relacionamiento entre hombres y  mujeres se concibe igualitario pero no  lo es. Los/as  estudiantes conciben al teatro como un terreno de igualdad y no lo es. Durante estos últimos años el Estado se  hizo presente pero no lo ha logrado, o no se ha propuesto abandonar  una mirada sesgada que “construye desigualdades entre las personas, ya que los patrones imperantes privilegian el acceso a recursos sociales, políticos, económicos y culturales a quienes más se apegan al ideal de modelo masculino”.  Se trata de llevar a la práctica la acción y no permanecer pasivas. Las mujeres han llegado a  reconsiderar la significación de los espacios públicos y privados. La heterodesignación de los espacios, es decir, la imposición de espacios restringidos y diferentes para hombres y para mujeres, ha sido un tema clásico en la teoría dado que en definitiva se trata de la distribución del poder y tal cosa no tiene género. 

[1] Ver en Amorós, Celia: “Historia de la teoría feminista”. Universidad Complutense de Madrid. Madrid, 1994.   

[2] Ver en  Femenías, María Luisa: Sobre sujeto y género (Lecturas feministas desde Beauvoir a Butler). Eds. Catálogos, Buenos Aires, 2000. Hacemos referencia a la definición de Simone de Beauvoir, que en esta obra la autora analiza.

[3] Ver en Irigaray, Luce: “SPECULUM”. Espéculo de la otra mujer. Ed. Saltés. Madrid, 1978. 

[4] Ver en Amorós, Celia: “Historia de la teoría feminista”. Ídem.

[5] Pérotin-Dumon,Anne:  El género en Historia. Institute of Latin American Studies, University of London. Capítulo IV “Masculinidad”. Londres,  2002, p. 5.

 

Bibliografía:

Amorós, Celia: “Historia de la teoría feminista”. Universidad Complutense de Madrid. Madrid, 1994

Bourdieu, Pierre (2000) La dominación masculina. Editorial Anagrama, Barcelona.          

Carámbula, Gonzalo.(2011) La institucionalidad cultural pública como problemaen (Coord. Felipe Arocena et al Regionalización de la cultura Montevideo.Dirección Nacional de Cultura. MEC. Editorial Manosanta. 

Castelli, Luisina (2012) “Representando a otras: mujeres del teatro”. En:Dominzain, Susana (coord.) Mujeres de la Cultura. Escritoras, artesanas, delteatro, de la música, del cine y la televisión. Montevideo: ONU-MUJERES,Dirección Nacional de Cultura, Observatorio Universitario de Políticas CulturalesCEIL, FHCE, UdelaR. Ediciones Trilce,

Dominzain, Susana (Coord). Luisina Castelli / Susana Dominzain / RosarioRadakovich Fira Chmiel / María Victoria Espasandín (2014) Mujeres de lacultura. Escritoras, artesanas, del teatro, de la música, del cine y la televisiónMontevideo: Ediciones Trilce. 

Escolano Zamorano, Esther . Discriminación en un medio meritocrático: las profesoras de la universidad española. Revista Mexicana de Sociología. Vol 68. Nro.2. 2006. UNAM. 

Femenías, María Luisa: Sobre sujeto y género (Lecturas feministas desde Beauvoir a Butler). Eds. Catálogos, Buenos Aires, 2000. 

Fraser, Nancy (1995) ¿De la redistribución al reconocimiento? Dilemas de lajusticia en la era «postsocialista». Edición en castellano en New left review,2000.

Ibargoyen, Itzel. (2020) Escuela Mmultidisciplinaria de Arte Dramático Margarita Xirgu. En Coord. Dominzain, S. et al, Desigualdades degénero en las políticas culturales: un debate pendiente Intendencia de Montevideo 

Irigaray, Luce: “SPECULUM”. Espéculo de la otra mujer. Ed. Saltés. Madrid, 1978. 

Muslera, Fernanda (2018) Sin maquillaje Historias de la ComediaNacional en el siglo XXI. Montevideo: Ed. Aguilar

Pérotin-Dumon,Anne:  El género en Historia. Institute of Latin American Studies, University of London. Capítulo IV “Masculinidad”. Londres,  2002, p. 5.

 

Fuentes

Planes de Igualdad de Oportunidades y Derechos entre mujeres y varones 2007-2010,Intendencia de Montevideo.

 

Palabras clave:

Educación-teatro-género-Uruguay

Resumen de la Ponencia:

La complejidad de los problemas urbanos brasileños alcanzó los períodos coloniales (1808), y se agravó en los períodos Imperial (1822-1889) y Republicano (1889-presente). Pragmáticamente, esas adversidades se darían con el tema de la vivienda popular, o mejor, con políticas públicas que las comprendían a través de los paradigmas higienistas y económicos en que, la interpretación de sus problemas, provenían exclusivamente de la existencia de la población necesitada. Así siendo, haverían actitudes extremadamente violentas en relación a la contención de enfermedades con la estigmatización de la “población diseminadora” de tales males y, por otro lado, políticas de vivienda popular que se desvincularán de una lectura más holística de los coyunturales problemas urbanos. Esto se refleja en los resultados empíricos de los programas de vivienda popular de los “Institutos de Aposentadorias e Pensões” (IAP) en la década de 1930, la “Fundação Casa Popular” (FCP) en la década de 1940, el “Banco Nacional de Habitação” (BNH) en las décadas de 1960 y 1980 y de el “Programa Minha Casa, Minha Vida” de 2009 (PMCMV).Sin embargo, este artículo no intenta una lectura histórica de los programas de viviendas populares brasileños, sino que tiene como objetivo analizar la cuestión de sus intenciones cuando fomentán un discurso meritocrático acerca daquellos que podrían disfrutar de la oportunidad de tenerlas. Por lo tanto, se considera necesario buscar esta intencionalidad en la forma en que fue incorporada por los beneficiarios de estos programas. Esto es, la manera en que estas personas representan su condición objetiva - y que explican su nueva posición social -, afirman un grado de legitimidad que unen tanto una actuación estrictamente autónoma, como la corroboración de la creencia de que ese mismo campo de oportunidad es suficientemente neutral para elegir siempre al "más apto".Así, este análisis partirá de tres entrevistas hechas en el Conjunto Habitacional “Rubi” construido en 2017, como resultado del Programa “Minha Casa, Minha Vida” y ubicado en la ciudad brasileña de Limeira (Estado de São Paulo). Primero, los entrevistados fueron seleccionados en los dos grupos sociales contenidos por este programa en el lugar mencionado: Grupo 2 (renta hasta R$ 3.275,00) y Grupo 1 (renta hasta R$ 1.600,00). Al mismo tiempo, se analiza cómo se entiende este discurso en una trama normativa para las diferentes clases de personas presentes en el lugar, teniendo como parámetros: el color, la etnia y el nivel educativo. Estos preceptos fueron fundamentales para detectar el grado de cognición de este discurso meritocrático en las narraciones de estos residentes ya que, dispersas o concisas, revelaron un alto grado de selectividad al explicar no solo cómo obtuvieron un apartamento, sino cómo reconocen la alteridad (vecinos) por criterios individuales (profesión, inteligencia) o espirituales (sacrificio, resiliencia).

Resumen de la Ponencia:

Los poblados rurales se caracterizan por la existencia de oficios laborales que se han convertido en identitarios por su tradición. Cada pueblo cuenta con un panadero, un carnicero, un sastre, un zapatero, un carpintero, un paletero, que se han ganado un espacio en las tradiciones y forman parte sustancial de su identidad social. Una característica que los define es que han prevalecido en el tiempo por la franquicia social, es decir, por la sobreexplotación económica familiar; para poder conservar su estatus en una sociedad capitalista que incide en los más mínimos espacios económicos, las familias “abaratan sus productos” mediante la utilización de trabajo infantil y femenino, así como la utilización de los espacios domésticos como áreas de producción. La existencia de oficios en los pueblos genera al mismo tiempo un espacio laboral para varios integrantes de las familias, una fuente de identidad social, y un medio de sobreexplotación económica para extender su presencia en el tiempo. El trabajo que aquí se presenta es el resultado de una investigación de corte social mediante la cual se han realizado entrevistas a los trabajadores de oficios en poblaciones rurales de la región Altos Sur de Jalisco.

Resumen de la Ponencia:

Aunque el Estado colombiano reconoció a la nación como un país multicultural, este multiculturalismo escondió en el fondo un racismo encubierto; pues dicho encubrimiento se ha establecido mediante la distancia entre lo formal y lo real, que se manifiesta en la ausencia de una política etnoeducativa concreta, que cuente con desarrollos tangibles, y aún más, con la participación de los líderes comunitarios raizales.La comunidad raizal en el Archipiélago de San Andrés no sólo fue expoliada de su territorio mediante engaños, sino que a su vez, ha visto como lentamente sus tradiciones, cultura y lengua (creole) fueron relegadas a sus espacios familiares y comunitarios. La exclusión del creole de los espacios educativos ha sido posible mediante el silencio de las autoridades departamentales y nacionales, y a pesar, de los incesantes llamados de las organizaciones raizales para que el Estado reconozca la autonomía, el derecho y aplicación sobre el territorio y la política etnoeducativa.El artículo está dividido en tres grandes apartados: el primer apartado, analizó las distintas normas Constitucionales, leyes y decretos que rigen el derecho de los pueblos indígenas y afrodescendientes a una educación que respete y proteja la diversidad cultural y lingüística, así mismo se revisará, los planes de desarrollo del Departamento de San Andrés y la política educativa de los colegios oficiales; el segundo apartado, abordará la lucha del pueblo raizal en torno a la autonomía y los procesos etnoeducativos. Por último, abordaremos el análisis de la política multicultural como proceso que encapsula la diferencia y la restringe a un espacio exclusivamente formal. La metodología utilizada se basó en el análisis crítico del discurso; dado que este último no sólo es una representación simbólica de lo que se piensa o aspira, sino que expresan ante todo prácticas y relaciones sociales. 

Resumen de la Ponencia:

Una forma de abordar la complejidad del envejecimiento es estudiando el contexto territorial en el que las personas realizan sus construcciones. En la presente ponencia se presenta un análisis de las singularidades del contexto territorial, y como estas características han ido marcando los discursos de tres generaciones de habitantes de la patagonia austral chilena, no solamente desde la distribución territorial, sino también desde los significados simbólicos del espacio que se habita, y que permea las subjetividades en torno a la construcción del envejecimiento. De acuerdo a los antedecentes presentados, el objetivo de esta ponencia es presentar los elementos estructurales del contexto territorial que singularizan los discursos que contruyen tres generaciones de personas en torno al envejecimiento. Se realizó un estudio de tipo cualitativo a partir del análisis de discurso de tres generaciones, mediante entrevistas en profundidad, bajo un muestreo estructural. Se realiza una exposición de las principales características generales del análisis de las entrevistas analizadas con el programa AtlasTi. Se presentan campos semánticos donde las migraciones, lejanía y pertenencia aparecen como los nodos principales. La historia familiar se transforma en un referente de la historia regional, haciéndose patente el discurso dominante de la migración, el proceso de asentamiento o poblamiento está marcado por la lejania y el contexto comunitario en el que las relaciones reproducen formas de colonización previas estableciendo las bases de la sociedad patagónica; donde el acercamiento de las personas mayores a las redes locales funcionan sobre un vínculo a un contexto de institucionalización constante. Finamente, las personas construyen el envejecimiento situadas en un contexto cultural que es dinámico y que exige continuos cambios y reestructuraciones, sin embargo, en ese proceso se mantiene un elemento constante que es la migración, sobre una lejanía de las familias de origen en otras regiones al migrar a las regiones del extremo sur y la partida de las generaciones más jóvenes. La pertenencia surge una vez que ya se han establecido al menos dos generaciones en las regiones, que han sabido sobrellevar el aislamiento y el clima adverso a través de procesos migratorios pendulares. Una de las características particulares y que marcan las relaciones entre las personas y el colectivo, es sentirse pioneros en el territorio, pertenecientes a una comunidad donde todos se conocen, reconociendo rasgos característicos de cada espacio y de fronteras poco definidas por las complejidades del territorio. Todas estas características configuran una visión mucho más completa de las especificidades en las que se dan las dinámicas territoriales en las regiones y cómo desde ese contexto se define el envejecimiento, donde se identifican como rasgos identitarios: la solidaridad, la calidez y las tradiciones.

Resumen de la Ponencia:

Los bienes de la agrobiodiversidad, como recursos que denota la riqueza natural de una región, enfrentan amenazas medioambientales que vulneran la sostenibilidad de los sistemas, en este sentido se requieren de estrategias de protección especialmente para aquellos bienes vinculados al origen y que son reconocidos a través de las Indicaciones de la calidad vinculada al origen (ICVO), las cuales están pensadas en valorizar sociocultural y económicamente bienes de la agrobiodiversidad, rescatando los elementos tangibles e intangibles de las comunidades. Estas ICVO definen una relación entre la propiedad intelectual y los recursos territoriales ya que rescatan la identidad de los productos evidenciando una combinación única de recursos naturales locales, que se manifiestan en condiciones únicas de clima, suelos, razas y variedades de plantas locales;  técnicas, habilidades, equipos tradicionales, y rasgos culturales identitarios (tradiciones, saber hacer y conocimientos especializados), algunos de los cuales se transmiten de generación en generación de un territorio determinado. Estas ICVO tienen el objetivo de impulsar las cadenas productivas al revalorizar bienes, a través de un reconocimiento a la calidad originaria (WIPO 2013) de estos, la tipicidad y los elementos tangibles e intangibles que dan valor agregado a las creaciones, siendo una de las principales materializaciones de estas ICVO las Denominaciones de Origen (DO); no obstante, a pesar del valor que estas DO tienen para los sistemas agroalimentarios, existe un vacío en el análisis de los efectos socio ambientales que estos instrumentos tienen en los territorios. En este sentido, la presente ponencia analiza, a partir del estudio de casos—conformados a partir de la revisión de fuentes secundarias (caso tequila) y primarias como entrevistas a productores y actores clave (caso quinua)— los impactos socioambientales que las DO Tequila (en el estado de Jalisco México) y la DO Quinua Real (Bolivia), han generado en los territorios protegidos con las DO. Se concluye que a partir de estas declaratorias de DO se ha extendido la frontera agrícola y ampliado la aplicación de métodos de producción intensiva en el territorio (Olarte Calsina et al., 2016), transformando los paisajes, generando degradación de suelos y modificando negativamente los ecosistemas. Las DO se posicionan —teóricamente— como buenos instrumentos para el desarrollo territorial, pero que ocasionalmente generan resultados socio ambientalmente cuestionables. Estas DO, en ocasiones, lejos de promover la sostenibilidad en paisajes alimentarios, impulsan la agricultura intensiva y de monocultivo. Asimismo, la ausencia de articulaciones más auténticas, basadas en relaciones de confianza y transparencia favorece la exclusión sistemática de actores fundamentales en los procesos de gobernanza de los recursos territoriales.  Referencias Olarte Calsina, S., Olarte-Daza, C. U. and Schultz, G. (2016) ‘La quinua en el contexto de la estandarización’, Agroalimentaria, 22(43), pp. 89–102. World Intellectual Property Organization-WIPO (2013) Las indicaciones geográficas. http://www.wipo.int/edocs/pubdocs/es/geographical/952/wipo_pub_952.pdf

Resumen de la Ponencia:

Paul Feyerabend, pensador que deja a un lado la idea de ciencia estructurada por reglas definitivas o principios universales que orientan la práctica científica. El autor de Contra el método hace una diferencia de la epistemología tradicional, en donde el investigador convierte el conocimiento científico en un dogma, el anarquismo teórico se presenta como una medicina para la epistemología y la ciencia en búsqueda de incrementar las dimensiones creativas del conocimiento científico. Esta postura se configura como una crítica a los diversos procedimientos utilizados por la ciencia y su posición hegemónica en la sociedad. Feyerabend sostiene que la ciencia juega un rol en las sociedades contemporáneas debido a su doble autoridad por un lado es una norma teórica y por otro social.La educación científica se constituye por una por una actitud reduccionista delimitando un dominio de investigación que excluye diferentes conocimientos los cuales no sean considerados fundamentados por una lógica propia, la ciencia establece diferentes juicios para aceptar algo como verdadero dichos juicios se van estructurando por hechos históricos y sociales que han impuesto leyes científicas

Resumen de la Ponencia:

Esta ponencia parte de los resultados de mi investigación doctoral (2017-2021) que tuvo por objetivo general conocer las prácticas y significados que las y los jóvenes estudiantes construyen alrededor de internet, fuera y dentro del bachillerato general público, en dos entornos geográficos y socioeconómicos diferentes en la Ciudad de México: medio urbano y semirural. En ese marco, un objetivo específico consistió en averiguar cuáles son las estrategias que las y los jóvenes estudiantes han construido para buscar y seleccionar información en internet con propósitos escolares. Esto, ante la expansión y popularidad del smartphone en la población en edad de cursar el bachillerato y la gran cantidad de información a la que se enfrentan en internet (INEGI, 2021). Para su abordaje, desde una perspectiva sociológica, se recupera la categoría de status de Talcott Parsons (1954) para conocer las características sociales de las y los estudiantes, las propiedades de la estructura escolar, siguiendo a Anthony Giddens (1984 y 1987) y la racionalidad de Habermas (1998) al entender sus estrategias de búsqueda y selección de información en internet como “normales” al compartir con otros su validez, significado y fundamento. La metodología empleada consistió en un estudio de caso en dos Colegios de Bachilleres: uno en la alcaldía de Milpa Alta y otro en Coyoacán. La técnica principal fue la entrevista semiestructurada dirigida a un total de 16 jóvenes estudiantes (entre 14 y 19 años) del turno matutino, siendo ocho participantes en cada plantel: cuatro en el primer semestre (dos mujeres y dos hombres) y cuatro en el quinto semestre (dos mujeres y dos hombres). El trabajo de campo se realizó en el 2018. Como principales hallazgos se menciona que, en el entorno urbano, se reconocieron estrategias diferenciadas por status. Las y los participantes de primer semestre de status medio pusieron en marcha búsquedas detalladas, lo mismo al hablar de sus criterios de selección de la información en la red. En contraste, las y los jóvenes de primer semestre de status bajo realizaron búsquedas con criterios de selección ambiguos. Estas diferencias se eliminaron al hablar de las y los jóvenes de quinto semestre, ya que sin importar su status sus estrategias fueron muy similares. Respecto al medio semirrural, se encontró que, tanto en primero como en quinto semestre, las y los jóvenes de status medio bajo y bajo consultaron los primeros resultados arrojados por el buscador y sus criterios de selección se limitaban a la prohibición de cuatro sitios web. Lo anterior, permite reflexionar sobre las consecuencias de tales prácticas en escenarios pandémicos y pospandémicos en los cuales, aún al disponer de smartphone e internet sino se cuenta con acompañamiento docente, las diferencias sociales entre los estudiantes pueden impactar aún más en diferencias educativas.

Resumen de la Ponencia:

Los fenómenos sociales de pobreza y exclusión social son ampliamente estudiados desde diversas disciplinas. La pandemia por COVID-19 ha puesto en relevancia ambas problemáticas sociales, debido al fuerte impacto que la situación sanitaria ha tenido sobre las economías y sus poblaciones. Adicionalmente, la consecuente crisis ha evidenciado la desigualdad social intrínseca de los países latinoamericanos. Argentina, producto de la pandemia y las medidas tomadas en consecuencia, presentó una fuerte caída en el nivel de actividad económica acompañada por un aumento del desempleo y de la pobreza. Los estudios previos y posteriores a la pandemia han demostrado cierta confusión en tratamiento de los términos de pobreza y exclusión social. Sin embargo, estos no son sinónimos sino que refieren a problemáticas sociales distintas, con características y consecuencias diferentes para la sociedad que las padece. Esta ambigüedad podría fundamentarse en que tienen como punto de partida situaciones de privación. Conocer el grado de pobreza y exclusión social de una economía se vuelve un aspecto clave para la programación de políticas, más aún en una situación de crisis como la ocurrida en el marco de la pandemia por COVID-19. El presente trabajo presenta una discusión teórica sobre la pobreza y la exclusión social y, a su vez, debido a su origen compartido, mensurar las privaciones multidimensionales en Argentina antes y después de la medida de Aislamiento Social Preventivo y Obligatorio establecido en el marco de la crisis sanitaria. Para cumplimentar el objetivo se esboza una exhaustiva revisión conceptual-teórica y se estima el indicador de privaciones multidimensionales agregado propuesto por Ibáñez Martín (2018) para los años 2019 y 2021. Adicionalmente, se analiza si las privaciones multidimensionales se distribuyen de forma desigual en función del género y de la región en la que habitan las personas, teniendo en cuenta que vasta literatura los considera como factores que propician la generación de situaciones de exclusión social. Los resultados preliminares permiten sostener que la pandemia por COVID-19 ha agudizado las situaciones de privación en Argentina en múltiples esferas. A su vez, esta crisis ha profundizado las diferencias entre grupos sociales con relaciones de dominación. Este trabajo constituye el punto de partida para realizar un análisis sobre la situación de exclusión generada como consecuencia de la crisis sanitaria vivida en 2020; para poder concluirlo se debe contar con un periodo temporal más extenso post pandemia que permita darle el dinamismo que caracteriza al fenómeno de la exclusión. 

Resumen de la Ponencia:

Aunque la construcción y aplicación de las políticas neoliberales en América Latina habían comenzado desde los inicios de la década del 70 en el “marco de la dictadura militar impuesta en Chile” (Gentili, 1996), fue durante el primer gobierno de Carlos Menem (1989-1995) cuando se aplicó de forma contundente una serie de reformas que implicaban un ajuste riguroso de índole económico que impactaba en varias esferas, entre ellas la educativa. Este proceso de reforma del sistema educativo, que se objetivó en la Ley Federal de Educación N° 24.195, fue vehiculizado mediante la transferencia de los establecimientos educativos a jurisdicciones menores sin capacidad de recepción. En ese contexto, los sindicatos nacionales y provinciales, específicamente el Círculo Santiagueño de Docentes de Enseñanza Media y Superior (CISADEMS) en Santiago del Estero, activaron dispositivos de resistencia –petitorios, marchas, volanteadas etc.- para hacer frente a esta reforma. Ciertamente en Santiago del Estero, la crisis fiscal generada por estas políticas neoliberales permearon la capacidad de respuestas del gobierno local frente a las demandas legítimas de mejores ingresos, estabilidad laboral, transparencia en las medidas adoptadas etc.; y CISADEMS, debido a su capacidad organizativa previa, se incorpora además a este espacio de demanda colectiva con estrategias de lucha que contribuyen a fortalecer el escenario combativo cuyo corolario fue “El Santiagueñazo” (1993): una rebelión masiva que “fue el producto de una escalada en la beligerancia popular que comenzó a principios de 1993 […] y tuvo a los sindicatos docentes como uno de sus protagonistas” (Auyero, 2002; 43). En el presente trabajo exploraremos y describiremos el impacto que la federalización del sistema educativo tuvo en Santiago del Estero durante el período 1990-1993,  enfocándonos en el accionar de CISADEMS para oponerse a la medida: ¿qué estrategias de acción utilizaron?, ¿qué demandas y luchas previas tenían?, ¿cómo se relacionaron con otras organizaciones? A partir de la teoría de la Acción Colectiva enmarcada en la Movilización de Recursos (Tilly, 2000) exploraremos las formas de acción colectiva empleadas por el sindicato santiagueño. Para ello tomaremos en cuenta tres dimensiones: los sujetos/actores sociales, las demandas/intereses compartidos y las formas de accionar colectivamente con la finalidad de identificar las estrategias de acción colectiva de CISADEMS. Dividiremos este trabajo en cuatro apartados: 1) Propondremos un somero recorrido contextual político-económico por el ámbito nacional e internacional; 2) Haremos una breve contextualización provincial: aspectos político, económico y educativo; 3) Nos enfocaremos en CISADEMS: origen, conformación y principios gremiales; y 4) Textualizaremos los hallazgos: contexto de identificación, descripción y explicación de las acciones gremiales empleadas por la organización durante el período 1990-1993. Presentación de líneas de acción a futuro. 

Resumen de la Ponencia:

Objetivo general. El objetivo de este artículo es presentar una reflexión sobre los efectos de la pandemia de COVID-19 en el bienestar de los jóvenes que egresan del sistema de protección de la infancia en Quebec al cumplir la mayoría de edad, para transitar a la vida adulta. Metodología. Se realizaron entrevistas semiestructuradas a 50 jóvenes que habían sido colocados en el sistema de protección de la infancia y estaban en proceso de autonomización en el momento de la entrevista. Estos jóvenes provienen de dos grupos (A y B) que luego fueron comparados. El Grupo A, son jóvenes con un feble nivel educativo, que han experimentado al menos un episodio de indigencia y que declararon tener problemas de salud mental. Grupo B, son jóvenes que han completado la escuela secundaria, no han experimentado un episodio de indigencia y dicen no tener problemas de salud mental. Durante estas entrevistas, se invitó a los jóvenes a hablar de su experiencia de transición durante la pandemia y como este impactó en las distintas esferas de vida: escolarización, empleo e ingresos, situación residencial, relaciones sociales y familiares, salud mental y acceso a los servicios.Resultados. El análisis de los datos recogidos muestra que, en general, la pandemia ha sido una carga considerable en la vida de los jóvenes que transitan a la vida adulta. Más concretamente, los resultados ponen de manifiesto las fragilidades a las que se enfrentaban estos jóvenes antes de la llegada de la pandemia. Por otro lado, muestran cómo la pandemia ha añadido una carga adicional a los retos que estos jóvenes afrontan a diario. De hecho, la pandemia ha tenido efectos considerables en todas las esferas de la vida de los jóvenes. Sin embargo, de la comparación, se pueden observar las importantes disparidades entre los dos grupos, especialmente en lo que respecta a la estabilidad (residencial, laboral y relacional) y a la integración en un proyecto de estudios. Se pudo observar que un factor que opera como factor de protección o de vulnerabilidad en la transición en contexto de crisis sanitaria y social, es la red de apoyo con la que cuentan los jóvenes. Los jóvenes del grupo A no disponen de fuentes estables de apoyo formal e informal que les ayuden a afrontar los retos que se les plantean. Los resultados de esta investigación abogan por la puesta en marcha de sistemas de apoyo más sólidos para contrarrestar la carga que soportan estos jóvenes, es decir, los retos de la salida de la tutela, que están marcados por un pesado proceso de transición ligado a su entrada en la vida adulta, y a los que se suman los efectos de la pandemia.

Resumen de la Ponencia:

 La Plaza San Lucas es una plaza pública al aire libre que se ubica en la colonia Merced en  la Ciudad de México. Pese a las restricciones implementadas por la emergencia sanitaria derivada del SARS-Cov-2, los actores que la ocupan, siguen desarrollando al margen de lo posible sus labores cotidianas. Asimismo, nuevas actividades se suman a la Plaza, lo que la reafirma como un lugar donde convergen diversas identidades.  Es precisamente una de estas actividades emergentes el motivo de una investigación realizada de marzo a junio de 2021 en el marco del Seminario Especial “Drogas y polìtica de drogas en el escenario de la pandemia por la COVID-19 en América Latina” organizado por el Programa de Política de Drogas del CIDE. El lugar de investigación fue un gimnasio de box al aire libre donde los objetivos fueron indagar si su creación guardó algún vínculo con el uso de drogas en la Plaza San Lucas y de qué manera la COVID -19 cambió la forma operativa del gimnasio. El estudio realizado fue de corte cualitativo donde el método etnográfico así como las entrevistas a profundidad fueron cruciales. La inmersión en campo se realizó gracias a un informante clave que presentó a quien escribe estas líneas a los miembros del gimnasio. Ello permitió un acercamiento paulatino que propició la consolidación de lazos de confianza, facilitando así la recopilación de información. Algunos de los hallazgos fueron conocer que el gimnasio se consolidó en 2018 por el interés de los vecinos y comerciantes de mejorar las condiciones del entorno y brindar a la comunidad opciones de esparcimiento. Cabe destacar que hay un par de poblaciones a las que se buscó alcanzar desde el inicio. La primera es el sector de la población que presenta un uso compulsivo de sustancias y que viven en calle. La segunda son infancias a las que se busca alejar de las dinámicas de narcomenudeo así como retrasar la edad de inicio de consumo.  Es importante resaltar que la emergencia sanitaria cambió el objetivo inicial y además, les forzó a pausar. Pese a ello el gimnasio sigue e incluso, el hecho de que se encuentre al aire libre favorece su permanencia debido a las restricciones sanitarias.  En cuanto a los consumos de drogas, existen opiniones polarizadas que expresan prejuicios hacia las personas consumidoras. Sin embargo, también hay un rango de tolerancia hacia ciertos consumos por el estatus de legalidad o por su función en la vida de las personas.  Sin más, el estudio realizado dio cuenta de que pese a que permanezcan ciertos prejuicios sobre el entorno, ello no imposibilita que las personas se interesen en transformar su realidad más próxima y la interacción que esta tiene con las drogas. 

Resumen de la Ponencia:

Los problemas de acumulación, manejo y disposición final de residuos sólidos (basura) en las localidades indígenas ubicadas en la ribera del Lago de Chapala, correspondiente al estado de Jalisco, en México, se torna alarmante. Si bien el problema del desecho y manejo de los residuos sólidos en el municipio de Poncitlán pereciera bajo control, en el pueblo de Mezcala la situación es grave. Este proyecto propone explorar desde el ángulo de la psicología discursiva (narraciones personales), cómo la cultura y el entorno ambiental permean sobre variables psicológicas que influyen en la intención conductual de los residentes para crear alternativas o estrategias locales que resuelvan el manejo y desecho de la basura. El diseño metodológico está basado en el análisis de los elementos que conforman el modelo constructivista de la Teoría del Comportamiento Planeado (TCP) e incluye los siguientes instrumentos para la recolección de datos: a) Entrevistas semiestructuradas individuales, b) Grupos focales y c) Fotografías. Por último, el análisis de datos está guiado por la técnica de análisis de contenido que informará y responderá la siguiente pregunta de investigación: ¿Cómo la cultura y entorno ambiental (biocultura) afectan la intención conductual de los residentes de Mezcala con respecto a la generación de ideas o estrategias para resolver el problema de la acumulación de basura? Resultados preliminares muestran que las enseñanzas de los antepasados para mantener a Mezcala libre de basura, encajan como una creencia normativa por el peso social y moral que significa para los individuos el hecho de que provengan del mismo núcleo familiar; de los padres y abuelos que les inculcaron el juntar y barrer la basura, utilizarla como alimento para animales domésticos, quemar hojarasca, y a veces enterrarla para usarlas como abono para sembradíos y plantas. Esta creencia tiende a derivarse a su vez en normas subjetivas que influyen en la intención individual de mantener limpio su entorno inmediato, sus casas o patios, pero sin aplicarlo de manera colectiva en áreas comunes como calles, y los más grave, el bosque y el lago que rodean al pueblo. Se encontraron que factores externos como las autoridades locales y religiosas, influyen en las creencias de control percibido y a su vez en la intención personal para ejecutar una acción determinada de forma individual y grupal. Además resaltó como otro elemento constante de control percibido la constante necesidad de que agentes externos los asesoren, concienticen, contribuyan, apoyen y tomen acciones para resolver el problema de la disposición y manejo de la basura. En general, los participantes mostraron total disposición a realizar conductas específicas en relación al manejo y separación de residuos sólidos, pero se declararon insuficientemente capaces para resolver la problemática de acumulación de basura en el pueblo de Mezcala.

Resumen de la Ponencia:

La comunicación del mundo actual, está compuesta ante todo por imágenes. Las cuales trascienden del mundo real, al mundo de lo simbólico, estas son ante todo, un producto social, que bien analizado, devela estructuras, valores, jerarquías y modelos culturales, todas ellas son  parte de los llamados imaginarios sociales, componente importante de los saberes locales que conforman el concepto de lo regional.Por lo tanto, para acercarnos a esta nueva realidad comunicativa, el método de investigación debe contener nuevos referentes teóricos  no tradicionales de disquisición  semiótica y lingüística, surgiendo  nuevas “expresiones”  no escritas, como es la arquitectura, la artesanía y la imaginería religiosa, además de la fotografía, esta última,  no solo es un producto o un medio que se compone de sombras, colores, puntos y líneas y que se complementa con un texto escrito que sirve de referencia de tiempo y momento, es en este  dialogo no “homogenizado”, entre el texto escrito y la imagen donde se encuentra el significado de esa nueva realidad, que hace necesaria la intervención del sociólogo para interpretar y reconstruir este nuevo dialogo surgido, a partir, de la masificación de la imagen como fuente histórica del nuevo relato de lo social.Pero también de medios “tradicionales” de comunicación escritos como es la literatura, la prensa y las revistas.